15 Situações divertidas em que apenas crianças poderiam ser protagonistas

Crianças
há 5 anos

A infância é o melhor momento da vida. É nessa fase que passamos por histórias que lembraremos para sempre. Uma pessoa é capaz de recordar com entusiasmo o momento em que viu o mar pela primeira vez; outra, não consegue segurar um sorriso quando conta como fez sua primeira amizade; e existe sempre quem não consegue esquecer sua primeira recuperação em matemática.

O Incrível.club convida você a mergulhar no passado e por isso escolheu as melhores histórias dos usuários do site russo Pikabu sobre algumas situações memoráveis e às vezes estranhas da infância.

  • Hoje fui chamada no RH da empresa. Fiquei com medo, achei que algo sério havia acontecido, algum problema com meu trabalho ou algo parecido. Mas eles só queriam me dizer que minha irmã mais nova, há vários dias, estava escrevendo nas redes sociais de nossa empresa exigindo que aumentassem meu salário... para que eu, finalmente, pudesse devolver o dinheiro que perdi para ela em uma aposta. ©IvanKiller
  • Quando eu era criança, me disseram que, se eu gritasse correndo pelo apartamento, os “berasateguis maus” viriam me pegar. Minha imaginação de criança criou monstros terríveis, cegos e obscuros, criaturas como morcegos e, portanto, sons agudos os enfureciam excessivamente. Eu tinha muito medo e me comportava muito bem. A propósito, Berasategui era apenas o sobrenome dos vizinhos que viviam no apartamento abaixo. ©RedKiwi
  • Quando eu tinha 4 anos, meu pai trabalhava em uma fábrica. E, como antes era normal, ele ganhava leite, pois era nocivo. Eu tinha certeza de que davam leite a ele porque era um funcionário nocivo à empresa. Toda vez que eu ouvia essa frase, eu imaginava meu pai fazendo brincadeiras na fábrica sem obedecer seus superiores, que lhe davam leite para aquietá-lo e reeducá-lo. Mas na verdade, a fábrica era nociva. ©WotkiDay
  • Um dia, voltei da escola e minha irmãzinha estava sozinha em casa. Ela estava com 5 anos de idade. Foi então que ela começou a me contar o seguinte: “Imagine, alguns ladrões quiseram entrar na casa, mas eu os assustei. Ouvi que alguém estava arranhando a porta, então achei que precisava fazer alguma coisa. Fui até a porta e com uma voz profunda, como a do papai, disse em uníssono: “Minha filha, traga-me os ALACATES!”. Então, percebi que errei essa palavra e depois disse: “Filha, não! É melhor você não me trazer os ALACATES, traga o martelo”. Eu me joguei no chão de tanto rir, e ela estava tão orgulhosa de seu ato que não entendia por que seu irmão estava rindo tanto com essa história ©fanjacotey
  • Quando eu era pequeno, não sabia o que meu pai sabia fazer. A cerca era consertada pelo meu tio; se fosse necessário matar um cordeiro, essa tarefa era executada pelo motorista ou por nossos vizinhos; ele também não sabia dirigir um carro. Eu ficava sempre pensando sobre o que ele sabia fazer. Certa vez, quando estavam matando uma vaca na fazenda, perguntei ao meu pai, que estava observando todo esse processo, se ele sabia como cortar animais. Na mesma hora, o motorista respondeu dizendo que meu pai sabia como cortar pessoas. Naquele momento, eu certamente não entendi porque todos riram de mim, até eu ficar mais velho. Meu pai era médico, ele salvou muitas vidas. Mas ele mesmo não se gabava disso. ©WotkiDay
  • Recentemente, minha irmã e eu estávamos vendo algumas coisas na casa dos nossos pais e vimos um guarda-chuva velho. “Veja, este é o nosso antigo guarda-chuva, lembra?”. Minha irmã respondeu: “É claro que lembro. Eu tinha uns 3 anos e queria usá-lo para pular da varanda, como se fosse um pára-quedas (apenas para explicar: morávamos no quinto andar). Todos os dias eu pensava nisso, mas esquecia, acabava brincando com outras coisas e lembrava somente quando eu já estava na cama e era hora de dormir. No outro dia eu acordava, ficava triste por ter esquecido de pular, prometia a mim mesma que na manhã seguinte eu não esqueceria, mas, quando amanhecia, a história se repetia”. Até hoje eu não entendo como conseguimos
    sobreviver. ©st0waway
  • Houve um período em que eu tive muito medo de monstros. Quando eu tinha 6 anos, meus pais foram visitar alguém e iriam ficar até muito tarde. Eu fiquei em casa com meu tio.

    — “Basta ser gentil com ele”, meu pai o avisou. “Ele tem estado nervoso nos últimos dias. De repente, começou a ter medo de monstros”.

    — “Não se preocupe, você não terá medo de monstros”, meu tio me tranquilizou.

    Quando meus pais saíram, ele começou a tratar minha “monofobia” com um método radical: por duas horas, ele me trancou no quarto, Ele apagou a luz e começou a me assustar atrás da porta com uma voz apavorante. Desde então, eu não tenho mais medo de monstros. Tenho pânico do meu tio. ©Bladerunner42
  • Eu tinha cerca de 9 anos de idade, estava correndo e brincando com outras crianças na rua. Uma mulher se aproximou de nós dizendo que havia trancado a porta do seu apartamento e ela precisava da nossa ajuda: queria que alguém passasse da varanda do apartamento ao lado para a sua, para que pudesse abrir a porta por dentro. Eu sou homem! Por isso, ofereci ajuda e disse que iria acudi-la. Era no segundo andar. Eu fiz tudo muito rápido. Naquela época, para mim, não era nada importante. Mas agora que eu mesmo tenho um filho pequeno, quando lembro desta história, fico em choque ao imaginar a atitude daquela mulher que veio pedir algo assim a nós, crianças. ©Alexey010474
  • Eu preparei meu primeiro prato quando tinha 4 anos de idade. Embora para isso eu precisei acordar meus pais mais cedo do que o de costume, porque o resultado não parecia muito apresentável, vamos dizer assim. Eu quebrei os ovos, bati, acrescentei sal, mas nada aconteceu. E tudo porque eu era muito obediente: era proibido tocar no fogão, então todo o cozimento foi feito em um banquinho. ©Sartomasy
  • Era mais ou menos a década de 1980. Eu tinha 7 anos de idade. Precisava de uma folha de papel carbono, não me lembro para o quê. Peguei 50 centavos e fui para a papelaria. Cheguei lá, olhei, e vi que esse papel custava 25 centavos. Então vários pensamentos me invadiram: "Como posso dar ao vendedor 25 centavos? Se eu tenho uma moeda de 50, tão grande, pesada, prateada, e, o mais importante, INTEIRA! E como ele me daria o troco? O que eu poderia fazer? Entreguei ao funcionário meus 50 centavos e pedi papel carbono. Silenciosamente, ele colocou duas folhas daquele papel no balcão e me devolveu 25 centavos. E então, na minha cabeça, o quebra-cabeça inteiro se encaixou. Foi quando me dei conta de que um item poderia custar a metade de 50 centavos. ©anton78
  • Eu me lembrei disso recentemente. Meus pais me mandaram para a casa da minha tia, para que eu desse a ela a chave de sua casa. Minha mãe disse de forma severa: “Meu filho, não perca a chave”. Peguei-a e segui para o meu destino, indo e pensando por todo o caminho: “Não perca a chave! Não perca a chave”. E então, a seguinte ideia brilhante me ocorreu: “Eu tenho que treinar para saber como procurar a chave, para que, caso eu a perca, eu possa encontrá-la rapidamente”. Olhei-a atentamente por todos os ângulos e joguei-a bem para a frente, com os olhos fechados. E adivinhe? Sim! Perdi a chave. E fiquei procurando por várias horas. Qual foi o meu alívio quando, todo sujo, com o rosto cheio de lágrimas, notei o brilho dela mais adiante. Eu, como Gollum, corri, agarrei-a e saí. Com uma idéia fixa em minha mente: eu nunca mais iria perdê-la novamente. ©Liqbez
  • Meu amigo e eu tínhamos 11 anos de idade. Decidimos cabular uma aula: o Andrés, a aula de artes e eu, de Música. Dito e feito. Deixamos nossas mochilas sob as escadas, em nosso portal, e fomos passear pela cidade. Quando fomos vencidos pela fome, paramos em uma loja para comprar bolo. Na saída, nos deparamos com Tamara, a mãe do Andrés. Ela ficou boquiaberta, arregalou os olhos e fez uma pergunta coerente: “Crianças, eu não estou entendendo, o que vocês estão fazendo aqui?”. Ao que meu amigo respondeu com uma calma total, sem expressão: “Senhora, a senhora se confundiu”. E enquanto Tamara deslizava ao longo da parede rumo ao chão (sim, ela realmente estava sentando no chão, de tão atordoada que ficou), partimos rumo ao entardecer. Tamara não disse uma palavra aos meus pais. Já se passaram 35 anos, mas em cada reunião nos lembramos desse episódio. Hoje, damos muita risada disso. ©Spirtyoza
  • Moro em um lugar muito frio e, quando era pequeno, certa vez veio uma forte geada. Estava a caminho da escola quando encontrei um pardal, rígido. Eu sabia, porque tinha ouvido em algum lugar, que os peixes poderiam voltar à vida, mesmo que estivessem congelados. Utilizando essa lógica, coloquei o pássaro na minha mochila, fui com ele para a escola, fui para casa e coloquei-o perto do radiador, para que descongelasse. Por dois dias tentei revivê-lo, até que minha mãe começou a procurar a fonte do mau cheiro. ©Vipman84
  • Minha irmã de 7 anos estava fazendo algo de papel quando perguntou:
    — O que eu deveria fazer de papel, um gato menino ou uma gata menina?
    — E como você vai distingui-los? *Foi então que percebi que provavelmente fiz a pergunta errada*
    — ... pelo vestido e pelo casaco. ©UNIBOBSTER
  • Quando eu era criança, morávamos em uma cidade no norte de um país escandinavo. Quando eu pedia a minha avó para que brincasse comigo, ela rapidamente se cansava, e então dizia: “Assim que escurecer na rua, vou brincar com você”. E assim aconteceu várias vezes. Eu esperei e esperei, mas eu sempre adormecia antes da escuridão chegar. Então, quando cresci, aprendi e descobri a existência das noites brancas... ©Gofessor

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