Quando eu estava gravida do meu filho Henrique, Ja proximo ao final da gravidez e parecendo um balão, eu tropecei na escada do meu predio e torci meu tornozelo.
Minhas vizinhas se organizaram e enquanto uma cuidava da casa a outra levava minha filha mais velha pra escolinha e outra fazia o jantar! Ate hoje sou grata por essa super ajuda.
16 Histórias retratam que nem todos os vizinhos são inimigos
Para muita gente, vizinho é sinônimo de problema. Eles fazem barulho a qualquer horário, gritam e não nos deixam descansar nos finais de semana.
Mas, muitas vezes, esquecemos de que também somos fontes de problemas para nossos vizinhos e que nossas ações habituais também podem ser inconvenientes para outras pessoas.
O Incrível.club oferece a você um mergulho em histórias de usuários de algumas redes sociais que mostram que vizinhos são gente como a gente e que muitas vezes, uma boa conversa ou um convite para um café ajudam a aparar as arestas e melhorar a convivência.
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Algumas semanas atrás, meus vizinhos começaram a fazer reparos na casa. Certa manhã, começaram a perfurar uma parede e me acordaram. Eu ia discutir com eles, saí do apartamento e, segurando a maçaneta da minha porta, vi uma pequena sacola com um chocolate. Todas as manhãs eles me deixavam um tablete como compensação pelo inconveniente causado. E hoje, em vez de chocolate, encontrei um convite para a festa do término dos reparos.
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Tenho um estilo de vida saudável, mas esta noite comi meio quilo de ravioli. Fiquei com tanta raiva, que comecei a chorar e fui para a esteira para queimar tudo o que havia colocado dentro de mim. Saí e vi na janela da frente a vizinha que, com lágrimas nos olhos e chocolate no rosto, fazia agachamentos. Nós nos cumprimentamos acenando.
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Tem gente que tem vizinhos com brocas, martelo, mas eu tenho um vizinho que possui um karaokê. Durante a semana ele trabalha, chega tarde e quase não o vejo. Mas, nos fins de semana, relaxa e então faz um concerto e se sente o Elvis. Mas... estritamente até às 23 horas! Às vezes, o vizinho me chama no celular e pergunta se a cantoria dele não impede que eu e meus filhos descansemos. Eu sempre respondo que não, que seu karaokê não nos incomoda. Vamos para a cama tarde e meus filhos cantam junto com ele. Às vezes, ele até me pergunta quais músicas gostaríamos de ouvir, então ouço as músicas que pedi vindas o andar de baixo.
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Em nosso prédio há uma varanda compartilhada. Meu vizinho e eu fumamos ali e, quando nos encontramos, trocamos frases triviais. Em um canto da varanda há um frasco para as bitucas de cigarro, colocado por meu vizinho. Alguns meses atrás, comecei a perceber que, se eu não esvaziasse o frasco a tempo, o frasco iria transbordar. Tudo bem, eu o limpava e esvaziava o frasco, não era difícil para mim. Aliás, fumo muito menos que meu vizinho. Ontem saí e vi novamente que o frasco estava cheio, com um monte de bitucas de cigarro em volta. Comecei a pegá-los com uma sacola, fazia muito frio, meu casaco se encheu de cinzas. Então escrevi uma nota para o meu vizinho: "Querido vizinho, por favor, respeite a limpeza da varanda comum. Obrigada por sua compreensão". E deixei a nota na maçaneta da porta da varanda. Depois de um tempo, saí para fumar e a nota não estava mais lá. Hoje encontrei isto:
"Cara vizinha, admito minha culpa! Prestarei mais atenção e terei mais cuidado daqui para frente. Eu lhe peço desculpas e espero que aceite estes bombons Raffaello em sinal de paz. Isso não acontecerá novamente!"
Texto escrito por um russo na rede Pikabu
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Todas as noites, meu colega de quarto e eu fazemos uma competição silenciosa, para ver quem dorme primeiro, porque nós 2 roncamos. Por que você acha que estou escrevendo isto às 3 horas da manhã? Porque hoje eu perdi.
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Saio do meu apartamento. Uma mulher e um menino de cerca de 4 anos sobem as escadas. Ele para, vira-se para ela, levanta a cabeça e diz: "Mamãe, eu quero cumprimentá-lo". Ela: "Bom, cumprimente". A criança se vira para mim, parece tímida, insegura. Eu decido ajudá-la.
-Oi, digo.
- Olá", diz.
-Como vai?
A criança continua:
- Bem. Você vai dar uma volta?
- Sim, vou dar uma volta. Você já deu um passeio?
- Sim, eu já andei. Agora vou para a cama.
Ele se vira e, com uma cara satisfeita, continua subindo as escadas. O menino, cansado, foi dormir.
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Dois anos atrás nos mudamos para um bairro tranquilo no centro da cidade. É um edifício aconchegante, tranquilo e sem problemas. Meu marido esticou uma corda entre as árvores e colocamos as roupas para secar ali. Um dia, chegamos em casa tarde da noite e as roupas não estavam lá. Nós nos sentimos mal, é claro, mas não íamos chamar a polícia por causa de alguns lençóis e camisetas. De manhã, uma vizinha apareceu com as nossas roupas secas e bem dobradas. Ela disse que tinha começado a chover, então decidiu recolhê-las e passsa-las.
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Uma amiga e eu alugamos um apartamento. Um dia voltamos para casa de um concerto e descobrimos que a porta estava aberta. Entramos com os piores pensamentos, acreditando que nos haviam roubado. Fomos para a sala e vimos que nosso vizinho estava dormindo no sofá, um homem comum, casado, com filhos. Uma pergunta silenciosa congelou em nossos rostos. Nós o acordamos e ele explicou que estava indo para a casa dele e viu que as portas do nosso apartamento estavam entreabertas. Ele telefonou, mas não havia ninguém em casa. Então decidiu nos esperar, mas adormeceu assistindo televisão. E nós julgando o cara sem saber.
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Em nosso prédio mora uma boa pessoa. O Wi-Fi do seu apartamento não tem senha. E a velocidade é boa. O nome da rede é USE-O. Então eu praticamente tenho Internet de graça. Mas, várias vezes ao dia, o ponto muda de nome para algo como: DESCANSE-UM-POUCO ou ME-DESCULPE-TENHO-DE TRABALHAR. E surge uma senha. Adoro esse desconhecido e só espero pelo momento em que o nome da rede mude para um número de celular ou para o número do seu apartamento, para que eu saiba quem é e possa agradecê-lo.
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Moro na rua mais maravilhosa do mundo. Não só dizemos "olá" aos vizinhos, como também nos tornamos amigos. Temos conversas de bairro, damos coisas uns aos outros, trocamos entradas para o teatro e coisas assim. Quando tive de fazer reparos, pedi um martelo numa residência que ficava 3 casas mais distante e me emprestaram sem problemas. Conversamos tanto com as avós como com os jovens. Tentamos ajudar as avós do jeito que conseguimos; por exemplo, pintamos as paredes do quarto de uma delas no último fim de semana; para a outra, levamos ração para os gatos de rua que ela alimenta. É nossa comunidade do bem. Afinal, estamos cansados desse egoísmo universal.
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Todo mundo conhece piadas sobre o filho/filha do amigo da mãe. E nós temos um pai da vizinha. Ele passeia todos os dias com o bebê, desce e sobe as escadas com o carrinho de bebê...cuida da neta. Um grande avô!
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Certa vez, os operários que trocaram um cano de esgoto me deixaram com um buraco tão grande no chão que eu conseguia passar todo o meu braço e cumprimentar os vizinhos de baixo. Nós não tínhamos dinheiro para fechá-lo imediatamente, por isso vivemos com o buraco por vários dias. Uma vez, eu estava no banheiro e ouvi que o vizinho entrou no seu banheiro e, depois de um tempo, começou a xingar em voz baixa, ligou para sua esposa, mas ela disse que o papel higiênico tinha acabado. Pensei que deveria ajudar e ofereci o meu, mas ele recusou. Mesmo assim passei meio rolo pelo buraco. Então nossas famílias se tornaram amigas. O buraco já foi fechado.
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Quando me sinto triste e sozinha, compro um balão de gás hélio a caminho de casa. Um dia estava voltando do trabalho com meu balão. Antes de abrir a porta do meu apartamento, pensei que logo mais um balão iria estourar, sem ter alegrado ninguém, então decidi amarrá-lo na maçaneta da porta do vizinho, um aposentado solitário, que acha que vivo batendo nas paredes. Pressionei a campainha dele e me escondi no silêncio do meu apartamento. Cerca de uma hora depois, ouvi a campainha, abri e encontrei um pequeno bolo.
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Sou adolescente. Quando o verão começou, decidi começar a cuidar de mim mesma e, toda tarde, saía para treinar, sempre no mesmo horário, das 18h00 às 19h30. O outono chegou, fiquei doente e faltei a um treino. Uma noite a campainha tocou. Abri e vi meus vizinhos. Eles me disseram que tinham visto que eu não tinha ido treinar, ficaram preocupados e ligaram para minha mãe, para descobrir o que tinha acontecido comigo. Ela lhes contou que eu estava doente. Depois, eles me deram um pacote com remédios e frutas e foram embora. Eu me senti muito bem. E agora tenho certeza de que ainda existem pessoas boas no mundo.
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Moro em um prédio antigo. A entrada está sempre terrivelmente suja, não há luz e nunca a limpam. Uma jovem de cerca de 23 anos se mudou para o apartamento vizinho. Ela colocou lâmpadas em todos os andares, limpou as teias de aranha dos tetos, lavou as janelas e varreu o chão. Um dia, quando voltava do trabalho, vi que ela estava limpando novamente, esfregando o corrimão. O prédio estava iluminado, dava prazer de entrar. Fiquei com vergonha de ter sido tão porco. Liguei para os vizinhos e começamos a limpar o espaço em frente ao prédio. Coletamos o lixo, consertamos as calçadas, compramos flores para a entrada. E juntamos dinheiro entre todos para dar um presente para a jovem.
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Voltava para a minha casa pela manhã. Na entrada havia um bilhete: "Caros vizinhos! Hoje, às 9h20, na porta do prédio, foram perdidos 10 dólares. Se alguém os encontrou, por favor, leve-os para aposentada Rosa Pacheco, do apartamento 76. Sua pensão é de 150 dólares". Eu não havia encontrado o dinheiro, mas, mesmo assim, separei 10 dólares para a venlhinha, subi e toquei a campainha. Uma avó vestindo um avental abriu a porta. Percebendo que eu estava levando dinheiro a ela, imediatamente, me abraçou com lágrimas de felicidade em seus olhos. E me contou: "Fui comprar farinha e, quando voltei, peguei as chaves e deixei o dinheiro cair na entrada". Mas se recusou terminantemente a aceitar o dinheiro que eu havia levando. Acontece que, nas últimas 2 horas, fui o sexto morador que, supostamente, tinha encontrado o dinheiro da vovó! Amo saber que ainda existam pessoas assim!
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E você. Tem histórias 'do bem' com seus vizinhos? Se sim, compartilhe conosco :)
Comentários
Temos um labrador chamado negão, ele é muito conhecido no bairro onde moro, pois meu pai passeava bastante com ele. As vezes, quando eu saia com o negão a vizinhança cumprimentava ele com "bom dia negão", até gente que eu nunca vi na minha vida. Quando meu pai atende alguém no portão o negão aproveita para dá uma volta perto de casa, meu pai esquece, fecha o portão e deixa ele na rua. Os nossos vizinhos quando vêm, batem no portão ou ligam para nós para avisar que ele está sozinho lá fora. Hoje o negão está com 11 anos, bem velhinho e quase já não sai.