21 Histórias de babás que nos deixam “pasmos” pela ousadia dos patrões

Gente
há 1 ano

Ao contrário do que muitos pensam, o trabalho de uma babá está longe de ser fácil — é necessário ter muita paciência e responsabilidade para estar à frente do desenvolvimento de seres tão pequeninos. Mas, para quem gosta de crianças, essa pode ser a parte menos complicada do cargo. Os adultos (ou melhor, os patrões) é quem, por vezes, podem ter atitudes irracionais que parecem só dificultar o ofício das profissionais, como elas mesmas relatam em algumas histórias de abismar!

  • Quando eu era mais nova, fui trabalhar de babá de uma menina de 3 anos. Já na primeira semana, mandaram embora a empregada e, com isso, passei a fazer todo o trabalho dela também. No sábado, me mandaram lavar o carro. Terminei de lavar, peguei minhas coisas e saí sem me despedir. © Maria Aparecida Prestes / Facebook
  • A menina que eu cuidava resolveu brincar de professora com as joias da mãe e perdeu um anel. A patroa então pediu para que eu procurasse, pois se fosse encontrado ela pagaria quase o valor do meu salário na época. Eu procurei tanto, mas tanto... e após uma busca incansável, achei-o no quintal e corri feliz para entregar. Foi quando ela me disse: “Foi tu que tinha escondido, né?!” Estou com 60 anos e isso nunca saiu da minha cabeça. © Dorceli Azevedo / Facebook
  • Quando cheguei na casa, no meu primeiro emprego de babá, me apresentaram somente o que era necessário. No quarto do casal eu não poderia entrar e na sala eu tinha de sentar no chão, pois esse “era o lugar da babá”. Ainda trabalhei meses nessa casa, olho para trás nem sei como consegui. Muita humilhação por muito pouco. © Angelita Garcia / Facebook
  • Eu costumava trabalhar como babá no final da adolescência e no início da vida adulta, pela casa dos 20 anos. Cuidava de uma criança cuja mãe trabalhava de home office e a minha única função era “passar o olho” em sua filha durante as horas em que estava de serviço. Um dia, estávamos brincando e ela começou a jogar os brinquedos (como a maioria das crianças faz) e eu disse: “Não, nós não podemos jogar as coisas”, de uma maneira sutil. A mãe, que estava próxima a nós e podia nos escutar, saiu do escritório e me disse que lá, eles não usavam a palavra “não” com ela. Então respeitei sua vontade de não repetir a palavra a partir daquele momento, mas sei que aquela criança pode crescer e achar que tem direito a tudo. © flowerchild2003 / Reddit
  • Uma vez, minha irmã ficou de babá para uma família e não foi autorizada a ir embora (os chefes se recusaram a levá-la para casa) até que ela lavasse todos os pratos — pratos que estavam na pia antes mesmo que ela aparecesse para tomar conta da criança. E a mesma família ficou chateada quando me convidou para ser babá e eu recusei... você não pode simplesmente pedir que uma babá limpe a sua casa se você a contratou para cuidar dos seus filhos por uma noite. © glittercatbear / Reddit
  • Fui fazer uma experiência para ser babá “folguista”, cheguei sábado de manhã e fiquei um tempo esperando a criança acordar para conhecê-la. Como já era praticamente hora do almoço, decidi dar-lhe comida, nisso, ela jogou o prato no chão e a irmã mais velha (que era uma adolescente) falou para a mãe que a culpa era minha. Dei uma disfarçada, falei com a empregada que estava indo embora e que aquilo não era para mim. Além de pagar pouco, não podia utilizar a geladeira nem o fogão, e nem me avisaram que teria de levar o meu próprio alimento e água. Estou fora! © Ana Paula Lopes / Facebook
  • Trabalhei para os parentes do meu ex como babá. A criança, que era mais esnobe que os pais, uma vez me falou: “Eu sou rica e você é pobre!” E pior que nem rico eles eram, só tinham uma boa condição. Todos os dias a loja de móveis planejados ligava cobrando, pois, na verdade, era uma família cheia de dívidas. Espero que tenham quitado e que aquela criança tenha crescido com valores e humildade! © Débora Dias / Facebook
  • Trabalhei para uma família hippie cuja filha de 2 anos não tinha hora para dormir nem regras. Eles diziam: “Ela pode comer o que quiser, não precisa ter hora para dormir e, caso adormeça, pode deixá-la onde quer que tenha caído”. Seis meses depois, a mãe estava nos últimos meses de gravidez e me perguntou se quando o bebê nascesse, eu poderia vigiar a criança. O detalhe é que ela daria à luz em uma banheira em casa. Na mesma noite, quando eles chegaram em casa, fui embora após, é claro, negar o pedido. Aos 20 anos, eu não estava mesmo preparada para ver um parto domiciliar de outra pessoa! © Foraring / Reddit
  • Eu cuidava de duas crianças, uma de 4 meses e outra de 2 anos. Certa vez, minha patroa disse: “Meu marido acha que não devemos te pagar enquanto as crianças estiverem apenas dormindo”. Eu era uma caloura de faculdade, fiquei indignada, mas disse: “Ok, então devo ir embora assim que elas dormirem?” Eu não deveria ter falado isso, mas acho que naquele momento ela percebeu o quão absurda era a sua fala. © reckate / Reddit
  • Quando mais nova, eu cuidava dos filhos de alguns vizinhos quando eles precisavam sair. Tinha uma família que era dona de uma fábrica de joias que me chamava para olhar os seus três meninos, enquanto saiam à noite. Na primeira vez me pagaram certinho, na segunda ficou faltando R$ 5 e para “descontar” me deram um brinco, na terceira não tinham os R$ 15 que eu cobrava e me pagaram com dois brincos — isso porque eu ficava até de madrugada com as crianças. Na próxima vez que me ligaram, recusei, apesar de terem insistido muito. Afinal, não compro minhas coisas com brincos, né? © Aline BeBuc / Facebook
  • Fui babá de duas meninas com idades entre 2,5 e 6 meses durante muito tempo. Uma delas não ligava para o “sono da tarde”, em vez de dormir, ela apenas brincava com seus brinquedos ou se arrumava. Sabendo disso, seus pais levaram todas as suas roupas e brinquedos para fora do quarto. Mas em vez de adormecer, ela apenas se sentava e falava sozinha durante toda a “hora da soneca”. Eventualmente, eles descobriram que o que ela tinha era medo de ficar sozinha em seu quarto fechado, mas para acostumá-la, resolveram que deixá-la chorar até se cansar seria a melhor opção. E a recomendação para mim era que a mantivesse no cômodo, sem ressalvas. Eu não fiz isso, então eles descobriram e me demitiram. Bom, eu não manteria uma criança presa em seu quarto. © MynameisPOG / Reddit
  • Houve chefes que pediram para não dizer a palavra “não” aos seus dois filhos, de 3 e 2 anos, respectivamente, porque poderia causar baixa autoestima e transformá-los em futuros adultos ansiosos e negativos. Não era uma regra estranha, mas definitivamente é uma regra que eu não seguiria. Fui professora de pré-escola durante anos da minha vida e sei que às vezes um “não!” é necessário. © wildflowerflair / Reddit
  • Eu tomava conta dos filhos dos meus vizinhos, e eles me disseram que não me receberiam de volta pelo simples fato de eu não lavar a louça. Detalhe: do jantar que eles comeram antes de eu chegar. © out-crazies_ophelia / Reddit
  • A mãe das crianças que eu cuidava me pedia para limpar as janelas da casa, que mais pareciam industriais, na minha “pausa para o almoço”, enquanto as crianças tiravam uma soneca, mas não me pagava a mais por isso. Eram janelas imundas porque ela morava em um andar muito alto, então havia muita poeira e manchas de chuva. Sempre que eu as limpava, ela estava em casa (mexendo no computador na mesa de jantar), me observando e apontando as partes que eu não havia esfregado bem. Na época, eu tinha apenas 18 anos e estava muito intimidado por ela — agora, no entanto, tenho 26 e não consigo acreditar na audácia daquela mulher. Além de tudo, ela sempre chegava em casa e perguntava se eu me importava de ela me pagar na próxima semana, pelo turno atual e pelo posterior. E aí quando o próximo chegava ela dizia que achava que já tinha me pago. Com isso, eu anotava tudo no meu telefone para provar que ela estava errada. Que bom que esses dias acabaram! © Gemmagin / Reddit
  • Minha patroa me pedia para que eu não fosse no porão da casa, não porque havia algo de errado lá, mas porque o pai das crianças ficava “escondido” lá embaixo. Ele não dava conta de cuidar dos próprios filhos, mas não queria sair de casa, então me contrataram e ele se entocou no lugar. Demorou cerca de cinco noites para que, em um certo momento, ele se esgueirasse pela cozinha para fazer um lanche e me assustasse — nesse dia, me olhou, murmurou alguma coisa e voltou para o seu “esconderijo” logo em seguida. © danidandeliger / Reddit
  • Minha esposa costumava ficar com algumas crianças em casa. Os pais de um bebê recém-chegado à “nossa creche”, de cerca de 6 meses, pediram para que ela não o deixasse cochilar entre às 8h e às 17h, porque ele não estava dormindo o suficiente quando estava em casa. Não é nem preciso dizer que ela não seguiu essas instruções, não é? © bandaz / Reddit
  • Eu cuidava da filha de uma atriz bastante conhecida durante os fins de semana. Ela costumava ficar na rua até tarde e não me dizia quando voltaria. Certa vez, mandei uma mensagem perguntando que horas ela achava que estaria voltando, pois precisava ir embora, e fui completamente ignorada. Então no dia seguinte, ela apareceu dizendo que não era para eu fazer aquela pergunta novamente, porque eu deveria ficar em sua casa o tempo que ela decidisse ficar fora. A mulher basicamente não dava a mínima para mim como ser humano, e é óbvio que não fiquei durante muito tempo nesse emprego. © Taylorfla / Reddit
  • Trabalhei em duas creches diferentes. Um casal de pais, certa vez, pediu para que não deixássemos sua filha de 1 ano andar, que a impedíssemos sempre que ela desse indícios de que levantaria, pois eles não queriam perder seus primeiros passos. Claro que ninguém nunca fez isso. Na outra creche, havia outra família que pedia para alimentarmos o seu filho, que tinha menos de 1 ano, a cada três horas, pois ele poderia “morrer de fome” se não comesse no horário exato. © Ohhhitsashhley / Reddit
  • Quando tinha 14 anos trabalhei na casa de uma família em São Paulo. Cheguei às 7h e não me ofereceram ao menos um café. Às 13h, a patroa resolveu levar o almoço para mim, pois estava limpando o quintal. Ela veio com o prato na mão e disse: “Você pode comer nesse banheiro e sentar no banquinho que tem dentro.” Fiquei muito irritada pela forma que ela estava me tratando. Assim que ela virou as costas, peguei minha roupa, pus a bolsa no ombro e disse: “Pague o meio período que fiquei aqui, estou indo embora porque sou pobre financeiramente, mas na minha casa, sento a mesa para comer. Não sou cachorro para comer num cubículo.” ©️ Laurinda Alves de Almeida/ Facebook

Você já passou por uma situação difícil com um dos seus chefes? Conte para nós na aba dos comentários! Adoraríamos ouvir!

Imagem de capa reckate / Reddit

Comentários

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Que histórias horríveis! Esses chefes são umas pessoas totalmente desrespeitosas. Espero que a vida tenha ensinado a eles que não se trata alguém assim.

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