17 Pessoas que tentaram encontrar seus amores, mas os encontros não saíram como o esperado
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Você provavelmente já ouviu falar que não é apenas o vestido que faz a pessoa aparentar bem. No entanto, quando se trata de cinema, são os figurinos coloridos e bem elaborados que encantam o espectador e dão personalidade aos personagens. E um belo trabalho de um figurinista pode impressionar tanto quanto a própria história do filme.
O Incrível.club decidiu relembrar os vestidos mais memoráveis e luxuosos usados em produções cinematográficas, e contar um pouco da história por trás deles. Confira!
Nessa adaptação cinematográfica francesa do conhecido conto de fadas, cada nova roupa usada por Bela parece superar a anterior em beleza. O figurinista Pierre-Yves Gayraud compartilhou que todos os vestidos refletem de alguma forma o estágio da relação entre a heroína e a Fera. O vestido azul acima, por exemplo, foi usado por Bela para dançar com a Fera, e ainda vestindo ele, ela tenta escapar para ver o pai doente.
Projetado pela figurinista vencedora de um Oscar, Sandy Powell, esse vestido azul foi feito com mais de uma dúzia de camadas de seda fina. Lily James, que interpretou a Cinderela, disse: “Quando o coloquei, senti tanto poder quanto medo. E então percebi que esse medo me permitiria mostrar como Cinderela deve ter se sentido”.
Os figurinos magníficos utilizados por Catherine eram tão pesados quanto bonitos. Não era fácil vesti-los, então os assistentes seguiam a atriz para todos os lugares: entre as cenas, eles colocavam uma cadeira embaixo do vestido para que ela pudesse se sentar sem danificar a roupa.
O icônico vestido vermelho é o ponto alto da transformação de Vivian em uma dama da alta sociedade. A propósito, a peça poderia ter sido preta — esse era o desejo da produção durante a realização do longa. No entanto, felizmente, a figurinista não recuou até concordarem e aprovarem o tecido vermelho.
Apesar de o guarda-roupa mais luxuoso e rico desse filme ser, sem dúvidas, o da Rainha, os figurinos de Gwyneth Paltrow são quase um instrumento de enredo, pois toda vez que ela aparece em cena, nos perguntamos o que sua personagem estará vestindo: um vestido de baile ou uma peça de veludo?
O estilista que colaborou para a criação do vestido de noiva para Katniss foi o mesmo que vestia Kim Kardashian na época. A figurinista do filme ficou bastante inspirada com um traje com um espartilho metálico semelhante da coleção do designer e quis criar algo semelhante para a heroína de Jogos Vorazes, convidando-o para o projeto. No mais, a saia de organza e chiffon parece exuberante, mas ao mesmo tempo leve e fluida.
A heroína de Charlize Theron é a feiticeira malvada Ravenna, que literalmente destrói tudo o que toca. Portanto, em todos os seus figurinos há elementos que representam a morte. A roupa cinza com brilho metálico nos repele com sua tonalidade fria, e sua textura lembra uma cota de malha — uma espécie de armadura que a rainha usa para se proteger do mundo exterior. A imagem predatória da personagem é acentuada por um anel bizarro em forma de garras.
Até mesmo o vestido de noiva de Ravenna é decorado com uma gola de papel pergaminho que se assemelha aos ossos de pequenos animais. As costuras afiadas do vestido, em forma de lâminas, passam uma sensação de apreensão e perigo.
Embora a figurinista Catherine Martin tenha pesquisado cuidadosamente a moda da época ao criar os figurinos, ela não limitou o design das peças sob uma precisão histórica rígida para o musical Moulin Rouge. Muitos dos trajes são intencionalmente anacrônicos. Por exemplo, na vida real, a bailarina Satine usava um body de malha sob seus vestidos de cabaré, mas, no filme, as roupas de Nicole Kidman ficaram mais reveladoras e chamativas.
O guarda-roupa da diva Carlotta é talvez um dos mais marcantes e extravagantes do filme. Cada um de seus trajes parece gritar que ela claramente não é o tipo de pessoa que passa despercebida. Para criar as roupas que vimos, a figurinista Alexandra Byrne visitou repetidas vezes Paris (principalmente as casas de ópera) em busca de inspiração.
O vestido projetado por Gabriella Pescucci para Monica tem adornos góticos mais tardios (como o magnífico cocar) e incorpora inteligentemente as tendências da moda da Idade Média, incluindo mangas com os punhos longos e uma cinta que enfatiza a cintura.
Os figurinos de Audrey usados em Minha Bela Dama são tão únicos e requintados que alguns deles são guardados no arquivo da Warner Brothers, já outros foram adquiridos por colecionadores particulares. O presidente do Sindicato dos Estilistas, Salvador Perez, acredita que uma das peças mais marcantes é o vestido branco e o chapéu com detalhes contrastantes incríveis.
O acabamento brilhante que podemos ver ao longo do corpete é, na verdade, um detalhe dos anos 50. Jacqueline Durran, a figurinista, encontrou a peça em uma venda vintage e a usou no traje. No entanto, na maior parte do tempo, ela teve de ser escondida, caso contrário o vestido teria um decote muito acentuado, o que era inadequado para a época.
O traje foi feito inspirado no vestido de noiva real da rainha Vitória, que agora está em exibição no Palácio de Kensington. A designer Sandy Powell conseguiu até acesso ao arquivo do próprio guarda-roupa da rainha Victoria para criar peças historicamente precisas.
Essa capa, que lembra as asas de uma fênix, foi confeccionada com finas tiras de couro dourado e decorada com milhares de miçangas de vidro e lantejoulas. No mais, uma curiosidade: durante o filme, Elizabeth mudou de roupa 65 vezes — o que na época foi um recorde no mundo do cinema.
Uma das críticas recebidas pelo filme foi que o figurino não correspondia adequadamente à época. No entanto, os figurinistas — que se inspiraram nas pinturas de Zurbarán, Rembrandt e Georges de La Tour — fizeram isso conscientemente, sem se preocupar com a precisão histórica. A escolha rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Figurino em 1995.
Esse vestido da personagem Grace Kelly inspira até hoje os figurinistas em outros filmes. Provavelmente, a própria Edith Head, ao criar o look, guiou-se nas coleções de Christian Dior, mas acrescentou um decote em “V”, que o próprio Dior passaria a usar apenas em 1955.
Na sua opinião, como o figurino pode influenciar na experiência de assistir um filme? Tem algum traje que ficou marcado na sua memória? Conte para a gente na seção de comentários.