18 Parentes que deveriam ter vindo com uma placa de “perigo”

Histórias
há 1 dia

Família: a única coisa que você não pode escolher, por mais que talvez quisesse. Ela pode ser nosso maior presente ou maior desafio, e muitas vezes são os dois ao mesmo tempo.
Viver em família é como uma montanha-russa de amor, confusão e momentos que carregamos na mente para sempre, tanto de forma negativa quanto positiva.

  • Meu irmão me chamou para tomar um café e disse que precisava falar sobre algo importante. Imaginei que fosse algo sério: uma mudança, doença ou um divórcio. Ele começou, nervoso: “Você sabe o quanto eu sempre me importei com você. Você é como um amigo para mim. E eu não pediria se não fosse realmente importante...” Dez minutos depois, fiquei chocado quando ele soltou... que queria que eu comprasse um PS5 parcelado — no meu nome, para ele.
  • Minha mãe adora lojas e roupas, então vive comprando montes de roupa para a neta sem sequer olhar direito. Eu preferia poder escolher tudo sozinha, mas aceitava os presentes com gratidão, afinal “a cavalo dado não se olha os dentes”.
    Um dia, os avós vieram buscar nossa filha de 3 anos para levá-la a um restaurante com escorregador, piscina e trampolins. Pensei: “Como devo vesti-la? É ruim se movimentar usando vestido ou calça jeans.” Coloquei nela um moletom novinho em folha que a vovó tinha dado.
    Quando voltaram, minha filha estava de jeans e blusa bordada com lantejoulas. E minha mãe anunciou, ainda da porta: “Quando vi sua filha, até chorei de vergonha! Tão malvestida, com uma roupa velha! Tive que comprar roupas novas na hora e trocar na loja.” Eu disse: “Mãe, foi você quem deu esse moletom! Olhe as etiquetas, acabei de cortá-las. Olhe a sacola, você trouxe semana passada.” Silêncio total. Minha mãe foi embora muda. © Tatiana / ADME
  • Sempre adorei a torta que minha mãe fazia. Ela a preparava somente em ocasiões especiais e jurava que a receita tinha sido “herdada da vovó, uma grande tradição familiar”. Um dia, passei por lá sem avisar e, para meu espanto, flagrei-a despejando uma mistura pronta, daquelas de caixa, em uma assadeira. Ela percebeu que eu estava ali e disse: “O que importa é que o sabor seja bom, certo?”
  • Meu pai uma vez fez um cavalo de balanço para minha sobrinha. Ele esculpiu peça por peça em madeira, trançou manualmente a cauda e a crina com cordas que pacientemente desfiou e pintou à mão cada detalhe. Era um brinquedo lindo, daqueles que poderiam durar gerações.
    Até que um dia, o pai dela teve preguiça de sair para comprar carvão. Então... despedaçou o cavalo e jogou os pedaços na churrasqueira. © dewright23 / Reddit
  • Minha mãe quer ter netos e vem me incomodando muito com isso, sendo que eu nem sequer tenho namorado.
    Então, fui ao meu terceiro encontro com um rapaz. Quando saímos do restaurante, vi minha mãe! Nós nos cumprimentamos, minha mãe olhou para o Jackson e disse: “E aí? Para quando posso esperar os netos?” Ele ficou até pálido, mas logo encontrou uma saída, dizendo: “Ainda não decidimos!” © Caramel / VK
  • Tenho um irmão. Quando tive meu bebê, ele me chamou à sua casa, dizendo: “Temos algumas coisas de bebê que não usamos mais. Venha e veja se precisa de algo”. E aí eu fui. A esposa dele trouxe um carrinho de bebê muito ruim (eu já tinha um carrinho, mas essa não é a questão).
    A questão é que eles queriam que eu comprasse não só o carrinho, mas também chapéus de bebê usados, macacões e assim por diante. Recusei educadamente, dizendo que já tínhamos tudo. Mas ainda sinto vergonha da minha família. © aleale2019 / Pikabu
  • Minha irmã convidou nossa mãe para ir ao Nordeste em um feriado. Minha mãe reclamou: “Você não entende, tenho 70 anos. É difícil para mim, não consigo fazer uma viagem assim!” Mas o engraçado é que nossos pais trabalham na horta todos os dias cultivando batatas orgânicas que ninguém compra. E tudo isso sob o pretexto: “Bom, temos que nos exercitar. É nosso passatempo!” © Nachtwandler70 / Pikabu
  • Um conhecido me contou que seu filho universitário anunciou que queria morar sozinho. Disse que já era adulto e não queria mais viver com os pais. Até aí tudo bem. Eles moram numa grande cidade e têm um apartamento vago na periferia (os inquilinos haviam saído).
    Eles ofereceram: “Pode morar lá, só arrume um trabalho. Não nos opomos.” Mas o filho exigiu que os pais alugassem para ele um apartamento no centro e bancassem suas despesas. O pai recusou, e agora virou o inimigo número um do jovem. © LisOpus / Pikabu
  • Minha avó e eu fomos visitar minha tia. Eu devia ter uns 12 anos na época e meu cabelo era muito comprido. Porém, fora fazer um rabo de cavalo simples, eu não sabia pentear de outro jeito.
    Normalmente, minha mãe, minha avó ou minhas amigas faziam tranças em mim. Minha tia ficou furiosa por minha avó ter de trançar meu cabelo toda manhã. Até que um dia, ela pegou meu rabo de cavalo e simplesmente cortou tudo enquanto minha avó não estava em casa.
    Quando voltamos para minha casa, minha mãe ficou em choque. Eu chorei sem parar porque cabelo curto não combinava nada comigo. Aí tive que conviver com o corte “joãozinho”, sendo que eu queria era ser que nem a Rapunzel. © MissXaker / Pikabu
  • Meu marido e eu descobrimos outro dia que estamos esperando uma filha e decidimos chamá-la de Ariadne. Nós dois adoramos esse nome.
    Recentemente, meu marido deu a notícia a seus pais. Minha sogra quase engasgou de susto quando ouviu o nome que escolhemos! Ela disse imediatamente que a neta deveria se chamar Maria, em homenagem à avó. Nossa escolha, na opinião dela, estava fora de cogitação.
    Tentei explicar minha posição e até dar argumentos em defesa de nossa decisão, mas ninguém quis me ouvir. Todos os parentes do meu marido ficaram do lado da minha sogra. Meus pais me apoiaram, algo que deixou minha sogra bem irritada. Ela gritou que temos nossa linhagem familiar e, portanto, devemos colocar os nomes dos avós em nossos filhos.
    Tudo virou uma grande briga, e eu passei tão mal que fui levada de ambulância para o hospital. De manhã, meu marido me ligou e conversamos. E aí ele disse: “Se a mamãe quer tanto, vamos dar o nome de Maria à nossa filha. Afinal, é apenas um nome para uma criança. E daremos o nome que quisermos ao segundo filho”.
    Eu me irritei e disse a ele que registraria a criança com o nome que eu quisesse, já que, para a família dele, é apenas um nome. Meu marido ficou em silêncio e disse: “Bom, o que você quiser”, e desligou o telefone. Quero que nossa criança tenha o nome que eu e meu marido escolhemos. Mas também não quero estragar o relacionamento com meus sogros. © YOUZHEZMARRIED / VK
  • Meu marido e eu deixamos os celulares no silencioso até pelo menos as 10 horas nos fins de semana. Logo, estávamos dormindo. De repente, acordei com o barulho do meu marido vestindo um short e uma camiseta às pressas. Na mesma hora, o interfone tocou. “Quem é?”, perguntei.
    “Polícia”, respondeu ele.
    Eis que minha mãe tinha me enviado uma foto do hidrômetro no WhatsApp às 7 ou 8 horas da manhã. Como os dois risquinhos não apareceram (e eu não respondi), ela começou a ligar insistentemente a partir das 8h. Meu celular tinha descarregado durante a noite, e o do meu marido estava no silencioso.
    Só às 10h ele leu a mensagem dela dizendo que tínhamos que abrir a porta para a polícia, pois estavam ajudando a procurar seu “filho desaparecido”. Dizer que fiquei irritada é pouco. Temos 37 anos, pelo amor de Deus!. © Zosia1987 / Pikabu
  • Quando meu filho tinha 18 meses, minha avó me chamou e disse: “Tome, experimente este suco. Posso dar para o bebê?”. Tomei alguns goles sem pensar duas vezes, achando que deveria verificar se estava muito gelado ou azedo.
    Mas aí notei que engoli algo podre, com um gosto estranho. Cuspi aquela coisa nojenta e perguntei a ela o que era aquilo. E minha avó disse: “Ficou ruim? Foi o que pensei. O pote estava estufado, e havia mofo em cima... Mas eu peguei com cuidado, não caiu nada na xícara”.
    Acontece que ela encontrou um pote velho e estufado na despensa e, em vez de jogar no lixo, decidiu dar aquilo a uma criança de 1 ano. Só no último momento decidiu me dar para experimentar. Ainda bem que eu estava passando por perto, senão nem sei o que teria acontecido. © Alidamai / Pikabu
  • Nossa família está com um baita problema e não sabemos o que fazer. O pai do meu marido fez um teste de DNA por um motivo desconhecido e descobrimos que ele não é o pai biológico do meu marido. Meu marido tem 32 anos e eu, 29.
    Minha sogra não negou o fato, mas respondeu algo como: “O que importa se aconteceu há 30 anos? Eu preciso me lembrar de tudo? Afinal de contas, o principal é que eu o amei durante todos esses 30 anos. Você não liga para isso?”
    Ela é uma boa mulher, e sempre viveu em harmonia com o marido. Mas agora meu sogro quer o divórcio. Meu marido está com raiva do pai e ressentido com a mãe. Ambos mandam mensagens para ele e reclamam um do outro. O que devemos fazer? Estou em choque. © Overheard / VK
  • Desde que nosso bebê nasceu, minha sogra não faz outra coisa a não ser me criticar sobre como lido com a criança. Está fora de controle. Se ela desse bons conselhos seria uma coisa, mas tudo o que ela sugere é perigoso, literalmente. As coisas pioraram porque a irmã dela teve um neto na mesma época, então minha sogra está sempre fazendo comparações.
    Um dos maiores problemas para ela é eu não vestir o bebê adequadamente, em sua opinião. Ela basicamente age como se eu estivesse cometendo maus-tratos contra a criança, dizendo que meu bebê fica com frio (eu nunca deixaria meu bebê passar frio). Quando ela está com a criança, enrola-a em cobertores gigantes. Quando vou ver como está o bebê, encontro-o vermelho e suando muito!
    Bem, acabei vendo como vestem o outro neto dela. A temperatura aqui está na casa dos 32 °C. Fomos visitá-lo e aquele bebê estava de casaco, calça felpuda, camisa e meias. Meu bebê geralmente usa macacão e calça normal, ou pijama. Não é de se admirar que ela fique horrorizada comigo, considerando que eles esperam ver um bebê usando casaco de pelúcia em pleno verão!
    Acho que não tem como convencê-la. Meu marido quer apenas limitar o contato, mas, poxa... isso é péssimo. © Rare-Caregiver7538 / Reddit
  • Certa vez, minha mãe e eu estávamos na casa da minha tia quando eu tinha cerca de 5 anos. Foi quando minha tia achou que eu tinha roubado dinheiro dela. Havia um envelope em um livro e depois ele sumiu. Quem era o culpado? Com certeza eu!
    Ah, como eles me torturaram, fazendo um milhão de perguntas. Após algumas semanas, até comecei a acreditar que havia mesmo roubado o envelope e esquecido onde o havia colocado. Mamãe até me ameaçou com a polícia.
    E quando já estávamos no ônibus indo para casa, minha tia ligou para minha mãe e disse, com uma voz inocente: “Ah, eu estava olhando meus livros e encontrei o envelope em um deles. Esqueci que eu mesma tinha colocado lá”. Minha mãe, é claro, me pediu desculpas. Mas eu não queria mais confiar nela. © NEET*** / Pikabu
  • Há muitos anos, quando eu tinha acabado de voltar da licença-maternidade para o trabalho, meu marido e eu estávamos juntando dinheiro para comprar um carro. Enquanto isso, a irmã dele e o marido compraram um apartamento novo e começaram a reforma, com tudo do bom e do melhor: portas italianas, piso em madeira, sofá de couro branco, lustres dourados... Eles podiam, pois o cunhado ganhava muito bem e viajavam para fora todo ano.
    Até que um dia a cunhada apareceu na nossa casa. O dinheiro deles tinha acabado, justo quando a cozinha italiana estava em promoção. Ela disse: “Vocês estão juntando dinheiro. Nos emprestem, devolvemos em um mês!” Como recusar? É família...
    Entregamos cada centavo que tínhamos guardado. Três semanas depois, eles embarcaram para o exterior... Dá até vergonha contar, porque nós deixamos de viajar para economizar. E quanto a eles? Só nos pagaram um ano depois. © MelantoMania / ADME
  • Minha sogra acha que meu marido deveria, pessoalmente, trabalhar na horta dela e plantar batatas. Quando ele timidamente tentou argumentar que poderia contratar um ajudante, ela disse: “Para que você serve se não quer fazer nada?”. Meu marido entrou calmamente no carro e foi para casa.
    Um mês e meio de silêncio total. Nenhuma ligação, nenhuma mensagem. Ela não está interessada em netos. Mas não tenho nem palavras para descrever o quanto nossa vida tem sido tranquila. © WendyMage / Pikabu
  • Tive uma gravidez difícil, e minha sogra insistia em me trazer “comida de casa”. Eu comia tudo, apesar do gosto estranho. Um dia, resolvi verificar. Na geladeira, havia um pote trazido por ela, claramente o que ela planejava me dar de comer em seguida. Para meu horror, vi a data na parte inferior: “Consumir de preferência antes de: 01/04/2024” — era do ano passado.

A equação entre segredos e a convivência familiar costuma ser instável, e quando a verdade finalmente emerge, pode redefinir tudo o que pensávamos saber sobre nossas origens. Em outro artigo, histórias reais mostram de que maneira revelações tardias — como descobrir que se é adotado por meio de um cartão escondido ou que um parente próximo esteve preso enquanto se acreditava que ele estava apenas trabalhando — podem virar o mundo de alguém de cabeça para baixo.

Imagem de capa bearfotos / Freepik

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