17 Pais babões que não param de se orgulhar de seus filhos

Um de nossos leitores fez uma observação muito pertinente: “Temos de ter orgulho dos nossos filhos sempre”. E isso é verdade, afinal, independentemente se a criança é mais travessa ou tímida, ela sempre encherá os seus pais de orgulho a cada nova conquista, por mais simples que seja.

Nós, do Incrível.club, ficamos bastante orgulhosos dos protagonistas mirins deste post, e estamos prontos para compartilhar as histórias com você. Confira!

• Trabalho como segurança em uma farmácia. Um dia, tinha acabado de terminar um namoro e, digamos, não estava nos meus melhores momentos, quando dois garotinhos de 6-7 anos se aproximaram de onde eu estava sentado. De início, ficaram me olhando por um tempo, até que um veio, se sentou do meu lado e me abraçou. Em seguida, o segundo veio, acariciou minha cabeça e disse que tudo iria ficar bem. Meu dia ficou muito melhor. © Подслушано / Ideer

• A minha filha estava no primeiro ano do Ensino Fundamental e foi pela primeira vez em uma excursão com a escola. Todas as crianças estavam bastante animadas, e não só pela viagem, mas porque teriam a chance de visitar uma lojinha no vilarejo e escolher um souvenir para levar para casa. E isso na verdade era um grande evento para elas, pois a maioria estaria comprando sozinha algo pela primeira vez e ainda usando dinheiro de verdade.
  Eu e os outros pais concordamos em dar o mesmo valor para os nossos filhos (aproximadamente o necessário para duas xícaras de café), para que ninguém se sentisse mal por ter menos dinheiro.
  E depois de um dia inteiro explorando a natureza, a minha filha retornou cansada, mas bastante feliz e contando sobre tudo o que tinha feito. No fim, me mostrou o que tinha comprado na lojinha de souvenirs. Eram dois colarzinhos: o amarelo com a letra “M” era dela, e o azul com um coraçãozinho era para o irmão. Ela gastou com eles todo o dinheiro que tinha. Depois descobri que ela tinha se apaixonado por uma bolsinha na loja que muitas de suas amigas tinham comprado, e que ela também queria muito, mas que não teria dinheiro suficiente para levá-la e ainda pegar algo para o irmão. Sim, aos sete anos minha filha conseguiu deixar de lado algo que queria muito para poder presentear alguém que amava. Ela sabia que o irmão tinha adoecido e estava com bronquite, e queria deixá-lo feliz. © Iva Izabela Miholic / Quora

• Meu filho mais velho tinha 5 anos, o do meio 2 e o menor, 2 meses. A minha esposa estava com eles passeando no parquinho. Uma hora, um garoto de 6 anos veio e pegou o carrinho de brinquedo do meu filho mais velho e se recusou a devolvê-lo. Todos os presentes tentaram convencer o pequeno a devolver o carrinho, mas ele se manteve firme: “Não vou dar e pronto”. Meu filho já estava começando a soluçar quando a minha esposa viu o irmão do meio correndo até o garoto e gritar: “Se você não devolver o carrinho ao meu irmão, eu vou... morde-e-er você!” Todos os pais ficaram surpresos. E o garoto devolveu o brinquedo depois disso. © Алексей Берман / facebook

• Na turma da minha filha há crianças de todas as classes sociais. E há uma garotinha cuja família é realmente muito pobre. A avó está doente e quase todo dinheiro vai para o tratamento dela. A menina tem o que precisa, mas nunca vai às festinhas de aniversário, comemorações da turma, excursões, etc. Ela também não tem um celular legal, mas um modelo antigo, daqueles com teclas, e costuma vestir as roupas antigas da irmã que não cabem mais. Na turma, todos costumam apoiá-la muito! E ainda dividem com ela as guloseimas na hora do lanche. © Палата № 6 / Vk

• Perguntaram à minha filha de 4 anos de idade o que ela gostaria de ser quando crescer. “Médica. Mas não daquelas que fazem você se sentir mal, e sim daquelas que fazem você parar de ficar triste”. © dresdendresden / reddit

• Minha filha mais nova está no primeiro ano do Ensino Fundamental. Era sexta-feira, estávamos sentados tomando café da manhã e, como de costume pelas manhãs, ela estava no “piloto automático”. Eu lhe disse que o próximo dia seria sábado e que ela poderia dormir até mais tarde. Ela então acordou, se animou e falou que era sexta-feira, e que nas sextas a professora distribuía doces. Então perguntei:
  — E por que ela distribui doces? São para vocês?
  — Temos três fileiras na sala, e a fileira que se comportou melhor durante a semana e deu um bom exemplo aos outros colegas recebe um prêmio, que é um docinho para cada pessoa. Mas eu sempre peço o de framboesa.
  — E por que o de framboesa?
  — Papai, é óbvio. A Anastasia (a melhor amiga da minha filha) ama os doces de framboesa, mas como ela senta na primeira fileira, nunca os ganha porque os outros conversam muito. Então eu dou o meu para ela! © filvan / Pikabu

• Uma vez, quebrei a minha caneca favorita e fiquei muito chateada. Fui então tomar um banho e a minha filha gritou dizendo que iria pegar o dinheiro dela para ir comprar um sorvete. Eu falei que tudo bem. Um tempo depois, ela chegou com uma sacola cheia de sorvete de morango, deveria ter cerca de 3 kg. “Isso é tudo que consegui comprar para que você não fique triste. Eu te amo”. © Mirru Olen / facebook

• Estávamos sentados na praça de alimentação de um shopping. Lá, havia um carrossel e, em cima dele, um domo de vidro muito grande no teto. Por alguma razão, uma garotinha de cerca de 9 anos estava fascinada olhando o reflexo do brinquedo no domo de vidro e, do nada, começou a chorar. Acontece que havia um cavalinho do carrossel guardado dentro do domo (deveria ser uma espécie de armazém) e a menina o achou triste. Ela disse que apenas queria que o cavalo soubesse que ele é amado e muito querido pelo seu trabalho árduo no carrossel. © Normajean14 / reddit

• A minha filha de 5 anos foi conversar com a professora de natação na piscina e, um tempo depois, veio até mim.
  — Papai, você não gostaria de conhecer melhor a tia? — apontando para a professora com a cabeça.
  — Ah, filha, não precisa. — respondi envergonhado.
  — Não, vá lá conhecê-la melhor!
  — E por que deveria? O que devo falar para ela?
  — Diga: “Como você se chama?”
  Acontece que a minha filha havia esquecido o nome da professora e criou um plano para descobri-lo sem precisar perguntar de novo. © KotM / Pikabu

• Na televisão, frequentemente são exibidos vídeos para arrecadação de fundos para o tratamento de crianças. E sempre que o meu filho vê, ele diz que a criança está doente e que devemos ajudá-la. © Rita Che / facebook

• O meu filho é fanático por dinossauros. Todas as suas roupas têm dinossauros, assim como seus brinquedos, livros, joguinhos no celular do pai, mochila do colégio, pijamas, etc. E, claro, ele sabe o nome de muitos deles, apesar de ainda não conseguir falar muito bem. Ontem acabamos passando por uma loja onde havia vários dinossauros de brinquedo (de cerca de 12 centímetros) por menos de 10 reais. Seria um pecado não levar pelo menos um, não é?
  O vendedor — um homem de meia-idade — perguntou muito educadamente ao cliente:
  — O que você deseja, jovem?
  — Um dinossauro. — respondeu meu filho.
  — Qual exatamente você quer?
  — Um dilofossauro!
  Deu para ver em seu rosto que o vendedor ficou bastante surpreso antes de admitir:
  — Jovem, eu não sou um especialista. Que tal eu abrir a vitrine e você mesmo pegar o dinossauro? © Volkovodec / Pikabu

• Minha filha tem 6 anos. Uma vez, viajei para outra cidade e acabei perdendo a hora do trem de volta para casa. Liguei para ela, expliquei tudo e lhe disse para voltar andando sozinha para casa (ela já tinha feito isso antes).
  Quando cheguei em casa, encontrei uma xícara de chá quente na mesa, um pouquinho de açúcar espalhado ao redor e dois sanduíches sobre um prato, que por terem sido feitos por uma criança pareciam muito estranhos, mas muito fofos ao mesmo tempo. Levantei o prato e, debaixo dele, encontrei um recadinho: “Mamãe, você teve um dia difícil e eu queria te deixar feliz. Eu te amo”. © Mirru Olen / facebook

• Encontrei uma sacola com aveia, pão e algodão no quarto da minha irmã mais nova. Já estava pronta para repreendê-la, até que descobri que ela leva comida para um abrigo de animais de rua. Estou tão orgulhosa dela.© Подслушано / Ideer

• Ontem à noite, o meu filho de 4 anos perguntou se podia jogar no computador e eu permiti. Ele respondeu: “Então, depois do jantar jogo no computador. Vamos apertar as mãos?” E pegou e apertou a minha mão, dizendo: “Palavra de um cavalheiro!” Sim, meu marido lhe ensinou a fazer isso. © Leeshapwnz / reddit

• Quando as minhas contrações começaram (estava grávida do meu segundo filho), o meu marido estava no trabalho. Então, naquele momento, o meu filho de dois anos se tornou um verdadeiro adulto e arrumou suas coisas sozinho para ficar na casa da avó. Ele até pressionou as minhas costas em um momento em que sequer conseguia me mover. Fiquei muito orgulhosa! © purplelizzards / reddit

• Em nossa vizinhança moram alguns garotos bastante traquinas. Eles costumam correr por aí segurando cabos de madeira nas mãos, fazem batalhas entre si e não gostam de cumprimentar as vovozinhas que ficam sentadas na frente de suas casas. Mas se aparecer uma mãe com um filho pequeno, então esses mesmos garotos passam a entreter a criança, para que a mãe possa descansar um pouco. Ou quando aparece um gatinho de rua, eles são os primeiros a procurar um novo lar para ele. Certamente, sob a máscara de traquinas, há grandes corações escondidos. © Палата № 6 / Vk

• Meu filho tinha 8 anos na época. Ele e seus colegas de classe foram fazer uma excursão nas montanhas, e lá encontraram muitas lesmas. O meu filho é apaixonado por moluscos. Quando ele voltou para casa mais tarde naquele dia, me contou: “Mãe, a lesma era tão linda. Ela rastejou pelo meu braço. Eu queria muito ter guardado ela em uma garrafa e trazido para casa... Mas, então, pensei como seria se um gigante aparecesse do nada e me pegasse, me colocasse em uma garrafa, começasse a me chamar por outro nome e a me dar comida que eu sequer gostasse. Fiquei triste. Aí, eu pensei na lesma e decidi não tirá-la de sua casa”. Sinceramente, meus olhos encheram de lágrimas. Ali entendi que, talvez, eu até não seja a melhor mãe do mundo, mas certamente estou no caminho certo. © Constance Pomuran / facebook

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