11 Calçados que unem estilo e conforto sem esforço no verão
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A partir de 2021, a União Europeia proibirá a venda de produtos plásticos descartáveis, incluindo pratos e talheres, recipientes de espuma de poliestireno e até cotonetes de algodão com uma base de plástico. Ao mesmo tempo, surgem soluções que nos ensinam agora como transformar o lixo em mobiliário funcional, gerar eletricidade a partir do desperdício de alimentos e aquecer casas no inverno, caminhando.
No Incrível.club aprovamos iniciativas que cuidam da natureza. Aqui estão algumas histórias contadas por aqueles que lutam por um ambiente mais saudável e limpo.
Para reduzir a quantidade de emissões nocivas de combustível queimado produzido por aeronaves, a Holanda está investindo no desenvolvimento do transporte ferroviário. Como resultado, os preços dos bilhetes estão diminuindo e os turistas estão mudando gradualmente de aviões para trens, que, entre outras coisas, funcionam com eletricidade de fontes renováveis.
A maioria dos países apenas aumenta o custo por permitir que as companhias aéreas voem sobre seu território, o que se reflete no preço das passagens, mas não oferece uma solução.
Dr. David Vaughan descobriu acidentalmente uma nova maneira de restaurar a Grande Barreira de Corais. Dividiu os corais em partes menores, ajudou-os a se recuperar e crescer em uma cerca e, em seguida, devolveu-os ao oceano.
Em condições naturais, 600 corais levam 6 anos para crescer. O método de Vaughan permite fazê-lo em meio dia e, depois de alguns meses, retornar para colocar os corais restaurados no oceano. O cientista disse que não vai se aposentar até que tenha plantado pelo menos 1 milhão de corais dessa maneira.
A Noruega foi o primeiro país do mundo a rejeitar o uso de óleo de palma e qualquer outro produto para cuja produção seja necessária a destruição de florestas em qualquer parte do mundo. Por exemplo, o papel neste país é produzido através de reciclagem, e fontes alternativas e renováveis são usadas para produzir combustível e materiais de construção. O Fundo de Pensões do Governo da Noruega vendeu as ações de empresas que produzem papel e celulose, carvão e outros produtos que são prejudiciais à natureza.
Além disso, o país investe em fundos ambientais que lutam contra o desmatamento. Por exemplo, como o Brasil reduziu o desmatamento em 2017, a Noruega pagará 70 milhões de dólares ao país. O dinheiro irá para um fundo especial, desta forma a Alemanha e a Noruega recompensarão o Brasil por abandonar parcialmente a destruição da floresta amazônica em busca de lucros a curto prazo.
Os países da União Europeia proibiram o uso de pesticidas prejudiciais às abelhas. Esses produtos químicos não podem ser usados para tratar parques, áreas verdes e nem mesmo um terreno particular. As únicas exceções em vários países são estufas fechadas.
Alemanha, França e Reino Unido pedem a criação de condições confortáveis para a reprodução de abelhas, abelhões (mata-cavalo) e outros insetos envolvidos na polinização de plantas.
Alguns dos produtos da IKEA são feitos a partir do que anteriormente era considerado lixo. As cadeiras na foto são produzidas com 30% de madeira e pelo menos 55% de plástico reciclado. O travesseiro em forma de tigre contém um recheio feito de garrafas plásticas velhas.
A partir de 1º de janeiro de 2020, os descartáveis de mesa, canudos e sacos para congelamento de alimentos desaparecerão da venda. Até 2030, a empresa planeja produzir produtos que serão fabricados apenas com materiais renováveis ou reutilizáveis.
Após as mudanças nas leis de vários países que pararam de vender e usar sacolas plásticas, as lojas comuns também estão procurando rotas alternativas.
Por exemplo, um supermercado na Tailândia parou de usar plástico e usou folhas de bananeira para embalar os produtos. E, na Islândia, eles não vendem pastas de dente em caixas de papelão: só há tubos nas prateleiras.
Cada vez mais seguidamente os vendedores deixam que os compradores entrem com suas sacolas e as enchem de produtos que são vendidos por peso: cereais, nozes, chocolates, arroz, temperos, açúcar, farinha, etc. Para marcar frutas e legumes, é usada a gravação a laser. Em vez de sacos de plástico, são oferecidos produtos de pano e tecido. As lojas europeias estão cada vez mais se recusando a trabalhar com grandes marcas, apoiando produtores e agricultores locais.
Na França, de acordo com a lei, os supermercados não podem colocar em promoção todos os produtos não vendidos, mas os entregam para instituições de caridade que os distribuem entre os pobres e os sem-teto, ou preparam almoços gratuitos com eles.
Nos Estados Unidos, isso é implementado no nível das associações locais em cada cidade e iniciativas privadas: as empresas doam parte de seus produtos para os chamados bancos de alimentos, dos quais comidas e bebidas são distribuídas para organizações de caridade.
No norte da Alemanha surgiu o primeiro trem do mundo que usa combustível de hidrogênio. Ele não faz barulho e sua velocidade máxima é de apenas 140 km/h. O reabastecimento dura de 10 a 15 minutos e sua autonomia é de até mil quilômetros.
Desde 2011, um mercado na cidade de Yogyakarta, na Indonésia, é totalmente abastecido com eletricidade gerada a partir do processamento de seus próprios resíduos alimentares. Os vizinhos ficaram indignados com o cheiro desagradável de frutas e vegetais em decomposição, até que surgiu a ideia de transformá-los em uma fonte de energia. Todos os dias, o mercado descarta 10 toneladas de produtos em más condições, que são moídos, decompostos e transformados em biogás, que por sua vez alimenta o gerador elétrico.
Desta forma é possível obter biofertilizantes. Por exemplo, recentemente na Rússia uma pesquisa confirmou que este aditivo aumentou o rendimento do trigo em 30%.
No Quênia, uma empresa jovem oferece uma alternativa barata ao carvão tradicional: compra estrume e o conteúdo de banheiros biológicos e depois processa os excrementos em carvão, que queima por mais tempo, produz mais calor e polui menos o ar. E o mais importante: não tem cheiro.
No parque francês Puy du Fou “trabalham” seis corvos. Eles coletam pequenos resíduos e os levam para recipientes especiais, que dão às aves algumas iguarias e alimentos pela “descoberta”. A administração do parque afirma que a ideia principal dessa cooperação não é manter o parque limpo, mas mostrar aos visitantes um exemplo de comportamento apropriado.
Até recentemente, a cidade americana de Boston iria construir uma represa de concreto com 6 quilômetros de extensão para se proteger das inundações. Segundo as previsões, nas próximas décadas o nível da água aumentará 50 centímetros. Mas pesquisas feitas por cientistas mostraram que essa represa será apenas uma solução temporária e não pode garantir a proteção da cidade.
Graças à cooperação de arquitetos e cientistas, foi desenvolvido um plano para um parque costeiro de 27 hectares. Esses parques são projetados para reduzir os danos causados pelas inundações e conter os fluxos de água. E em dias secos, se transformam em oásis verdes dentro da cidade.
Este método de proteção contra inundações não é novo: em vários países ao longo dos aterros são semeados bambu e outras árvores, que assumem o impacto das ondas durante o tsunami e, com suas raízes, protegem o solo da erosão.
Plataformas flutuantes especiais permitem que o impacto das ondas seja transformado em eletricidade. É assim que as ilhas Orkney são abastecidas com energia. Por exemplo, a imagem acima mostra uma Serpente Marinha gigante que fornece eletricidade e calor para 500 casas particulares. A estação Anaconda produz ainda mais: seu comprimento é de 200 metros, é feita de tecido, resinas naturais e borracha e é capaz de fornecer calor e enegia elétrica a mil residências particulares.
A empresa Pavegen produz pisos que convertem a energia cinética dos passos em eletricidade. A ideia é simples: as pessoas andam pela cidade e “enchem” os seus geradores de energia.
Estas esponjas são vendidas em qualquer mercado da aldeia. São frutos secos e pelados de luffa.
Nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2020, que acontecerão no Japão, os atletas receberão medalhas feitas de smartphones antigos. Em fevereiro de 2017, o Comitê Olímpico do Japão começou a coletar equipamentos antigos, dos quais seriam extraídos metais para processar e fundir as medalhas.
Por apenas 10 dólares, qualquer proprietário pode levar seu cão para participar dessa festa na piscina. Isso não é apenas divertido: para os cachorros, é uma terapia que ajuda a desenvolver as articulações.
Os moradores das ilhas Föhr e Hooge, na Alemanha, decidiram parar de usar o plástico. Coletores foram instalados nas praias onde todos os que desejam recolhem plásticos descartados pelo mar. Posteriormente, são enviados para reciclagem. Os habitantes desses locais usam sacolas de pano e de papel reciclado para embalar produtos nos mercados, transportam consigo potes de metal e vidro para cereais, açúcar ou nozes. O serviço de café “take-away” está se tornando cada vez mais popular: as pessoas usam suas próprias canecas em vez de descartáveis.
Para os turistas foram abertas algumas casas tradicionais antigas com telhado de junco, onde não há artigos para a casa ou decoração feitos de materiais de origem artificial.
Talvez um pouco disso o inspire a mudar o mundo para melhor. Que ideia você acha que está faltando nessa lista?