16 Hábitos que os pais modernos deveriam deixar para trás

Psicologia
há 3 anos

Muita gente acredita que os pais são os únicos responsáveis por garantir que a criança se torne uma pessoa educada, bondosa e bem-sucedida. Isso impõe a eles uma enorme responsabilidade, fazendo com que, muitas vezes, sejam julgados e criticados por suas ações e decisões. Parece que a sociedade moderna espera que homens e mulheres cumpram os papeis de pais “perfeitos” e educadores impecáveis.

Nós, do Incrível.club, acreditamos que uma das chaves para uma infância feliz são pais igualmente felizes e tranquilos. Por isso, fizemos uma pequena lista de hábitos e pensamentos que pais e mães modernos deveriam deixar para trás.

Tentar manter a casa sempre impecável

Manter a casa sempre limpa é fundamental e a presença de uma criança pequena tornalimpeza ainda mais importante. Afinal, os bebês engatinham e, literalmente, colocam na boca tudo o que encontram pelo caminho. No entanto, você não precisa tentar deixar a casa impecavelmente limpa o tempo todo. O sistema imunológico das crianças é muito mais forte do que os adultos pensam. Às vezes, mães e pais precisam dar um tempo e apenas relaxar. Não há nada de especialmente grave em uma pequena bagunça. A tranquilidade dos pais muitas vezes é muito mais importante do que a limpeza.

Tentar estar sempre apresentável

Muitas vezes, jovens mães se sentem pressionadas em relação à aparência. Não basta a casa e o bebê estarem perfeitos; as pessoas querem que a própria mulher esteja sempre arrumada e em forma. Na verdade, nos primeiros meses, algumas mães não têm tempo suficiente sequer para uma ducha. Existem alguns truques para ajudar nessa questão. Você pode, por exemplo, levar a criança com você ao banheiro ou esperar até que adormeça e aproveitar dez minutinhos para o banho.

Ficar em casa o tempo todo

A questão de quando começar a levar a criança a lugares públicos deve ser decidida pelo pediatra, e não por estranhos. Se a criança for vacinada e não tiver nenhum problema de saúde, é perfeitamente possível sair com ela, mesmo alguns meses após o nascimento. Tudo depende das recomendações de especialistas e da vontade dos pais. Os conselhos de familiares, amigos e estranhos atenciosos nem sempre precisam ser levados em consideração.

Sentir vergonha quando a criança chora

Crianças de todas as idades às vezes choram em público. E é normal que o façam. Afinal, o choro é uma maneira de expressar suas emoções. Com a frase “pare de chorar!”, dizemos à criança que ela deve silenciar seus sentimentos. Os pais não precisam se sentir envergonhados se o filho chorar ou fizer birra. As crianças também têm o direito de ficar cansadas, chateadas ou com raiva. Mesmo que seja em lugares públicos.

Ter vergonha de brincar com seu filho

Crianças costumam imitar o comportamento de seus pais. E isso também se aplica à capacidade de se divertir. Brincadeiras desempenham um papel tão significativo quanto os estudos e as conversas sérias no seu crescimento e, por isso, devem ser incentivadas pelos pais.

Se preocupar demais com a educação pré-escolar

Nem os pais, nem os especialistas chegaram a um consenso sobre a necessidade de educação pré-escolar obrigatória. Existem argumentos tanto a favor quanto contra esses programas. Por um lado, eles preparam a criança para a escola. Por outro lado, tiram um pouco do gosto da infância. Por isso, cabe a cada pai escolher por si mesmo o que é melhor para o filho.

Tentar ser uma mãe perfeita

O desejo de alcançar a imagem de uma mãe (ou pai) ideal pode ser bastante perigoso. De acordo com psicólogos, muitas vezes, isso leva a colapsos nervosos e ao burnout parental (esgotamento físico e emocional). Não há nada de errado se a mulher não tiver tempo para fazer tudo. O principal é livrar-se da ideia de perfeição e arranjar tempo para cuidar de si mesma.

Ter medo de mimar a criança

Não é possível mimar demais uma criança pequena. Bebês até cerca de nove meses ainda não são capazes de manipular os adultos; portanto, choram ou gritam apenas quando algo realmente os incomoda. Mesmo que você carregue seu filho nos braços o dia todo, não estará “estragando” o pequeno. Pelo contrário, o contato físico frequente com os pais cria uma sensação de segurança e fortalece os laços afetivos.

Se desculpar pelo comportamento de seu filho

Para maioria dos adultos, lidar com pequenas reclamações dos outros faz parte da vida. Para as crianças, no entanto, isso pode ser um verdadeiro desafio. Portanto, elas devem ser ensinadas a reagir às críticas com calma e não se sentir envergonhadas. Os pais devem dar o exemplo de como se comportar em tais situações. Se alguém fizer uma observação ou um comentário negativo, não fique chateado ou constrangido, apenas explique com calma que tudo será resolvido.

Privar a criança de assistir à TV

Existem diversas opiniões sobre o tempo ideal que uma criança pode passar por dia assistindo à TV. No entanto, todos os especialistas concordam que esse não é o melhor passatempo para os pequenos. Acredita-se que os pais devem limitar o horário diante do aparelho em favor de outras atividades. Porém, se a mãe estiver realmente exausta, não há mal nenhum em deixar o filho assistir ao seu desenho animado favorito por meia hora e aproveitar o tempinho para descansar.

Não ter tempo para si

Toda mãe e todo pai precisam de descanso e um pouco de tempo para si mesmos. A falta de descanso pode prejudicar tanto as crianças como os adultos. Portanto, se a mãe ou o pai decidirem dedicar algumas horas a si mesmos, é preferível deixar o bebê com uma babá ou com parentes.

Sentir-se obrigado a passar horas na cozinha

Pais modernos costumam ter dificuldade em encontrar algumas horas para preparar uma comidinha especial e deliciosa. Um almoço nutritivo já parece uma conquista. Se tiver de escolher entre fazer um bolo para as crianças ou passear e brincar com elas, prefira a segunda opção.

Ter vergonha de pedir ajuda

Diferentes estereótipos começam a ser assimilados desde a infância. Incluindo os de gênero. Se livrar da imagem de dona de casa exemplar fica bem mais difícil na idade adulta. Portanto, se você não crê que esse deva ser o modelo a ser seguido por seu filho (e, sobretudo, por sua filha) não transmita a eles tais padrões de comportamento. Se os pais não têm tempo suficiente para limpar ou cozinhar, eles sempre podem ligar para um profissional ou pedir ajuda a familiares. E aproveitar as horas livres para brincar com o bebê ou dormir.

Ser superprotetor

A preocupação dos pais com seus filhos é algo completamente natural e necessário, desde que não seja em excesso. O cuidado não deve se transformar em superproteção e controle de cada passo. As crianças que crescem em famílias superprotetoras tendem ser mais nervosas e menos preparadas para as adversidades e os perigos da vida.

Obrigar a criança a comer

Os pequenos podem ser bastante exigentes quando se trata de alimentação, fazendo aquela birra na hora de comer ou recusando um determinado alimento. Ao mesmo tempo, não vale a pena alimentá-los à força ou tentando distraí-los com brinquedos. Se a criança não aceita comer algo, você pode oferecer algo diferente ou tentar servir a comida de uma maneira divertida e criativa. E não há necessidade de controlar a quantidade exata de alimentos consumidos.

Não deixar o filho descansar

Não há nada de mal em, uma vez ou outra, deixar a criança faltar à escola. Claro, isso não deve ser tornar um hábito. Mas se a carga de tarefas na escola for muito pesada e a criança parecer exausta, um dia de folga de vez em quando não será tão ruim.

Com que coisas você se preocupou demais na horar de criar os filhos? Acha que seus pais exageraram em algo na sua criação?

Comentários

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eu acho que filhos nao tem uma receita magica, vai fazendo e é erro e acerto

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eu nao sou um pai moderno, mas fiz o possivel e tem um pouco de mim nesses relatos

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