15+ Exemplos de educação que vão inspirar as futuras gerações

Histórias
há 3 anos

Cada família tem seus métodos de educação. Alguns pais preferem conversar. Outros, persuadir. Há também os que fazem questão de mostrar na prática. Bom, pouco importa a maneira de transmitir conhecimento para a criança. O que vale mesmo é que ela vire uma boa pessoa no futuro, não é?

Nós, do Incrível.club, encontramos pais exemplares e não pudemos deixar de compartilhar com você estes depoimentos abaixo. Caneta e papel na mão, hein!

  • Observei uma família recentemente: mãe, menino de uns nove anos e uma menina ainda mais nova. O garoto saiu correndo de casa com um saco de lixo na mão e o arremessou — de longe — na lata de lixo. O saco passou direto e caiu no meio da rua, espalhando todo o conteúdo no chão. A mãe viu o que aconteceu, não reagiu e entrou no carro. As crianças também entraram. Depois de 20 segundos, o menino abriu a porta e saiu correndo em direção à sujeira: pegou a sacola e a jogou no lixo. Olhou em direção à mãe e gritou: “Pronto, só isso?”. A resposta não foi a que ele esperava. O rapazinho, então, se inclinou e limpou toda a sujeira do chão. Final feliz. © Zhuchelovo / Pikabu

  • Minha filha voltou da escola e contou que a amiguinha dela desenhou uma maçã e disse o seguinte: “Que lixo, ficou horrível”. Minha filha ficou chateada, pois achou o desenho bonito. Essa história foi mais uma oportunidade de lembrá-la o que venho dizendo desde que ela era pequena: sempre que fizer algo ou conseguir realizar qualquer coisa, se parabenize. Digo brincando: “Dê um ‘toque aqui’ em si mesma!” Quando as minhas crianças passam por qualquer dificuldade, cometem algum erro ou têm um dia ruim, digo para elas se amarem e aceitarem as falhas, pois fazem parte da vida. É uma verdade muito clichê mesmo, mas muitas vezes esquecemos de ensiná-la aos nossos filhos. © Iva Izabela Miholic / Quora

“Ontem minha filha pediu para recolhermos o lixo em uma floresta ao lado de casa. Hoje, depois de passearmos, juntamos dois sacos grandes de lixo em apenas meia hora. Combinamos de levar sacolas maiores na próxima vez”.

  • Não há nada de surpreendente, mas foi tão lindo e fofo que gostaria de compartilhar. Trabalhava como garçom e recebi uma família que estava com a filha de três anos. A menina estava com um bloco de adesivos, e eu disse: “Que adesivos lindos!” Ela olhou para a mãe, sorriu e me ofereceu um. Agradeci, mas disse que não precisava. Nesse momento, a mãe se inclinou e disse: “Olha, estamos a ensinando a dividir, então, se puder, aceite, por favor”. Peguei um adesivo, agradeci novamente e a garotinha pareceu ficar muito satisfeita. © LaMalintzin / Quora

  • Sempre que tinha qualquer problema na vida, meu pai dizia: “Filha, relaxa. Os problemas passam, mas os nervos gastos não”. Meus amigos invejam minha atitude despreocupada com a vida, e isso é resultado direto da educação do meu pai. Por isso, muito obrigada! © “Палата № 6” / VK
  • A filha do meu irmão veio passar a noite conosco. A menina é um pouco mimada e passou a noite inteira: “Quero água”, “Quero brincar”. Me irritei e não aguentei: “Você tem mãos e pés? Então use-os e vá pegar o que quer”. Ela arregalou os olhos, ficou parada por um tempo e foi pegar um copo de água. Não escutei mais nenhum pedido. Depois meu irmão perguntou se poderia deixar a filha mais vezes conosco dizendo que ela estava ficando mais independente. © LRAss / Pikabu

  • O filho de 11 anos da minha amiga veio correndo — chateado e com lágrimas nos olhos — e disse que o irmão não queria deixá-lo usar o computador. Calmamente, ela respondeu: “Você tem três opções. Primeira: você resolve a situação sozinho e pacificamente. Segunda: eu me intrometo. Terceira: você esquece que esse incidente aconteceu e vai fazer outra coisa”. E complementou: “Você sempre tem escolha”. Ele saiu dali incomodado, mas confiante de que poderia resolver sozinho. A melhor coisa desse método? A mãe mostrou ao filho que ele tinha controle sobre a situação e lhe deu opções de como resolvê-la. Tudo terminou sem brigas, choros, gritos ou pontapés. © Carla Attenborough / Quora

“Estou em casa somente para dormir, pois passo a maior parte do tempo no trabalho. Resolvi escrever uma carta para a minha filha: para deixá-la feliz e treinar a leitura. Uma ótima combinação!

Carta: As raposas! Há mais de dez espécies diferentes em todo o mundo. A mais famosa é a raposa-vermelha. São animais que vivem cerca de 20-25 anos e são ótimos papais e mamães. Raposas conseguem uivar e vivem em tocas. Às vezes, roubam comida se sentirem que os donos são mais fracos. Se alimentam de pequenos animais (peixes, aves, insetos) e até de plantas”.

  • Meu filho tem nove anos e vai sozinho para a escola e para o treino. Recebo mensagens frequentes dos professores e dos outros pais: “Mas ele é tão pequeno...” Ele quis ir para uma colônia de férias de um mês durante o inverno. Deixei. Ninguém entendeu: “Você é maluca?!” No entanto, eu acredito estar criando um menino que será independente no futuro, e meu objetivo é que ele seja amável e possa se virar e ajudar a própria família. © greencloudlet / Livejournal

  • Meu colega tem dois filhos. Se o de 12 anos quiser um jogo novo, o pai dará metade do valor, e a outra metade precisará ser merecida. Ele inventou diferentes tarefas para que o garoto pudesse realizá-las e ganhar o resto do dinheiro: pintar a garagem, arrumar a bagunça no armário, entre outras coisas do tipo. A criança está aprendendo a ganhar o próprio dinheiro e, assim, dá mais valor às coisas que têm. © kane55 / Quora

“O garoto Vítor (12 anos) e o amigo dele, André (10 anos), se ofereceram para ajudar na pavimentação do terreno. Os meninos nos ajudaram até tarde da noite. Há crianças que não são indiferentes para as coisas que acontecem ao redor e não passam o tempo inteiro apenas no celular ou no computador. Queremos encorajar cada vez mais atitudes como essa”.

  • Não lembro o motivo, mas uma vez briguei feio com minha mãe e fiquei realmente chateada. Limpei as lágrimas de criança do rosto e disse que iria embora de casa. Entrei no quarto, dobrei minhas calças azuis e pus o que mais gostava dentro de uma mala, que meu pai havia me dado. Quando estava pronta para sair, me dei conta de que não tinha para onde ir, e o almoço estava quase pronto. Minha mãe, então, passou do meu lado com um bolo de roupas lavadas na mão, e eu perguntei: “Mãe, o que você acha: vou embora agora ou posso morar mais um pouco com você?” Ela respondeu dizendo que eu poderia ficar mais um pouco. Fiquei tão feliz naquele momento que corri para desfazer as malas. © Leeo43 / Pikabu

  • Meu filho tem 14 anos. De repente ele começou a ter uma aversão a qualquer programa cultural: museus, teatros, exibições. Pensávamos em diversas atividades interessantes para fazermos juntos, mas tudo terminava em reclamação. Eu e meu marido, então, decidimos aproveitar as nossas horas vagas e sair somente a dois — deixando as crianças em casa. Voltávamos felizes de cada passeio e sempre conversando sobre as coisas interessantes que víamos. Depois de dois meses, meu filho começou a pedir para nos acompanhar. E após certo tempo, ele mesmo já procurava novos lugares para visitar e abria um enorme sorriso ao contar de suas aventuras para os amigos. © juliafeofanova / Livejournal
  • No primeiro dia das férias de verão, pedi ao meu pai para me dar uma bicicleta.
    — Compre você, eu não tenho dinheiro!
    Nossa conversa terminou aí, e meu sonho foi por água abaixo rapidamente. No dia seguinte, me acordaram às 6 da manhã, pois meu pai havia decidido me ajudar do “jeitinho” dele. Tomamos café da manhã, entramos no ônibus lotado e chegamos a uma fábrica. Ele combinou que eu trabalharia das 7 às 11 da manhã durante as férias para poder juntar dinheiro. Meus amigos só acordavam ao meio-dia mesmo, então minha diversão não seria comprometida. Depois de um mês, ganhei meu primeiro salário e consegui comprar a bicicleta. Meu pai foi comigo à loja, mas eu fiz questão de levar o meu dinheiro ao caixa. E então a vida virou de cabeça para baixo: a infância virou adolescência. Naquele momento, meu sonho era comprar um rádio e fones de ouvido.
    — Pai, preciso comprar fones.
    — Beleza, te ajudo, mas tome seu café primeiro. © Shmulcke / Pikabu

“Bicicleta verde-clara. E veio com um conjunto de luzes adicionais”.

  • Os adolescentes do prédio vizinho resolveram um dia colocar a cabeça para fora da janela e gritar tarde da noite. Falavam palavrões também. Depois de meia hora de tortura, estava pronta para revidar com gritos mais altos, mas me segurei: fui educada por três gerações de professores. Por isso, vesti uma roupa, saí e fui lá falar com eles: “Meus queridos jovens, eu sei que vocês estão na época de novas experiências, mas poupem nossos ouvidos. Também adoraria me expressar desse jeito, mas entendo que os vizinhos não iriam gostar”. Eles se desculparam e pararam. © Kaurova / Pikabu

  • Meus filhos ganham pontos por tudo: leitura, tricô, notas escolares, arrumar-se a tempo, ajudar em casa, preparar a comida, colocar a roupa suja na máquina. Podem usar os pontos acumulados para o que preferirem: assistir à TV, comprar livros. Ou, também, gastá-los com ataques histéricos e brigas. Eles têm sempre uma escolha: desperdiçar com essas bobagens ou com coisas realmente interessantes. O truque é dar créditos não só por “trabalhos”, mas também por criatividade artística — por ter hobbies, participar de jogos de tabuleiro. Quero que eles ganhem pontos para fazer aquilo que têm interesse. Graças a esse sistema, não só treinam as habilidades matemáticas, mas também aprendem a dar valor ao que têm. © Daniel Montano / Quora

  • Se meu filho discutir com alguma outra criança do bairro, não me meto. Deixo-o subir em árvores, vales, montanhas, correr, pular as escadas, acariciar animais, andar de bicicleta e mergulhar na parte funda da piscina. Sempre estou ao lado, mas não vou proibi-lo se ele achar que consegue fazer. Muitas mães me acham irresponsável, mas a saúde e o desenvolvimento do meu filho estão em primeiro lugar. Quanto mais nos preocupamos e protegemos nossas crianças, mais mal podemos estar causando. Muitos dizem com frequência: “Não pode! Não suba aí! Não discuta comigo”, o que limita o pensamento autônomo e só aumenta a dependência. Respeito o meu filho tanto quanto as escolhas dele. Aos 10 anos, já o considero um rapazinho, que tem o direito de ser ouvido. © elina_ellis / Livejournal

  • Todas as noites, os telefones vão direto para a “caixinha mágica”. Foi minha ideia tirar os aparelhos eletrônicos de toda a família antes de dormirmos. O problema? A prática é bem diferente da teoria, então não é fácil. Tentei ensiná-los que a vida real deve ter prioridade sobre a virtual, e que o tempo em família é a coisa mais valiosa que temos. Agora conseguimos implementar esse hábito ao nosso dia a dia: brincamos, dançamos, desenhamos, conversamos, cantamos. Passamos o tempo contando histórias fantásticas e desenvolvendo a criatividade — e ninguém nos atrapalha. Assim, todos nós conseguimos aproveitar melhor nossa linda família. Criem uma caixinha dessas e não vão se arrepender. © Paul Bartlett / Quora

“Esta foto mostra um pequeno recorte de uma noite na nossa casa. Na mesa há um desenho da minha filha e a ‘caixinha mágica’ para os celulares ao lado”.

  • Fui visitar minha irmã depois de voltar do exército e me deixaram cuidando do meu sobrinho de seis anos. E começou: “Me dá isso, aquilo, não quero, não vou”. Mimado. Aguentei somente 20 minutos. Decidi, então, iniciar o tratamento “militar” pelo qual passei. Arrumamos a casa, guardamos os brinquedos, comemos no horário certo, tudo em ordem. À noite ele já era uma criança obediente. Depois de alguns anos, ouvi que o filho da minha irmã ficou “assustado” com o tio Lelo. Mas que, por isso, virou um doce de rapaz. Ele já cresceu e tem a própria família e filhos, mas se não se comportar de novo, vou lá fazer uma visita. © AleksBoev / Pikabu

  • Uma das reclamações do meu marido para a nossa filha: “Por que seu quarto está bagunçado desse jeito?” Eu disse a ele que não fazia muito sentido exigir dela o que nós mesmos não fazíamos: nosso quarto era a mesma coisa. Agora estou testando um experimento com minha filha: todos os dias, ambas arrumamos nossos quartos ao mesmo tempo e, se ela fizer direitinho, dou um prêmio em dinheiro. Ao observá-la, notei que muitas das características que não gosto nela surgiram por minha culpa — ou por insistir demais ou por não participar o suficiente da vida dela. © marionnellita / Livejournal
  • Quando estava grávida do meu filho mais velho, li numa revista antiga o seguinte: “Adotamos um gatinho. No primeiro dia, ele começou a afiar as garras no sofá e meu pai o colocou na rua na mesma hora. Depois de 15 anos, o bichinho continua afiando as garras no sofá quando quer sair para passear”. Essa história foi o guia que usei para educar minhas crianças. Todos os dias há momentos para ensiná-las alguma coisa e precisamos explicar o que queremos delas. Por exemplo, a criança escuta você falar mal do corte de cabelo de alguém e, depois que encontra aquela pessoa, você faz elogios ao cabelo dela. Qual a mensagem? Que não há problema mentir e falar mal dos outros pelas costas. Ou, talvez, você diz para seu filho arrumar o quarto e usa o argumento: “Porque sou sua mãe e você precisa me obedecer!” Ele entenderá que é aceitável gritar com os outros para conseguir o que quer. Os filhos são reflexões dos nossos tratamentos, por isso parem de tentar mudá-los. Comecem a mudar a si mesmos e, assim, o resto não será motivo para preocupação. © Jo Eberhardt / Quora

  • Estava andando na rua e escutei uma mãe conversando com a filha:
    — Melhor comprar um livro.
    — Mas quero chocolate.
    — Para quê? Você come e acaba. O prazer da leitura vai durar por muito mais tempo.
    A criança concordou. © garrysmodbest / Pikabu

Quais foram as artimanhas que seus pais usavam para educá-lo? Ou quais os truques que você usa com seus filhos? Compartilhe!

Imagem de capa LRaas / Pikabu

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