Trabalhar atendendo pessoas não é uma tarefa fácil, pois há desde clientes amáveis àqueles que agem como se não enxergassem quem os atende ou cuja missão é estragar o dia dos caixas, vendedores, assistentes, garçons e de todos os outros membros da equipe com quem cruzarem.
Muitas vezes, esse tipo de trabalho exige nervos de aço de verdade e as histórias que os leitores do Incrível.club compartilharam com a gente são a prova viva disso.
- Nunca gostei de vendas justamente por precisar lidar com pessoas muito desesperadas. Mas, por necessidade, decidi trabalhar em uma loja de frangos. Faço um esforço para tratar bem os clientes, mas de fato eles me enlouquecem. Alguns esperam que eu adivinhe seus pensamentos, outros, quando querem um pedaço de peito de frango, por exemplo, dizem “pequeno”, mas ao entregar um pedaço pequeno falam: “Nãooo, esse é muito pequeno, um maior”, e acabam levando um de 1 kg. Ou pedem um pedaço grande e depois falam: “Não, esse é muito grande”, e levam um pequeno. © Jat Trinity / Facebook
- Trabalhei por muito tempo em uma agência de viagens e a cada poucos minutos vinha alguém perguntando se podíamos fazer fotocópias... e havia uma papelaria a cerca de seis ou sete lojas mais abaixo. © Priscila Villanova / Facebook
- Trabalho em uma casa de fotografias. Todos os dias, os clientes vêm perguntar se tiramos fotos (sim, temos uma placa grande dizendo: “venha tirar uma foto”) ou se vendemos coisas de papelaria (não, não vendemos), mas um dia veio uma senhora e nos pediu para vender não sei quantos metros de papel colorido. Nós explicamos que tiramos fotos, então nos disse super indignada: “Bem, vou pagar pela sua foto estúpida, mas preciso de papel, é para a lição de casa da minha filha”. Explicamos novamente que ela estava no lugar errado. No dia seguinte, nosso gerente ligou rindo para nos dizer que a cliente enviara um e-mail muito agressivo informando que: 1. Nós a tratamos como uma idiota. 2. Não lhe vendemos o papel colorido e sua filha falhou no dever de casa (mesmo tendo o dia todo para comprar o papel em outro lugar). 3. Sentia que não lhe havíamos prestado um bom serviço. © Dandan Pérez / Facebook
- Eu trabalhava em Tarragona. Perguntei a um cliente se ele queria peito ou coxa e o senhor respondeu coxa e disse que não queria Fanta, e sim Coca-Cola. Troquei. Quinze minutos depois, a mulher dele veio com duas ou três batatas fritas e menos da metade do frango no prato e com o copo de Coca dizendo que ele só comia peito de frango e bebia Fanta. Disse à senhora que ele havia me pedido para trocar, mas ela respondeu que eu havia trocado sem permissão. Minha colega, que estava ao meu lado quando o senhor pediu para trocar, olhou para mim com uma cara de interrogação. Tive de ligar para o meu chefe e, além de ser repreendida, precisei trocar o prato do senhor pela porção de peito de frango e uma batata grande (pelo seu incômodo), pois ele tinha o pedido original. Além disso, descontaram o valor na minha conta. Depois, quando o senhor estava indo embora, riu dizendo “o cliente sempre tem razão”, com meu chefe ao meu lado. © Camila / Facebook
- Eu trabalhava em um KFC e um cliente reclamou porque o frango não se parecia com o da foto e, em vez de coxa, tinha peito. Minha colega, a caixa, tinha avisado que teríamos coxas em cerca de 10 minutos e ele concordara em levar peito. Mostrei a imagem com a palavra “referência”, mas ele não parava de reclamar e ao final de muita agitação aceitou o lanche servido. Voltou uma semana depois e eu estava trabalhando de caixa, assim que o vi falei: “Temos coxa, mas não vai ficar igual ao da foto”. Ele riu e pediu coxa. © Nara Núñez / Facebook
- Eu trabalhava em um hortifruti, era responsável por pesar e calcular o preço da compra e minha colega cobrava os clientes. Durante o horário de pico, sempre havia muita gente e era normal as pessoas fazerem fila, por mais rápido que trabalhássemos. Um dia, chegou um homem, pegou uma abóbora enorme, furou a fila e a jogou no balcão em cima do mostrador, dizendo para atendê-lo o mais rápido possível, pois estavam esperando por ele e era “um cliente preferencial por comprar por atacado”. Eu era funcionária, então engoli minha raiva e o atendi, ganhando reclamações dos demais clientes. Depois ele foi rude com a minha colega, alegando que estávamos cobrando demais. Uma semana depois, voltou com a mesma atitude, mas como o chefe estava lá, entrou na fila. Quando chegou ao caixa, ele disse ao meu chefe para ter cuidado com quem contrata, que a cortesia é vital para os funcionários... Ainda bem que meu trabalho era ótimo e meus chefes eram pessoas muito boas. Felizmente, esse incidente não voltou a acontecer, graças a eles. © Dili Ale / Facebook
- Trabalho em uma sorveteria. Uma idosa primeiro reclamou do atendimento, pois minha colega a cobrou e depois eu a atendi. Depois, que eu havia tocado o cone comestível com as mãos (obviamente limpas, eu estava colocando um guardanapo). Em seguida, que o sorvete era pequeno. Deixei passar e ainda expliquei que estava até dando um pouco mais. Em seguida, disse que um dos sabores não tinha amêndoas suficientes. Perguntei à minha parceira o que eu deveria fazer e ela falou para eu colocar um pouco mais em um pote novo. Fiz isso (dei um jeito de pegar muitas amêndoas para a senhora me deixar em paz), mas ela voltou e falou que o sorvete tinha apenas uma amêndoa e pequena (depois de ter tomado tudo, obviamente). Deus, que senhora do mal! © Sofia Marini / Facebook
- Eu estava empacotando as compras de uma senhora, e coloquei a água sanitária com o sabão em pó. Ela então me segurou com força, olhou para mim e disse que se misturasse com o sabão em pó iria passar o gosto. Aí eu olhei bem nos olhos dela e disse: "Primeiro, solte o meu braço, que eu não te dei permissão para me tocar. Segundo, a senhora pretende beber água sanitária para estar preocupada de passar o gosto do sabão? Ela me soltou e eu fiquei azeda. © Cintia Lima / Facebook
- A configuração do nosso ponto de venda é diferente da maioria. Quando pedi ao cliente os primeiros dados (que em outros pontos são os últimos), insistia em me fornecer outros dados. Insisti para ele me informar corretamente, caso contrário não conseguiria efetuar a compra. Ele me chamou de abusada por pedir antes o que eu deveria pedir depois, reclamou por ser tudo diferente nesse lugar, entre muitíssimas outras coisas. Apenas entreguei o cartão com um sorriso e ele saiu dizendo que não descansaria até que eu fosse demitida. © Scarlet Yanilleth Motaban Betancourt / Facebook
- No meu trabalho há uma cliente que sempre chega na hora do almoço, quer ser atendida imediatamente, olha as amostras de couro, confere dois ou três pacotes do mesmo item, cada um com dez, e no final acaba levando um ou dois e continua vasculhando os outros artigos, fazendo-me mover cerca de oito pacotes. Ela verifica todos e diz para eu me apressar, porque está com pressa. Eu, sem almoçar, faço o mais rápido que posso. No final, ela leva umas oito de um total de 80 que me fez mexer, deixa tudo bagunçado e, quando vai pagar, diz não ter o suficiente, deixando dois ou três itens. Eu olho para ela e rio, mas por dentro quero estrangulá-la. © Fernando Medina / Facebook
- E os clientes que experimentam um monte de roupa por mais de uma hora e chegam ao caixa exigindo menos de cinco minutos porque estão com pressa? © Omaira Rodriguez / Facebook
- Na Espanha, a marca de doces Ferrero Rocher não produz chocolates no verão. Bem, tive de ouvir desaforos de uma senhora, porque não havia chocolates dessa marca no supermercado onde eu trabalhava. Expliquei que não era culpa do estabelecimento, mas da empresa. Mesmo assim, ela falou que nunca mais voltaria a esse supermercado. © Patricia Cañavate Escolar / Facebook
- Trabalhava na limpeza em um laboratório. Um dia, chegou uma mulher me dizendo que queria um forro para a criança usar o banheiro. Como sou mãe de duas meninas, entendi a preocupação dela e fui buscar algo para que ela usasse como forro. Quando voltei, ela falou para mim: “Agora não precisa mais, ela já fez no chão. Você que limpe”. Fiquei chocada. Mais tarde, descobri que não era a mãe da criança e sim sua babá. © Lindi Araujo / Facebook
Você já foi protagonista ou testemunha de uma interação incomum entre os funcionários e um cliente? Qual foi sua pior experiência nesse sentido?
Observação: Este artigo foi atualizado em Agosto de 2022 para corrigir o material de origem e/ou imprecisões factuais.