Todo mundo tem que fazer uma visita ao salão de beleza ou barbearia de vez em quando. Uns escolhem estabelecimentos mais sofisticados, outros preferem ir à própria casa do profissional. Seja como for, nem o simples ato de cortar o cabelo está isento das situações imprevisíveis e totalmente inusitadas da vida. E os relatos dos internautas do nosso artigo são uma prova disso.
- Aconteceu com uma conhecida. Um dia, ela foi ao salão e explicou à cabeleireira como queria seu corte: onde tirar mais, onde menos, como ajustar a franja. Mostrou até mesmo uma foto do corte que estava querendo. A mulher a ouviu sem interromper e, quando minha conhecida terminou de explicar, disse: “Lembre-se, você pode querer o corte de cabelo que quiser, mas a profissional vai cortar do jeito que ela sabe!”. © PolAnd1962 / Pikabu
- Eu já tive uma experiência inusitada no salão de beleza. A cabeleireira perguntou: “Quem cortou seu cabelo? Aqui está irregular, ali está torto. Um horror!” Eu não me segurei e disse: “Cortei aqui, com você”. A mulher ficou em silêncio até o fim. E o salão, a propósito, não é dos mais baratos. © Ya_vam_writing / ADME
- Eu trabalho em um salão de beleza como cabeleireira. Recentemente, a dona saiu de férias e deixou sua filha comandando tudo. Ela ficava na recepção e, ao mesmo tempo, cuidava da equipe. Um dia, chegou uma mulher querendo ficar loira. Dei uma olhada e seu cabelo estava queimado, quebradiço. Acontece que ela mesma tinha tentado descolorir em casa. Embora fazer coloração custe caro no nosso salão, nenhuma cabeleireira quis realizar o procedimento. Os cabelos da cliente não aguentariam outra sessão de descoloração. Ao ouvir isso, a filha da dona decidiu assumir o papel de gerente e forçou a cabeleireira mais jovem e flexível do nosso time a aceitar o trabalho, sob ameaça de demissão. O resultado não foi outro: o cabelo começou a se desfazer sob o papel alumínio. A mulher ficou histérica, estou certa de que vai processar o salão. A profissional acabou sendo demitida e a dona nos deu um carão por termos deixado toda a situação acontecer. © Overheard / Ideer
- Eu estava no salão. A cabeleireira disse: “Você se importa se eu fizer uma trança no seu cabelo?” E ela me deu um penteado com trança de graça. Às vezes damos sorte. © Overheard / Ideer
- Eu costumava cortar meu cabelo sozinho, usando um aparador. Até que uma vez decidir ir ao salão de beleza do outro lado da rua. Cortam bem lá e não custa caro. Virei cliente, ia todo mês. Um dia, a mulher da vendinha debaixo do meu prédio perguntou por que eu não tinha ido cortar o cabelo. Sem entender nada, perguntei: “Já está na hora de cortar?” Ela respondeu: “Sim, Carina já está esperando por você há uma semana”. Eu nem sabia que estava cortando o cabelo com a mesma cabeleireira, que ela se chamava Carina, e que ela estava esperando por mim. © Nick903 / Pikabu
- Eu só cortava com uma cabeleireira do salão, gostava muito dela, pois cortava bem, me entendia bem e, o mais importante, tínhamos uma conversa ótima. Um dia, lá estava eu cortando o cabelo, já tínhamos conversado sobre filmes, sobre os livros que já tínhamos lido e até documentários. Até que chegou um cliente para a profissional ao lado. O cara ficou 10 minutos se queixando que sua franja não tinha ficado do jeito que ele queria depois do corte, não importava o que fizesse. E a mulher tentando acalmar ele. Minha cabeleireira e eu nem conseguimos mais conversar. Ainda bem que ela já estava terminando, eu não aguentava mais ouvir o marmanjo reclamando da franja. © O chapéu quem manda / ADME
- Eu estava sentada na cadeira da cabeleireira, e ela tinha mãos tão gentis que me fazia cócegas com os pentes, e eu estava tão cansada que caí no sono. E acordei peidando. Que vergonha. © Overheard / Ideer
- Eu trabalho como cabeleireiro. Uma mulher chega e me pede para colocar tinta em suas raízes, colocar uma bolsa e ela vai para casa. Respondi que com uma bolsa ela não a deixaria ir a lugar nenhum. Trouxe sua tinta — eu disse que não me responsabilizava pelo resultado. No final, quando a cor foi lavada, a cliente ficou chocada: seu cabelo estava vermelho. Ela perguntou se poderia pintá-lo novamente. Respondi que, nesse caso, eu teria de pagar por dois serviços. A hora e meia seguinte transcorreu em completo silêncio. © AtatoraMatushka / Pikabu
- Um dia, fui ao salão para fazer a coloração. Já tinha ido lá cinco vezes antes e estava tudo bem. Mas aquele não era o meu dia. Primeiro, ao lavar a cor, descobri que a água quente estava desligada, então tive que lavá-la com água gelada, estava terrivelmente fria. Depois, aconteceu que o cabeleireiro calculou mal, as raízes não pegaram, a cor ficou horrível. Quando o cabeleireiro estava secando meu cabelo aos prantos, uma mecha caiu no secador de cabelo — um pedaço de cabelo foi arrancado. Ficou uma bagunça. E o principal é que, naquela época, eu nem sequer pensei em não pagar por tudo isso. Embora agora, com base em minha experiência de vida, eu possa dizer que foi o salão que teve que me pagar a mais por todos esses abusos. © Maria Lakomkina
“Acho que preciso de um cabeleireiro novo”
- Um dia, uma cliente chegou no nosso salão, nada fora do comum. A profissional aplicou produto no cabelo dela e a deixou esperando agir sentada no sofá, oferecendo ainda chá e biscoitos. A mulher tomou seu chá e, então, disse que precisava sair para pegar um pouco de ar. Saiu pela porta, vestindo a capa do salão, e — do nada — começou a correr. Do jeito que estava, com a capa por cima da roupa, tinta na cabeça, apenas desapareceu. Ela só se esqueceu da bolsa. Mas estava vazia, então deduzimos que ela já estava planejando fazer isso desde o começo. Todo mundo ficou incrédulo. © milli200 / Pikabu
- Uma amiga cabeleireira quem me contou. Uma senhora a procurou para fazer um penteado, nada muito diferente. Ela ficou satisfeita com o resultado e foi para casa. Dois dias depois, a mulher voltou indignada. Acontece que ela achou que a profissional tinha colocado algum produto especial na cabeça dela e seu cabelo não ficaria sujo por pelo menos uma semana. © Maria Khavantseva
- Sou cabeleireira. Também atendo clientes na minha casa. Uma vez, uma noiva agendou seu penteado de casamento comigo. Desde o dia do teste do penteado, já notei uma certa arrogância por parte dela: “Quero isso, quero aquilo, aqui não quero que você nem toque”. Levei como estresse pelo casamento, nervosismo. Até que no dia da cerimônia ela chegou com o cabelo sujo e muito oleoso. Todos os meus pedidos para que ela lavasse a cabeça foram respondidos com um “não” categórico, seguido de um “Faça assim mesmo, e pronto!” Sabendo que não conseguiria fazer nada legal com os cabelos naquele estado, mandei ela embora. A mulher saiu dizendo por aí que eu estraguei o casamento dela. © Overheard / Ideer
- Eu queria pintar o cabelo, e uma conhecida me recomendou a melhor profissional da cidade, ela mesma tinha ficado encantada com o trabalho da mulher. Dei uma olhada nas fotos do Instagram profissional dela e escrevi. Ela cobra três vezes mais que o salão mais caro. Pensei comigo mesma: “OK, ela é a melhor”. Fui conversar sobre o corte e ela já falou que as “bordas uniformes” são sua marca. Mas isso não é o que eu quero, não com o meu cabelo longo. Recusei educadamente e perguntei se poderia apenas fazer a coloração do cabelo. Sem chance nenhuma! Acontece que a mulher se considerava uma artista e criava uma nova imagem para a cliente, e eu não iria estragar sua percepção artística com meu corte de cabelo “ordinário”. Fiquei incrédula e recusei, alguns dias depois fui no meu salão de beleza favorito. Pintei e cortei meus cabelos do jeito que eu queria, como gostava, e não como aquela “artista” queria. © Juliapo / Pikabu
- Meu sogro está na casa dos 50 anos, é trabalhador, só frequenta barbearias baratas, onde fazem um corte simples por um preço mínimo. Um dia, ele decidiu ir a um lugar diferente, melhor. Depois do corte, a cabeleireira lhe pediu para levantar para ir lavar a cabeça, mas ele nunca tinha lavado os cabelos em um salão de beleza antes. Então, ele foi até a cadeira do lavatório, subiu nela e ajoelhou-se, colocando a cabeça dentro da pia, embaixo da torneira. Como se faz em casa. Quando viu aquilo, a cabeleireira ficou chocada: “O senhor está brincando comigo?!” E eu, quando imagino essa cena (um homem adulto com a cabeça na pia e com o bumbum para cima), me acabo de rir. Toda vez que vou cortar o cabelo caio na rizada. © Overheard / Ideer
- Sou cabeleireira. Já no final do dia de trabalho, uma senhora de meia-idade veio pintar e cortar o cabelo. O resultado ficou tão bonito que eu mesma me surpreendi. Conseguimos alcançar o tom de loiro que ela queria, isso levando em consideração que a senhora chegou com o cabelo amarelo. Ela estava indo para uma comemoração, então caprichei no penteado. No fim, a cliente — que tinha ficado encantada com o penteado — tirou uma peruca da bolsa e disse: “Eu uso isto em vez de um chapéu”. E a colocou na cabeça. Estava um final de tarde ensolarado. © Overheard / Ideer
Certamente, todo mundo tem uma história para contar de quando foi ao salão de beleza e voltou decepcionado para casa. Aqui você confere histórias de internautas que foram ao cabeleireiro e ganharam uma baita dor de cabeça, mas que não perderam o bom humor.