Meu nome é Luiza,, quando eu nasci minha mãe queria por meu nome de Maria Luíza, em homenagem a minha vó paterna, mas meu pai colocou meu nome de Luíza na certidão, além disso, mesmo ele tendo escolhido o nome luzia ele passou um bom tempo me chamando de Heloísa.
20 Seguidores contaram as histórias por trás de seus nomes (spoiler: cuidado com o inglês)
A escolha do nome é um momento crucial, pois marca a vida de uma pessoa — para sempre. Os pais, na maioria das vezes, possuem um desejo quase que incontrolável de homenagear belas celebridades, entes queridos ou de fazer suas próprias combinações de nomes compostos. Os filhos, por sua vez, muitas vezes culpam seus pais — que costumam acreditar que fizeram a melhor escolha.
O Incrível.club reuniu os relatos de nossos seguidores que compartilharam como foi a jornada até a escolha de seus nomes. Confira só!
- O meu nome é Tatiana Natália, porque meu pai não tinha dinheiro para pagar o parto, então resolveu rifar um rádio, mas era uma rifa de nome. Todos os nomes foram comprados, menos Tatiana. Então ele resolveu ficar com esse.
No dia, o melhor amigo dele sorteou e o que saiu foi Tatiana. Resumindo: meu pai ficou com o rádio, o dinheiro, chamou o melhor amigo dele para ser meu padrinho e colocou meu nome de Tatiana. Ah... Natália foi porque nasci perto do Natal. Amo meu nome. ©Tatiana Oliveira/ Facebook
- Meu nome era para ser Sara, porque meu pai gostava dele, mas minha mãe preferiu colocar o mesmo nome da amante do meu pai, que era Karen. ©Karen Fernandez/ Facebook
- Quando estava grávida, eu queria que nossa filha se chamasse Aurora. Meu marido dizia que era marca de mortadela (bem comum na nossa região). Aí lemos Yara num saco de fertilizante (Yara Mila). Por fim, ficou Iara. ©Janes Paula/ Facebook
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Meu nome é Mayla, pois meu pai, que nunca soube muito inglês, sempre escutava meu nome nas músicas — tipo quando o Jon Bon Jovi canta: “It’s Maylaaaaaaaaa, it’s now or never”.
Mas isso é aplicável a qualquer música em inglês em que os cantores cantam “My life” ou “My love”. ©Mayla Baladelli/ Facebook
- Minha mãe leu na Bíblia e meu pai em um livro espírita. Desde antes de se conhecerem, meu pai já havia decidido que se tivesse uma filha, escolheria esse nome. Quando minha mãe ficou grávida, ele disse que ia escolher o nome, e ela não permitiu, porque já tinha escolhido um. No fim, era o mesmo nome e não teve briga. ©Abigail L. M. de Carvalho/ Facebook
- Minha irmã é Juliana por conta de um ator que minha mãe adorava, Giuliano Gemma, mas ela “abrasileirou” para facilitar a escrita e a pronúncia também. O meu é Sílvia Helena, porque minha mãe ouviu alguém chamar uma criança no posto de saúde e achou lindo.
Quando eu tinha cerca de 20 anos, puxei assunto com uma moça que sempre encontrava no ponto de ônibus. Um dia, depois de um tempo sem nos vermos, falei que não sabia o nome dela. Ela disse que era Sílvia. Então pensei: “Nossa, que coincidência, mas não deve ser Sílvia Helena”.
Sim! Era Sílvia Helena, e descobri que ela morava perto da minha mãe quando criança, ia ao posto e era 3 anos mais velha do que eu. Achei a responsável pelo meu nome! ©Silvia Helena Segato/ Facebook
- Meu pai se chama José da Silva. Ele se incomodou tanto com cobradores que o procuravam por conta de homônimos, que resolveu batizar os três filhos com nomes compostos: Tarquínio Régis, Michel Alisson e Thiago Henrique. ©Michel Alisson Silva/ Facebook
- Meu nome ia ser Maria Eufrásia, uma promessa de minha mãe que quase morreu no parto anterior. Esse nome era de um santo da Igreja Católica que ela viu em uma igreja. Quando meu pai foi me registrar esqueceu o nome, então a escrivã do cartório sugeriu colocar Tereza Cristina.
Não foi só o nome que meu pai esqueceu, eu nasci em novembro e ele registrou que foi em janeiro. ©Tereza Cristina/ Facebook
- Minha mãe mandou meu pai me registrar e escreveu o nome Samara em um papel. Ele perdeu o papel, chegou no cartório e falou Vânia, pois era o nome que minha avó queria, mas a moça entendeu Vanda. Minha mãe só descobriu quase um ano depois, quando foi ver na certidão — e nesse tempo todo ela me chamava de Samara kkkk.
- Detestava meu nome. Todo mundo errava. Ou era Clarice ou Larissa. Mas quando era criança, passei numa cidade e vi o nome “Edifício Clarissa” e me senti importante rsrs.
Escolhido pela minha avó paterna, por causa do livro de Érico Verissimo, esse era um nome que ela amava. Como fui a primeira neta, meu pai puxou o saco da mãe rsrs. Ainda bem, porque eu ia me chamar Láisa. ©Clarissa Liberato/ Facebook
- Meu nome era para ser Luciana Helena, mas meu pai achou legal homenagear uma enfermeira que cuidou de mim e colocou Jane Luciana kkkk. Eu sofri a vida inteira com piadinhas sobre o Tarzan.
Por essa razão eu meio que “esqueço” que me chamo Jane e me apresento sempre como Luciana. Depois de adulta me mudei para o Canadá, e Jane é um nome supercomum por aqui. Eles têm é dificuldade para pronunciar Luciana kkkkkk. Ah, sou enfermeira também! ©Luciana Bueno/ Facebook
- Minha mãe achava que eu era um menino (ultrassom não era lá essas coisas), então decorou o quarto todo de azul e iria me chamar de Guilherme. Ela tinha bordado várias coisas com o nome Gui. Quando eu nasci, viram que era menina, e precisaram trocar o “i” de lugar para virar GIU.
- Meu nome é Edson. Quando o nome estava para ser escolhido, meu pai trabalhava na Estação da Luz, em São Paulo. Um colega de trabalho deu a ideia de colocar o nome do inventor da lâmpada, mas minha mãe queria o nome do rei do futebol kkkkk. O cartório não deixou colocar Thomas, então eu mesmo o adotei. ©Thomas Edson/ Facebook
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Meu nome seria Topázio, por causa de uma novela que minha mãe assistia e achava a mulher linda. Meu pai escolheu Louize por parecer com o dele Luiz. Ainda bem! ©Lola Littrell/ Facebook
- Meu nome era para ser Jéssica, mas meu avô não sabia pronunciar e falava “jeca”. Então desistiram. Quando nasci, meu pai foi sozinho ao cartório e registrou Tamires, que era o nome de uma personagem de novela da época. Mas quando era criança, não gostava do meu nome e vivia imaginando outros para mim. ©Tamires Oliveira/ Facebook
- A minha irmã mais nova até hoje não sabe qual é o seu verdadeiro nome. Cada vez que ela pede uma nova via da certidão, o nome vem diferente. A original veio Ana Aline, quando ela pediu a segunda via, veio Ana Alice. Recentemente, pediu outra via e veio como Ana Aline de novo. ©Aline Hannoff/ Facebook
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Minha mãe já tinha escolhido meu nome, mas a filha de uma amiga dela nasceu antes e colocou o nome que era para ser meu. De última hora minha mãe precisou escolher outro kkkkkkk.
Ela soube que tinha uma freira aqui de Santa Catarina que se chamava Amabile e meu pai queria Talia, por causa de uma cantora. Pois bem, Amabile Talia. ©Amabile Talia/ Facebook
- Meu nome seria Josenilda, homenagem ao meu pai que se chamava Josenildo. Até então estava tudo certo. Mas no dia que a minha mãe recebeu alta, minha avó paterna estava em casa para a nossa chegada e começou o filme “O Resgate de Jéssica”.
Na hora, minha avó gostou do nome e pediu que colocassem o nome Jéssica. Fui salva de ter um nome feio por causa de uma menina que caiu no poço. ©Jéssica Ramos/ Facebook
- Minha mãe queria que eu me chamasse Cristiane. Quando nasci, meu pai foi ao cartório fazer o registro, depois entregou o papel para minha mãe — que nem olhou e guardou. Dois meses depois, muitas pessoas do bairro já tinham ido nos visitar, e meu pai escutou minha mãe falando para uma visita:
— A Cristiane é um doce, quase não chora.
Meu pai entrou correndo e perguntou:
— Quem é Cristiane?
— A bebê, ué!
Silêncio incômodo e eu no colo da visita.
— Você não olhou o registro, não?
— Não!
— Ela se chama Vanessa, o nome que eu gostava e o nome que sua mãe gosta.
Perdeu uns pontos com minha mãe, mas fez gol de letra com a sogra... kkkkk. ©Vanessa Amaral/ Facebook
Você sabe a história por trás de seu nome? Conhece alguém com nome muito diferente? Compartilhe conosco nos comentários. 😉