Uma história sobre pais que não se importam com o conforto dos próprios filhos
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Infelizmente, existem pessoas que gostam de se aproveitar da bondade alheia, e costumam enganar ou agir da forma como bem entendem. Elas buscam o benefício próprio e habitualmente não têm empatia com quem as está ajudando. Reclamar de algo que receberam, não agradecer, simplesmente acusar alguém sem provas, tudo isso faz parte de alguns comportamentos relatados por quem se sentiu extremamente usado.
Nós, do Incrível.club nos solidarizamos com nossos leitores e separamos diversos desabafos relatados por eles. Confira conosco algumas situações cometidas por pessoas totalmente sem noção.
Quando eu trabalhava em uma pizzaria, meu chefe não oferecia transporte, além de o salário ser muito baixo. É uma pizzaria bem famosa, tem várias franquias em minha cidade, e o contratante me falou:
— Você pode comer pizza todos os dias.
Achei aquilo o cúmulo. ©Anitta Alves / Facebook
Fui prestar serviço a um cliente, ele possui duas lojas, o trabalho era o mesmo em ambos os estabelecimentos, ele queria me pagar os dois pelo valor de um. Perguntei se ele pagava a energia elétrica das duas lojas, se também pagava água, internet e telefone dos seus dois comércios ou era tudo pelo preço de um. Ele ficou indignado e disse que era diferente, desligou o telefone na minha cara, mas não explicou a diferença. ©Valtecom José Martins / Facebook
Uma vez uma colega me disse que uma conhecida grávida estava passando por sérias dificuldades e não tinha nem uma fruta para comer, e que lhe contou isso chorando. Eu, boba, usei meu horário de almoço para comprar um monte de frutas e legumes, e pedi para a minha colega entregar para a menina, mas para não falar quem estava doando. Pouco tempo depois, fiquei sabendo que a garota grávida estava reclamando que quem mandou não comprou nada que prestava, e que deveria ter enviado outras coisas que estavam faltando, além de ter falado que EU não a ajudei em nada. Depois disso, a minha colega veio falar de novo dessa conhecida, e eu só avisei que não iria ajudar, pois havia tentado e para ela não era muita coisa, então que se virasse e comprasse o que quisesse. No fim, essa minha colega me vê como uma pessoa ruim por não querer mais auxiliar e não me importar. Fazer o que, né? ©Geisse Kelita / Facebook
Minha mãe ajudava uma conhecida. Ela ficou morando lá em casa durante alguns meses, comia, bebia, dormia, tomava banho, até roupa minha mãe lhe doava... E ela ajudava minha mãe a arrumar a casa. Depois descobrimos que a mulher espalhava para a cidade toda que fazia faxina para a minha mãe sem receber nada. ©Fran Mara de Oliveira / Facebook
Lembrei de quando estava grávida, as pessoas tinham mania de colocar a mão na minha barriga. Não me importava com algumas, mas outras me irritavam. Uma vez uma delas chegou desabotoando minha blusa pois queria ver e encostar na minha barriga. Na hora empurrei a mão dela. Depois disso, dependendo de quem me encontrava, eu colocava algo na frente para que não encostasse na minha barriga. ©Eliana Schafhauser / Facebook
Às vezes pediam o meu carro ou minha moto emprestada e o devolviam com tanque vazio. Não empresto mais. ©Joslaine Aparecida Zibell de Andrade / Facebook
No Japão, muitos brasileiros não dominam o idioma, um intérprete custa um valor razoável. A mulher do meu amigo engravidou, me pediram para intermediar as conversas e fazer as traduções. Ela fazia pré-natal a cada 15 dias, os acompanhei por quatro consultas sem receber nada, fazia por empatia. Um dia não pude ir junto, e avisei com quatro dias de antecedência (para dar tempo de contratar alguém), porque eu levaria meu namorado ao médico — ele não queria ir, mas achei necessário levá-lo. A mulher achou um absurdo eu não ir junto com ela, disse que eu não deveria obrigar alguém que não quer ir ao médico, emburrou e fez cara feia. Mas expliquei que meu namorado era prioridade e eu não prestava serviços a ela, pois nunca recebi nada. Depois disso nem sei como ela se virou, nunca mais a ajudei. Contei o ocorrido para o meu amigo só depois que eles se separaram, ele não sabia desses absurdos. ©市川 智満 / Facebook
Moro num condomínio de casas e, como fazia muito calor, resolvi levar meu filho à piscina. O filho da vizinha de frente, um adolescente de 13 anos, também foi conosco. Falei para ele pegar sua toalha e uma bermuda, mas o rapaz disse que voltaria a pé para casa e se secaria ao sol. No final da tarde, meu marido voltou a pé com o garoto e eu de carro com meu filho, que é bem mais novo. Quando cheguei em casa, minha vizinha (mãe do garoto), ficou indignada, porque eu havia voltado de carro, junto com meu filho, e deixado o dela voltar a pé, com meu marido. Que o certo seria ele ter vindo comigo, molhado mesmo, sem contar o quanto eu havia sido negligente por não ter levado uma troca de roupa e toalha para o filho dela. Detalhe, a caminhada é de menos de 10 minutos e o banco do meu carro é de tecido. Estão de cara virada comigo e falando de mim para os vizinhos, que para azar dela já estão cansados das suas reclamações. ©Márcia Andrea Freire Martinez / Facebook
Sou motorista profissional desde 1995 e, em uma viagem pelo Nordeste, conheci um senhor que deu carona para uma senhora e uma criança. Quando chegou ao destino, a mulher não quis descer do caminhão alegando que ele teria que levá-la até em casa. Isso não era não possível, porque a carreta não tinha espaço suficiente para manobrar e retornar para a rodovia. O homem implorou para ela descer, e resolveu a tirá-la à força, porque a senhora demorou muito. ©Fredson Carlos Martins Martins / Facebook
Aqui na minha casa, meus parentes do interior aparecem em algumas temporadas do ano e pasmem, não trazem nada, nada mesmo! Tenho que me virar para arrumar toalha, roupa e até escova de dentes. Além de pegarem a minha moto e sumirem, e olha que eu reclamo, dou bronca, mas não tem jeito. ©Cynara Leonor / Facebook
Depois que me mudei para Europa, apareceram inúmeros primos de quem eu nunca ouvi falar em toda a minha vida, e todos querendo uma ajudinha, como se eu trabalhasse na imigração. Eu, hein! ©Vita Severo / Facebook
Há dois anos nos mudamos para uma região rural onde não existe água encanada, os vizinhos literalmente usavam água do rio para tudo, então fui à prefeitura da cidade reclamar da situação e conseguimos que a cada três dias fossemos abastecidos por um caminhão-pipa. Como a água era racionada, reutilizávamos a da máquina de lavar para lavar o canil dos cachorros. Uma das vizinhas que foi beneficiada também pelo caminhão-pipa foi à prefeitura e me denunciou dizendo que eu estava usando a água para lavar o canil. Me deu um problema danado com a prefeitura, então resolvi mandar furar um poço artesiano aqui. Pagamos R$ 17 mil para fazer. Agora a vizinha e os parentes, todos vizinhos, estão com raiva porque acham que eu tenho obrigação de encanar água para a casa de todos. ©Carlos André Tavares / Facebook
Você já passou por uma situação em que as pessoas se aproveitam da sua bondade ou se aproximam por puro interesse? Compartilhe a sua história com a gente nos comentários.