16 Pessoas que desafiaram a idade, mudaram de carreira e não se arrependeram

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Mudar de carreira depois de décadas no mesmo emprego pode parecer assustador. É como se a vida inteira virasse de cabeça para baixo. E as razões para essa decisão podem ser muitas: algumas pessoas são demitidas, outras escolhem sair em busca de algo novo, e há quem finalmente decida realizar o sonho de uma profissão que sempre desejou. No nosso artigo de hoje, reunimos histórias inspiradoras de pessoas que deixaram a estabilidade para abraçar a mudança — e descobriram novos caminhos e versões de si mesmos.

  • Uma conhecida decidiu pedir demissão da escola onde ensinava há 20 anos. A rotina estava cada vez mais pesada, e a relação com os colegas mais jovens não ajudava. Procurar um novo emprego se mostrou desafiador, até que ela encontrou uma vaga em uma biblioteca recém-inaugurada. O salário era praticamente o mesmo, mas o trabalho parecia bem menos desgastante. A maior surpresa, porém, veio depois da entrevista: ela cruzou com um homem conhecido, que logo reconheceu como seu amigo de escola e primeira paixão. Ele havia retornado recentemente à cidade natal, após perder a esposa, para ficar mais perto dos pais. Assim como ela, ele também estava em busca de uma nova oportunidade. Coincidentemente, os dois foram contratados e agora trabalham juntos. E, pelo que dizem, parece que algo mais está surgindo entre eles — afinal, estão sempre passeando juntos pelo parque.
  • Aos 50 anos, decidi pedir demissão, tirei minha carteira de motorista e enviei meu currículo para uma vaga de contadora. No dia seguinte, recebi uma ligação de um banco. Perguntei: Vocês olharam minha idade?” E a resposta foi: “Venha para a entrevista”. Eles precisavam de alguém urgentemente para cobrir uma licença-maternidade por três anos. Já se passaram quatro anos desde então, e continuo trabalhando lá. © Nadezhda / Dzen
  • Trabalhei 19 anos na mesma empresa, crescendo tanto em experiência como evoluindo de cargo, e tinha a certeza de que ficaria lá até me aposentar. Porém, chegou um ponto em que eu e os diretores simplesmente deixamos de nos entender. A ideia de sair foi amadurecendo aos poucos, mas, para ser sincera, foi um processo doloroso, cheio de medo e incertezas. Curiosamente, eu nem precisei procurar emprego. Um cliente antigo, ao saber que eu estava me demitindo, me ofereceu uma vaga na sua empresa com um salário 40% maior, mas em uma área completamente nova para mim, com a promessa de que teria seis meses para me adaptar. Trabalhei lá por um ano e meio sem problemas, até recebi elogios, mas sabia que aquele trabalho não era para mim.
    Então, surgiu uma oportunidade na minha antiga área de atuação. Dessa vez, fui eu quem ditei as condições: salário três vezes maior do que na primeira empresa que trabalhei, menos carga de trabalho e um ambiente incomparavelmente melhor. Hoje, mudar de emprego já não me assusta mais. © svjovial / Pikabu
  • Hoje trabalho como massoterapeuta, ajudando pessoas em processo de recuperação de AVC. Antes disso, eu era gerente de armazém e vendedor. Trabalhava sete dias por semana, até nos dias em que todo o mercado tinha folga. A responsabilidade era enorme, mas o salário, nem tanto. Para piorar, meu chefe vivia descontando seu mau humor em mim. Gostava da parte de vender e buscar novos clientes, mas o baixo salário era uma preocupação constante — ainda mais com uma filha pequena e as despesas crescendo. Foi então que um conhecido sugeriu ir a um massoterapeuta, precisávamos ainda aprender um pouco mais, e eu já estava terminando um curso na área de fisioterapia, então resolvi tentar. No meio disso, meu chefe decidiu me demitir de um dia para o outro para colocar o próprio filho no meu lugar. Foi um empurrão inesperado, mas necessário. Depois de concluir a formação e a prática, comecei a divulgar meus serviços de massagem. No início, os clientes eram poucos, mas tudo mudou quando um jovem me ligou pedindo ajuda para a mãe, que estava se recuperando de um AVC hemorrágico. Aceitei o desafio. A alegria de ver membros paralisados voltarem a se mexer com o meu trabalho é indescritível. Foi assim que encontrei minha verdadeira vocação: não apenas ser um massoterapeuta comum, mas me especializar em reabilitação. GAARA90 / Pikabu
  • Depois de seis anos trabalhando com web design, tomei coragem e mudei radicalmente de profissão: hoje sou pintor na área da construção civil. Amo meu trabalho, estou sempre em movimento, e, pela primeira vez em anos, sinto que eu realmente estou vivo. Agora acordo de manhã com prazer, sem aquela sensação dos dias arrastados sentado na frente do computador. Porém, muitos acham que têm o direito de me dar uma lição de vida, dizendo que estou regredindo por trocar o trabalho intelectual pelo físico. © Overheard / Ideer
  • Aos 40 anos, decidi que “jornalista muda de profissão” não seria apenas uma pauta interessante — mas também um objetivo de vida. Há cinco anos, comecei a investir seriamente no meu hobby, que hoje é minha principal fonte de renda. Eu costuro, mas não qualquer coisa: faço trajes para patinação artística. Quando percebi que essa atividade trazia mais dinheiro — e muito mais satisfação — do que meu trabalho no jornal, troquei as linhas de texto pelas linhas da máquina de costura. Agora, sou uma artista independente. © Anônimo / Pikabu
  • Aos 20 anos, minha mãe era professora. Depois, tornou-se assistente social. Aos 39, ela me teve e, em seguida, minha irmã. Foi então que decidiu algo ousado: ingressar na faculdade de Direito. Aos 45 anos, começou a trabalhar em um escritório de advocacia e tem trabalhado nessa área desde então. Hoje em dia, ela tem seu próprio escritório. © Beautiful_Memz / Reddit
  • Cansei de trabalhar com vendas. Metas eternas, lidar com reclamações, atrasos nas entregas, desentendimentos com clientes e com os chefes. Cheguei ao ponto de começar a ter espasmos nos olhos e a perder o sono. Um dia, simplesmente larguei tudo e fui trabalhar como operador de ponte rolante em uma fábrica, com direito a treinamento. O salário é menor, mas o ambiente é tranquilo, acolhedor, e ninguém fica te pressionando. Eu gosto. Os colegas são gente boa, o chefe é respeitoso, e o clima — no geral — é muito mais leve. Basta trabalhar direito, e tudo flui bem. Agora, além de passar mais tempo em casa, consigo fazer minhas coisas como nunca antes. © Autor desconhecido / Pikabu
  • Aos 42 anos, eu era gerente intermediário de uma grande seguradora. Passava os dias trancado em um escritório, revisando apólices e recusando pedidos de clientes. Um dia, entendi que não aguentava mais. Pedi demissão, abri uma pequena empresa de consultoria e tudo acabou rumando para a área de web design — embora eu não soubesse absolutamente nada sobre isso na época. Hoje, 19 anos depois, administro um negócio bem-sucedido no setor de desenvolvimento web, trabalho no conforto da minha casa e sou apaixonado pelo que faço. Sem dúvida, foi a melhor decisão que já tomei na vida. © Cautious-Ad9301 / Reddit
  • Enquanto todos querem entrar na área de TI, eu só queria sair dela. Troquei todos os benefícios do setor por algo mais simples, mas que realmente amo: música. No auge da minha carreira como chefe de um departamento de marketing digital, decidi mudar completamente. Arrisquei tudo e abri minha própria, pequena, mas orgulhosa, escola de canto. Estou apenas começando, há uma semana nesse novo papel. Nada de prazos apertados, planos de mídia, metas ou relatórios. Só música, boas energias e a confiança de que fiz a escolha certa. © lucksashka / Pikabu
  • Tenho 38 anos, em breve farei 39. Passei a vida inteira trabalhando como contadora, sonhando em me tornar diretora financeira. Fiz todos os cursos que consegui encontrar, me dediquei ao máximo. Porém, continuei no mesmo cargo, no qual bastaria ter um diploma básico — talvez até só um curso técnico.
    Cerca de três anos atrás, alguém me fez uma pergunta simples, mas que mexeu comigo: “Quem é você na vida?” Pode não ter soado tão direto, mas a essência foi essa. E eu percebi que não conseguia me definir apenas como contadora. Foi aí que comecei a refletir sobre o que realmente queria ser. Depois de muita busca e dúvidas, descobri que quero ser designer — gráfico, web, ou até os dois. Claro, o caminho não é fácil: estudo no ritmo que dá, entre os compromissos de casa, os filhos e o trabalho como contadora, que ainda sustenta tudo. Mas quando você encontra algo que realmente ama, a jornada vale o esforço. © Lady Taupe / Pikabu
  • Dos 20 aos 40 anos, fui diretor criativo no ramo da publicidade. Depois, decidi mudar completamente e mergulhar na área de vendas, trabalhando por 13 anos em uma grande empresa de software. Essa mudança me trouxe mais satisfação e dinheiro do que eu jamais tive na carreira anterior. Recentemente, fui demitido, mas rapidamente encontrei uma vaga em uma empresa semelhante. Durante todo esse tempo, ninguém nunca me perguntou sobre minha formação acadêmica. O que realmente importava era o quanto eu poderia contribuir. © TheFoxsWeddingTarot / Reddit
  • Minha mãe trabalhou como designer gráfica por quase 20 anos, mas decidiu mudar de área aos 50 anos. Ela se tornou professora do Ensino Fundamental e nunca parou de se aprimorar. Após 10 anos como professora, passou a trabalhar como especialista na criação de materiais didáticos. Além disso, atua como mentora de outros professores na sua escola. Agora, ela tem um novo objetivo: criar sua própria metodologia de ensino para o currículo escolar. © Late_Midnight_3693 / Reddit
  • Tenho 39 anos e passei a vida trabalhando como estoquista em diferentes armazéns. Há um ano, resolvi mudar de área completamente e me tornei soldador em uma fábrica, mesmo sem praticamente nenhum conhecimento prévio. No começo, achei que tinha cometido um erro, que aquilo não era para mim. Mas fui aprendendo, pouco a pouco. Hoje, soldo com argônio e faço soldagem semi-automática, e pela primeira vez na vida vou ao trabalho com prazer, sem aquela sensação de estar indo para uma sessão de punição diária. Aprendi que só não consegue mudar quem tem medo de tentar. © user4671133 / Pikabu
  • Já estou com 50 anos. Não tenho esposa, mas tenho um filho. De repente, me vi trabalhando na profissão que tinha desistido 25 anos atrás. É um trabalho manual tão envolvente que minha cabeça não para, mas no melhor dos sentidos. Sinto uma satisfação que não experimentava há muito tempo, como se tivesse finalmente me reencontrado comigo mesmo. Hoje, sou marionetista e, além de toda essa realização pessoal, ainda tenho um salário excelente. Em apenas um mês e meio, já participei de cinco espetáculos. A vida está se ajeitando! Agora só falta encontrar uma esposa. © Autor desconhecido / Pikabu
  • Minha tia tinha 57 anos quando foi demitida por um chefe mais jovem que ela, apesar de ter muito mais tempo de empresa. Ela ficou abalada, afinal, arranjar emprego em uma cidade pequena não é nada fácil. Mas, é como dizem, há males que vêm para o bem. Um mês depois, durante um encontro de ex-colegas da escola, ela comentou sobre a sua situação enquanto conversava com os antigos amigos.
    Todos lamentaram, e, para sua surpresa, uma das colegas ligou uma semana depois. A amiga contou que na seguradora onde trabalhava havia uma vaga que exigia experiência parecida com a que ela tinha. Minha tia precisou passar por um pequeno treinamento, mas deu conta do recado. Hoje, já está há três anos no novo emprego.

Buscar um emprego tem seus desafios em qualquer fase da vida, o segredo, porém, é nunca desistir. Quem persiste, encontra seu caminho de realização profissional. E aqui você pode conferir dicas valiosas do que não fazer antes e durante uma entrevista de trabalho.

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