16 Histórias de homens que demonstram todo seu amor sem dizer uma palavra

Crianças
4 horas atrás

Homens que sabem fazer delineados perfeitos, maridos que não têm medo de pôr a mão na massa, pais que ensinam as filhas a usar um martelo. Muitas vezes, associamos força apenas a músculos ou dinheiro. Mas as histórias do nosso artigo de hoje provam o contrário: a verdadeira força está no cuidado, na ternura e no amor por quem está ao nosso lado.

  • Eu tive um namorado que veio morar comigo aqui no meu apartamento, que comprei financiado. Ele dizia que me amava — ou pelo menos era o que ele falava. Eu vivia esbarrando nas quinas pontudas dos móveis, e ele dizia que eu era desastrada. A torneira vivia pingando, ele sabia arrumar, mas nunca fazia porque “chegava cansado do trabalho”. Se eu errava no sal da comida, ele dizia que eu era burra por não ter aprendido a temperar direito após tantos anos. O sol batia logo cedo no nosso quarto, pegando bem na nossa cara, e ele reclamava que eu tinha escolhido um apartamento horrível. Pouco a pouco, tudo na minha vida foi se tornando “ruim, feio, patético”. Até que ele me deixou. Depois, outro homem entrou na minha vida. Em menos de um mês de namoro, ele trocou todas as torneiras da casa, sem eu nem pedir. Quando começamos a morar juntos, a primeira coisa que fez foi mudar a cama de lugar e colocar cortinas blackout para o sol não incomodar. E depois ele trocou todos os móveis velhos por novos, sem quinas pontudas. Se eu errava no sal, ele simplesmente colocava um pouco mais ou ria, dizendo que eu tinha salgado a comida porque estava muito apaixonada por ele. Para ele, sou a mulher mais linda, inteligente e doce, e isso que ele não costuma falar muito que me ama, mesmo após seis anos juntos. Porém, graças a ele, entendi que nem eu, nem meu apartamento, nem minha vida eram “ruins”. Tudo acaba ficando assim justamente quando você está em um relacionamento ruim. Com alguém que realmente ama e valoriza você, tudo se torna maravilhoso. © Nem todo mundo vai entender / VK
  • Meus pais — tanto minha mãe quanto meu pai — sempre foram emocionalmente frios. Sim, elogiavam pelas notas altas na escola, mas nada além disso. Até nos aniversários, os parabéns deles soavam secos. Palavras como: “Você é incrível, tenho orgulho de você”, eu ouvi pela primeira vez dentro da minha família vindas do meu irmão mais novo. E eu realmente precisava escutar isso. Foi aí que percebi o valor de fazer terapia.
  • Percebi que não tinha errado na escolha do meu segundo marido quando, apenas seis meses após o casamento, minha filha de 10 anos teve uma intoxicação alimentar. Ele cuidou dela com toda a dedicação: limpava o chão, trocava as bacias, preparava o remédio e dava comida para ela de colher. Desde o início, eles se tornaram o “papaizinho” e a “filha amada” um do outro. Já o pai biológico dela só a vê uma vez por ano e telefona, no máximo, uma vez por mês. Uma vez, ela foi visitar o pai, mas no dia seguinte já estava chorando desesperada no telefone com meu marido: “Me tira daqui!”. E lá foi o “papaizinho” correndo dirigir 150 km para buscá-la. © Fedeny / Pikabu
  • Hoje saí para um encontro com um rapaz. Ele é jogador de futebol, forte, todo bruto. Estávamos passeando pela cidade quando começou a chover. Não deu outra, meu delineado escorreu, e foi aí que ele me surpreendeu: tirou um kit de maquiagem da mochila e, delicadamente, limpou as manchas, refazendo o traço do delineado de forma perfeita. Descobri que a mãe dele é maquiadora profissional e, desde os 6 anos, começou a lhe ensinar vários truques, dizendo que “conhecimento nunca é demais”. E o cara maquia muito bem. Aos 18, ele já tinha até trabalhado na área. Para ele, maquiagem é arte, e não “coisa de mulher”. © Nem todo mundo vai entender / VK
  • Moro com meu marido e nosso filho, mas confesso que a rotina tem me deixado desanimada. Resumindo, eu estava desiludida com a vida de casada. Até que, certa noite, da janela, vi o vizinho do prédio da frente — um homem alto e forte — passando roupas de bebê: macacõezinhos, camisas... Naquele instante, fui tomada por uma felicidade enorme, genuína, por aquela mulher que tinha um homem como aquele ao seu lado. De repente, voltei a acreditar nos homens. © Podsushano / VK

“A mãe dele nos deixou e se casou de novo. Mas, apesar de todas reviravoltas da vida, ainda tenho você, meu filho”

  • Conheci a figura do meu pai de verdade no hospital, de repente. Eu estava com tanta dor que mal conseguia raciocinar, apenas gemia e me contorcia nos lençóis. Os analgésicos não ajudaram muito — afinal, fratura na coluna é o tipo de lesão que não tem muito o que fazer para aliviar. Minha mãe estava ao meu lado, mais que pálida, quase cinza. Não chorava. Segurava firme a minha mão e insistia para que eu me acalmasse. Os médicos tinham acabado de informar que não sabiam se eu voltaria a andar. As mãos dela tremiam sem parar, mas a voz permanecia firme. Na época, mamãe e meu pai de coração estavam saindo, e minha mãe já estava prestes a terminar tudo com ele. Quando fui hospitalizada, ela, no automático, mandou uma mensagem para ele, dizendo que a filha estava no hospital e que ela não poderia ir encontrar ele aquela noite. Esse homem, que até então era um desconhecido para mim, chegou lá meia hora depois. Conversou com os médicos, trouxe toalha, bacia, uma almofada pequena para minha cabeça e até escova e pasta de dentes. Conversava com minha mãe e comigo, acalmava, confortava, dava forças, tornou-se um apoio inabalável. Fiquei meses sem poder andar. Minha mãe trabalhava, ia me visitar às 6h da manhã e às 21h, depois do expediente. Ele, por sua vez, vinha todos os dias no horário do almoço: me dava comida na boca, cuidava da minha higiene, trazia livros para colorir, lia para mim em voz alta, conversava, me acompanhava nas sessões de fisioterapia, segurava minha mão junto com minha mãe enquanto eu aprendia a andar de novo. Até me levava ao parque na cadeira de rodas para pegar um ar fresco. Um completo estranho passou a cuidar de uma mulher e de sua filha como se fossem sua família. Quando passei mais de um ano estudando em casa, ele ficava horas comigo, me ajudando a recuperar o conteúdo perdido e encontrou professores particulares para mim. Mesmo após se separar da minha mãe, ele foi ao meu baile de formatura. Para todos, ele me apresenta assim: “Esta é a minha filha mais velha”. E para todos, eu digo o mesmo: “Este é o meu pai”. © Lirala / Pikabu
  • A filha de um amigo meu decidiu começar a fazer cosplay. Ela e mais duas colegas estavam empolgadíssimas, economizaram por muito tempo para comprar os figurinos. Mas nenhum dos pais queria ajudar — exceto o meu amigo. Foi ele quem as ajudou a encomendar as fantasias e as perucas pela internet. Um verdadeiro paizão participando dos sonhos da filha.
  • Minha filha de 5 anos ama o pai dela. Está sempre querendo abraçá-lo, brincar com ele. E meu marido é completamente apaixonado por ela: é sua princesinha, sua maior alegria. Muitas amigas e parentes acham que eu deveria sentir ciúmes por eles terem uma ligação tão forte. Mas eu não sinto. Pelo contrário, sou feliz. Feliz porque minha filha tem um pai presente, o melhor e o mais amado. E acho que só quem cresceu sem pai pode entender de verdade o quanto isso significa. © Mamdarinka / VK

“Sou um pai solo e estou aprendendo aos poucos esse novo papel”

  • Meu marido nunca foi de dar muitos carinhos ou elogios. Ele é tipo uma pedra bruta ambulante: grosso, fechado, com cara de bravo e sem jeito nenhum para sorrir. Mas isso nunca me fez amá-lo menos, porque eu sabia que, no fundo, ele era um ursinho carinhoso que só precisava aprender a se abrir. Ele não sabe expressar os sentimentos nem com palavras, nem com gestos. Até que ontem, do nada, ele soltou: “Não sou caçador de tesouros, mas na minha vida encontrei dois diamantes — você e nossa filha!” Não importa se ele pegou essa frase de algum lugar, o importante é que encontrou a coragem para dizê-la! © Mamdarinka / VK
  • Meu celular quebrou e está na assistência. Estou sem telefone. Ontem fui dormir mais cedo, e meu marido ainda não tinha chegado do trabalho. Deixei um bilhete pedindo para ele me acordar antes de sair para trabalhar, porque geralmente levanto às 8h, e ele sai às 6h30. Quando acordei, encontrei o celular dele ao meu lado: ao ler o bilhete, ele decidiu deixar o aparelho comigo — mesmo não estando acostumado a ficar sem — já com o despertador programado para às 8h. E ainda colou um post-it: “Não quis te acordar cedo. Durma mais um pouco, meu solzinho”. © Nem todo mundo vai entender / VK

“Pais no zoológico. Eu sou o da esquerda”

  • A primeira palavra consciente do meu filho foi “pa”. O motivo é simples: no seu primeiro mês de vida, foi praticamente só eu que cuidei dele — minha esposa só o amamentava. Eu a liberei de todas as outras tarefas, porque ela estava se recuperando dos pontos... Em vez de canções de ninar, eu cantava Rammstein, e ele adormecia rapidinho. Hoje ele tem 5 anos e diz que se lembra disso. Faz bagunça e enrola todo mundo, menos comigo. Nunca gritei com ele, apenas fui firme quando necessário, mas sempre o entendi — acho que é porque temos o mesmo jeito de ser. © Chem1st / Pikabu
  • Nossa filha de 3 anos tem penteados lindos e diferentes todos os dias. Sempre elogiam muito! E toda vez eu explico: são as mãos de ouro do pai. Eu mal consigo fazer um rabo de cavalo decente. O mais incrível é que ele adora fazer os penteados. Cresceu com três irmãs mais novas e sempre diz que ter uma filha era o maior sonho da vida dele. © Mamdarinka / VK
  • Sou pai de dois filhos maravilhosos e defendo a ideia de que certas habilidades são essenciais tanto para meninos quanto para meninas. Por isso, ensino os dois a cozinhar, a limpar a casa e a fazer reparos — martelar pregos, entender o básico de como um carro funciona. Percebo que tanto minha filha quanto meu filho se interessam igualmente por essas atividades. Mas minha esposa é muito conservadora na forma de educar e sempre repreende o nosso filho quando ele, por exemplo, cozinha. Diz que “homem não deve fazer essas coisas”. E também critica nossa filha quando faz algo — que para ela — é “inadequado”. Eu não entendo o porquê disso, já que em casa dividimos todas as tarefas igualmente e ambos trabalhamos. © Overheard / Ideer
  • Meu filho fez 1 aninho. Meu pai, me vendo brincar com ele na festa, soltou: “Eu nunca brinquei com você... assim. Tinha medo de parecer bobo e perder a autoridade”. E era verdade: ele nunca brincou comigo nem com meus irmãos. Em seguida, ele continuou, falando baixinho: “Eu sinto muito por não ter demonstrado mais amor por você. Mas o meu pai também nunca foi carinhoso”. O mais curioso aconteceu no fim da festa. Papai disse: “Boa sorte na criação do menino. Hoje em dia todo mundo fala dessa tal ’masculinidade tóxica’. Pura besteira!” E eu respondi: “Pai, hoje você mesmo disse que não brincava comigo porque tinha medo de parecer menos masculino. E que seu pai agia da mesma forma. O que você acha que significa ’masculinidade tóxica’?” Ele ficou surpreso e falou: “Ah, então é isso?!” Pais, amem seus filhos. E não se esqueçam de mostrar o quanto se importam com eles. Só assim criaremos uma geração melhor do que a nossa e a dos nossos pais. © voteslaughter / Reddit
  • Minha filha de 12 anos menstruou pela primeira vez. Nós já tínhamos conversado sobre o assunto, ela sabia o que era e o que fazer. Mas, quando aconteceu, eu estava no trabalho. Ela se assustou e ficou perdida. Apenas o pai estava em casa. Fiquei preocupada, quis sair correndo do serviço. Mas, quando cheguei, ela já estava tranquila: estava com o pai, assistindo desenho, rindo e calma. Perguntei se precisava de mim. E, sem nenhum constrangimento, ela respondeu que o papai já tinha ajudado. Ele deu o absorvente, explicou novamente que aquilo era um sinal de que ela estava crescendo e que não precisava ficar com medo, porque era algo natural. Depois, ele pediu pizza, preparou um chá de camomila com hortelã para ela e ficaram assistindo juntos. Passei o resto da noite abraçada com minha filha, de mãos dadas com meu marido, agradecendo pela sorte que eu tinha. Na minha infância, menstruação era tabu para os homens. Eu ainda lembro da vergonha de correr até o banheiro, escondendo o absorvente do meu pai. Mas meu marido é diferente: moderno, presente e sem medo da fisiologia feminina. Ele ama nossa filha e está ao lado dela em tudo. Tenho muito orgulho dele — e da nossa família. © Mamdarinka / VK

Essas histórias são a prova de que amor e cuidado não têm gênero — e que ser forte não significa ser frio ou sem emoção. A verdadeira força está em estar presente nos momentos difíceis, ensinar os filhos a serem melhores e, acima de tudo, nas pequenas atitudes que transformam a vida para melhor.

Ser pai vai muito além de estar presente fisicamente — é sobre responsabilidade, cuidado e afeto. Aqui você confere 15 histórias que mostram tanto os desafios quanto a beleza dessa difícil missão, além de lembrar como a ausência paterna pode deixar marcas profundas. Um convite para refletir sobre o verdadeiro significado de ser um bom pai.

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