Também pode indicar que foi ele que incendiou a casa. O papel estava no casaco dele....
16 Detalhes escondidos que poucos percebem no filme “Clube da Luta”
É impossível não falar sobre o Clube da Luta, Tyler Durden que nos perdoe. O filme de 1999 não foi sucesso de bilheteria, mas o tempo fez com que ele se tornasse um clássico cult, entrando inclusive em listas dos melhores filmes de todos os tempos.
Muito disso se deve à genialidade do diretor, David Fincher e, claro, do autor do livro que gerou o filme, Chuck Palahniuk. A produção do filme escondeu inúmeros segredos, detalhes e referências que apenas deixam a obra mais rica e interessante.
Então, nós do Incrível.club reunimos aqui os principais detalhes do filme Clube da Luta que vão fazer você querer rever o filme e falar sobre o Clube da Luta com todos os amigos.
1. O Tyler subliminar
O personagem do Tyler (Brad Pitt), antes mesmo de ser apresentado aos espectadores, aparece várias vezes. Primeiro, ele “assina” uma mensagem do FBI alertando sobre a pirataria, nos antigos DVDs do filme. Mas o importante é que ele aparece mais seis vezes em frames muito rápidos, desaparecendo num piscar de olhos. Primeiro no trabalho do Narrador, depois no corredor do médico, no grupo de ajuda, na rua depois de falar com Marla.
As duas últimas aparições já não são frames rápidos, o que pode indicar que o Narrador está mais próximo de entrar em colapso. A quinta é numa esteira para passageiros no aeroporto, enquanto o Narrador reflete se poderia acordar sendo outra pessoa. E a sexta num vídeo do hotel em que o Narrador está hospedado.
2. Clube da Cafeína
O Narrador (Edward Norton), cujo nome nunca é revelado, sofre de insônia. Por isso, em todas as cenas você pode ver copos da cafeteria Starbucks ou cafeteiras elétricas — aqui nós só mostramos alguns, mas eles estão pelo filme todo. A própria Starbucks concordou que aparecesse pelo menos um copo em cada cena do filme, exceto naquela no final, em que uma cafeteria explode. Para essa, foi dado o nome fictício “Gratifico Coffee”. O nome parece ser um agradecimento à Starbucks.
3. Já vi esse filme antes
O Narrador curtia frequentar grupo de autoajuda, mas nunca dava seu nome verdadeiro — até porque isso estragaria a graça do filme. Os nomes fictícios que ele usa são de personagens de filmes clássicos. Por exemplo, Cornelius do Planeta dos Macacos, Rupert de O Rei da Comédia e Travis de Taxi Driver — Motorista de Táxi. Ou Lenny, que pode fazer referência ao filme de mesmo nome, que conta a biografia de um comediante que fazia altas críticas à sociedade.
4. Já fiz esse filme antes
Aliás, Clube da Luta também presta algumas homenagens a filmes estrelados pelos seus atores. São mostrados painéis de cinemas onde estão em cartaz os filmes O Povo contra Larry Flint de Edward Norton, Asas do Amor de Helena Bonham Carter e Sete Anos no Tibet estrelado por Brad Pitt. Nesse último, está faltando a letra T no final, será que foi proposital?
5. Ele não prestou atenção no jornal
Quando o Narrador está procurando por novos grupos de ajuda nos classificados, há um anúncio que diz “don’t fight alone” ou “não lute sozinho”. Bom, lutar sozinho, literalmente, era uma das coisas que o Narrador mais fazia.
6. De quem é este número?
Marla (Helena Bonham Carter) anota o número do seu telefone em um papel e entrega ao Narrador, e o número é 555-0134. Esse é um dos cem números fictícios que as companhias de telefone americanas permitem serem usados no cinema. Logo, é de se esperar que o mesmo número apareça em outros filmes. Aqui, nós mostramos em quais outros filmes esse número aparece e o que acontece se você tentar ligar para um deles.
7. Se esta rua fosse minha...
Já no cartão que o Narrador usa para ligar para Tyler, o endereço que está escrito é “Paper Street”, ou seja, “Rua de Papel”. Esse é um termo utilizado por profissionais que fazem mapas para identificar ruas que não existem na realidade, apenas no projeto. Para quem conhece a virada no final do filme, esse é o endereço perfeito para o Tyler. Além disso, temos outro dos cem números de telefone fictício no cartão: 555-0153.
8. Liguei para te avisar que não posso te ligar
Ainda na mesma cena, Tyler liga de volta para o Narrador no telefone público. Seria normal, se o telefone não exibisse um aviso dizendo que não recebe chamadas. Ou seja, era uma ligação imaginária.
9. Mamãe, tô no filme
Em uma cena, o Narrador está usando o computador de trabalho (não faça isso!) para espalhar por e-mail alguns haikais escritos por ele. Podemos ver na tela a lista de destinatários que receberam os e-mails, mas não são nomes aleatórios. A maioria deles, se não todos, é de pessoas que trabalharam na produção do filme.
10. Você sou eu mesmo
Em toda a trama, o Narrador tem problemas de relacionamento com a Marla por causa da interferência do Tyler Durden. Em certa cena, após uma pequena discussão entre o Narrador e Marla, ele a deixa em seu apartamento e vai para a rua. Ao fundo podemos ver esse grafite na parede, escrito “myself”, que significa “eu mesmo”, várias vezes. Seriam um lembrete ao Narrador de quem é Tyler?
11. Tutorial de como não se maquiar
E por falar na Marla, durante as sessões de maquiagem para as gravações, Helena Bonham Carter pedia aos maquiadores que fizessem o seu trabalho com a mão esquerda se fossem destros e vice-versa. Ela queria que a maquiagem ficasse estranha e malfeita porque entendia que sua personagem, Marla, não se preocupava com essas coisas.
12. Não quero te desanimar, mas...
Algumas participações em filmes se tornam mais especiais quando o roteirista encaixa uma piadinha ou referência como essa. Na cena em que Tyler está fazendo um discurso para os membros do Clube da Luta, ele diz que a TV nos faz acreditar que seremos milionários, estrelas do cinema ou astros do rock, mas não seremos. No exato momento em que ele diz “astros do rock”, ele está olhando para Angel Face, personagem interpretado pelo astro do rock na vida real, Jared Leto.
13. Eu sei o que você está sentindo
Essa é uma das cenas que demonstra a genialidade na direção de David Fincher. Na cena em que o dono do bar espanca Tyler Durden, podemos notar que o Narrador, mesmo desfocado no fundo, se move conforme o soco que o amigo leva. Ele se curva quando Tyler leva um soco no estômago, e levanta a cabeça quando ele leva um soco no queixo. Os movimentos são leves, mas estão lá.
14. Padre nervoso
Os integrantes do Clube da Luta têm uma certa dificuldade em cumprir a tarefa dada por Tyler, que é iniciar uma briga com um estranho na rua, porque as pessoas evitam se envolver em confusão. Menos um padre, que é molhado pelo integrante do Clube e revida. O tal padre curtiu tanto esse negócio de brigar, que no final é visto como novo integrante, fabricando explosivos.
15. Bem arrumadinhos
Depois que o Clube da Luta se converteu no Projeto Destruição, resolveram ameaçar o Comissário da polícia, coagindo-o a parar com as investigações sobre as “gangues de boxe”. Para isso, eles se infiltraram num evento como garçons, usando terninhos brancos. Exatamente como a aparição do Tyler na TV do hotel, lá no início do artigo, lembra?
16. Apertem os cintos, o piloto não existe
Quase no final do filme, Tyler e o Narrador estão discutindo num carro, à noite e na chuva. Tyler está dirigindo e, para provar um ponto e dar uma lição ao Narrador, provoca um acidente. Instantes depois, com o carro capotado, vemos Tyler tirar o Narrador dos destroços, mas com uma diferença: dessa vez é o Narrador quem está do lado do motorista. Mas isso não é um erro: é apenas mais uma pista do desfecho do filme.
Esse filme tem tantos detalhes escondidos que parece que encontramos mais um a cada vez que assistimos. Por isso comente se você notou mais algum que nós deixamos passar.
Comentários
Clube da Luta e um filme incrível demais!
Meu marido ama tambem!