17 Histórias escolares tão marcantes quanto o medo de uma prova surpresa

Histórias
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Os anos escolares podem ter sido mágicos para uns e desafiadores para outros, mas certas lembranças unem a todos: o som do giz no quadro, o cheiro inconfundível da cantina e o arrepio causado pela frase “peguem uma folha”. Neste artigo, relembramos momentos divertidos, frustrantes e inusitados daquela época em que o toque do sinal era o instante mais aguardado do dia.

  • Quando eu estava no segundo ou terceiro ano, cheguei da escola cansada e avisei a todos em casa: “Vou sair da escola e começar a trabalhar.”
    Meus pais responderam:
    — “Você não vai conseguir emprego sem estudar! Precisa terminar a escola, depois ir pra faculdade.”
    E eu:
    — ‘Não vem com mentira pra cima de mim! Eu vi no jornal um anúncio que dizia: Precisam-se de motoristas de ônibus de 2ª e 3ª classe’! © mrs.thanx / Dzen
  • Meu padrinho levou um zero na escola, no primeiro ano, por causa de uma questão: “Há 3 vasos, em cada um crescem 2 flores. Quantas flores ao todo?” Ele escreveu no caderno: 2×3=6. E, por isso, ganhou o zero. Os pais ficaram chocados e foram tirar satisfação. A explicação da professora foi: “No enunciado, primeiro mencionam a quantidade de vasos, depois a de flores. Então, o correto seria escrever 3×2.” Do ponto de vista da programação, até pode fazer sentido, mas dar um zero por isso em vez de um 5 ou 6 me parece um exagero.. © Bivshu / Pikabu
  • Fui buscar meu filho na escola e entrei na sala durante uma aula. A turma estava assistindo a um filme sobre aves migratórias, que explicava como os patos voam para o sul no outono. As crianças começaram a gritar: “Isso não é verdade! No lago aqui perto tem milhares de patos, e nenhum deles vai pra lugar nenhum!” A professora respondeu: “Esses são patos errados. Eles, assim como vocês, não conhecem o conteúdo da escola. Os cientistas que escrevem os livros sabem mais sobre patos do que os próprios patos!”
  • Um colega de classe adorava trollar os professores. Um dia, ele soltou essa: "
    — Professora, adivinhe a charada: branco, está na horta e bate as asas?
    Sem pensar duas vezes, ela respondeu:
    — Psiquiatra.
    O garoto não entendeu e perguntou:
    — Por quê?"
    E a resposta genial dela foi:
    — Não é por quê, é pra quem. Pra você. Você precisa de um psiquiatra.
    A turma inteira caiu na risada, e o menino nunca mais tentou provocar aquela professora.© See, learn, tell everyone. / Dzen
  • Minha filha estava entrando para a escola e estava fazendo um teste selvagem. Eles colocaram cartões com animais na frente dela: um porco, um lobo, uma vaca, um macaco, uma cabra. E perguntaram a ela: “Quem é mais? Sua filha responde que o lobo é supérfluo, porque os outros animais são herbívoros e ele é um predador. A resposta está errada! Acabou sendo um macaco extra, pois os outros animais são encontrados em nosso país, mas o macaco não. © Roman Korshunov / Dzen
  • No ensino médio, surgiu um problema com as meninas: elas começaram a passar batom e depois beijar o espelho do banheiro, deixando marcas por toda parte. A diretora decidiu agir. Chamou a faxineira e reuniu todas as meninas no banheiro. Aí, ela disse: “Vocês sabem o quanto é difícil pra nossa faxineira limpar essas marcas de batom? Vamos mostrar como ela faz isso!” A faxineira pegou um rodo, molhou no vaso sanitário e começou a esfregar o espelho. Pronto. Depois disso, nunca mais apareceram marcas de batom nos espelhos © Autor desconhecido / Reddit
  • Primeiro amor, terceira série. A gente não chegava a dar as mãos, mas gostávamos um do outro. A professora até nos colocou sentados juntos na mesma carteira. Num chuvoso dia de terça-feira, durante a aula de matemática, tirei do bolso uma calculadora que meus pais haviam me dado e sussurrei para ela: “Deixa que eu faço tudo, e a gente tira nota 10!” Ela se levantou e disse: “Professora Marina, ele está usando uma calculadora!” E assim, o amor morreu. © Podsheshano / Ideer
  • Minha professora de Redação enviava minhas redações para todos os tipos de concursos, usava minhas redações como exemplo nas aulas abertas e sempre confiava em mim para representar a turma. Nas provas, minhas notas eram impecáveis, sempre 10. Mas no boletim final, ela me deu um 9! Mesmo assim, prestei vestibular para uma faculdade de renome na área de letras e tirei a nota máxima na redação. Quando minha mãe encontrou a professora, ela perguntou: “Como foi no vestibular?” Minha mãe respondeu: “Nota máxima na redação.” E a professora: “Eu sempre disse que sua filha era muito talentosa!” Minha mãe, sem perder tempo: “Por isso você deu um 9 para ela, né?” Já se passaram muitos anos, mas até hoje não entendo o que foi aquilo e por quê.
  • Meu filho passou por um teste para entrar no primeiro ano. Uma das questões era:"Atrás do biombo tem galinhas. Quantas galinhas há lá se o número de patas é tal?" Meu filho respondeu baseado no fato de que cada galinha tem duas patas. A professora corrigiu: “Errado! Algumas galinhas podem levantar uma pata e ficar só com uma no chão.” Ele olhou para ela e disse: “Que absurdo! Se fosse assim, elas perderiam o equilíbrio e cairiam.” A professora ficou sem reação, e eu fiquei chocada. De onde ele tirou isso? Acontece que ele tinha assistido a um programa com o avô sobre doenças em aves domésticas. © Chipita Negodyaeva / Dzen
  • Meu filho não queria estudar. No primeiro dia de aula do primeiro ano, ele já estava passando mal na cerimônia de abertura. Chegou em casa, jogou o blazer no canto e disse: “Que bom que isso acabou!” Eu respondi: “Acabou? Isso só começou! Ainda tem mais 10 anos.” Ele, incrédulo: “Como assim 10 anos? Eu não vou voltar lá! Não gostei...” No fim, deu tudo certo: ele concluiu a escola, fez faculdade e até pós-graduação. © L.K. / Dzen
  • Tínhamos o melhor professor de física em nossa escola! Mesmo com 75 anos, ele continuava ensinando. Nas aulas, adorava contar histórias sobre viagens longas com os alunos, onde os ensinava a superar desafios. Ele já tinha passado por várias cirurgias no joelho, mas nunca desistiu. Sempre dizia que começava o dia com um banho frio e, ao voltar para casa, se exercitava no simulador. Quando teve um infarto, eu e uma colega fomos visitá-lo no hospital. A primeira coisa que ouvimos dele foi: “Viram? Eu não desisti! Mas os cérebros de vocês vão desistir se não aprenderem as três leis de Newton!” Sou grata a ele não apenas pelo conhecimento, mas pelo otimismo, o bom humor, a vontade de viver e as primeiras lições de pensamento crítico. © Chamber No. 6 / VK
  • No segundo ano, durante uma prova de ciências, meu filho teve que completar um texto com palavras faltantes. O tema era “Elementos da natureza inanimada”. Em uma frase dizia: “No final do outono, cai algo seco, espinhoso ou molhado...” Ele escreveu: “Porco-espinho!” Perguntei por que não escolheu a palavra correta, “chuva”, que estava na lista de opções. Ele respondeu que nem percebeu que havia sugestões. Eu pensei: “Que ótimo! Ele usa a cabeça e não depende de dicas!” Se rir prolonga a vida, obrigado, filho, por me fazer viver mais um pouco! © Larisa Shch.
  • Nunca vou esquecer um presente que recebi das colegas de classe. Eu estava no sexto ano, e na turma havia 5 meninos e 20 meninas. No Dia dos Homens, ganhei delas um livro usado de Stendhal. Era um troço tão sem graça que nem consegui ler! Fiquei ainda mais chateado ao ver os presentes dos outros meninos: estojo bonito, canetas coloridas... coisas úteis. Quando chegou o Dia da Mulher, eu pedi ao meu pai o Manual de Rolamentos de Esferas e levei para a escola como presente. As meninas ficaram ofendidas, a professora me deu uma bronca e ainda registrou no meu caderno de anotações. Quando meu pai soube, ele riu muito. Curiosamente, ninguém quis ficar com o manual, e ele ainda está guardado, empoeirado, no meu armário. © BanPObespredelu / Pikabu
  • Quando eu tinha 6 anos, minha família se mudou para outra cidade. Foi lá que conheci a Katya, uma menina de cabelo vermelho-fogo. Não sei por quê, mas comecei a provocá-la. Sempre que ela saía para brincar, eu fazia questão de atormentá-la. Depois veio o primeiro ano, e eu teria continuado as provocações se não fosse pela minha professora, que ameaçou me reprovar caso eu não calasse a boca. Então, passaram-se os anos, e no ensino fundamental eu me apaixonei pela Katya! Decidi conquistá-la da pior maneira possível, dizendo a coisa mais idiota que podia: “Katya, se você quiser, eu posso voltar a te provocar.” Nem entendi o que quis dizer, mas ela sorriu e respondeu: “Tudo bem, pode provocar.” A partir daí, ficamos juntos. No nono ano, passeávamos sempre juntos, e no décimo, começamos a planejar onde estudar para continuarmos próximos. Desde então, nunca mais nos separamos. Hoje, temos 29 anos. Dizem que o primeiro amor é passageiro e raramente dá certo, mas no meu caso foi o primeiro e único! Agora temos três filhos, todos com cabelos vermelho-fogo, iguais aos da minha Katya. © admin / y-story
  • Na aula de história, o professor nos entregou folhas de exercício. Ele dizia o evento, e a gente tinha que escrever a data em que aconteceu. Meu colega de mesa, um aluno que só tirava notas medianas, copiou descaradamente as minhas respostas. Entregamos as folhas e, na aula seguinte, recebemos de volta com as notas. Meu colega tirou 10, enquanto a minha folha estava toda rabiscada com um “0” gigante. Peguei a folha dele e comparei: as respostas eram idênticas! Fui até o professor, indignada: “Por que eu tirei zero? Onde estão os erros?” Ele respondeu calmamente: “Não deveria ter copiado do Igor!” Mais tarde, descobri que o professor e a mãe do Igor eram amigos de longa data.... © Natalia V. / Dzen
  • Meu filho mais novo nunca foi muito aplicado na escola. Certo dia, ele voltou das aulas de matemática após ter ficado doente, e estavam revisando um tema novo. Ele não entendeu nada, foi até a professora e ouviu: “Leia o livro didático!” Em casa, ele leu, mas continuou sem entender. Expliquei o tema de forma prática, como aprendíamos antigamente, e conseguimos fazer a tarefa juntos. No dia seguinte, a professora chamou ele à frente da sala e tentou dar um zero pelo “erro” na solução. Mas meu filho, firme, respondeu: “Minha mãe tem dois diplomas universitários. Ela sabe mais sobre isso!” A professora não deu o zero, mas convocou uma reunião de pais e explicou como resolver os exercícios “para mães com diplomas universitários”. Eu apreciei o sarcasmo, mas seria melhor se ela tivesse explicado o tema direito para as crianças. © Olesya Sidorova / Dzen
  • Tenho dois filhos com idades próximas: o Pedro, no primeiro ano, e o Paulo, no segundo.
    Estava na cozinha cuidando das tarefas quando o Pedro entrou e perguntou:
    — Mamãe, o que são “garbugues”?
    Meio ocupada, perguntei:
    — Você quis dizer passarinhos? É um tipo de ave?
    — Nããão, é garbugues mesmo!
    — Pedro, de onde você tirou essa palavra? Isso não existe!
    — Existe sim! O Paulo disse!
    Fomos até o quarto. O Paulo estava na mesa, decorando um poema do Yesenin: “Os campos estão ceifados, as florestas estão nuas...” A palavra “garbugues” era só um mal-entendido do pequeno Pedro.© Irina Zemlyanskaya / Dzen

A escola na nossa infância e a escola de hoje são como água e óleo: completamente diferentes. Se você gosta de comparar épocas, tendências ou situações, com certeza vai adorar o artigo sobre o que faz uma grande diferença.

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