15 Fatos sobre a Tiffany & Co. — uma das principais e mais renomadas joalherias do mundo

há 2 anos

A elegante caixa azul turquesa da marca Tiffany é capaz de acelerar os batimentos cardíacos de qualquer mulher, isso porque dentro dela há uma cobiçada peça da joalheria. E não importa se é de uma prata mais barata ou cravejada com pedras preciosas, cada peça é impecavelmente trabalhada. E é na perfeição que reside o segredo dessa marca tão popular.

Nós, do Incrível.club, ficamos curiosos para saber como uma das empresas mais bem-sucedidas do nosso tempo nasceu e cresceu no mercado. E estamos prontos para compartilhar com você. Confira!

Em 1837, a empresa foi fundada por Charles Tiffany e John B. Young, mas sua primeira loja estava longe de ser glamorosa — os sócios vendiam artigos de papelaria e pequenas peças de vestuário. Mas depois, quando Charles se tornou o único dono da marca, ele decidiu que era mais interessante vender joias, renomeou a loja para Tiffany & Company e começou a expandir apenas essa linha de negócios.
Em homenagem à inauguração da empresa, que aconteceu muitos anos atrás, a marca lançou uma coleção chamada “1837”. Que ainda hoje continua em produção.
A marca foi inspirada na esposa de Napoleão III, a Imperatriz Eugénia de Montijo. Ela era conhecida por ser uma fashionista no seu tempo, um verdadeiro ícone da moda. Quando Charles Tiffany viu o retrato dela, percebeu que o tom turquesa de seu vestido se tornaria muito popular. E que seria uma boa ideia torná-lo a cor oficial da Tiffany

Retrato da Imperatriz Eugénia

Para promover o negócio, Charles criou o primeiro catálogo postal dos Estados Unidos — o “livro azul”, cuja capa era na cor oficial da Tiffany. Vendo como essa empreitada foi bem-sucedida, muitas marcas seguiram o exemplo.
A cor foi recriada pela Pantone, fabricante de tons personalizados. E como a Tiffany & Co. é a proprietária dessa tonalidade, você não conseguirá encontrá-la com exatidão em lugar nenhum.

Foi Charles quem introduziu a moda das alianças de noivado e casamento com grandes pedras, que já se tornaram clássicos hoje em dia. Em 1886, ele decidiu que seria uma boa ideia destacar a pedra para que ela ficasse um pouco acima do próprio anel. E logo quase todas as mulheres norte-americanas começaram a sonhar com tal joia.
Algumas peças de design luxuoso da Tiffany também se tornaram clássicos, como o abajur de vidro colorido. Steve Jobs, que era conhecido como um homem muito minimalista e preferia interiores com poucos móveis, considerava esse abajur, além do seu toca-discos, digno de estar em sua sala de casa.
As lojas da Tiffany têm uma regra estrita: nunca dar uma embalagem com a cor assinatura da marca só porque ela é gratuita, isso porque você só conseguirá uma se comprar uma joia. Um artigo de jornal de 1906 escreveu: “Tiffany tem uma coisa em estoque que você não pode comprar. E isso é uma de suas caixas”.

Tanto o próprio Charles quanto os CEO subsequentes da marca sabiam que os designers de joalheria eram peças-chave no sucesso da empresa. Por isso, sempre trabalharam com os melhores. A chamada segunda era de ouro da Tiffany começou sob o comando de Walter Hoving em 1955. Ele contratou Jean Schlumberger, cujo estilo criativo combinava pedras preciosas e desenhos altamente detalhados de uma forma única. Além disso, começou a trabalhar com pedras até então desconhecidas, verdadeiros tesouros da natureza: kunzita, morganita, tsavorita e tanzanita, nomeadas em homenagem a pessoas de destaque na história da Tiffany ou dos países de origem das pedras.
As designers Elsa Peretti e Paloma Picasso juntaram-se à Tiffany & Co. nos anos 70 e 80 e desenharam uma das coleções mais belas e marcantes da loja. Paloma Picasso foi inspirada pelos grafites nos edifícios de Manhattan nos anos 70. Ela reinterpretou a arte de rua em joias chiques que ainda hoje são populares.

A Tiffany possui um dos maiores e mais incomuns diamantes já encontrados e lapidados. O diamante em estado bruto pesava 57.484 gramas. Quando foi descoberto em 1878 na mina Kimberly na África do Sul, o gemólogo da Tiffany, George Frederick Kunz, encarregado de lapidar o diamante, tinha apenas 23 anos de idade. Ele estudou a pedra preciosa durante um ano antes de começar a trabalhar nela. George cortou o diamante em forma de almofada com 82 facetas — 24 mais do que um diamante redondo tradicional — para alcançar o brilho máximo da peça.
O historiador de joias e diamantes Herbert Tillander nomeou o diamante como “corte brilhante estelar”. Curiosamente, George não frequentou a faculdade. Ele aprendeu mineralogia sozinho a partir de livros e pesquisas de campo.
Esse famoso diamante de 30 milhões de dólares foi usado por apenas quatro pessoas. Lady Gaga no tapete vermelho do Oscar 2019. Pela Sra. Sheldon Whitehouse no Tiffany Ball em 1957, Audrey Hepburn em Bonequinha de Luxo e por Beyoncé para um vídeo no ano passado.

A Tiffany sempre prestou atenção não apenas ao design dos seus produtos, mas também ao interior e à atmosfera geral de suas lojas. Curiosamente, o prédio de uma das lojas da empresa foi um dos primeiros totalmente climatizados de Nova York, um fato que certamente teve um impacto no conforto do cliente e “ajudou” na experiência de compra.

Bonequinha de Luxo foi o primeiro filme a ser rodado no interior dessa loja, e 40 seguranças participaram fazendo a proteção dela. Inspirados pelo filme, os executivos da empresa decidiram abrir seu próprio café — o Blue Box Café.