18 Histórias de supermães que estão prontas para demonstrar o amor pelos seus filhos em qualquer fase da vida

Mulher
há 3 anos

Ser uma boa mãe é uma verdadeira arte. Ao passo que é preciso ser rigorosa e dar liberdade à criança, amá-la — sem mimá-la demais — apoiá-la e ajudá-la, também é essencial ensiná-la a ser independente. Hoje, decidimos publicar histórias de supermães, que conseguem sempre encontrar uma solução para qualquer saia justa: desde quando o pequeno diz que quer pintar o cabelo de verde até quando não há dinheiro suficiente para corrigir os dentes da filha.

Nós, do Incrível.club, tiramos o chapéu para essas mães geniais e perceptivas e achamos que muitas das dicas abaixo merecem ser anotadas no caderninho. Confira só!

  • Eu ia a um evento e estava terrivelmente atrasada, além de muito nervosa. Então, o telefone tocou, e era minha mãe — uma senhorinha incrível e, em diversos aspectos, única:
    — Filha, onde você está?
    — Mãe, estou no ônibus indo para um evento, muito atrasada.
    — E como você está se sentindo hoje? Como está a vida?
    — Hum, e por que você tá me perguntando isso agora?
    Em tom surpreendentemente indiferente, ela continuou:
    — Ah, não é nada. Só recebi uma ligação aqui de uns homens dizendo que você havia sido presa e pedindo dinheiro para pagar sua fiança.
    — O quê?! E o que você fez?
    — Nada, eu só mandei eles pastarem e desliguei. Mas, conhecendo você, né, resolvi ligar mesmo assim só para confirmar. © Lost.falcon / Pikabu
  • Hoje comemos kheer (doce feito com leite e farinha de arroz). Quando minha mãe provou essa sobremesa em forma de mousse, ela logo sentiu algo estranho. Algo duro. Ela tirou com os dedos uns negócios, que eram, na verdade, dois grampos. Suspiramos de alívio por ela não os ter engolido. Então, ela disse algo de que nunca vou me esquecer: “Graças a Deus isso não estava no seu prato”. © Dhruv Parikh / Quora
  • Quando pequeno, meu filho adorava amoras. Geralmente, é uma fruta deliciosa, mas se estiver negra, o gosto pode ser bastante amargo. Então, uma vez, peguei um pano, fui até a amoreira, peguei muitas frutas e, após chegar em casa, lavei-as, separando as boas das ruins com muito cuidado. Escolhi blusas velhas para meu filho e para a amiguinha dele e levei os dois para o parque perto de casa. As crianças comeram as amoras aos montes, se sujaram todas, ficando roxas quase que por completo. Levei uma tigela grande, e até outras crianças se deliciaram um pouco. No entanto, pelo menos metade das pessoas que passavam franziam a testa ao ver os pequenos sujos, e algumas senhoras ainda tiveram coragem de dizer que eu era uma péssima mãe por permitir tal coisa. © Numida / Pikabu
  • A vida inteira, minha mãe seguiu o princípio de “Não põe em risco a saúde nem a vida? Então, tudo bem”. Cresci e vivi no interior até os 2 anos. Se quisesse comer areia — “Só um pouquinho, ou não sobrará para a mamãe”. Se quisesse dormir com o nosso cachorro na casinha dele — “Somente se o Tuzik não se importar”. Mas não me lembro de nada disso. Entendi o estilo dela melhor com minha irmã mais nova.
    — Mãe, ela caiu!
    — As pernas e os braços estão inteiros? Então, conseguirá se levantar.
    — Mãe, aconteceu uma coisa... Enquanto te esperávamos, ela quis brincar na poça de água e está toda molhada.
    — Ela se divertiu, pelo menos? Não tem problema.
    E meu momento preferido. O lema que levo para a vida até hoje:
    — Mãe, mas não sei...
    — Ué, você também não sabia andar. © filin96 / Pikabu
  • Tenho uma filha de 14 anos que é muito tímida e relutante para tentar coisas novas, por isso preciso sempre encorajá-la de alguma forma. Em um verão, durante uma conversa despretensiosa, ela me disse que queria raspar o lado da cabeça. Conversamos, combinamos tudo, vi as fotos dos modelos e até escolhemos de qual ela gostava mais. No último minuto: “Ai, não quero mais”. Não teve coragem. Tive de dar o exemplo. Nós duas raspamos a cabeça. Eu tenho 53 anos. © Goncharova Olga / Facebook
  • Quando eu era pequena, tinha muita preguiça de limpar minhas coisas e ajudar minha mãe com as tarefas da casa. Um dia, minha mãe disse que se eu limpasse sozinha, poderia encontrar dinheiro escondido pelas “fadas da limpeza”. Na primeira faxina, achei um dinheirinho que usei para comprar um sorvete. Depois passei a ajudá-la mais, limpando os móveis e o chão. Só mais tarde descobri que era minha mãe que escondia o dinheiro para eu me interessar mais pelas tarefas. Já se passaram 15 anos, e hoje moro sozinha, mas comecei a esconder dinheiro em lugares diferentes na casa dela. Quando ela encontrou o primeiro, logo percebeu que havia sido minha ideia e não quis aceitar. Relembrei-a da “fada”. Agora, ela fica toda feliz, como uma criança, quando acha alguma coisa. Amo tanto minha mãe... © Arina Ters / Facebook
  • Meu filho queria pintar o cabelo de verde. Compramos a tinta em uma loja apropriada, mas, dado que meu filho tem um loiro bem escuro, a cor não pegou direito. Tivemos de descolorir, mas não até o branco total, mas sim até um amarelado. O pigmento adequou-se muito bem, e o cabelo ficou verde brilhoso, com longas franjas... A repercussão no bairro foi grande: na nossa cidade, essa é uma escolha muito ousada, e as pessoas comentavam e apontavam o dedo mesmo. Mas meu filho está de parabéns, não desistiu e aproveitou o verão inteiro assim. Voltamos à cor original antes de as aulas começarem. Ele tem 10 anos. © Tatiana Glushenko / AdMe
  • Quando minha filha era ainda bem pequena, durante nossos passeios, gostávamos de inventar histórias sobre tudo que víamos ao redor. Se víssemos o sol brilhando, por exemplo, logo criávamos um conto de fadas sobre o Senhor Sol, que carregava um saco de luzes para decorar a floresta, mas, como o saco era muito pesado, ele acabava o derrubando por toda a cidade e por cima das casas. Por isso, a cidade parecia assim tão brilhante e iluminada. Agora, minha filha já é adulta e desenvolve os próprios roteiros para desenhos animados. Tenho muito orgulho! © Podslushano / Ideer
  • Eu tinha quase 40 anos, e gostava de usar saias e vestidos curtos — mas somente nos fins de semana, pois a vestimenta de trabalho não permitia. Então, um dia, decidi ir à casa da minha mãe, e ela estava sentada na praça conversando com as vizinhas. Quando passei, desfilando, as cabeças das senhoras quase torceram me seguindo. Fiquei sabendo que uma delas comentou que o tamanho da minha saia não correspondia à minha idade, nem ao meu cargo na empresa. Depois minha filha me contou qual foi a resposta da minha mãe, que, por sinal, me deixou muito surpresa, pois ela também reclamava às vezes das minhas roupas. Ela disse: “E daí? A saia dela pode ser curta, mas a inteligência é muito maior. Antes isso do que o contrário!” © Svetlana Lesnikovskaya / Facebook
  • Minha mãe me apoiou durante todos os meus anos escolares. Ela corria para a loja para comprar materiais para os meus projetos; lia os mesmos livros que eu para me encorajar e discutir comigo sobre o tema; ia aos meus eventos esportivos e torcia por mim. Quando eu tinha algum pesadelo, ela se deitava ao meu lado, fazendo cafuné até eu dormir. Me incentivava constantemente para eu realizar meus sonhos. Todos os dias dizia que me amava e me dava muitos abraços. Sou extremamente agradecida por tê-la como mãe. © heatherwants2play / Reddit
  • Tenho dois irmãos mais velhos. Na infância, mamãe nos ensinava etiqueta: para não colocarmos o cotovelo na mesa, ela dava um livro para cada. Tínhamos de manter o livro embaixo do braço e comer desse jeito. Se mexêssemos demais o braço, o livro caía. Então, nos concentrávamos sempre para comer agarrando o livro. Quando minha amiga soube dessa história, ela disse que minha mãe tinha um instinto de pedagoga. Mas minha mãe era apenas muito engenhosa e sagaz. E, na verdade, nos divertíamos muito quando pequenos. © Podslushano / Ideer
  • Lembro-me de quando eu era pequena e estava limpando uns pratos. Peguei um prato grande demais, ele escorregou da minha mão e caiu no chão se partindo em pedaços. Fiquei tão chateada que comecei a chorar. O prato fazia parte de um conjunto. Minha mãe não entendeu por que eu chorava e perguntou se eu havia feito de propósito. Entre lágrimas e pedidos de desculpa, respondi: “Não”. Então, ela disse: “O prato é apenas um objeto e você o quebrou sem querer, tentando apenas ajudar. Foi um acidente, não há motivo para ficar brava com você, basta comprar outro prato”. Esse momento ficou guardado na minha memória desde então. © rmblmcskrmsh / Reddit
  • Minha mãe suportou minhas tolices por muitos anos. Quando eu tinha 16 anos, decidi pintar meu cabelo sozinho. Eu queria fazer mechas vermelhas, mas o resultado foi deplorável. Minha mãe não gritou comigo, só riu e disse: “Parece que você fez besteira, né?” Aos 17 anos, quis colocar um piercing no lábio usando uma agulha. Minha mãe nem disse nada, só ofereceu me levar a um profissional para evitar infecções. Aos 19, decidi que iria escrever o nome da nossa banda na porta da garagem. Em vez de fazer um escândalo, ela apenas concordou que ficaria legal. A inscrição ficou lá até a prefeitura passar tinta por cima. © -eDgAR- / Reddit
  • Uma vez, minha avó leu escondida meu diário e depois disse à minha mãe onde ele estava para ela fazer o mesmo. Minha mãe ficou muito brava com minha avó e disse que não invadiria meu espaço pessoal, nem leria nada, até que eu decidisse contar a ela quando quisesse. Obrigada pela compreensão. © TryLa1a / Twitter
  • Por três anos seguidos, minha mãe fazia biscoitinhos e vendia. Ela deve ter feito uns 15 mil biscoitos. Ela ainda tem a panela e a colher que usava: marcas circulares no fundo da panela, e a colher de pau, totalmente gasta de um lado. Tudo isso porque o coração dela de mãe não aguentava ver quando eu conversava com meus amigos e cobria a boca para esconder o sorriso que eu achava feio. Nosso plano de saúde não cobria dentista para crianças, mas, depois desse episódio, ela me levou ao consultório. Usei aparelho durante esses três anos, e ela fazia biscoitos toda noite para poder pagar pelo tratamento. Isso marcou muito a minha vida. © secretsarenofunnn / Reddit

Que lembranças de infância você tem da sua mãe? Que dicas você aprendeu com ela e quais usa hoje em dia na educação dos seus filhos? Compartilhe conosco suas experiências!

Comentários

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nao sou mae, mas eu não acredito nesses mitos que constroem, muita romantização da maternidade

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a unica coisa que eu queria era ter tido uma super mae, a minha me colocou fora de casa aos 17 anos

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