Modelo que perdeu os lábios em ataque de pitbull compartilha sua jornada de recuperação
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A recuperação da camada de ozônio é algo real, que vem acontecendo graças à diminuição dos níveis de cloro presentes na atmosfera. O ozônio é tão vital quando o oxigênio: sem ele, sofreríamos com as intensas emissões de raios UV, que provocam queimaduras solares e podem levar ao surgimento de lesões na pele e até câncer. Apesar de a nossa dívida com a Mãe Natureza ainda ser bem grande, a notícia é uma daquelas que merecem comemoração.
Neste post, o Incrível.club revela qual o atual estágio da recuperação da camada de ozônio e para quando devemos esperar que o buraco deixe de existir definitivamente.
O ozônio é um gás composto por 3 átomos de oxigênio que se apresenta em pequenas quantidades na estratosfera (atmosfera superior). A camada de ozônio tem a finalidade de proteger os seres vivos da Terra contra a radiação ultravioleta (UV) emitida pelo Sol. Contudo, na troposfera (atmosfera inferior), mais próxima da Terra, o ozônio acaba sendo afetado por diversas reações químicas poluentes, desencadeadas por gases emitidos pelos escapes dos veículos, vapores de gasolina e outras fontes.
O buraco, na verdade, é uma parte do ozônio exaurido da estratosfera sobre a Antártida, começando na primavera do hemisfério sul, entre agosto e outubro. O conteúdo dentro da camada é medido em unidades Dobson (DU), por um instrumento que calcula a concentração de ozônio na estratosfera.
Durante o século XX, foram realizados vários estudos sobre como os produtos químicos produzidos pela humanidade, como os clorofluorocarbonetos presentes em aerossóis (CFC), criam o buraco na camada de ozônio sobre a Antártida a cada primavera. Em 1912, pesquisadores detectaram pela primeira vez a presença de nuvens incomuns. Mas só em 1957 começaram as medições de ozônio.
Em 1985, estudiosos descobriram que havia um grande buraco na camada de ozônio sobre a Antártida. O problema começou a aparecer em agosto, atingindo seu auge entre setembro e outubro do mesmo ano. A preocupação foi geral, já que, apenas um ano antes, o buraco era bem pequeno.
Em 1987, a camada de ozônio estava sob séria ameaça. Portanto, a Assembleia Geral das Nações Unidas assinou o Protocolo de Montreal, como uma medida para combater a destruição da camada de ozônio e para controlar a emissão de substâncias químicas. Em 1994, o dia 16 de setembro foi escolhido como o Dia Internacional da Preservação da Camada de Ozônio.
A redução do ozônio fica mais evidente na Antártida durante a primavera, porque o frio e a luz produzem nuvens polares de cloro e bromo, que destroem o ozônio. Como uma iniciativa para ser somada às adotadas anteriormente, em 2006 foi proibida a venda e a fabricação de produtos com CFC, entre eles aerossóis e tintas, já que eles evitavam a recuperação da camada de ozônio.
Vários países da América Latina são especialmente afetados pelo buraco, sobretudo Argentina e Chile, que ficam mais próximos ao problema. Por isso, dermatologistas recomendam o uso de protetores solares com fator de proteção mínimo de 30 FPS durante o ano todo. O Chile, inclusive, conta com regras de proteção solar, definidas pelo Código de Trabalho. O intuito é cuidar da saúde de operários, funcionários públicos e municipais que atuam expostos ao sol.
Cientistas consideram que o buraco na camada de ozônio na Antártida e os indícios de CFC desaparecerão completamente entre os anos de 2060 e 2080. Esse prazo, que realmente parece longo, se deve principalmente aos efeitos do CFC, pois a substância tem entre 50 e 100 anos de vida útil. Por isso, é sempre melhor apostar em meios de transporte como a bicicleta, além de reduzir o uso de produtos em aerossol e evitar adquirir itens com CFC.
Você toma alguma precaução para se proteger dos raios UV? Conhece outras maneiras de cuidar do meio ambiente? Comente!