20+ Pessoas que sabem o valor do dinheiro, porque trabalham desde a infância

Os adultos, normalmente, recebem seu salário todos os meses. No entanto, mesmo muitos daqueles cujas rendas são altas o suficiente, hoje se lembram com carinho do momento em que ganharam sua primeira remuneração. Para alguns foi um trabalho árduo, para outros, uma feliz coincidência, mas uma coisa é invariável: a lembrança de um acontecimento tão significativo permaneceu por toda a vida.

Nós, do Incrível.club, temos certeza: qualquer maneira honesta de ganhar dinheiro merece respeito. Hoje, mergulhamos com grande prazer nas memórias dos internautas sobre como eles conseguiram seu primeiro “salário”.

• Com o primeiro dinheiro que ganhei, comprei um carro velho para minha mãe. Quer dizer, quase comprei. Após o 2º e o 3º anos, meus pais me mandaram para o acampamento de escoteiros durante todo o verão. Nas proximidades havia uma silvicultura, à qual fomos enviados para ajudar: arrancar as ervas daninhas entre os brotos das árvores, algumas vezes por semana. Ganhei cerca de 400 dólares no verão. Quando voltei, minha mãe estava triste: um colega estava vendendo seu carro por 1.500 dólares, e nós só tínhamos 1.200. Bem, eu tirei as notas amassadas ​​do meu bolso com um gesto amplo, colocando-as sobre a mesa: “Aqui está, pode ir comprar o seu carro!”. © squirrel / AdMe

• Eu ajudava um vizinho fazendeiro a pastorear ovelhas nos campos. Quando corria atrás delas com meu cachorro da raça collie, me sentia muito poderoso. © Forgot_her_password / Reddit

• No final dos longínquos anos 90, recebi um bom dinheiro com minha “habilidade” de desenhar. Ganhei de presente um conjunto de canetas em gel de 12 cores. Tentei desenhar tatuagens temporárias na minha amiga, ficou lindo. E se a cobrisse com esmalte transparente, durava um dia, ou até dois. Que tudo! Tornei-me uma tatuadora bacana de importância local: meninos e meninas me procuravam, o bairro inteiro estava cheio de personagens de desenhos animados, flores, carros, emblemas. Os preços começaram com dois dólares. A mais cara, 30 dólares (este era o preço de um tênis na época). O dinheiro fluía como um rio, fiz bastante sucesso. Até que comecei a desenhar nas unhas. Foi aí que comecei a ganhar muito dinheiro! 10, 20, 30 dólares por um desenho pequeno de rosas. As garotas do ensino médio e até mulheres adultas me procuravam. Eu era inimitável, famosa, “cheia da grana”. Meus pais me incentivaram e as canetas ficaram mais baratas ainda... Mas meu negócio foi gradualmente substituído por concorrentes que aplicavam os adesivos de unha, que entraram na moda. Ah, que bons tempos! © Prohorlinna / Pikabu

• Arrumei meu primeiro emprego aos 14 anos. Era modelo. Minha mãe trabalhava como contadora para um comerciante de casacos de pele. Fui fotografada para panfletos, nos quais vestia diferentes casacos. Usava botas e subia em uma plataforma de 20 centímetros e fazia um rabo de cavalo alto que descia até a cintura. Então, eu me considerava incrível. Lembro-me de ficar assim no pavilhão e pensar: “Já estou com frio neste lindo casaco de vison após 20 minutos. Como as pessoas vestem isso o tempo todo?”. Em seguida, trabalhei como promotora para o mesmo senhor, distribuindo os panfletos. Ficava horas no frio perto do metrô e recebia 300 rublos (100 dólares na época). Eu estava muito feliz, posso dizer que nas nuvens. © Екатерина / AdMe

• Aos 16 anos, trabalhei em uma loja de móveis local fazendo entregas. Tínhamos dois carros antigos que usávamos para o frete. Cada dia era uma aventura! Tudo por uma taxa “real” de dois dólares a hora. © Braxton Nelson / Quora

• Aos 10 anos, ganhei meu primeiro dinheiro. Fui ao mercado vender meus hamsters, pois nasceram muitos. No dia anterior, minha mãe e eu os lavamos com shampoo; o pelo ficou macio e eles, muito fofos. Em uma manhã eu vendi um terço do salário mensal de minha mãe! E tem gente que ainda diz que os hamsters são animais inúteis. © Наталья Бесчетникова / Facebook

• Meu primeiro trabalho foi como auxiliar em um jardim de infância. Verão de 1977, passei para o 8º ano. Trabalhei com a 2ª turma de juniores (3-4 anos). Calor insuportável, no banheiro não tinha água. Era necessário pegar da piscina, carregar para o 2º andar e encher os tanques. Era realmente difícil. O salário mensal de uma auxiliar era 145 dólares. Minha mãe meu deu mais 20, e com isso, consegui comprar as botas de inverno que estavam na moda! Nem preciso dizer que todas as minhas amigas queriam tocá-las ou experimentá-las. Minha mãe foi chamada para a escola por causa dessas botas, mas ela defendeu meu direito de usá-las: “Minha filha trabalhou o verão inteiro, enquanto podia tomar sol e fazer nada o dia todo!”. Penso que a atitude dos meus pais foi correta: “Se você quer algo, ganhe dinheiro e compre!” © Viktoria Solomova / Facebook

• Meu primeiro trabalho foi empacotar as compras no supermercado e levar os carrinhos do estacionamento até a loja. Pagavam 4,45 dólares por hora. Isso foi em 1991. Trabalhei ali por sete meses antes de entrar na faculdade. © Scott Biddle / Quora

• Trabalhei como carteiro, entregando revistas e cartas. A bolsa era muito pesada e eu tinha 1,53 m de altura! Com o dinheiro recebido, minha mãe comprou brincos de ouro e um anel para mim. Eu tinha apenas 13 anos. © Maria Pluchek / Facebook

• Meu primeiro trabalho foi colher pepinos nos campos do estado de Washington, durante o verão, quando não tinha aula. Meu Deus, foi um trabalho tão difícil! Em 1998, eu tinha apenas 10 anos. Para não passar o dia todo sob o sol escaldante, o trabalho devia começar de madrugada, entre cinco e seis da manhã. Colhíamos curvados esses pepinos, usando luvas suadas e as botas cobertas de lama... A experiência me ensinou muito. Percebi que não queria fazer isso a minha vida toda e que era melhor ir bem na escola, ou me dedicar à outra coisa. © Chris Robles / Quora

• Cortava o gramado de uma senhora idosa a cada duas semanas, na primavera e no verão. Ela me pagava 40 dólares por cada turno. Aos 12 anos, isso foi um verdadeiro prêmio. © BISCUITCOOKI3 / Reddit

• No verão do 9º ano, trabalhei como faxineira por um mês. Não sei se deveria rir ou chorar desta história: eu tinha de lavar dois andares e pensei que se colocasse mais sabão em pó na água, ficaria mais limpo. Lavei e resolvi dar uma volta pela casa para conferir meu trabalho. Fiquei pasma: pela quantidade de sabão, o chão ficou todo branco. Tive de lavar tudo de novo. Recebi 80 libras. Lembro-me de ter comprado sandálias na cor bordô com o dinheiro. © Valentina Shuvakina / Facebook

• No ensino primário (1991-1993), meus pais compraram uma raridade: um gravador Hitachi de duas fitas, fabricado na Malásia. A coisa mais legal nele era a possibilidade de gravação de uma fita cassete para outra. Comecei a fazer as cópias para colegas da turma do então popular Ace of Base e Dr. Alban, cobrando alguma coisinha como pagamento. E então, quando as crianças de outras turmas começaram a pedir cópias, passei a cobrar em dinheiro. Além disso, comprei fitas “virgens”, gravei e comecei a vendê-las mais barato que as lojinhas locais. Vendi umas 30 cópias, o que rendeu o suficiente para comprar um monte de doces e um robô transformer bacana. Na escola, é claro, os professores descobriram, e foi um escândalo. Meu pai e eu fomos “julgados” no conselho pedagógico. No entanto, meu pai perguntou: onde, de fato, está a proibição a esse tipo de empreendedorismo? Ela simplesmente não existia. Portanto, descobri que não havia nada para me incriminar. © Bear84 / Pikabu

• Depois do 7º ano, fiz um estágio: um mês em uma fábrica de porcelana. Todas as meninas trabalhavam lavando e lixando os produtos após retirá-los dos moldes. Isso significava ficar parada seis horas. Como não é a minha praia, pedi para trabalhar com os meninos que faziam fundição. Trabalhei por um mês, ganhei um salário de 200 dólares! Ainda me lembro do meu rosto quando entreguei o dinheiro à minha mãe, o rosto do ganha-pão. Minha mãe era professora e recebia cerca de 240 dólares. © Галия Шпынова / Facebook

• Quando eu tinha 14 anos, lavava pratos em um restaurante no café da manhã. Fiquei muito feliz por ganhar 250 dólares a cada duas semanas! Como eu gostaria que a vida fosse tão fácil de novo! © Spacebasskilla / Reddit

• Na escola, recebemos um dever de casa: colar formas geométricas tridimensionais. Quem não trouxesse, ganharia nota 2 (a menor). Bem, meu amigo e eu colamos juntos, e eu me ofereci para fazer mais. Ele perguntou por quê. Eu disse que, muito provavelmente, todos esqueceriam e, para não ter a menor nota, comprariam. Nós colamos muitas dessas formas, deu quatro sacolas cheias. E tínhamos razão. Na verdade, quase ninguém fez, e nosso estoque se esgotou muito rápido. Vendemos cada uma por um dólar. Em seguida, por mais alguns dias, colamos mais para aqueles a quem a professora dera um tempo adicional e para outras turmas. Nunca ganhei um dinheiro tão fácil em toda a minha vida. © suslikoy / Pikabu

• Há cinco anos, minha filha se interessou por artesanato com miçangas. Compramos uma caixa enorme de miçangas multicoloridas e elásticos. Todos os dias, víamos que ela se dedicava a aprimorar suas habilidades, mas, de alguma forma, não tínhamos percebido que seus produtos estavam desaparecendo. Seis meses depois, a professora da turma nos chamou à escola (nossa filha estava no 2º ano) e disse: “Por favor, proíba sua filha de vender suas pulseiras para os alunos. Não incentivamos negócios na escola.” Ela vendera suas pulseiras para os alunos por cinco centavos, até um dólar (o preço de um pãozinho na cantina). O mais estranho foi que seu principal cliente era um garoto da turma, cuja mãe acabou denunciando. Nós, é claro, conversamos com nossa filha. Algo me diz que desmotivamos uma grande empreendedora! © Vereshch / Pikabu

• Meu primeiro emprego foi em um café, trabalhei lá por cerca de três meses. Eu tinha apenas 15 anos e estava muito animado por poder finalmente ganhar meu próprio dinheiro. © Devilsmurf69 / Reddit © Devilsmurf69 / Reddit

• Ganhei meu primeiro dinheiro aos 10-11 anos, cultivando cebolinhas. Meus pais tinham um conhecido que administrava um mercadinho. Então ele lhes deu cebolas de baixa qualidade e eu as plantei em potinhos perto da janela e ficava de olho, conferindo se havia água suficiente. Após algumas semanas, devolvemos ao mercado um maço de cebolinha enorme. Foi o suficiente para umas barras de chocolate, e era o meu dinheiro. Depois, eu também vendi frutas na feira, primeiro com minha irmã, depois sozinha. Havia 23 macieiras no nosso jardim, além de peras, cerejas e groselhas. Um dia colhia tudo e, no outro, vendia. Meu pai me levava à cidade pela manhã e eu voltava de ônibus. Lembro que em agosto de 1998 ganhei mais do que o salário da minha mãe. Eu estava incrivelmente orgulhosa de mim mesma! Meus pais também ficaram satisfeitos. © Юлия-Пилюлия / AdMe

• Trabalhei como babá aos 13 anos. Me deixaram cuidar de uma menina de cinco meses, fiquei feliz. No início, por alguns dias ficaram me observando, e depois fiquei sozinha com ela e por quase três anos estive quase diariamente com a criança. Ela até me chamava de mãe. © Ангелина Иванова / Facebook

• Meu primeiro emprego de verdade foi como escavador de árvores. Havia muita neve naquele inverno, e antes que um lenhador se encarregasse de cortar uma árvore, eu tinha de cavar ao redor com uma pá, caso contrário, as multas por deixar tocos altos eram salgadas. Acordávamos às 04h00, pegávamos o ônibus às 05h00 e seguíamos por uma hora ao longo da estrada de gelo na floresta, para um fim do mundo. Chegávamos à casa da floresta antes do amanhecer, e eu já estava correndo com a pá, com as costas molhadas de suor... O esforço era grande. Mas o almoço era a melhor parte, tão delicioso — e de graça. Chegando em casa do trabalho, ia logo para a cama, pois no outro dia tudo se repetiria. Um mês nesse trabalho e realizei um sonho, comprei um gravador de fita cassete. E as memórias mais agradáveis ​​do trabalho permaneceram para sempre. Juventude... © Игорь Б. / Facebook

• Após o 8º ano, fomos enviados para trabalhar em uma fazenda coletiva para tirar ervas daninhas das plantações de tomate, por duas semanas. Sol, rio, liberdade! Ganhei 30 dólares. Comprei um tecido e costurei uma jaqueta. Fiquei feliz! © Ирина Куликова / Facebook

• Nos anos 90, ainda pequeno, minha avó me ensinou a fazer cortinas de portas com clipes e cartões postais. Em pouco tempo, usei quase toda a coleção de cartões-postais dela para a tarefa. Todas as portas da casa tinham essas cortinas e não havia mais onde colocá-las. Houve uma oferta de uma loja rural para fazer essas cortinas, pelo que me lembro, uma tira de cortina por dois dólares. Então percebi que era um negócio lucrativo. A loja foi “abastecida” com um lote por 400 dólares. Minhas cortinas decoravam a entrada da loja, protegendo o espaço comercial das moscas e mosquitos. Minha felicidade era enorme, os doces comprados em abundância e as cortinas bonitas de ver sempre que eu ia à loja. Elas ficavam penduradas ali, no mínimo o verão todo. © Ufanext / Pikabu

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