15+ Jardineiros amadores que estão em um relacionamento sério com suas plantinhas

Histórias
há 1 dia

Dizem que a paixão por plantas começa com um simples vasinho no parapeito da janela e, antes que você perceba, está pesquisando no Google: “como podar uma monstera antes que ela tome conta da casa”. Os protagonistas do artigo de hoje entendem bem essa jornada. Eles cuidam com orgulho de seus amigos verdes e adoram compartilhar as histórias e curiosidades por trás de cada folha.

  • Minha gata se apaixonou pelo vaso com a costela-de-adão e decidiu que ele era dela. Seguindo o conselho de uma amiga, espetei palitos de dente em toda a terra. A gatinha testou com a pata e nunca mais mexeu. Até aí, tudo bem. Só que chegaram uns parentes e começaram com reclamações: “Que absurdo, você não tem coração!” Acha que foi por causa da gata? Nada disso! Antes, eles tinham me pedido mudas da planta, e eu recusei. Agora, viram os palitos e acharam que eram brotos. Tive que arrancar todos os palitos para provar que não era o que eles pensavam.
  • Meu namorado protagonizou uma cena inusitada na floricultura. Chegou todo confiante e pediu: “Preciso de um iopsis!” O vendedor, confuso, perguntou: “Desculpa, pode repetir? Sem palavrões, por favor.” E ele, cheio de determinação: “Cara, é aquela planta que tem uns galhos compridos e, nas pontas, umas florzinhas bonitinhas.” O vendedor, ainda tentando entender: “É essa aqui?” E ele, triunfante: “Isso mesmo! É ela!” Foi assim que um Orquídea borboleta encontrou sua nova dona. © Overheard / Ideer

“Eu cultivo rosas dentro do apartamento”

  • No vaso onde antes crescia uma costela-de-adão já murcha — e cuja terra eu nunca me dei ao trabalho de jogar fora — surgiu um broto. No começo, não fazia ideia do que era. Folheei guias de plantas, mas não consegui identificar. Uma amiga bióloga resolveu o mistério: era uma oliveira! Mas de onde ela veio? Então me lembrei: uns seis meses atrás, servi uma salada improvisada para uns amigos e, sem querer, coloquei azeitonas com caroço. Um deles ficou rondando a janela, aparentemente cuspindo os caroços no vaso. Tudo teria corrido bem, mas as azeitonas eram em conserva. © Overheard / Ideer
  • Eu só conseguia cuidar de cactos. Mas uma figueira-benjamim quebrou essa regra — ele sobreviveu e cresceu de um pequeno galho com quatro folhinhas para uma bela árvore de dois metros, cheia de galhos. Depois dele, uma dracena também vingou, e, em seguida, um hibisco. Este último eu comprei já adulto, e ele está comigo há uns 10 anos. Não sei ao certo a idade total dele, mas deve ter uns 15 anos. Só as orquídeas que continuam resistindo... Elas nunca se adaptam aqui. © Irenka / ADME

“O meu tem uma janela só para ele”

  • Certa vez, ganhei de presente um cacto tão gigantesco que o batizei de “Grande Lebowski”. Com o tempo, desenvolvi um carinho especial pela jardinagem, e cultivar cactos virou meu hobby. Só que minha criatividade para nomes foi ficando pelo caminho. Agora, além do “Grande Lebowski”, meu parapeito é habitado pelo “Lebowski Médio”, “Um Quarto de Lebowski”, “Lebowski Dedo” e “Lebowski Miniatura”. © Overheard / Ideer
  • Estou com um problema sério: o crescimento descontrolado das minhas plantas. Faz um mês que joguei tudo que é verde para o balcão, mas não sei o que vou fazer no outono, quando precisar trazê-las de volta. Elas crescem até tamanhos absurdos! Um cacto ficou tão grande que tombou do parapeito com o próprio peso. E ele era tão cheio de espinhos que precisei jogá-lo fora usando duas luvas de látex e uma de pano por cima — mesmo assim, meus dedos ficaram cheios de farpas! Agora estou apavorada com o aloe vera, que parece prestes a dominar a casa. O hibisco já está do meu tamanho e, no inverno, usamos ele como árvore de Natal. De vez em quando tento podar o excesso, mas dá uma pena que até choro. © Izyaslav em um momento de fúria / ADME
  • Minha avó conversava com as plantas dela. E, por incrível que pareça, tinha uma que respondia, farfalhando as folhas sempre que ela falava com ela. Ninguém acredita em mim, mas é verdade. Isso acontecia quase todos os dias. E não, não era o vento — a planta ficava dentro do quarto. © Skye Cochran / Quora

“Minha única tentativa de fazer uma orquídea florescer fracassou após um ano de sofrimento mútuo. Agora, dei a planta para minha amiga”.

  • Certa vez, meu então namorado apareceu com uma planta num vaso. Falei logo: “Devolve isso”. Mas ele insistiu: “É o símbolo do nosso amor.” Tá bom, né. Ficamos juntos por mais um ano, até que a planta morreu e eu descobri sobre a amante. Na hora de ir embora, ele teve a cara de pau de dizer que a planta secou porque era um sinal de que ele precisava de outra mulher, então foi o que fez. Claro, querido, o problema não foi a falta de água, né? © Overheard / Ideer
  • Eu nunca planejei ter plantas em casa. Elas simplesmente apareciam. E sempre de formas inusitadas. Meu marido, por exemplo, me deu um pé de café. Pesquisei sobre ele e descobri que era uma planta super temperamental. Pensei: “Ah, não vai durar muito.” Mas, contrariando todas as expectativas, cresceu lindo. Apesar de eu esquecer de regar, ele secou até não sobrar uma folha. Fiquei com pena e comecei a cuidar direitinho. Em um mês, ficou ainda mais verde e cheio. Depois me deram uma zamioculca, e, surpresa: ela floresceu! Segundo a internet, isso é raríssimo. No último Natal, vi um vídeo sobre como plantar limão a partir do caroço. Resultado? Agora tenho 10 mudas crescendo. O problema é: o que fazer com tantas? Minha mãe, que é uma jardineira experiente, diz para jogar o excesso fora. Mas eu não consigo. Já estão crescendo, como é que vou descartá-las? Nem vou mencionar minha ideia de ter pimentas decorativas em casa. Comprei 30 sementes achando que nenhuma ia germinar. Germinaram todas.. © Rinann / Pikabu
  • Eu fiquei obcecada por uma certo suculenta — feinha, mas com seu charme. Fui até outra cidade só para buscar uma mudinha. Costumo ser neutra com minhas plantas, mas, às vezes, até solto uma palavra de incentivo ou peço que cresçam e floresçam. No entanto, esseasuculenta parecia imune a qualquer gentileza, simplesmente não se adaptava de jeito nenhum. Já foram três tentativas frustradas. Aí, li num blog que xingar as plantas pode ajudá-las a crescer. Resolvi testar com o último galho que trouxe. E não é que está funcionando? Ela não seca mais, e até está soltando novos ramos e folhinhas! © Murrah / ADME

“Meu pé de jade floresce uma vez por ano, mesmo em condições caseiras, nada de estufa: sombra, um pouco de frescor, regas esporádicas e um vaso nada espaçoso”.

  • A orquídea foi a primeira planta que comecei a cuidar, cultivar e amar. Em cinco anos, aprendi de tudo: como replantar mudas, fazer reanimações, dar um “choque” nelas para incentivá-las a florescer e até tratar parasitas. Esse último foi, de longe, o mais desafiador. Tudo começou quando comprei uma orquídea enorme em um centro de jardinagem, sem saber que ela estava infestada com cochonilhas. Ingenuamente, coloquei-a junto com as outras, o que foi um erro fatal — todas as minhas orquídeas acabaram contaminadas. Se não fosse o conselho de uma pessoa experiente, teria perdido todas as plantas. Agora, pelo menos, sei como eliminar esses parasitas logo na primeira aplicação. E aprendi a lição: toda nova orquídea passa por uma quarentena de duas semanas, isolada das outras, e inspeciono cada planta no detalhe antes de comprá-la. © Elean / ADME
  • Usei água com sabão para tentar livrar minhas plantas dos insetos e também mantive elas afastadas das outras. Cheguei ao ponto de tirar as plantas da terra e lavar as raízes com sabão, mas nem isso resolveu. Os pequenos parasitas voltaram a atacar. Acho que vou comprar um novo substrato e tentar novamente. Por enquanto, tive que jogar fora duas plantas — e confesso que isso partiu meu coração. © DONNA PRILL/CAREY / Quora
  • Fiquei doente. Repouso na cama, chá com limão e mel, aquela mente meio fora do ar... Foi aí que me bateu uma ideia: por que não tentar cultivar algo a partir das sementes de limão? E, olha, os limões ainda eram cheios de caroços. Dito e feito. Peguei três sementes, lavei, coloquei numa tigelinha e as mergulhei numa solução de adubo para cítricos. Depois, plantei num substrato específico. Duas semanas depois, surgiram os primeiros brotinhos. Agora, passados três meses, meu Mister Lemon já está crescidinho. Ele reage muito bem à luz, virando suas folhinhas em direção a ela. Tanto que, toda semana, preciso girar o vaso 180 graus para ele não entortar! © Aurin / Pikabu
  • Atualmente, tenho 17 “pets verdes”. Meu relacionamento com cada um deles é diferente. Com alguns, tenho uma amizade sólida e testada pelo tempo. Com outros, foi amor à primeira vista. Já com dois novatos, confesso que estou num misto de cautela e expectativa. E, claro, há aqueles com quem simplesmente não rolou — por mais que eu tente, parece que tudo dá errado.
    Não consegui me entender com uma arália-japonesa, e minha história com a Cheflera já está na segunda tentativa, que, diga-se de passagem, também não vai muito bem. Ah, e tenho uma obsessão por vasos de cerâmica. Li que os de plástico são mais adequados para as plantas, mas simplesmente não gosto deles. Quando preciso economizar, opto por vasos de cerâmica de segunda linha, com pequenos defeitos quase imperceptíveis.. © SalemWitcher / Pikabu
  • Eu sempre evitava ter plantas em casa. Um dia, ganhei uma muda pequena de presente, mas um dos meus gatos rapidamente destruiu a pobre plantinha. Na minha opinião, se você tem gatos, é melhor esquecer a ideia de ter plantas dentro de casa.. © Mary Carter / Quora
  • Há 40 anos, adotei uma aloe vera. Além dela, tenho samambaias e alguns pequenos cactos muito bonitinhos. Não sei os nomes deles, mas são lindos. Três anos atrás, minha vizinha deixou comigo mais uma planta. Também não faço ideia do que seja, mas ela praticamente não exige cuidados. Só borrifo água de vez em quando. Curiosamente, se tento regá-la, alguns galhos começam a murchar.. © Milly Stuchinski / Quora

“Adoro quando as suculentas e os cactos florescem”

  • Resolvi plantar um caroço de abacate e deixei o vaso no parapeito da janela. Avisei meu marido para não mexer, já que ele tem o péssimo hábito de jogar tudo fora. Recentemente, toda animada, mandei uma mensagem para ele: “O caroço rachou!” E ele, assustado, respondeu: “Não fui eu, eu juro que não mexi no caroço!” © Overheard / Ideer
  • Minha primeira planta apareceu ainda na adolescência. Uma amiga insistiu para que eu tentasse, prometeu que eu ia gostar e me convenceu de que “uma plantinha só não faria mal”. Depois, em um grupo de apaixonados por plantas, comprei mais uma. Depois veio uma palmeira. Depois, um limoeiro. Em seguida, me deram um amarílis, e eu acabei montando uma coleção com doze variedades. Até já cruzei duas delas, colhi sementes e agora estou esperando as flores nascerem. Essa “dependência” me acompanha há boa parte da vida. Nem divórcios, nem mudanças de casa conseguem frear o aumento no número de vasos. Para aliviar meu “sofrimento”, meu marido construiu um jardim de inverno. Ontem comprei um pé de kumquat. Acho que não há mais salvação para mim.. © AkunaMatata54 / Pikabu
  • Minha avó é apaixonada por cactos. Eles estão espalhados por toda a casa — até no banheiro tem alguns vasinhos. Ela cuida deles com tanto carinho que dá mais atenção aos cactos do que ao meu avô. E o melhor: cada cacto tem um nome próprio. Tem a Isolda, o Dmitri, o Grisha, a Joana...Mas, perto do Ano Novo, esse amor atingiu um nível sem precedentes. Minha avó começou a tricotar gorros de Papai Noel para cada cacto! © Chamber No. 6 / VK

“Esse é o Oleg, meu cacto. Foi assim que o batizei. Ganhei ele de presente de aniversário. Por enquanto, o Oleg ainda é pequenininho”

  • Tenho uma violeta no meu escritório, em um vasinho na minha mesa. Trouxe ela como uma folhinha recém-enraizada, e com o tempo, ela cresceu e virou um arbusto cheio de vida, mas nunca florescia. Isso me deixava frustrada. Então, quando precisei me afastar para um longo período de licença médica, a plantinha decidiu que era a hora de criar botões! Foi aí que percebi o quanto tenho colegas incríveis: dois deles, junto com meu chefe, começaram a me enviar fotos da violeta todos os dias para que eu não perdesse o momento do florescimento. © Overheard — Estão falando de você aqui / VK
  • Fui passar uma semana na casa da minha mãe e deixei instruções detalhadas para meu marido sobre como cuidar da minha orquídea favorita. Afinal, os cactos sobrevivem sozinhos, mas eu tenho um apego especial por ela. Quando voltei, fiquei emocionada: a planta tinha florescido e até soltado novos galhos! Comecei a elogiar meu marido, quando, de repente, o gato, num salto, derrubou o vaso. Foi aí que vi um adesivo de preço novinho no fundo. Ele acabou confessando: tinha esquecido completamente de regar minha querida orquídea e achou que ela não tinha mais salvação. Jogou-a no lixo e, um dia antes da minha chegada, foi correndo comprar uma igual, analisando cada detalhe para que fosse idêntica à original.

Já que estamos falando de plantas, descubra como transformar suas plantas em aliadas no dia a dia! Veja como elas podem ir além da decoração.

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