23 Tuítes sobre a vida no Japão do ponto de vista de uma estrangeira

Curiosidades
há 5 anos

Há um ano, uma jovem chamada Rina recebeu uma oferta de trabalho no Japão e se mudou para uma pequena cidade perto de Tóquio. Em sua conta no Twitter ela escreve sobre as coisas que um turista raramente vê, principalmente aquele que não fala japonês. Detalhes sobre a comunicação, achados inesperados em lojas e aspectos divertidos sobre esse idioma tão diferente do nosso estão entre as descobertas reveladas por ela na rede social.

O Incrível.club ficou encantado com esse fantástico e acolhedor Japão visto com os olhos de Rina e te convida a participar dessa linda viagem.

  • Sobre o que os moradores de uma aldeia japonesa discutem em uma reunião:
    1. Uma família de enormes rãs se fixou em um campo de arroz e é impossível dormir com o coaxar.
    2. A cozinha é pequena demais para cozinhar kimchi.
    3. Na aldeia, apareceu um ladrão de calcinhas. Como secar a roupa?
  • Na agenda do dia, entrou o seguinte tema: "Como pedir às rãs que sejam mais silenciosas? Faltam ideias. Aparentemente, precisamos de um tradutor para o idioma das rãs....
  • Na entrada da empresa há um cartaz: “Vamos dizer ’não’ ao bioterrorismo!”. E não estamos falando de estrangeiros. O bioterrorismo no Japão é ir trabalhar sem máscara e espirrar sem tapar a boca quando se está resfriado, ou ir trabalhar com gripe.
  • Todos os caminhões de nosso serviço de logística foram consagrados por um monge budista imediatamente depois das férias de fim de ano.
  • No meu trabalho, reina o esquema open-plan, que significa que todo mês a disposição das mesas de trabalho é sorteada. Hoje, descobrimos que o departamento técnico tentou ficar perto da máquina de bolinhos de pêssego. Isso porque que no escritório quase só há homens de mais de 40 anos.
  • Notícias do meu departamento: às vezes, os chefes japoneses têm uma expressão facial muito concentrada, e os funcionários têm vergonha ou medo de se aproximar. Por isso, colocaram espelhos nos escritórios, para que todos vissem a própria expressão e sorrissem mais.
  • Como os japoneses são cuidadosos. No meu trabalho, nas portas dos escritórios não há apenas sinais de identificação e números. Há também fotos de diferentes animais: guaxinins, raposas, gatinhos. Dessa forma, os funcionários com deficiências mentais podem se orientar pelos diferentes setores do edifício. Eles aprendem antecipadamente quais animais são responsáveis por quais tarefas (em geral, esses colaboradores são encarregados de serviços mais simples, como jardinagem).
  • Ontem, esqueci uma jaqueta com um bolso rasgado em uma estação quando pegava uma coisa na mochila. Voltei e ela não estava mais lá. “Me roubaram”, pensei. “Acho que no Japão as pessoas também levam coisas comuns”. Esta manhã, voltei ao mesmo lugar e achei a jaqueta com o bolso costurado e um bilhete: “Tenha mais cuidado”.
  • Costumo me inspirar nas técnicas japonesas de motivação para manter a limpeza do banheiro. Eles costumam dizer: “O deus dos banheiros pode estar te vigiando”, “Em um banheiro sujo você não pode nem chorar quando tem vontade” ou “Você não pode ser frio com o banheiro, nem mesmo se a privada foi fria com você”.
  • Sobre as razões de atraso dos trens:
    — Tóquio: suicídio, um homem caiu sobre a via por causa de uma gripe, suicídio.
    — Sapporo: uma tempestade de neve, um cervo se sentou na via e congelou pelas baixas temperaturas, um semáforo caiu, um urso se sentou na via de novo.
  • Em japonês, existe um verbo maravilhoso 惚れ直す (khorenaosu, ’reapaixonar-se’): quando a pessoa amada mostra um lado novo, infinitamente doce e incrível. É como se uma corrente elétrica te atravessasse e você pensasse: “nossa, como eu amo essa pessoa!”.
  • Enquanto nós dizemos ’isso é moleza’, no Japão as pessoas dizem ’comer biscoitos com chá’ (お茶の子さいさい). “Defender uma tese, para mim, é como comer biscoitos com chá”.
  • Ultrapassei o limite de uma pessoa branca na Ásia: uma criança pequena, na província de Chiba, me olhou por muito tempo, se escondeu atrás do pai e começou a chorar. O pai se inclinou e se desculpou e disse ao filho: “Está tudo bem, a senhorita só abriu muito os olhos. Está tudo bem”.

Você tem vontade de conhecer o Japão? Acha que poderia viver nesse país com tradições tão diferentes das nossas?

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