19 Histórias de clientes que os garçons e baristas jamais vão esquecer

Histórias
4 horas atrás

Às vezes, na mesa perto da janela, acontecem cenas dignas de um bom filme de família. Elogios inesperados, presentes simples mas cheios de afeto, ou apenas uma conversa sincera depois de um dia difícil. Essas histórias não fazem barulho, mas são justamente elas que ficam na memória como a gorjeta mais valiosa.

  • Eu moro com um cara que não suporta gatos. E, para piorar, apareceu um gatinho abandonado no nosso quintal. Eu comecei a alimentá-lo e, quando chegou o frio, levei-o para o trabalho. Sou barista em um café. Esperava que algum colega adotasse o pequeno. Mas descobri que o maior fã de bichanos era o dono do lugar: ele já tem três gatos em casa. Ele deixou o filhote ficar no café. Agora temos um estabelecimento com mascote. © Nem todo mundo vai entender / VK
  • Trabalho como barista e adoro o que faço. Mais do que preparar café, eu amo conversar com os clientes. Um dia entrou uma moça — frequentadora assídua. Dava para ver que não estava bem. Decidi animá-la. Peguei um biscoito, levei até ela e disse: “Notei que você não está no seu melhor dia. Posso tentar melhorar isso?” Coloquei o biscoito na mesa. O sorriso que ela abriu e os agradecimentos que fez valeram o gesto. Na saída, ela ainda agradeceu mais e disse que eu tinha deixado a vida dela um pouco melhor. No fim, acho que recebi mais energia positiva do que ela mesma. Um simples biscoito fez o dia de nós duas. © Nem todo mundo vai entender / VK
  • Mais uma vez tive certeza de que o mundo ainda tem gente boa. Trabalho como garçom em uma confeitaria bem cara. Dias atrás, uma avó entrou com o netinho, os olhos deles brilhando diante das vitrines. O menino ficou encantado com um doce, mas, infelizmente, a avó não tinha dinheiro suficiente para comprá-lo. Então, um homem que estava por perto simplesmente pagou, dizendo: “É que estou morrendo de saudade da minha filha”. © Nem todo mundo vai entender / VK
  • Trabalhei por bastante tempo como barista. Entre os clientes fixos havia um ex-casal já mais velho, ambos advogados ou juristas.
    Ele sempre chegava uma hora antes dela e pedia vários doces, que devorava antes que ela chegasse. Ela vinha depois e só pegava um chá. O roteiro era sempre o mesmo e se estendia por umas 4 horas.
    Cumprimentavam-se de forma amigável, trocavam farpas e colocavam os papéis sobre a mesa. As provocações continuavam, os documentos se acumulavam. Ela dizia que não se arrependera do divórcio e que ele não tinha mudado nada. Ele ia ao banheiro, e ela pagava a conta dos dois.
    Mesmo com tantas brigas, eu tinha certeza de que ainda havia sentimentos entre eles. © CirqueDuFreaks / Pikabu
  • Outro destaque entre meus favoritos: dois brutamontes enormes, 2×2, sempre de sobretudo e gorro curto. Assim que entravam no café, gritavam: “O café mais nojento pra gente!” Mas sempre pediam capuccino e capuccino com xarope de avelã. Depois, pediam assim: “Manda uma água fervendo bem gordurosa na caneca (a do café com xarope)”. Os clientes, claro, ouviam aquilo e ficavam curiosos para saber que “água fervente” era essa.
    Com frequência havia crianças da escola vizinha na cafeteria. Meus “homens de negócios” nunca ficavam sem resposta. Quando precisavam passar no meio da multidão de alunos, apenas diziam, em voz alta e firme: “Vamos lá, lesmas estudiosas, mexam essas mochilas e deixem os tios passarem”.
    Eram caras incríveis, gentis e generosos: sempre deixavam boas gorjetas pra mim e ainda mais para minha colega. Davam chocolates. Às vezes apareciam no início da semana, deixavam uns dois mil rublos e diziam que era um depósito, para não se preocupar depois. © CirqueDuFreaks / Pikabu
  • Um cliente bem curioso apareceu. Ele me olhou de um jeito muito estranho o tempo todo em que ficou lá. Quando levei a conta de 2.300, ele imediatamente colocou 5.000 e disse: “Fique com o troco. Compre um rosto sorridente pra você”. © anubia1111 / Pikabu
  • Trabalhei como garçom em uma cafeteria dentro de um cinema. Um dia encontrei um smartphone no sofá. Durante uma semana ninguém voltou para buscá-lo e a bateria já tinha acabado. Levei o telefone para casa e carreguei. Ele pedia PIN. Tirei o chip e liguei. Entrou.
    Na agenda, nada... Parece que todos os contatos estavam no chip. Entrei nas fotos: imagens de uma jovem com um rapaz e outras coisas aleatórias. Pelo menos já sabia o rosto do dono. Fui nas mensagens SMS. Lá encontrei uma notificação de depósito com endereço de e-mail. Procurei por ele. Descobri o nome e o sobrenome. Depois, nas redes sociais, procurei a pessoa pelo nome, sobrenome, cidade e idade aproximada. Conferi pelas fotos. Encontrei e escrevi:
    — Olá. Achei seu telefone.
    — Oi... Não esperava. O que você quer em troca?
    — Que você venha até meu trabalho buscar seu telefone.
    Combinamos para quinta-feira. O rapaz apareceu, agradeceu e trouxe um pacote de cosméticos, já que a mãe dele trabalhava em uma loja de cosméticos. Disse: “É para sua namorada ou sua mãe”. Ele custava a acreditar que alguém simplesmente tivesse achado e devolvido o celular. E eu? Só pensei que eu também ficaria feliz se alguém devolvesse algo que eu tivesse perdido. © ZaTaS / Pikabu
  • O lugar era novo, não tinha clientes ainda. Entra um homem distinto: de gravata, pasta na mão. Pede um chá. Escolhe um pu-erh chinês. Eu preparo, sirvo. Vinte minutos depois, ele pede para “repetir”. Sugiro só completar com água quente — ele se espanta: “Pode isso?” Coloco mais água, passo a senha do Wi-Fi. Quarenta minutos depois, pede outro bule. No fim, o cliente está satisfeito e pede a conta. Imprimo o recibo, nele está escrito: “Chá bule R$ 121,00 (em destaque) R$ 22,00 (em menor)”. É assim que o sistema gera o cupom.
    O sujeito olha, resmunga e coloca o dinheiro no livrinho. Vejo: ele deixou R$ 126,00 em vez de R$ 22,00! Parece que leu “121” como “2200”. Devolvo o troco. Ele ri: “Já pensei que você tivesse ido pessoalmente buscar esse chá na China!” Deixa R$ 16,50 de gorjeta e sai feliz © Duba1972 / Pikabu
  • No Canadá, trabalhei em um pequeno restaurante tailandês mantido por uma família maravilhosa. Tratavam os funcionários como se fossem da família: no fim de cada turno, davam um pote cheio de comida. Mas um dia os donos anunciaram que iam fechar. No jantar de despedida, distribuíram utensílios, mantimentos para os empregados.
    No dia seguinte, estávamos embalando as últimas coisas quando a porta se abriu. Entrou nossa cliente fiel — uma senhorinha frágil, apoiada em uma bengala. Ela não sabia que o restaurante tinha fechado. A dona, sem pensar duas vezes, preparou uma mesa para ela. A cozinha ainda funcionava, então serviram a velhinha, e de graça. Foi assim que fechamos — trabalhando com amor até o último cliente. © IrenLinn / Pikabu
  • Tinha um casal com uma menininha de uns 4 ou 5 anos. Gente muito querida, embora o rapaz tivesse um visual sério e o corpo todo coberto de tatuagens. No fim, ele me chamou e me entregou 50 dólares dizendo:
    — Minha mãe trabalhava como garçonete, e eu sei que não é um trabalho fácil.
    Eu quase chorei. Minha família também nunca foi rica, mas quando a gente saía para comer fora, meu pai sempre deixava uma boa gorjeta. Porque só quem ganha o pão com muito esforço é capaz de entender o valor do trabalho dos outros. © Comfortable-Salad715 / Reddit
  • Um dia apareceram no restaurante uma senhorinha e o marido. Eles estavam visivelmente nervosos, e a avó disse que o marido precisava ir ao médico e que tinham literalmente meia hora para almoçar. Imediatamente sugeri pratos que saíam rápido e que respeitavam as restrições alimentares. E aí... ela caiu no choro e começou a me agradecer por uma coisa tão simples. Ela deixou 20 dólares de gorjeta, além de um bilhete com palavras cheias de carinho, escrito com a caligrafia mais linda que já vi na vida. Ainda penso muito nesse casal. © Worried-Bumblebee981 / Reddit
  • Trabalho em um restaurante pequeno, onde geralmente, no jantar, ficam dois garçons de plantão. Hoje à noite eu estava sozinha e, na correria, acabei esquecendo de levar os aperitivos gratuitos para uma mesa. Uma das clientes era nossa freguesa assídua e, quando servi a comida, ela perguntou se a promoção ainda existia.
    Fiquei morrendo de vergonha, pedindo desculpas, já esperando que fosse levar uma bronca. Mas ela se comportou como um verdadeiro anjo e disse:
    — Querida, está tudo bem, não se apresse e não se preocupe.
    E quando estavam indo embora, vi que ela deixou uma gorjeta de mais de 30% da conta. Para ser sincera, ela fez o meu dia. © bananasplit_130 / Reddit
  • Havia uma família que costumava jantar conosco com bastante frequência. Um casal por volta dos trinta anos, com três meninos entre 6 e 10 anos. Eram as crianças mais educadas e adoráveis que já vi. Ficava claro que eram adotados — de etnia diferente dos pais.
    Eles vinham uma vez por semana e normalmente pediam apenas o jantar e as bebidas, mas um dia resolveram pedir sobremesas. Eu já ia perguntar se era uma ocasião especial, quando o filho do meio disse:
    — Pedimos sobremesa porque hoje é festa!
    Perguntei que festa era essa, e ele respondeu:
    — Faz um ano que viramos uma família!
    Ele disse isso com uma vozinha doce, pura, levantando o dedo com orgulho e sorrindo de orelha a orelha. Eu até chorei um pouquinho enquanto arrumava as sobremesas na cozinha. Eles estavam tão felizes, e foi algo incrivelmente emocionante.
    Trabalhei nesse restaurante por mais cinco anos. Tive a sorte de acompanhar esses meninos crescendo e de ver a chegada de mais um filho na família. Muitas vezes penso em como eles estão hoje. Os mais velhos já devem ser adultos. Espero de coração que estejam bem.. © kmill0202 / Reddit
  • Sou barista. Muitas vezes aparecem homens de mau humor. Ao pedir o café, jogam o dinheiro quase na minha cara, sem nem cumprimentar. Quando pedem cappuccino, sempre faço um coraçãozinho com o leite e, sorrindo, entrego a bebida. Em 90% dos casos, eles mudam completamente. Dizem “obrigado”, desejam um bom dia e até deixam gorjeta. No fim, eles só estão com frio no outono e precisam de alguém que desenhe corações no café deles. © Podslushano / Ideer
  • Trabalhei como garçonete em um restaurante. A cozinha demorava a liberar os pratos, o bar vivia errando os pedidos. A minha mesa estava extremamente insatisfeita com tudo. Eu tentava de todas as formas possíveis contornar a situação, salvar a noite deles e a reputação do restaurante. No fim, a comida não agradou... Mas os clientes, entendendo que nada disso era culpa minha e vendo o quanto eu me esforçava, me deixaram R$ 250 de gorjeta e disseram:
    — Moça, a melhor coisa que existe neste restaurante é você. Fiquei emocionada que até chorei. © Podslushano / Ideer
  • No meu setor sentou um grupo de rapazes, todos pediram água. Uns com limão, outros sem. Aí o mais ousado, quando perguntei sobre o limão, solta: “Me surpreenda”. Pois fui lá e trouxe para ele a água separada e as fatias de limão num pratinho. A galera toda caiu na risada com isso. © Tacos7daysaweek / Reddit
  • Trabalhei como garçonete em Abu Dhabi, atendendo uma turma animada. No fim, um deles, um senhor simpático e sorridente, pagou a conta de todos e ainda deixou uma gorjeta generosa. Foram embora. Meia hora depois entra o diretor, olhos arregalados e nervoso, perguntando: “E aí, o Schumacher gostou do jantar? Deu tudo certo?” Eu: “Ééé... que Schumacher?” Diretor: “Como assim, que Schumacher?! O Michael.” E aí caiu a ficha. Passei na memória as fotos de todos os famosos, lembrei como o Schumacher se parece e percebi que era ele mesmo quem tinha pagado há 5 minutos e estava ali do meu lado! Bonito, saudável! E com aquele sorriso suspeito. Acho que ele tinha certeza de que eu o reconheci, e por isso ficou com aquele sorrisão de estrela de Hollywood quando eu sorri de volta. © BotyaB / Pikabu
  • Trabalho em um café. Um cliente fixo — grosseiro e desagradável, nunca cumprimenta, vive reclamando e deixa uma bagunça horrível para trás. Ninguém gostava dele. Mas um dia o vi na clínica veterinária — ele chorava e abraçava o cachorro. Desde então, sempre sorrio para ele, faço elogios, dou desconto. E não, ele continuou sendo o mesmo mala de sempre. Só que agora eu sei que ele também é uma pessoa com sua dor e seus medos, e ficou bem mais fácil lidar com a rabugice dele. © Overheard / Ideer
  • Dois homens pediram comida, bebidas, ficaram bastante tempo. Depois saíram quietinhos, sem pagar. Minha colega começou a chorar — a conta era alta, e ela estava sem dinheiro. Saí correndo no frio sem casaco, vi os dois esperando o uber. Gritei: “Vocês não pagaram!” Aí um deles franze a testa: “Você não pagou?” O outro: “Achei que tinha sido você.” Ficaram sem graça, deram R$ 280 e disseram: “Se não der, liga.” Voltei como herói. A conta deu R$ 213 Liguei para devolver o troco, mas o homem dispensou: “Fique com isso pelo susto!” Dividi com a colega. As pessoas erram, mas a bondade existe. © lipton36 / Pikabu

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