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A cera do ouvido costuma passar despercebida na nossa rotina, é só mais uma daquelas coisas estranhas que o corpo produz e que a gente limpa de vez em quando, sem pensar muito a respeito. Mas e se você soubesse que essa substância pegajosa pode, na verdade, estar revelando sinais importantes sobre sua saúde?
Pois é, a cera funciona como um pequeno detetive do organismo, oferecendo pistas sutis sobre o que pode estar acontecendo dentro do seu corpo. Alterações na cor, na textura ou no cheiro podem indicar desde infecções até deficiências nutricionais ou problemas de pele.
A seguir, veja algumas formas curiosas e inesperadas de como a cera do ouvido pode estar tentando te alertar de que algo não vai bem, e por que vale a pena prestar mais atenção nela.
O CONTEÚDO É FORNECIDO APENAS PARA FINS INFORMATIVOS E NÃO SE DESTINA A SUBSTITUIR A ORIENTAÇÃO MÉDICA. PROCURE ORIENTAÇÃO DE SEU MÉDICO COM RELAÇÃO SUA SAÚDE E CONDIÇÕES MÉDICAS.
Antes de falarmos sobre as diferentes cores da cera de ouvido, é importante entender o que realmente é considerado normal. Pode parecer só uma sujeirinha incômoda, mas a cera de ouvido- ou cerúmen — tem uma função essencial: proteger e limpar naturalmente o canal auditivo. Ela age como uma barreira contra bactérias, fungos, poeira e até insetos. Em outras palavras, é uma defesa do próprio corpo, e não algo que precisa ser removido o tempo todo.
Além disso, o tipo de cera que você produz, seca ou úmida, é determinado principalmente pela genética. Pessoas de ascendência asiática e indígena tendem a ter cera seca, enquanto a maioria das pessoas de origem africana ou europeia produz cera úmida. Ambos os tipos são completamente normais, apesar de terem aparência e textura bem diferentes.
A cera de ouvido seca costuma ter uma coloração amarela clara ou acinzentada e apresenta uma textura mais escamosa e quebradiça. Inicialmente, ela é macia, mas com o tempo e, conforme vai acumulando poeira e outras partículas do ar, pode escurecer e ficar ainda mais ressecada.
Já a cera úmida tem uma textura pegajosa e macia, podendo parecer mais espessa ou oleosa. Com o tempo, ela também passa por mudanças de cor, começando em tons de amarelo e podendo evoluir para laranja ou marrom, conforme vai acumulando partículas do ambiente e envelhecendo.
Ou seja, se a cera do seu ouvido se encaixa em algum ponto desse espectro, não há motivo para preocupação, está tudo dentro do normal. Mas e quando ela foge desse padrão? Aí vale a pena ficar atento. Vamos entender melhor o que isso pode significar...
A cera de ouvido branca ou esbranquiçada pode parecer incomum à primeira vista, mas, em muitos casos, é perfeitamente normal, especialmente para pessoas que naturalmente produzem cera seca. A cor clara, nesse caso, faz parte da variação natural do corpo.
Além disso, o uso de certos colírios ou sprays auriculares pode alterar temporariamente a coloração da cera, deixando-a mais clara do que o habitual. No entanto, se a cera branca surgir de forma repentina e vier acompanhada de sintomas como dor, coceira, desconforto ou sensação de ouvido entupido, pode ser sinal de uma infecção ou outro problema.
Prestar atenção às mudanças de cor, textura e odor pode ajudá-lo a detectar possíveis problemas precocemente.
Notou cera marrom-escura no ouvido? Calma, não há motivo para se preocupar — essa coloração ainda é considerada perfeitamente normal. Na maioria das vezes, ela só indica que a cera está ali há um tempo, acumulando partículas e se oxidando, escurecendo sua cor.
Porém, se você observar uma produção excessiva de cera com frequência, vale ficar atento. O acúmulo pode começar a causar problemas, como audição abafada, sensação de pressão e até episódios de tontura. Nesses casos, talvez seja hora de pensar na remoção, sempre de forma segura — só não vá limpar com cotonetes!
Detectar cera preta no ouvido pode causar um certo susto, mas, na maioria dos casos, não há motivo para preocupação. A coloração escura geralmente indica apenas que a cera está mais velha. Conforme ela permanece no canal auditivo, vai acumulando poeira, detritos e até partículas do ar, o que pode deixá-la mais compacta e escura, variando de marrom bem escuro até preta. A textura também pode variar de acordo com o tipo de cera que seu corpo produz: ela pode ser espessa e pegajosa ou seca e dura. Ambas as formas são consideradas normais.
Se você trabalha em um ambiente empoeirado ou sujo — como construção, fábricas ou reparos de automóveis — é mais comum notar uma cera mais escura. Isso porque ela está justamente cumprindo seu papel de barreira, impedindo que a sujeira entre mais profundamente no ouvido.
A cera de ouvido verde não é comum e geralmente indica que algo está errado. Essa coloração costuma estar associada à presença de pus ou secreções causadas por uma infecção no ouvido. Além da cor, outro sinal de alerta é o cheiro: se a cera tiver um odor forte e desagradável, é provável que haja um processo infeccioso em andamento.
Infecções no ouvido podem estimular a produção de fluido, que se mistura com a cera e altera sua cor e textura. Quando a cera verde vem acompanhada de sintomas como dor, sensação de pressão ou desconforto no ouvido, é essencial procurar atendimento médico para eliminar a infecção e evitar complicações mais sérias. Ignorar os sinais pode agravar o problema, então vale ficar atento.
A presença de cera de ouvido vermelha geralmente indica a mistura de sangue, o que pode ser sinal de algum problema no canal auditivo. Na maioria dos casos, isso ocorre devido a pequenos ferimentos, como arranhões causados pelo uso inadequado de cotonetes ou pela introdução profunda de objetos no ouvido.
Em casos mais graves, se a cera vermelha for acompanhada de uma secreção pegajosa ou aquosa, pode ser sinal de uma perfuração do tímpano. Esse tipo de dano pode afetar a audição e o equilíbrio, portanto, é importante procurar atendimento médico se notar sangue na cera do ouvido, especialmente se aparecer repentinamente.
Manter os ouvidos limpos é essencial para uma boa audição. Aqui estão algumas outras maneiras eficazes de melhorar sua audição.