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15 Erros de etiqueta que podem passar despercebidos
No dia a dia, interagimos com uma variedade de pessoas: familiares, vendedores, colegas e passageiros no transporte público. Por vezes, nos sentimos desconfortáveis por não saber como agir ou ao testemunhar violações de etiqueta. Contudo, essa realidade poderia ser diferente se desde cedo aprendêssemos melhor — na escola e em casa — sobre as normas essenciais de convivência e bons modos.
Consertar as roupas de outras pessoas
Às vezes, é preferível sussurrar no ouvido do outro, em vez de falar alto ou gritar, para evitar constrangimento. Assim, a pessoa pode se retirar sem chamar atenção para um lugar tranquilo e resolver algum problema na roupa, como consertar um zíper ou amarrar o cadarço.
Corrigir erros de português
É melhor deixar correções de fala e de escrita para um professor — e isso somente durante as aulas. No dia a dia, interromper alguém em uma conversa para apontar erros que a pessoa cometeu é de mau tom e até mesmo grosseiro.
Exigir garfo para comer ostra
Os amantes da alta gastronomia sabem que se o garçom não trouxer um garfo especial junto das ostras, é porque não é para se pedir um. Esse é um sinal de que a maneira correta de se comer o prato é sem talheres. Ostras são consumidas com as mãos. E se um pedaço pequeno ficar grudado à concha, ele pode ser cuidadosamente retirado com uma faca.
Empilhar os pratos no restaurante
Depois de o jantar terminar em um restaurante, muita gente empilha os pratos, pensando que isso ajudará o garçom a os retirar da mesa. Porém, ledo engano: isso só trará mais dificuldades para a equipe de serviço. Portanto, é melhor não mexer no prato após terminar a refeição e deixar que o garçom faça o seu trabalho.
Apontar o dedo
Embora essa seja uma regra básica de etiqueta, frequentemente violada por crianças, muitos adultos também a negligenciam. Apontar o dedo na direção de alguém é considerado um insulto em muitas culturas e, em algumas delas, esse gesto é até proibido.
Se precisar apontar para uma direção ou trazer atenção para algo específico, é preferível usar a mão aberta com a palma voltada para cima.
Responder sem problemas a agradecimentos
Quando uma pessoa agradece a outra, é comum ouvir “Sem problemas” ou “Não se preocupe com isso”, mas essa resposta pode ser interpretada de diferentes formas. Pode ocorrer de a pessoa pensar que cometeu algo de errado ao ouvir “problema”; ou até pensar que estava incomodando.
Por isso, opte por formas mais educadas e simples, como “Foi um prazer” ou apenas “De nada”.
Fazer elogios duvidosos
Muitas pessoas já se depararam com comentários ambíguos, que deixam a dúvida se foi um elogio ou um insulto. Por exemplo, se um amigo disser “Você está muito bem para a sua idade” ou se o marido soltar “Você é minha rechonchudinha preferida”.
A escolha dessas palavras podem ser interpretadas de formas diferentes, mas, muita vezes, deixam um gosto amargo na boca. É por isso que é melhor evitar fazer julgamentos de valor — mesmo que pareça que a pessoa vai ficar feliz em ouvi-los.
Declarar que está indo ao banheiro
Falar abertamente sobre sua intenção de fazer necessidades na presença de outras pessoas em público é uma violação de etiqueta e dos bons modos. É suficiente avisar à pessoa ao lado que você precisa se ausentar por alguns minutos e não entrar em detalhes. É preferível, portanto, dizer algo como “Volto já” ou “Preciso me ausentar por cinco minutos”.
Deixar a fila do caixa no supermercado
Pode acontecer de, no último momento, quando a pessoa do caixa já começou a passar as compras, o cliente se lembrar de que esqueceu de pegar a ração para o gato. Após isso, a pessoa corre desesperada para encontrar os itens necessários, muitas vezes em meio a reviradas de olhares das outras que estejam na fila.
E o que diz a regra de etiqueta sobre isso? É de mau tom voltar correndo para buscar algo que esqueceu quando há pessoas atrás de você. Se houver alguém esperando você terminar a compra, ela não deve ser prejudicada pelo seu esquecimento.
Deixar as cestas de supermercado no caixa
Depois de fazer compras no supermercado, pessoas bem-educadas devolvem as cestinhas ao suporte desenvolvido para elas. Normalmente, essas áreas especiais estão na entrada ou na saída dos mercados, mas é comum ver cestas jogadas por todo o canto, atrapalhando o caminho dos outros e dificultando o trabalho dos funcionários.
Beber de um copo tocando-o em lugares diferentes
Antes de sair para comer ou ir a um jantar, muitas mulheres se arruma e capricham na maquiagem. Naturalmente, o batom acaba deixando marcas em talheres, xícaras e copos. É meio difícil de escapar disso, não é?
No entanto, existe uma regra geral que pode ajudar a evitar constrangimentos. Quando você encostar os lábios em um copo pela primeira vez, em determinado lugar, é recomendável beber sempre no mesmo lugar durante o restante do evento.
Apoiar e incentivar as fofocas
É uma violação grosseira de etiqueta participar e, ainda mais, incentivar fofocas — embora seja difícil se manter indiferente aos comentários incendiários de algum colega de trabalho, por exemplo. É preciso, em algum momento, estipular seus limites ou pelo menos mudar de assunto sutilmente.
Lembre-se de que pessoas que falam mal de alguém para você podem, muito facilmente, estar falando mal de você pelas suas costas. Nessa situação, a fofoca prejudica a reputação não apenas da pessoa que está sendo discutida, mas também dos próprios fofoqueiros.
Cortar em pedaços a comida inteira de uma vez
Mesmo que você queria cortar a carne inteira em pedacinhos após o garçom trouxer o prato, é melhor evitar. É recomendável fazer certas pausas durante a refeição e, segundo as regras dos bons modos, deve-se cortar um pedaço de carne por vez.
Pedir para devolver o recipiente
Uma refeição caseira pode ser um ótimo presente para uma pessoa querida. Contudo, não é de bom tom exigir de volta recipiente onde estava a comida. As regras atuais ditam que o recipiente também deve fazer parte do presente.
Ir visitar alguém por alguns dias, mas não especificar quantos
Antes de decidir fazer uma visita a alguém, é imprescindível avisar ao anfitrião da casa sobre a duração de sua visita. Até mesmo os parentes ou os amigos mais hospitaleiros ficarão incomodados se você decidir passar a semana inteira, quando pensavam que seria uma noite.
Se o período de estadia não tiver sido combinado com antecedência, é melhor abordar o assunto antes da chegada e discutir todos os detalhes com a pessoa que irá receber você. Isso ajudará a evitar muitas situações desconfortáveis mais tarde.
Temos outros artigos sobre certas coisas que uma pessoa seguidora dos bons modos certamente não permitira, como este aqui.