17 Pessoas que não perderam a oportunidade de colocar um “sem-noção” no devido lugar

há 7 meses

Parece até que algumas pessoas têm certeza de que são o centro do mundo e que todos ao seu redor estão ali para se submeter a elas e a ajudá-las de todas as formas possíveis. Porém, mais cedo ou mais tarde, a vida lhes dá uma amarga lição. E os internautas do nosso artigo de hoje se encarregaram dessa tarefa.

Na casa de campo, uma criança começou a importunar o meu filho. O pequeno tinha 5 anos, o outro 8. Fui conversar com ele. Com um olhar sincero, quase como o do gato de Shrek, me respondeu que não tinha feito nada. E ficou sentado, com um sorriso cínico. Fui até a avó dele e ela apenas concordou com o neto. Foi aí que entendi tudo e já dei o recado para a avó, de forma muito educada, que eu iria tomar todas as providências se aquilo continuasse: chamaria a polícia e escreveria denúncias para o Conselho Tutelar. A avó entendeu a mensagem e os problemas cessaram no dia seguinte. Ou seja, ela consegue ter punho firma com o neto, antes disso ela simplesmente não se importava. © full.tranquility / Pikabu
Sou professora, mas já trabalhei como faxineira em escola. Uma vez, bem na minha frente, um garoto começou a afiar um lápis diretamente no chão. Quando lhe pedi para não fazer isso, ele retrucou: “Seu negócio é fechar a boca e lavar o chão!” Aguentei coisas desse tipo por muito tempo e, no dia da demissão, peguei e despejei todas as aparas de lápis do último mês (eu as recolhia e guardava) na carteira dele, dizendo: “Se quer se comportar como um porco, não se esqueça de grunhir!”. E fui embora com a cabeça erguida e orgulhosa.
Estávamos passando as férias no Chipre em um bom hotel 4 estrelas. Entrou uma família com três filhos — dava para ver que tinham muito dinheiro. E, então, o brinquedo favorito da minha filha desapareceu. Perguntei na recepção, falaram que não tinham encontrado nada. Procuramos por ele durante uma semana. No dia em que íamos embora, olhei e a mãe da família estava segurando o brinquedo na mão! Fui lá, peguei e levei de volta o que era nosso (era exatamente igual ao nosso, tinha a mesma mancha de tinta). Tanto a mulher como seus filhos tentaram protestar. Eu poderia mentir dizendo que falei algo muito inteligente a ela para que se sentissem envergonhados, mas não vou: simplesmente fui embora. © kalliopa8 / Pikabu

Comecei a trabalhar no departamento do curso da universidade depois de me formar, e havia outra moça que trabalhava lá que não tinha formação superior. Ela aparentemente sentiu a concorrência e começou — como está na moda hoje em dia — a demonstrar um comportamento passivo agressivo. Quando ela fazia uma piada, na verdade, dizia algo desagradável com um sorriso. Uma vez, a mulher não repassou algumas informações importantes e, por causa disso, eu tive de fazer um trabalho extra. Eu não sabia como reagir, porque os ataques eram feitos de forma muito sutil, sem que os outros percebessem. Cerca de um mês depois, minha chefe me perguntou: “Você e Ivana têm algum tipo de conflito?” Eu fui honesta. A chefe, uma mulher sábia, tirou suas próprias conclusões. Ela conversou com a moça e, a partir daquele dia, Ivana ficou tão mansa quanto um golden retriever.
Eu tinha uma amiga, vamos chamá-la de Olga. Ela tinha uma prima chamada Natalia. As meninas tinham cerca de 11-12 anos na época. Uma vez, Olga olhou para a máquina de costura de sua mãe e decidiu costurar um vestido para uma boneca, que ficou maravilhoso. Natalia pediu a boneca emprestada para brincar por uns dias. No fim, a boneca voltou apenas uma semana depois. Quando Olga levou a boneca para brincar com as amigas da vizinhança depois, ouviu: “Você está com a boneca da Natalia, não é? Lindo o vestido que a Natalia fez para ela”. Minha amiga ficou atônita, mas o que poderia fazer?
O tempo passou, Olga fez outras roupas para suas bonecas. Até que um dia sua tia veio visitá-la mais uma vez com a filha. A menina começou a pedir uma boneca emprestado novamente, mas Olga recusou. Natalia fez birra na frente de todo mundo, dizendo que sua prima era uma menina mesquinha! Uma tentativa de fazer os adultos forçarem Olga a aceitar emprestar seu brinquedo. Só que a mãe da minha amiga ficou do lado dela e a defendeu. Naquele dia, Natalia aprendeu uma lição valorosa.

Sou fotógrafa. O casamento da irmã do meu marido está chegando, então concordei em fotografá-los de graça. E tudo teria corrido bem, só que acabei descobrindo que o noivo estava falando mal do meu marido pelas costas. Me senti tão enojada. Eu não sou uma amadora, mas uma fotógrafa muito popular na cidade, meus serviços são caros. Portanto, eles que procurem outra pessoa agora. © Big-Narwhal-3280 / Reddit
Namoro uma garota há alguns meses, nos conhecemos on-line. Meu nome é o mesmo do ex dela. De início, ela não tinha como saber, porque meu perfil mostra apenas minhas iniciais. Assim que ela descobriu, tudo começou a desandar! A garota começou a insinuar que odiava meu nome e queria que eu me apresentasse a seus amigos com outro. Eu disse que não me importava se ela inventasse um apelido legal para mim, no máximo. Vivi com meu nome durante toda a minha vida e ele me serve muito bem.
Logo no início do relacionamento, combinei com a moça que não faríamos um casamento luxuoso com despesas cósmicas. Assinaríamos a certidão no cartório, organizaríamos uma festa intimista (meus pais e os pais dela) e sairíamos de Lua de Mel. Eu a pedi em casamento com pouco tempo de relacionamento. Ela aceitou, mas somente se fizéssemos um casamento luxuoso, convidássemos todo mundo e todos ficassem impressionados. Então, ela me deu um ultimato: ou nos casávamos assim ou nunca mais a veria. Bem, eu mesmo a deixei. © Overheard / Ideer

No trabalho, eu quem geralmente organizo o aniversário de todo mundo — desde o presente até as comidas. Não me importo em fazer isso. Então, chegou meu aniversário e o chefe disse, com a maior naturalidade do mundo: “Não espere que a gente organize algo para você”. Bem, comemorei com a minha família, foi ótimo. Ironicamente, o chefe vai fazer 50 anos. Ele quer saber se vamos fazer alguma coisa. E eu disse: “Claro, mas tem um detalhe. No meu contrato de trabalho não há cláusula sobre formação de equipe e organização de férias, mas, se necessário, estou pronto para assumir essa função”. Ele demorou um tempo para entender o que eu tinha dito. Me chamou de egoísta.
Conheci um cara na Internet. Daquele tipo: “Eu não amo minha esposa, mas não consigo deixá-la, estou acostumado a essa vida”. A esposa tinha seu próprio apartamento de três quartos quase no centro, uma boa pensão alimentícia do ex-marido e a mesma renda que o homem. Ele é do interior. Eu disse: “Então você daqueles que pula cerca” Ele ficou ofendido e não me escreveu mais. © Overheard / Ideer
Uma vez fui contratada para filmar um casamento. Os clientes economizaram dinheiro em tudo. No fim, os noivos vieram até mim cobrando: “Onde está o nosso presente?” Eu nunca tinha visto tanta arrogância antes. Desde quando os fotógrafos de casamento vêm com um presente? Levei como piada, é claro, mas deu para perceber que o casal não estava feliz. No final da noite, na hora do pagamento, o noivo disse: “Não vamos pagar o valor total, porque você não dei nenhum presente”. Fiquei atônita, mas decidi retribuir o favor. Não enviei todas as fotos, mas apenas aquelas em que os recém-casados não estavam bem. Quando me perguntaram onde estava o restante dos cliques, respondi: “No mesmo lugar onde recebi meu pagamento integral pelo serviço!” © Work Stories / VK

Uma vez, dia 30 de dezembro, eu e meu grupo da faculdade fomos a um café. O meu namorado (Que estava prestes a me deixar, como descobri mais tarde) começou a dar em cima de uma garota cujo namorado tinha viajado para o interior. E isso na frente de todos! Fiquei completamente chocada e me contive para não começar a chorar na frente de todos.
Não se esqueçam que éramos estudantes, não tínhamos muito dinheiro. E meu ex morava na periferia, levava 2 horas para ir até. Tanto é que ele e um outro amigo, Sandro, haviam combinado de dividir um táxi na volta.
No final, todos estavam se preparando para ir embora e eu chocada com toda a situação. E Sando, com quem nunca tinha conversado muito, de repente se levantou e me ajudou a vestir meu casaco. Ele disse que iria me acompanhar até em casa. Meu ex não teve escolha a não ser nos seguir com uma cara de “cachorro pidão”. Durante todo o caminho, Sandro contou piada, me fez rir. Ele humilhou meu ex de forma tão sutil e incisiva que não tenho palavras para descrever. Ainda existem cavalheiros em nosso tempo.
Conheci um rapaz em um site de relacionamentos. Descobri que tínhamos muito em comum e começamos a namorar. E então ele disse que queria me convidar para passar o fim de semana na casa de campo de seus pais para arar a horta. Era uma forma dele entender se eu era econômica ou não e se vale a pena casar comigo. Fiquei atônita e o bloqueei imediatamente. Ele me ligou e escreveu durante meses ainda: provavelmente, ainda não fez a colheita. © Overheard / Ideer

Conheci um rapaz na Internet. Passamos a conversar o tempo todo, comecei a pensar em conhecê-lo pessoalmente. Até que ele criou um grupo com três garotas com quem também estava conversando e uma de suas ex. Não me lembro o que ele escreveu, mas, no geral, foi: “Meninas, conheçam minha ex. Se ela aprovar uma de vocês, eu namoro!” Dizer que eu fiquei atônita é um eufemismo. Então, a ex-namorada (não me lembro o nome dela, mas chamemos de Ana) escreveu: “Oi pessoal, sou a ex dele, meu nome é Ana, estarei avaliando vocês”. Escrevi: “Olá, ex-namorada”. E então ela começou a me mandar mensagens. “Quem diabos é você? Pelo menos eu sou ex, e você nunca será uma!” Eu ri, saí do grupo e bloqueei todo mundo. Caramba, que é isso? Quem lutaria por um “alecrim dourado” desses? © Overheard / Ideer
Há 3 anos moro com minha esposa na beira-mar. Semana passada, a “prima de segundo grau da tia de mamãe” (escrevo no sentido figurado, porque nem quero calcular quem ela é para nós) ligou. A mulher disse que ela e família estavam vindo para cá para no feriado, e a reserva no hotel começava só na terça-feira (eles chegariam na segunda). Pediram para ficar aqui por um dia. Bem, eu e minha esposa concordamos em recebê-los. Eles chegaram, nós os alimentamos e os levamos para passear à noite. De manhã, disseram: “Max, podemos ficar com você por 10 dias? Você tem um apartamento espaçoso, é muito aconchegante aqui, é legal”. Minha esposa e eu ficamos atônitos. Como descobrimos mais tarde, não havia reserva em hotel nenhum, eles já tinham planejado vir ficar conosco. Mas não ficaram! Ainda estou em choque com tamanha cara de pau. © Work Stories / VK

Meu ex adorava ser o centro das atenções. Terminamos porque ele se achava o próprio sol (por que um homem tão bonito tinha de ser assim?). Eu me mudei para uma cidade maior, estabeleci minha vida, consegui um bom emprego, um apartamento. Eis que ele reapareceu. Veio me perguntar se poderia ficar aqui até encontrar um emprego e um lugar para morar. Eu permiti, mas com a condição de que ele fizesse todas as tarefas domésticas: limpar, lavar, cozinhar. A propósito, não tínhamos nada! Foi tão bom vê-lo lavando o chão com as mãos, esfregando o vaso sanitário. A vingança perfeita. © Overheard / Ideer
Sou chef e adoro cozinhar, mas em casa minha esposa e eu concordamos em revezar a cozinha para ser mais justo. Até que ela engravidou, e foi um período bem difícil, eu ficava o tempo todo em frente ao fogão por causa das complicações que ela teve. Um dia, minha cunhada disse: “Não acredito que um homem se submeta a servir uma mulher assim”. Foi muito desagradável. Hoje, ela quem está grávida, ligou esses dias: “Você deveria fazer comida para mim também, estou esperando viu”. Respondi que ela tem o marido dela para isso. Respondeu ainda que o esposo não cozinha. Bem, não tenho o que fazer. © PrestigiousStudio475 / Reddit

Algumas pessoas parecem não ter filtros, mas outras precisam mesmo é de um verdadeiro “chá de semancol”.