17+ Pessoas que transformaram viagens em verdadeiros shows de comédia

Histórias
4 horas atrás

No transporte público, a gente encontra todo tipo de pessoa. Tem aqueles que reclamam de tudo e arrumam briga do nada. Outros nem se importam com o conforto dos demais e agem como se estivessem sozinhos. Aqui estão algumas histórias de pessoas que só queriam ir do ponto A ao ponto B, mas acabaram vivendo situações pra lá de inusitadas no caminho.

  • Estava grávida de vários meses, indo ao médico em pleno horário de pico no metrô. Acabei ficando de pé, quase encostando a barriga em um rapaz que lia o jornal. O meu “volume” obviamente o incomodava, então, sem dizer uma palavra, ele simplesmente pegou o jornal, colocou em cima da minha barriga e continuou lendo! Outro caso: voltando do hospital com meu filho de 3 anos e meio, o vagão estava cheio, todos os assentos ocupados. Só sobramos eu e o meu pequeno de pé. © Tatiana Novikoaa / Dzen
  • Eu estava viajando de trem. Uns 10 minutos antes da partida, apareceram duas moças com dois rapazes que as acompanhavam. Eles ficaram ali, parados, me encarando. Fingi que estava muito ocupado no notebook, mas já sentia que algo estava por vir. Enquanto isso, no vagão ao lado, uma criança começou a chorar, e eu já mentalmente desejava sorte aos ocupantes de lá. Um dos homens pigarreou e foi direto ao ponto:
    — Você não quer trocar de lugar com a gente? Nossa poltrona também é a de baixo, mas no vagão ao lado.
    Entendi na hora que era o mesmo vagão do choro. Recusei educadamente. Eles insistiram, oferecendo até para carregar minha bagagem. Dessa vez, respondi com firmeza:
    — Não!
    Os acompanhantes saíram, e uma das moças me lançou um olhar de puro desprezo antes de ir para o vagão ao lado. O trem partiu e, para minha surpresa, eu estava sozinho no meu compartimento! Uma hora depois, a mesma moça abriu a porta, olhou com espanto para os lugares vazios e, sem dizer nada, foi embora me encarando de novo. Mais tarde, enquanto tentava dormir, ouvi uma discussão no compartimento vizinho:
    — Eu não vou para lá nem morta!
    Depois disso, silêncio total. Pelo visto, o aperto do outro vagão não agradou ninguém. Eu, por outro lado, dormi sozinho e em paz. © Autor desconhecido / Pikabu
  • Estávamos viajando de trem com o meu marido e nossa cachorra, uma imensa pastor caucasiana. Como o tamanho dela é intimidador, compramos o compartimento inteiro para nós. Fechamos a porta e fomos dormir. No meio da noite, ouvimos a porta se abrindo, e duas mulheres tentaram entrar. A funcionária do trem cochichou para elas:
    — Seus companheiros de viagem são pessoas educadas e têm uma cachorrinha, mas não se preocupem, ela é tranquila.
    Foi aí que nossa “cachorrinha” levantou — ficando do tamanho da mesa do compartimento — e soltou um rosnado baixo. As mulheres gritaram e saíram correndo.
    No dia seguinte, a funcionária voltou com o chefe do trem, apontando para o nosso cachorro como se ele fosse um monstro. Apresentamos os documentos: bilhete do cão, carteira de vacinação, tudo em dia. O cachorro estava até de focinheira (que só tirávamos para ela comer ou dormir). O chefe perguntou:
    — Mas por que você entrou no compartimento deles no meio da noite?
    A funcionária não soube o que responder. O restante da viagem ela nem olhou mais na nossa cara. © Mishka Fancy / Dzen

"Precisei levar meu gato comigo em um voo. Posso afirmar com toda certeza: ele foi o passageiro mais fofo daquele avião!"

  • Estava no metrô, seguindo meu trajeto de sempre, encostada na porta e ouvindo música. O vagão estava lotado, com todo mundo espremido. De repente, senti minha bolsa se mexendo de um jeito estranho e logo pensei no pior. Olhei rapidamente para a bolsa e, para minha surpresa, vi uma menininha de uns 5 anos lambendo ela com toda dedicação! O pai, ao lado, segurava a mão dela tranquilamente e sorria, como se nada estivesse acontecendo. Fiquei tão chocada com a cena que só consegui esperar a garotinha terminar o "serviço" e sair do vagão com o pai.. © Podsheshano / VK
  • Estava na estação, prestes a levar as crianças em uma excursão, quando, do nada, alguém colocou uma coleira na minha mão e saiu correndo:
    — Segura rapidinho, preciso ir ao banheiro.
    O trem estava quase partindo e nada da dona voltar. Decidimos então que a cachorrinha seria o nosso mascote. Demos comida improvisada, fizemos carinho, penteamos e até descobrimos que o Pedrinho conseguia correr mais rápido do que ela em linha reta. Vinte minutos depois, a dona reapareceu.. © Svetlana S. / Dzen
  • Viajava de trem, recém-operada. Duas passageiras no meu vagão se conheceram e descobriram que uma delas havia perdido uma semana inteira do seu novelão favorito (algo no estilo "Os Ricos Também Choram"). A outra, animada, se ofereceu para resumir tudo em detalhes. E assim começou o "show": ela contou cada episódio alto e claro, com direito a interpretações dramáticas, entonações e até falas dos personagens. A ouvinte, por sua vez, reagia como se assistisse ao capítulo ao vivo — soltava "oh!", "ah!", levava as mãos ao rosto, ria, se indignava e disparava perguntas. Esse "radionovela particular" durou quase toda a viagem. VINTE E QUATRO HORAS! A sorte delas foi que eu estava fraca demais para reagir. © Guseva Marina / Dzen

"Viajando de avião. Isso é um banheiro ou uma cabine para formigas?"

  • Estávamos eu e minha amiga voltando para casa de van quando ela soltou:
    — Nossa, estou com uma vontade absurda de comer biscoito de café.
    Respondi na hora:
    — Eu também não diria não para um biscoitinho agora.
    De repente, surge uma mão entre nós segurando... um biscoito de café! Viramos para trás, tentando segurar o riso, e lá estava um homem devorando os biscoitos direto da embalagem. Sonhos realmente se realizam! © Podsheshano / VK
  • Nos anos 70 e 80, muita gente pegava o trem para ir ao mercado na cidade vizinha. O problema era que nem lugar para ficar em pé tinha, e, na volta, o vagão virava um verdadeiro zoológico. Tinha gente carregando galinhas, patos, e até porquinhos dentro de sacos. Era uma sinfonia: galinhas cacarejando, patos grasnando, porcos guinchando... Uma vez, lembro de um passageiro cujo porquinho conseguiu rasgar o saco e escapou. O bicho saiu correndo pelo vagão, guinchando feito louco, enquanto todo mundo tentava pegá-lo. Foram várias paradas de pura bagunça, com o porquinho correndo entre as pernas e se escondendo debaixo dos bancos. Já se passaram tantos anos, mas até hoje dou risada só de lembrar dessa cena. Mikhail Borodin / Dzen
  • Estava viajando de trem, acomodada confortavelmente na minha poltrona de baixo. Algumas estações depois, entraram uma mulher, uma avó e duas crianças. Pediram com jeitinho para eu trocar de lugar com eles. Naquela época, eu ainda era uma florzinha inocente — educada e prestativa — então aceitei. Foi o meu erro. Durante a viagem, até para tomar um chá eu tinha que praticamente pedir permissão. "As crianças estão comendo!", "Agora estão brincando!", "Vão desenhar!", e o clássico: "E se o trem balançar e o chá derramar na criança?"Foram mais de 30 horas assim. Depois dessa, aprendi a lição: sempre compro a poltrona de baixo com um mês de antecedência e não troco por nada! © COBAcKAPTNHKN / Pikabu
  • Estava viajando de ônibus para a cidade quando, em uma das paradas, entrou uma turma de adolescentes que começou a se comportar de maneira insuportável. O motorista, sem perder a calma, parou o ônibus, desligou o motor, colocou os pés no painel, abriu o jornal e anunciou:
    — Pessoal, todo mundo aqui tem um destino, mas vocês estão atrapalhando. Logo, esses passageiros vão se irritar com vocês. Vou esperar sentado até vocês descerem.
    Os outros passageiros começaram a murmurar, cada vez mais irritados. Foi aí que os adolescentes perceberam: ou saíam do ônibus, ou toda aquela raiva ia sobrar para eles. Sem muita escolha, saíram, e a viagem seguiu tranquila © zerbey / Reddit

"Meu filho fez um amigo durante o voo"

  • Normalmente, não ligo de ceder meu assento na janela se alguém pede. Mas, dessa vez, resolvi bater o pé. Eu estava em um voo logo depois do casamento de uma amiga, completamente esgotada e sem dormir. Tinha comprado o lugar na janela com antecedência, entrei no avião cedo e já estava quase dormindo quando fui acordada. Dois homens enormes me cutucaram e começaram a insistir para eu trocar de lugar e ir para o assento do corredor no outro lado. Mandei os dois passearem. Eles ainda chamaram a comissária para tentar me convencer, mas ela também foi dispensada com firmeza. Consegui manter meu lugar... e foi só então que percebi o "detalhe": havia um terceiro homem com eles, algemado, sentado ao meu lado. Um dos grandalhões ficou na poltrona ao meu lado, o outro do outro lado do corredor. Resultado? Não dormi mais nada. Passei o voo ajudando o detido a colocar o cinto de segurança e dando a refeição dele. Foi isso que eu ganhei por ser teimosa. © Kaza1100 / Pikabu
  • Quando eu era jovem, aconteceu uma cena curiosa no ônibus. O veículo estava praticamente vazio, e eu estava sentado em um assento individual. Bem à minha frente, havia outro lugar igual, vazio, com várias outras opções disponíveis pelo ônibus. Algumas pessoas estavam de pé, provavelmente porque iam descer logo ou só por costume. Na parada seguinte, entrou uma garota simpática. Nossos olhares se cruzaram, trocamos sorrisos e senti aquela famosa "faísca" no ar. Ela caminhou em direção ao assento vazio bem na minha frente, prestes a se sentar. Foi então que, do nada, surgiu uma senhora com um olhar cheio de ódio e determinação. Ela atropelou todo mundo no caminho, incluindo a garota, praticamente se jogou no assento à minha frente e ficou me encarando com aquele olhar de "ganhei, e daí?". Ainda tentei me redimir. Sorri para a garota, levantei e fui até ela para puxar papo. Mas acho que a cena da senhora tinha arruinado o momento, porque ela não demonstrou muito interesse. Uma pena.... © Bugrov Web Studio / Dzen
  • Estava no ônibus levando um grande bolo para o aniversário do meu afilhado. O ônibus estava cheio, então fiquei de pé, enquanto uma mãe e um garotinho de uns 5 anos estavam sentados ao meu lado. De repente, percebo o menino cutucando a caixa de papelão do bolo e roubando o creme com o dedo! Gritei na hora, indignada, e a mãe, toda calma, respondeu:
    — Querida, o que você esperava? Viemos da creche com fome.
  • Minha sobrinha mora em um bairro novo, onde os ônibus são poucos e as paradas, longas. Um dia, ela pediu ao motorista para parar perto de uma loja (havia uma parada ali, mas quase ninguém descia). Ele recusou e ainda a levou para a próxima. Resultado? Ela brigou com o motorista até não sobrar argumento. No dia seguinte, voltando do trabalho já tarde da noite, ela cochilava no ônibus quando o mesmo motorista parou no ponto perto da loja e, todo educado, anunciou:
    — Moça, não é aqui que você desce? Pronto, pode ir! © Olga Petrova / Dzen

Bem, pelo menos alguém está confortável

  • Houve uma situação no transporte público que até hoje me dá calafrios só de lembrar. Estávamos saindo do ônibus: minha filha de 5 anos foi à frente, segurando minha mão, e eu vinha logo atrás com o bebê no canguru. De repente, a porta fechou, prendendo a mãozinha dela, e o ônibus começou a andar. Vocês conseguem imaginar o desespero? Minha filha ficou do lado de fora, sendo arrastada, porque a mão dela estava presa dentro do ônibus. Eu comecei a gritar como nunca gritei na vida! O motorista finalmente parou, e eu corri para ela. Felizmente, ela conseguiu acompanhar o ritmo e não caiu enquanto corria. Ah, mas a fúria que eu senti naquele momento… até hoje não consigo esquecer! © Elena Kolycheva / Dzen
  • No avião, sentados à nossa frente, estavam uma mãe e seus dois filhos — uma menina e um menino, muito parecidos, provavelmente gêmeos ou com idades próximas, uns 6 ou 7 anos. Eles entraram, se acomodaram, e a menina ficou com o assento da janela. Foi aí que o menino começou a reclamar que queria sentar ali. A mãe, com paciência, explicou:
    — Hoje é a vez da sua irmã, você já ficou na janela da última vez. O menino, no entanto, não quis saber. Começou a chorar e fazer um escândalo até a mãe ceder:
    — Ué, filha, deixa ele ficar no seu lugar. Você está vendo que ele está chorando!
    A menina trocou de lugar sem reclamar, pegou um livrinho infantil da mochila e começou a ler. O irmão, claro, não gostou. Mesmo com o próprio material em mãos, ele queria exatamente o que a irmã estava lendo. Resultado? A mãe tomou o livro da menina e entregou ao menino. Na hora da refeição, o cenário se repetiu. O garoto exigiu parte do doce da irmã, e ela, novamente, teve que ceder. Fiquei com muita pena da menina. Ela lidou com tudo em silêncio, enquanto o irmão era atendido em todas as vontades. © itzm / Pikabu
  • Estava voltando para casa com minha filha pequena depois da creche. Entramos no ônibus, e logo senti aquele cheiro irresistível de pão fresco. Uma mulher estava com um pacote de pão francês, perfumando o ônibus inteiro. Minha filha, no começo, disse baixinho:
    — Mamãe, eu quero pãozinho...
    Depois, mais alto:
    — Mamãe, quero pãozinho!
    E, por fim, ela praticamente anunciou para o ônibus inteiro:
    — Mãããe, eu quero muito pãozinho!
    Eu quase morri de vergonha! Mas a mulher ouviu, sorriu, tirou um pedaço do pão e doou um do pão francês para a minha filha, sentou-a ao lado dela e deixou-a comer tranquila.
    Ainda existem pessoas de coração grande e gestos lindos. Obrigada a quem entende e acolhe! © Sveta P / Dzen

“No avião, minha namorada comprou um sanduíche vegetariano. É um voo de 12 horas”.

  • Peguei um trem e, para minha sorte, consegui aquele assento estratégico com mesa. Logo depois, uma jovem família chegou para ocupar os lugares de frente: um casal com um bebê recém-nascido naquelas cestinhas de transporte. A viagem foi tranquila: o pequeno acordou umas duas vezes, resmungou um pouco, foi alimentado, paparicado e voltou a dormir como um anjo. O jovem pai, no entanto, apagou em menos de uma hora... e acabou cochilando com a cabeça no meu ombro. Nem tive coragem de acordá-lo. Eu e a mãe rimos da situação, trocamos papo leve, conversamos sobre tudo um pouco, e a viagem seguiu sem maiores problemas. Sabe quem fez o escândalo no vagão? Dois engravatados que berravam ao telefone e discutiam aos berros, até levarem uma bronca do comissário. O bebê era um doce — os adultos, nem tanto. © Huanita.Yobst / Pikabu
  • Depois de 24 horas viajando, entrei no vagão, suja e sem forças, para preparar meu miojo. A vizinha resmungou: 'Não dava para esperar até o fim? Está fedendo o vagão inteiro!' Antes que eu respondesse, um senhor da beliche de cima me defendeu: "Deixe ela em paz! Quer um pedaço de salame, querida?"

O transporte público não é apenas uma maneira de ir do ponto A ao ponto B; é também uma fonte inesgotável de histórias épicas. Confira mais alguns relatos sobre situaçãos engraçadas nos transportes públicos.

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