15 Achados arqueológicos que são tão interessantes quanto um livro de história
Atualmente, no século XXI, já conseguimos entender e descobrir muita coisa sobre as civilizações antigas e animais extintos. Mas tudo que sabemos não passa, na verdade, de uma gota no oceano. Afinal, os arqueólogos e historiadores ainda continuam fazendo novas descobertas e montando o complexo quebra-cabeça da história, que nunca para de nos surpreender.
Nós, do Incrível.club, queremos compartilhar com você 15 descobertas arqueológicas de tirar o fôlego. Acompanhe!
1. Dente molar de um mamute: mais de 4 mil anos
Os mamutes atingiam 4 metros de altura e pesavam entre 8 e 12 toneladas. Portanto, naturalmente, seus dentes também tinham proporções impressionantes. No mais, eles ainda eram equipados com placas de esmalte que os ajudavam a mastigar vegetações mais resistentes.
2. Comida de Pompeia: quase 2 mil anos
No ano de 79 d.C., aconteceu a famosa grande erupção do vulcão Vesúvio, responsável por ceifar a vida de mais de mil moradores da antiga cidade romana de Pompeia. O local foi quase que imediatamente coberto por uma grossa camada de cinzas e de piroclasto provenientes da erupção, atingindo uma altura de 6 metros e cobrindo completamente as edificações da cidade. Assim, a ausência de ar e umidade permitiu que os objetos, edificações e até os alimentos soterrados fossem preservados em condições quase perfeitas até os dias de hoje.
3. Amonites: mais de 66 milhões de anos
Esses moluscos marinhos apareceram na Terra há cerca de 409 milhões de anos, e foram extintos por volta de 66 milhões de anos atrás, junto com os dinossauros. Os amonites podiam ter diferentes tamanhos. No geral, as primeiras espécies costumavam ser pequenas, enquanto os indivíduos que surgiram posteriormente podiam atingir, em média, 2 metros de diâmetro.
4. Tartaruga pré-histórica de água doce: mais de 5 milhões de anos
Recentemente, cientistas descobriram a carapaça fossilizada da então maior tartaruga que já existiu no Planeta. A extensão da carapaça desse animal atingia entre 2,3 e 3,3 metros, enquanto o comprimento total do corpo de uma tartaruga-de-couro moderna não passa de 2,5 metros.
5. 120 pares de sandálias romanas: cerca de 2 mil anos
Na cidade escocesa de Camelon, arqueólogos encontraram 120 pares de sandálias da época do Império Romano. Esses calçados com 2 mil anos de idade estão em excelente estado de conservação, mas acredita-se que na época os romanos os tenham considerados desgastados e simplesmente os descartaram em uma vala.
6. Dinossauro mumificado: mais de 66 milhões de anos
Os restos mumificados de um edmontossauro foram encontrados em 1908 e tornaram-se o primeiro exemplar de dinossauro com pele bem preservada até então. Essa descoberta permitiu aos cientistas reconstruir a aparência do animal e constatar que sua altura média ficava em torno de 12 — 15 metros de altura, pesando cerca de 4 toneladas.
7. Ouriço-do-mar: mais de 66 milhões de anos
Os primeiros fósseis já encontrados de ouriços-do-mar têm cerca de 450 milhões de anos. O espécime acima tem ente 66 e 100 milhões de anos e tinha espinhos bastante grossos para poder se locomover no fundo do mar. Curiosamente, no período entre 66 milhões e 1,8 milhão de anos atrás a aparência dos ouriços-do-mar começou a mudar — seus espinhos tornaram-se menores e suas carapaças mais achatadas, o que lhes permitiu viver em águas mais rasas.
8. Borealopelta: entre 110 milhões e 112 milhões de anos
Esse espécime é um dos fósseis de dinossauro mais bem preservados de seu tamanho. Foram encontradas partes de sua armadura, da pele e até do conteúdo de seu estômago contendo a última refeição feita pelo dinossauro. Graças a essa descoberta, os cientistas conseguiram constatar que o animal poderia atingir 5,5 metros de comprimento, tinha um tom de pele avermelhado e se alimentava principalmente de samambaias.
9. Dinossauro chuanjiesaurus anaensis: entre 174 milhões e 163 milhões de anos
Em 2009, três fósseis de dinossauros foram exibidos no Museu de Ciência e Tecnologia da China, sendo o maior deles pertencente ao grupo dos saurópodes. Seu tamanho é simplesmente impressionante: esse herbívoro gigante de pescoço alongado tinha em vida 27 metros de altura.
10. Lírio-do-mar: cerca de 345 milhões de anos
Apesar de existirem há muito tempo, os espécimes modernos de lírio-do-mar mantiveram a aparência de seus ancestrais pré-históricos. Ambos têm uma haste que se fixa em uma superfície dura, corpo em forma de cálice com uma boca no meio e diversos braços ramificados.
11. Pão do Antigo Egito: entre 3.369 e 3.406 anos
Os pães foram encontrados na tumba de um arquiteto que serviu ao faraó Amenhotep III. E estavam bem preservados, porque os egípcios não mumificavam apenas os corpos, mas também preservavam a comida que os acompanhavam na tumba: os alimentos eram salgados e desidratados aos poucos, e então enfaixados e cobertos com resina. Os egípcios acreditavam que na vida após a morte continuariam tendo as mesmas necessidades básicas que tinham durante a vida na Terra.
12. Pata de um megalapteryx didinus: mais de 520 anos
Essa espécie de ave não voadora endêmica da Nova Zelândia existia quando o ser humano já dominava o globo terrestre. O megalapteryx didinus tinha menos de um metro de altura e pesava entre 17 kg e 34 kg, além de ter uma natureza dócil, o que acabou fazendo com que fosse uma presa fácil para as tribos maori. E isso, no fim, levou à extinção da espécie por volta de 1.500 d.C. Os cientistas, no entanto, conseguiram encontrar alguns exemplares bem preservados de músculos, penas e pele dessa ave.
13. Diprotodonte: entre 44 mil e 1,6 milhão de anos
O diprotodonte é o maior marsupial que já viveu na Terra: podia atingir 3 metros de comprimento e 2 metros de altura. Seus parentes mais próximos são os vombates e coalas modernos. Os arqueólogos já encontraram muitos exemplares fossilizados desse animal, o que lhes permitiu recriar a sua aparência. Na imagem acima, a propósito, está a representação mais realista de um diprotodonte, que fica localizada no Museu Australiano, em Sydney.
14. Ovos fossilizados de dinossauros: mais de 66 milhões de anos
A primeira descoberta documentada de ovos fossilizados de dinossauro data de 1923. E, desde então, os cientistas têm descoberto novos exemplares constantemente. Os ovos fossilizados mais antigos encontrados até então tem cerca de 190 milhões de anos. Os espécimes da foto acima foram identificados como sendo de velociraptors, tiranossauros rex e de outras espécies, de forma que a sua idade oscila entre 75 milhões e 66 milhões de anos.
15. Mandíbula e dentes de um megalodonte: entre 3,6 milhões e 23 milhões de anos
Até então, foram encontrados apenas alguns fragmentos fossilizados desse antigo tubarão gigante, de forma que a sua aparência e o seu tamanho ainda são desconhecidos. Os cientistas estimam que o comprimento máximo do megalodonte variava entre 14,2 e 16 metros, enquanto um tubarão-branco moderno pode crescer até 4 ou 5 metros de comprimento. Na segunda foto acima, um dente de megalodonte foi colocado ao lado de dentes de um tubarão-branco.
Que artefatos interessantes ou fósseis você já teve a oportunidade de conhecer? Existe algum específico que gostaria de ver pessoalmente? Conte para a gente na seção de comentários.