Modelo que perdeu os lábios em ataque de pitbull compartilha sua jornada de recuperação
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É verdade que pode-se criar um homem perfeito e até clonar um dinossauro? O que são as quimeras e por que não é tão fácil mandar gêmeos para a prisão?
Mesmo que você tenha sido um fã das aulas de biologia, sempre temos algo que pode te surpreender. O Incrivel.club juntou quase vinte novos dados sobre como funciona o DNA. E ao final deste post um bônus: uma experiência caseira para separar e ver de perto o DNA dos morangos.
Enquanto guardamos a informação em uma memória USB, os cientistas gravam sonetos de Shakespeare e vídeos do grupo OK Go em DNA — isso tem sido feito pelos pesquisadores da Microsoft e da Universidade de Washington, Estados Unidos. Esse método de armazenamento é caro, mas promissor.
Temos muito código genético em comum com as bananas e mais ainda com os chimpanzés. É claro que não é preciso interpretar isso literalmente. Em termos de comportamento milhares de anos de evolução nos separam dos nossos parentes símios. Tanto que (infelizmente) boa parte deles vive em circos e zoológicos sob o comando de nós, seres humanos.
Pode-se aprofundar mais e calcular quanto, em geral, pesa o DNA humano.
Segundo cálculos aproximados, em uma pessoa que pesa 65 quilos, o DNA pesa em torno de 200 gramas.
Segundo os descobrimentos recentes, as pessoas são idênticas em 99,9% no que se trata de DNA. Por um lado, isso só nos mostra que todos somos irmãos e irmãs. Por outro, tão somente 0,01% é o que nos faz sermos únicos: determina a cor dos olhos, as preferências musicais e inclusive o costume de sempre chegar tarde aos compromissos.
Todos os dias, nosso corpo pode sofrer até 10 mil impactos danosos em seu DNA. Isso correponde ao seu metabolismo natural. Por isso, a natureza deu às células a capacidade de corrigir os danos químicos e os rompimentos nas moléculas de DNA.
Sob a influência de um ambiente externo e interno, aparece a mutação no DNA. A maioria dos cientistas a considera como um erro no funcionamento do DNA. Outros pensam que ela seria como uma evolução programada. Assim, os humanos que antigamente se expandiram em direção ao norte saindo da África e indo para regiões onde hoje fica a Europa, como o tempo obtiveram os olhos azuis e a pele branca.
Mas as pesquisas não param. Recentemente se descobriu que algumas pessoas possuem um gene mutado que retarda notavelmente o processo de envelhecimento.
Os efeitos da radiação ultravioleta e de fumar provocam mutações que dão lugar à formação de células cancerosas.
Fumando um pacote de cigarros, você pode provocar até 150 mutações diferentes nas células pulmonares, 18 mutações nas células da bexiga e 6 nas do fígado. Se pelo menos uma delas fosse capaz de conduzir à formação de células cancerosas que o corpo não fosse capaz de destruir em tempo, isso poderia ocasionar a morte do indivíduo.
Aproximadamente, 8% do nosso DNA é formado pelos restos dos vírus que conheceram os últimos dinossauros. E os cientistas ainda não conseguem dizer se isso está certo ou errado. O que está claro é que estes genes afetam o desenvolvimento humano: uns podem causar doenças graves, outros ajudam a adaptar-se às mudanças ambientais.
A mudança dos genes é uma das maneiras de “atualizar” o corpo e executar certos programas, inclusive em um organismo adulto: as áreas de DNA danificadas podem ser consertadas, assim como a elas podem ser adicionados genes diferentes de outros organismos. Os cientistas esperam com isso encontrar uma cura para o HIV, o câncer e outras doenças.
Sabe-se, por exemplo que, uma mutação em um gene específico tem o efeito do “soro do super soldado”: a pessoa começa a obter rapidamente massa muscular e consegue uma resistência maior.
Mas a presença dos genes “corretos” no ser humano não é uma garantia de sucesso. As condições para seu desenvolvimento e a alimentação influenciam em como o gene se comporta em separado. Por exemplo, o gênero de alguns répteis se forma depois da concepção e dependerá da temperatura que rodeia a célula fertilizada.
A maioria dos cientistas considera que não podemos clonar um dinossauro, inclusive se encontrarmos seu sangue dentro de um mosquitinho preso em âmbar. As pesquisas demonstram que o DNA tem sua própria data de validade, depois da qual, se destrói. Ou seja, não dá pra usar o DNA de um animal que viveu há 2 milhões de anos.
E enquanto os cientistas tentam clonar um mamute, está ganhando popularidade um serviço que oferece clonar um bichinho de estimação já falecido. Muitas pessoas estão dispostas à pagar 100 mil dólares pela aportunidade de, por meio de uma cópia, voltar a dar vida ao seu querido gatinho ou cachorrinho.
Os antigos gregos chamavam de quimeras os monstros com a cabeça e o pescoço de um leão, um corpo de cabra e o rabo de serpente. Hoje em dia, os biólogos denominam essa forma como sendo qualquer organismo compostos de DNAs diferentes.
Por exemplo, em 1953, pela primeira vez foi descoberta uma mulher cujo sangue era o resultado de uma mistura de dois grupos diferentes. A causa disso era porque ela tinha células-tronco de seu irmão e que se encontravam em seu corpo. Mas em 1996 se descobriu que esse fenômeno não era tão raro.
O DNA dos gêmeos é similar somente no momento da concepção. Quanto maior a idade, maior será a diferença. O mais interessante é que, durante os testes com DNA, se examina só uma parte dos marcadores, que podem ou não coincidir nos gêmeos. Existe um caso concreto no qual a polícia alemã não conseguiu apresentar as acusações porque, depois dos testes de DNA, não se conseguiu determinar qual dos gêmeos era o delinquente.
Devido a essa limitação, existe uma possibilidade entre bilhões de que, segundo os resultados dos testes, o DNA de dois indivíduos diferentes coincidam em 99%. E alguém pode acabar indo para a prisão por acusações falsas. Na dúvida, segundo a lei, vale a presunção de inocência.
Isso foi descoberto pela primeira vez durante uma experiência realizada em 1995: acontece que as mulheres se sentem mais atraídas pelo cheiro dos homens que são capazes de transmitir aos seus filhos os genes de um sistema imunológico com o máximo de diferenças. Segundo outra pesquisa, as pessoas, em geral, constroem amizades fortes com aqueles que possuem genes similares. Entre os melhores amigos, os DNAs são tão parecidos quanto o seu e o do seu tataravô.
Os rotíferos são completamente assexuados. Para se multiplicarem, incluem em seu DNA os genes dos organismo que eles têm comido (desde animais até as plantas, fungos e bactérias) sem contato íntimo.
Nenhum outro organismo é capaz de fazer algo semelhante. Portanto, algumas histórias de que uma mulher adquire e guarda em seu corpo o DNA de todos os seus parceiros sexuais para logo depois transmiti-los a seus filhos, não são nada além de um mito.
Um grande número de pessoas é portadora de uma rara combinação de cromossomos, Por exemplo, uma em cada mil mulheres têm, ao mesmo tempo, três cromossomos X. Elas estão perfeitamente saudáveis. Provavelmente possuam uma diferença em sua aparência, mas quase imperceptível.
A síndrome XYY (ou “síndrome do super-homem”) é detectada em um de cada mil homens. São, frequentemente, impulsivos e emocionalmente imaturos. Um a cada 500 a 700 meninos recém nascidos traz consigo a síndrome XXY. Essas pessoas em geral têm uma cintura alta, pernas compridas, estatura elevada e, às vezes, as glândulas mamárias com um volume maior que o normal.
O exame de DNA é utilizado para comprovar a qualidade dos vinhos de origem e a procedência do caviar mais raro, a fim de identificar os produtos próprios ou do mercado negro. Alguns propõem utilizar o exame de DNA como uma espécie de scanner de qualquer artigo, começando pelas peles e terminando com o filé de frango, para determinar exatamente o que estava incluído em sua composição e qual foi o destino que desencadeou em um ou outro produto, até chegar ao consumidor.
Pronto!
A espuma viscosa que se forma na superfície deste líquido é o DNA isolado do morango!