15 Vezes em que costumes estrangeiros deixaram turistas completamente boquiabertos

Histórias
10 horas atrás

Viajar não é apenas sobre ver novas paisagens, mas envolve também se deparar com costumes que podem nos deixar sem palavras. De rituais surpreendentes a hábitos cotidianos impensáveis, trazemos aqui 15 exemplos de diferenças culturais que resultaram em histórias inesquecíveis.

  • Moro na Alemanha e, aqui no país, não há limite de velocidade nas pistas expressas. Meu marido e eu fomos visitar sua irmã, e ele adora dirigir rápido. Então, sempre acelera o máximo que pode.
    De repente, um carrinho pequeno nos ultrapassou voando. Fiquei chocada. Mas me surpreendi ainda mais ao perceber que dentro dele estavam duas senhorinhas, com uns 70 anos. Podsushano — Aqui eles falam sobre você / VK
  • Eu estava na Índia. Em Rajastão, para ser mais exato. Cheguei tarde ao hotel. Depois que o gerente me acompanhou até o quarto, tudo o que eu queria era tomar um banho após várias horas de viagem de ônibus. Bom, poucos minutos depois de me mostrar o quarto, o gerente voltou e bateu na porta:
    — “Desculpe, esqueci de entregar isto.”
    Ele me deu algo que parecia um ferro de marcar gado.
    — “O que é isso?”, perguntei.
    — “Para a água quente.”
    Pois é. Não havia água quente, o que eu já sabia e até tinha passado antes, mas essa foi uma solução bem curiosa e engenhosa. Eu precisava encher um balde com água fria, ligar o ferro elétrico e, quando estivesse quente, mergulhá-lo no balde para aquecer a água. Depois, usava a água aquecida para me lavar e jogar sobre o corpo.
    A única desvantagem era que eu ficava basicamente limitado a um balde a cada 5 ou 10 minutos. © lahey66 / Reddit
  • Moro em uma residência estudantil barata na França. Ontem, alguns assistentes sociais vieram inspecionar como os alunos vivem. Eles pararam à porta com caras tristes, suspirando, e depois disseram que eu precisaria me mudar.
    Sabem por quê? Porque o papel de parede do meu quarto é velho, e eu não posso viver assim. Eles me deram um novo quarto reformado no andar de cima. © Camera 6 / VK
  • Eu moro na Itália e meu marido é italiano. Estamos resfriados. Outro dia, preparei uma mistura para gargarejar com sal, bicarbonato e iodo.
    À noite, eu disse a ele:
    — Deveríamos fazer isso de novo.
    Meu marido:
    — Não consigo beber aquilo de novo.
    E eu:
    — Mas você bebeu?!
    Overheard — They’re talking about you here / VK
  • Eu estava namorando um holandês havia quase um ano. Um dia, quis comprar uma garrafa de água, mas não tinha trocado, então pedi para ele me emprestar dinheiro. A garrafa custava cerca de 1,20 euro. Na outra semana, acabei esquecendo completamente de devolver o valor.
    Na manhã seguinte, ele me mandou uma mensagem super detalhada explicando como pedir dinheiro emprestado e não devolver demonstrava mau-caratismo. No final ainda colocou a conta do PayPal dele para que eu pudesse transferir a grana. © elissfr / Reddit
  • Meu chefe japonês ficou horrorizado quando comi uma uva com casca. Tenho certeza de que cometi muitas gafes sociais, mas essa talvez tenha sido a que provocou a pior reação. © RavioliGale / Reddit
  • Quando visitei a Itália, notei que a maioria das pessoas parece usar varais para secar suas roupas (pelo menos em Nápoles e Sorrento). Mesmo em lugares muito caros e de aparência sofisticada, havia varais com roupas penduradas em quintais ou varandas.
    Na verdade, eu admirava a Itália por isso. É um país rico o suficiente para que uma pessoa comum possa facilmente ter uma secadora, mas eles optam por secar suas roupas ao ar livre. © SleepyConscience / Reddit
  • Quando fui à Alemanha pela primeira vez e ainda não dominava o idioma, fui ao supermercado e vi muitas embalagens com desenhos de animais. No Brasil, é normal as marcas terem animais como logotipo, então um tigre na embalagem não significa que a comida seja para tigres.
    Acabei comprando ração de gato achando que era comida para humanos. Estava tranquilamente comendo na mesa quando um colega me olhou com espanto. Ainda bem que ele me avisou que aquilo era para gatos. © Rudradeb Mitra / Quora
  • Eu conversava com um brasileiro sobre diferenças culturais, e ele me disse saber uma forma fácil de identificar se alguém era de um país eslavo, mesmo que falasse português sem sotaque. Perguntei: “Qual é?”
    Ele respondeu: “Quando você pergunta ‘tudo bem?’, alguém de um país eslavo começa a contar como está, se gosta do clima, os problemas no trabalho, na família... Já os brasileiros, geralmente, respondem com um simples ‘tudo bem’.” E nem falo de desconhecidos, mas de pessoas conhecidas entre si, até mesmo amigos. © thesme15 / Pikabu
  • No verão passado, passamos alguns meses em Malta e foi uma verdadeira tortura, especialmente por causa dos fogos de artifício. Em Malta, durante cerca de três meses, acontece a época da “Festa”, quando vários santos são celebrados. Cada vilarejo tem um dia de festa e as comemorações começam uma semana antes e se estendem até um pouco depois.
    Durante esse período, as pessoas soltam fogos de artifício e bombinhas, geralmente desde o início da manhã até a meia-noite ou madrugada. O barulho é tão alto que os prédios tremem. Além disso, os cachorros ficam latindo o tempo todo. © oh_no551 / Reddit
  • Em Pequim, os chineses te encaram sem disfarçar: na rua, nos cafés, nos hotéis. Uma vez um cara veio até mim com um sorriso e arrancou um fio de cabelo da minha cabeça! Ele enrolou o fio no próprio dedo, depois pegou a carteira e colocou o cabelo em um compartimento com uma tela transparente. Fiquei chocada, mas descobri que esse é um dos hábitos deles: ter um fio de cabelo loiro na carteira para dar sorte. © Overheard Abroad / VK
  • Morávamos na Venezuela. Convidamos alguns moradores locais para jantar. A noite caiu, mas o pessoal não ia embora. Meu marido tentou dar a entender que costumávamos dormir àquela hora. Com muito esforço, conseguiu levá-los até a porta, e lá ficaram, parados, sem sair.
    Desesperada, pedi: “Gente, será que vocês não devem ir para casa?”. E eles, quase chorando, responderam: “Você não nos deixa ir!”. Acontece que, na cultura venezuelana, é falta de educação o convidado ir embora por iniciativa própria. É preciso esperar que o anfitrião o acompanhe até a porta, abra e saia junto.
  • Na Holanda, os filhos agendam encontros com os próprios pais. É isso mesmo. Fiquei chocada quando um colega holandês me disse que não poderia participar dos nossos planos porque tinha “um encontro com a mãe”. Se não fosse naquele dia, seria difícil remarcar.
    Eu fiquei tipo... como assim? Enquanto isso, a minha mãe entra em pânico se eu passo um dia sem ligar ou responder suas mensagens. Ela me liga sempre que me vê online no WhatsApp, sem aviso, sem nada. Mas eu não quero que isso mude. © Shivani Joshi / Quora
  • Alguns anos atrás, me mudei para a Dinamarca, e o maior choque cultural para mim foi o julefrokost. A tradução seria algo como “café da manhã de Natal”, o que soa como uma refeição saudável e agradável para celebrar as festas.
    Na primeira vez que fui a um, meu marido me avisou para não comer nada antes, pois haveria muita comida. Não dei muita importância. Na minha terra natal, também comemos muito na época de fim de ano, então imaginei que seria algo parecido com um grande almoço. Mas NÃO. Não temos nada igual àquilo. O julefrokost está em outro nível.
    Veja bem, de café da manhã só tem o nome. O que realmente acontece é: você se senta ao meio-dia e só levanta da mesa perto da meia-noite — ou até mais tarde. A comida não para de chegar. Prato atrás de prato. No meu primeiro julefrokost, eu já estava estufada ao máximo às 15h. © Aelle1209 / Reddit
  • Fui para a Europa em intercâmbio. Nosso grupo decidiu passar um fim de semana em uma casa de campo. Eu fiz uma mala como se fosse para um mês, então ela estava pesadíssima.
    Pedi ajuda a um italiano. Ele perguntou: “Tem certeza?”. Respondi: “Sim, por favor, me ajude”. Ele pegou a mala e levou até o carro.
    Foi então que outro colega — um espanhol — veio correndo e me explicou, educadamente, que se eu não tivesse a intenção de ter algo com aquele italiano em especial, deveria carregar a mala sozinha. Ou seja, ao aceitar a ajuda, eu teria dado a entender que iria “rolar algo” com ele. Entrei em desespero e gritei o mais alto que pude para o italiano devolver minha mala. Ouvido no exterior / VK
  • Morei por três anos na Itália. Sair de manhã e tomar um café em uma cafeteria perto de casa é algo super comum por lá. Havia uma bem embaixo do meu prédio. Nos fins de semana, quase todos os vizinhos iam lá pela manhã.
    E o curioso é que eles iam vestidos com roupas de casa: pijama, camiseta velha, até roupão. No começo, achei estranho, depois me acostumei e passei a fazer o mesmo. Recentemente, voltei para minha terra e, na frente de casa, tem uma boa cafeteria.
    Por hábito, fui até lá no sábado, de calça de pijama e camiseta toda larga. Fiquei um tempão sentado, lendo jornal. Só quando cheguei em casa percebi por que todo mundo ficou me encarando. © Overheard Abroad / VK
  • No Japão, uma das muitas coisas estranhas: não poder receber mérito por algo que você conquistou. Toda aquela falsa humildade que se espera demonstrar. Os olhares de reprovação que recebo quando, sem querer, faço um elogio a mim mesmo ou me parabenizo... mesmo de brincadeira. Nem posso dizer que cozinhei algo delicioso sem que me façam sentir um idiota. © shufu_san / Reddit
  • Nós costumávamos alugar nosso apartamento no Airbnb e, em certa ocasião, três jovens chinesas se hospedaram lá. Elas nos ligaram à meia-noite dizendo que estava faltando luz. Pedimos que verificassem se havia energia nas áreas comuns do prédio, para saber se o problema era geral ou só no apartamento.
    Elas se recusaram, dizendo que estavam com medo. Não conseguimos convencê-las, então tivemos que ir até lá. Chegando, vimos a escada iluminada. Entramos no apartamento e percebemos que havia água no chão do banheiro.
    Acontece que elas não fechavam a cortina para tomar banho. A água caía direto no chão porque, no país delas, é comum sempre ter um ralo no piso. Só que no nosso banheiro havia uma máquina de lavar e uma tomada bem baixa. Pelo visto, isso causou um curto-circuito e deixou o apartamento inteiro no escuro. © FAMILY SPORT / ADME

Ao tirar fotos, turistas podem também acabar encarando situações bem diferentes das que imaginaram — desde cenários que parecem muito menos impressionantes do que nas imagens da Internet até imprevistos que arruínam completamente o clique perfeito. E é justamente nesses momentos, entre a frustração e a surpresa, que surge a pergunta inevitável: será que a lembrança será decepção eterna... ou uma história divertida que ficará para sempre?

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