21 Vezes em que ser avoado ou esquecido acabou causando um pequeno “desastre”

Gente
há 2 anos

Quando pensamos em tudo que precisamos fazer todos os dias dentro e fora de casa, é natural nos sentirmos um pouco perdidos. Muitas vezes, um dia parece pouco para a quantidade de obrigações e compromissos que temos de concluir. Por isso, não é exatamente uma surpresa que, de vez em quando, a nossa cabeça nos confunda um pouco e nos faça esquecer algumas coisinhas.

Isso também acontece com os autores do Incrível.club. Temos tantas coisas para resolver que às vezes também nos esquecemos de algumas. Pensando nisso, fizemos uma seleção de histórias divertidas de pessoas totalmente avoadas e esquecidas.

  • Uma vez, fui comprar presentes de Natal. Quando fui pagar, descobri, horrorizada, que minha carteira não estava na bolsa. Mas o celular, as chaves e todo o resto estava, portanto a única explicação é que alguém tinha me furtado sem eu perceber. Enquanto procurava alguém para me ajudar, mexi no meu bolso e encontrei uma ficha com um número... era da loja onde eu tinha estado. Deixei a carteira guardada no guarda-volumes e retirei uma ficha. Quando voltei e entreguei meu número, recuperei minha carteira. As pessoas poderiam pensar que aprendi a lição, mas não, o mesmo aconteceu outras vezes.
  • Um dia, todos meus conhecidos começaram a me enviar mensagens pela manhã. Eu estava de férias, portanto fiquei muito incomodada com a quantidade de mensagens me acordando. Desliguei o celular e continuei dormindo. Quando acordei (tarde, muito tarde, adoro dormir), decidi ligar o celular. Foi então que entendi o que estava acontecendo. Tinha esquecido que era meu aniversário.
  • Eu vivia em Buenos Aires e fui passear com uma tia que veio me visitar. Fui ao banheiro de um restaurante com a minha bolsa. Lavei as mãos, ajustei o agasalho (era inverno) e saí do banheiro tranquilamente. Queria avisar à minha tia que estava pronta, então levei a mão até a bolsa para pegar o meu celular quando: bam! Estava sem a bolsa. Por um breve momento, fiquei sem ar. Voltei ao banheiro, abri a cabine que tinha usado e lá estava ela, me esperando.
  • Um domingo à tarde, meu marido, meu filho e eu fomos ao supermercado. Depois de fazer as compras, tivemos de correr para o estacionamento, pois estava chovendo. Chegamos no carro e eu entrei em pânico porque as chaves do veículo não estavam em lugar algum. Procurei nos meus bolsos, na minha bolsa, falei para o meu marido que estavam com ele, mas nada... As chaves estavam no contato, e o rádio estava ligado 🙈. Depois de esperar quase uma hora e de chamar o chaveiro de emergência, o carro foi aberto.
  • Há umas semanas, coloquei óleo sujo em uma garrafa para reciclar. Fechei a garrafa com a tampa e deixei ela no chão para limpar o resto das coisas. Acontece que não coloquei a tampa corretamente e, quando passei a vassoura, derrubei a garrafa e o óleo se espalhou pelo chão. Não sei quantas vezes precisei limpar para não sentir que o chão da minha cozinha era uma pista de patinação no gelo.
  • Há uns meses, quando estava no banheiro escovando os dentes antes de dormir, o cansaço me venceu. Só pensava em chegar na minha cama para descansar, então entrei no modo automático. Acabei de escovar os dentes, e meu cérebro esgotado decidiu que o lugar onde eu deveria cuspir a pasta era no chão. Sim, cuspi tudo no chão. Fiquei olhando durante alguns segundos até perceber que algo estava errado. Limpei tudo rindo do que acabara de fazer.
  • Estava esquentando leite porque queria fazer um “cocido queimado” (uma bebida quente típica do Paraguai). No entanto, como o leite não fervia, comecei a olhar as redes sociais. Até que o leite começou a escorrer e se espalhou pelo fogão. E só então senti um cheiro de queimado. A parte boa é que consegui beber o que queria, mas a minha cozinha ficou um desastre. Como o fogão ainda estava quente, decidi esperar um pouco para limpar e... esqueci. Não removi os restos de queimado. Agora, sempre que cozinho, sinto o cheiro 😁.
  • Esqueci a bolsa em um armário de uma empresa de transporte duas vezes. A primeira vez foi em uma viagem para a minha cidade. Por sorte, o ônibus voltou a passar pelo mesmo local e eu estava com a minha bolsa. A segunda vez (poucos meses depois) aconteceu durante uma competição esportiva pela Universidade. Quando chegamos ao local, por alguma razão tinha certeza de que as mochilas deveriam ficar no ônibus. Acontece que não, tínhamos de levá-las conosco. Ou seja, passei o campeonato todo com roupa emprestada, porque não tinha nenhuma outra. Por sorte, depois de incomodar muito o pobre coordenador da viagem, que precisou falar com Deus e o mundo para contatar a empresa, recuperei a minha mochila.
  • Sempre entro em pânico quando não encontro meu celular ou minha carteira, nem que seja por um segundo. Um dia, estava comprando verduras e levei apenas uma bolsa de tecido. Coloquei todas as verduras na sacola e fui para a fila pagar. Quando chegou a minha vez, enfiei a mão na bolsa e não encontrei a carteira; comecei a tirar tudo de dentro, desesperadamente, e percebi que a moça do caixa estava olhando para mim sem dizer nada. Eu disse: “Só um segundo que estou procurando a minha carteira”. Quando tirei tudo de dentro, ela disse: “Senhorita, está debaixo do seu braço”.
  • Quando estudava na universidade, vivia em um apartamento no 15° andar. Para descer de elevador tinha de usar uma chave que ativava os botões para poder subir e descer. Um dia, estava apressada (tinha uma prova), dormi pouco e tinha muitas coisas na cabeça. Quando entrei no elevador, coloquei a chave, apertei o botão para descer e nada, não estava funcionando. Pressionei de novo e nada. Fiquei assim uns cinco minutos. Por sorte, um primo estava no meu apartamento e fui pedir ajuda. Ele me pediu para mostrar o que eu estava fazendo. Mostrei e ele começou a chorar de rir, até que disse: “Dianaaaaaa, você está apertado o seu andar. Para descer, você precisa apertar o térreo”.
  • Sou muito avoada... costumo guardar as coisas em lugares específicos para não as perder. Sou péssima com senhas, começo a preparar o café, vou fazer outras coisas e esqueço ele lá. Mas o mais divertido que aconteceu comigo ultimamente (e preciso confessar que duas vezes) foi ir ao supermercado, comprar algumas coisas rapidamente, verificar se estava com a carteira e com o celular na hora de ir embora e deixar as compras no caixa. A moça do caixa precisou correr até mim.
  • Uma amiga, um amigo e eu pagamos um hotel com tudo incluso em uma praia que ficava a umas cinco ou seis horas de Caracas, cidade onde vivíamos. Como a ideia era chegar muito cedo para aproveitar o dia, pegaríamos o ônibus que saía às 10h da noite do dia anterior, para viajar durante a madrugada. Nos encontramos e fomos a um restaurante para matar tempo antes de embarcar. Quando chegamos na estação, fui pegar o celular e não o encontrei. Comecei a revirar a bolsa feito louca e nada. Também comecei a suar frio e a pensar em voltar correndo ao restaurante. De repente, me inclinei para a frente para alcançar uma parte mais funda do bolso quando minha amiga me disse: “Jessica, está no seu sutiã”. Tinha enfiado ele lá porque sou meio paranoica com segurança.
  • Certo dia, estava viajando de ônibus com a minha mochila ao meu lado. Quando desci, pensei que algo estava faltando. Bom, tive de correr duas quadras atrás do ônibus, até que o alcancei em um semáforo e recuperei a minha mochila. Mas o caso de esquecimento mais assustador de todos foi uma vez pelas ruas de Bogotá na minha moto. Comecei a cantar e, de repente, não sabia mais para onde estava indo. Mas o pior mesmo é que eu não sabia onde estava. Tive de parar. Estava como na música “La chinita”, perdida na noite e com medo (nessa época não havia nem Waze nem Maps). Desde esse dia, comecei a fazer os testes do Incrível.
  • Meu filho saía da escola às 14h, portanto eu preparava o almoço antes de ir buscá-lo. Um dia, terminei de cozinhar mais tarde do que o previsto, portanto arrumei a cozinha correndo e, para lavar a pia, coloquei o pote de salada (de plástico) em cima do fogão elétrico (que tinha acabado de desligar) e fui embora. Quando voltei, o pote estava totalmente derretido, misturado com a salada e com as verduras. Não houve maneira de limpar, tivemos de comprar um fogão novo.
  • Meu avô tinha uma loja de camisas feitas sob medida para homens. Ficava perto da casa dele, em Lima, então ele ia caminhando todos os dias, abria a loja, passava o dia trabalhando e à noite fechava e voltava para casa. Um dia, ele estava caminhando para a loja quando viu um carro de polícia e alguns policiais parados em frente ao seu estabelecimento. Um deles se aproximou e disse: “O senhor é o dono deste estabelecimento?” Meu avô respondeu que sim e o policial mandou a real: “Faça o favor de fechá-lo quando for embora à noite. O senhor deixou as portas abertas e tivemos de ficar aqui perto a noite toda para que ninguém entrasse para roubar”.

Você tem alguma história de esquecimento que virou uma bela de uma anedota? E que coisas você jamais esquece? Conte nos comentários.

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