17 Histórias que abraçam o coração como um raio de sol

Um simples guarda-chuva ou até mesmo uma melancia podem trazer felicidade — basta estar no lugar certo na hora certa. Teve um dia cansativo? Então confira esta matéria e deixe as histórias de bondade e calor humano renovarem seu ânimo!

• Uma nova funcionária começou a trabalhar conosco e, logo de cara, começou a me criticar. Disse que eu não me cuido, que minhas roupas não estão na moda, não faço as unhas e ando com o cabelo preso em um rabo de cavalo. Até soltou: “Pode apostar, seu marido vai te deixar assim.” Fiquei magoada, mas não respondi e fui até o banheiro. Quando voltei, ouvi algo que aliviou meu coração. Do escritório da nossa chefe, vinham as palavras firmes dela dirigidas à tal funcionária: “Você acha que ela não quer se arrumar ou usar roupas bonitas? Claro que quer, mas não pode! E mesmo assim, o marido dela a ama como ela é. Eles têm dois filhos pequenos, uma sogra doente que vive com eles e precisa de medicamentos caros. Ela e o marido trabalham sem parar há cinco anos, sem férias, e ainda em dois empregos. Como você acha que ela teria tempo para maquiagem? E mais: nem pense em criticá-la de novo, ou estará fora daqui imediatamente.” Fiquei chocada, não só porque ela me defendeu, mas porque sabia de todos os meus problemas. Agora entendo por que nossa chefe sempre me dava bons trabalhos extras e nunca economizava nas bonificações. © Ward No. 6 / VK
• Estava indo para o trabalho de ônibus, nervosa por causa de uma reunião importante. De repente, uma garota sussurra que minha meia-calça estava com um fio puxado. Pânico! Não dava tempo de ir a uma loja. Ela sugeriu passar esmalte para evitar que o fio se espalhasse. Então, outra passageira teve uma ideia brilhante: pegou uma meia-calça cor de pele, tamanho 2 — exatamente o meu — e me entregou dizendo: ’Toma, deve servir! Sempre carrego uma reserva comigo.’ Fiquei muito grata às duas e adotei o truque: agora também carrego uma meia-calça sobressalente para emergências. © Work Stories / VK

• Meu filho foi justamente expulso do alojamento estudantil. Eu entendi a decisão, mas pedi ao diretor que nos desse um tempo para encontrar outro lugar. Ele concordou. Porém, tarde da noite, meu filho me ligou dizendo que o tinham expulsado de qualquer forma, porque a ordem já havia sido assinada, e o diretor não conseguiu avisar o responsável pelo alojamento sobre nosso acordo. Eu não podia ir até lá, pois o ônibus ó passava uma vez por dia, e não tinha dinheiro. Não tínhamos amigos ou conhecidos na cidade. Meu filho chorava ao telefone. Disse a ele para ir até a estação de trem e que eu daria um jeito. No caminho, uma jovem casal o encontrou, perguntou o que havia acontecido e ele contou a situação. Eles o convidaram para passar a noite em sua casa, ofereceram comida e o acolheram. Na manhã seguinte, quando corri para ver meu filho, o diretor me informou que ele poderia voltar ao alojamento, pois toda a sua turma havia ido pedir por ele. Meu filho e eu fomos até a casa daquele jovem casal com um grande bolo e um pacote de doces para agradecer. Que gesto de bondade! © Alexena Semeniuk
• Quando meu filho tinha 3 anos e meio, ele era bem travesso. Para incentivá-lo a se comportar bem, criamos uma estratégia: dar a ele duas ’pílulas’ diárias para bom comportamento (na verdade, eram apenas balas mastigáveis com sabor de frutas). Surpreendentemente, funcionava! Sempre que íamos buscá-lo no jardim de infância, a professora dizia que ele tinha sido um anjinho. Certo dia, levamos nosso filho mais cedo para a creche e havia apenas uma criança nova lá, que parecia assustada e triste. Meu filho se aproximou e perguntou o nome do garoto, mas ele se virou sem responder. Antes que pudéssemos intervir, meu filho ofereceu suas ’pílulas’ ao menino. De repente, ele sorriu, e logo os dois estavam conversando e brincando juntos. Mais tarde, ao buscar nosso filho, ele nos disse que não precisou das suas ’pílulas’ naquele dia. Foi então que percebemos que aquelas balas mágicas não só ajudavam no comportamento, mas também funcionavam contra a tristeza. © Willemien Van Vuuren / Quora

• Tenho 52 anos. Alguns anos atrás, fui com minha filha mais nova a uma loja que vendia incensos, velas, roupas e outros itens semelhantes. Naquele dia, eu estava me sentindo meio para baixo e só esperava enquanto minha filha escolhia o que precisava. De repente, uma jaqueta coberta de lantejoulas chamou minha atenção. Comecei a olhar e tocar nela. Foi quando uma jovem vendedora se aproximou e disse: ’Você ficaria ótima com ela!’ Eu respondi que a jaqueta era ’boa demais para mim’. Mas a jovem, com um tom sincero, me disse: ’Não diga isso de você mesma! Você é maravilhosa do jeito que é.’ Foi o elogio mais agradável que já recebi de um desconhecido, e meu desânimo desapareceu instantaneamente.© i_build_4_fun / Reddit
• Uma vez deixei meu carro estacionado perto de casa e, ao acordar, descobri que alguém havia jogado ovos nele. Minha esposa e eu precisávamos sair rápido, então deixei o carro como estava e usamos o dela. Quando voltei algumas horas depois, meu carro estava limpo e brilhando. Descobri que foi um vizinho — cujo nome eu nem sabia na época — quem o lavou para mim enquanto estávamos fora. © Ceristimo / Reddit
• Saí na rua durante uma chuva torrencial. Um desconhecido, usando terno e carregando uma pasta, se aproximou de mim e me entregou seu guarda-chuva. Eu tentei recusar, mas ele insistiu. Tenho certeza de que ele se molhou completamente, seja lá para onde estivesse indo, porque o temporal era muito forte. Algumas semanas depois, devolvi o guarda-chuva... para outra pessoa! Uma menina do meu bairro estava na rua sem proteção quando começou a chover, então entreguei o guarda-chuva a ela © im_not_bovvered / Reddit

• Todos os dias de manhã, pego o mesmo ônibus para ir ao trabalho. E, quase no mesmo horário, entram uma jovem com uma criança. Elas vão apenas algumas paradas. Sempre tento me sentar perto da janela, porque, quando elas descem, a menininha se despede acenando para mim e sorrindo. No começo, achei que ela acenava para todos, mas percebi que ela procura por mim especificamente. Isso aquece meu coração. É incrível como tão pouco pode trazer tanta felicidade. © Passtilla / Pikabu
• Minha infância foi bem difícil. Meus pais não ligavam muito para mim. Um dia, minha turma organizou uma viagem ao lago. Não era caro, mas eu sabia que meus pais não dariam dinheiro. Fiquei triste por ser a única que não iria. Para minha surpresa, minha professora me disse para me preparar para a viagem. Descobri que ela e outros professores haviam juntado dinheiro para eu não me sentir excluída. Foi um gesto que nunca esquecerei. © Chamber 6 / VK
• Hoje, peguei o elevador com um senhor vizinho que comentou, chateado, que sua esposa queria muito comer melancia, mas não tinha no mercado. Cheguei em casa e contei a história aos meus pais, que estavam cortando uma melancia. Meu pai imediatamente me deu metade para levar aos vizinhos. Quando a senhora abriu a porta e viu o pedaço de melancia, seu sorriso de alegria foi contagiante, e ela agradeceu por muito tempo. © Overheard / Ideer

• Aconteceu que tive uma briga feia com minha namorada por uma semana. Ela, no calor do momento, me expulsou, e eu saí orgulhoso. Não tinha onde ficar, então, secretamente, passei a dormir no escritório. Meus colegas começaram a suspeitar, afinal, não era comum eu sair por último e chegar primeiro ao trabalho, ainda por cima vestindo as mesmas roupas por dias. Eles trouxeram um cobertor, almofadas para o sofá, e até prepararam comida para mim: a contadora fez almôndegas, e a secretária trouxe um pacote cheio de pastéis. O chefe até permitiu que eu assistisse filmes na TV do escritório à noite. Acabei me reconciliando com minha namorada, mas passei a amar ainda mais meus colegas. © Nem todo mundo vai entender / VK
• Quando nos conhecemos, meu marido era apaixonado por tatuagens, e logo parecia que não sobraria mais nenhum pedaço de pele livre. Antes do casamento, implorei para que ele parasse. Ontem, ele chegou atrasado do trabalho e, ao voltar, anunciou orgulhoso que tinha feito uma nova tatuagem. Eu já estava pronta para reclamar, mas então ele tirou o plástico protetor e revelou um desenho infantil feito por nossa filha, representando nossa família — rabiscos que só nós conseguimos entender. Foi a tatuagem mais emocionante que já vi. © Nem todo mundo vai entender / VK
• Meu marido e eu frequentávamos um café com frequência e conhecíamos bem os funcionários, pessoas trabalhadoras e gentis. Um dia, fomos tomar café da manhã lá, e ouvimos um homem gritando com uma jovem atendente: ’Esse é o pior café que já tomei!’ Era evidente que a garota estava prestes a chorar. ’Quanto barulho por causa de um café!’ — sussurrei. Foi quando meu marido decidiu intervir. Ele se aproximou do balcão, entregou sua xícara à atendente e disse, sorrindo: ’Eu adoraria tomar mais uma xícara. Este café está delicioso.’ O cliente bravo ficou visivelmente sem jeito e saiu do café. O alívio da jovem era evidente. © Julie A. Gates / Quora

• Certa vez, um amigo e eu abrimos uma barraca de sorvete. O negócio não foi muito bem, mal conseguíamos cobrir os custos e decidimos fechar. Mas sobraram muitos sorvetes no freezer e precisávamos nos livrar deles antes que a empresa de aluguel recolhesse o refrigerador. Distribuímos para amigos, enchemos nossos próprios freezers e ainda assim restou bastante. No dia seguinte, pegamos dois sacos térmicos cheios de sorvetes e fomos para um parque próximo distribuir tudo. © Arnow25 / Pikabu
• Uma vez, no verão, peguei um hamster do cantinho de animais da escola para cuidar. Pobrezinho, ele parecia ter perdido todos os nervos, exceto o que fazia seu olho tremer. Ele se movia como um ninja – silencioso e invisível – e o alimento parecia desaparecer sozinho. Mas em três meses de paciência e carinho, consegui ajudar na recuperação emocional dele. O hamster revelou-se um verdadeiro cavalheiro e um gourmet. Não consegui devolvê-lo à escola. Ele viveu comigo por mais cinco anos incríveis, cercado de amor e cuidados. Mesmo na velhice, com artrite, ele ainda saía para me cumprimentar todas as manhãs, apoiado em suas pequenas patas tortas. © goblinVtapke / Pikabu

• Ontem, perdi minhas chaves e fiquei esperando minha irmã chegar para abrir a porta. Estava tão chateada, pensando no quanto sou distraída e que deveria fazer cópias... Mas hoje de manhã, o taxista me ligou dizendo que encontrou minhas chaves e ainda as trouxe para mim. Pequenos milagres acontecem. © Overheard / Ideer
• Sou professora de biologia. No 6º ano 'A', um aluno chamado Arthur parou de frequentar as aulas por estar doente. Um dia, percebi que os colegas estavam rindo de uma foto dele nas redes sociais, comentando que ele estava careca. Decidi, por conta própria, explicar à turma sobre o que Arthur estava passando e falar sobre oncologia. Mas quase me arrependi: assim que a professora responsável pela turma soube da conversa, ficou furiosa por eu ter falado sem consultá-la. Três mães fizeram um escândalo com o diretor, alegando que eu tinha 'traumatizado' seus filhos ao falar de coisas tão pesadas. Na visão delas, teria sido melhor deixar as crianças zombarem de Arthur e escreverem coisas cruéis para ele. Foi difícil lidar com isso, mas, no fim, os alunos se sensibilizaram. Mandaram mensagens de apoio para Arthur nas redes sociais e até juntaram dinheiro do próprio bolso para comprar um presente, que foi entregue por sua irmã mais velha. Felizmente, essa história teve um desfecho positivo: no 7º ano, Arthur voltou à escola e foi recebido pelos colegas com aplausos de herói. Ele está em remissão desde então. © NaginiSnake / Pikabu

Se você gosta de finais felizes como o acima, com certeza vai adorar histórias que mostram a bondade e a sensatez das pessoas. Não perca!