16 Relatos de amores à primeira vista que terminaram em desilusão

Há muito tempo, os cientistas determinaram as características que tornam algumas pessoas mais atraentes: uma relação correta entre cintura e quadril, características faciais simétricas e forte imunidade. Mas, por alguma razão, na vida real essas regras nem sempre funcionam. Então, por que entre um grande número de homens e mulheres, perdemos nossas cabeças apenas para uma determinada pessoa?
A equipe do Incrível.club se familiarizou com a pesquisa dos cientistas sobre esse assunto e sublinhou 13 critérios pelos quais escolhemos um parceiro para a vida. Alguns sinceramente nos surpreenderam. No final, trazemos um bônus, o que explica por que muitas vezes nos apaixonamos por “pessoas inadequadas”.
David Frederick, com a ajuda de seu experimento, destacou os traços que são encontrados em primeiro lugar ao escolher um parceiro:
A pesquisa de David Frederick também mostrou que os homens tendem a escolher mulheres mais jovens e atraentes, enquanto as mulheres preferem homens de sucesso com uma renda acima da média. Mas há aspectos que são importantes para ambos: visões políticas e religiosas similares, comunicação e bom caráter.
É justo reconhecer que, às vezes, as pessoas se parecem com primatas, pois também escolhem o seu parceiro de acordo com os mesmos critérios. Beleza (saúde) e acesso a recursos são os principais fatores quando se procura um companheiro de vida.
Agnieszka Sorokowska, da Universidade de Wroclaw, demonstrou que o aroma natural do corpo ajuda a reunir informações sobre um parceiro em potencial. É uma questão do nível de hormônios e do estado do sistema nervoso autônomo, que determina o tipo de microflora da pele. A capacidade do cérebro de reagir ao cheiro de outra pessoa é incorporada em nós geneticamente.
Uma mulher interessa-se por um homem porque o seu aroma natural indica: este “macho” poderá manter o lar, procriar e contribuir para a sua sobrevivência. O homem sente o mesmo: esta mulher será capaz de dar à luz filhos saudáveis e fortes.
A psicóloga americana Alice Eagly argumenta que em nosso tempo são os processos sociais e não os biológicos que determinam a escolha do parceiro de vida. Se alguma vez as mulheres foram atraídas por homens dotados de dinheiro e poder, foi somente porque a sociedade havia restringido seus direitos de ganhar e ter influência independentemente.
Os homens, mais do que antes, valorizam nas mulheres a autonomia e o profissionalismo. A capacidade de preparar e realizar atividades domésticas, tudo o que era importante no século passado, não é mais considerado o objetivo prioritário. Essas modificações mostram que nossa escolha e nossos valores são influenciados pelas normas culturais.
Nós nos parecemos com as pessoas com as quais estamos em contato com frequência. Isso explica o fato de que muitos escolhem uma pessoa dentre seus melhores amigos. Os relacionamentos românticos entre celebridades, que começam durante as filmagens, também servem como confirmação dessa teoria.
De acordo com a pesquisa de Lucy Hunt, da Universidade do Texas, algumas pessoas nos parecem mais atraentes só porque passamos muito tempo em sua companhia e podemos aprender mais sobre suas qualidades internas e seu caráter. Em algum momento, isso se torna mais importante do que a atração física e ocorre a simpatia.
O professor de psicologia da Otterbein University nos Estados Unidos, Noam Shpancer, indica que a existência de habilidades sociais, ou seja, de educação e comunicação, ouvir atentamente o interlocutor e demonstrar interesse nele, bem como calor humano, são valorizadas principalmente na escolha de um parceiro.
“As pessoas bondosas e afetuosas conosco são consideradas mais interessantes e vencem a ’maratona da escolha’”, diz o pesquisador. Isso se reflete no amor pelas pessoas que nos tratam com gentileza e compreensão: médicos, psicólogos, professores e treinadores.
Gad Saad e Tripat Gill, da Universidade McGill, conduziram um experimento muito interessante. Pediram a meninos e meninas que avaliassem a atratividade do outro em virtude das características que lhes eram dadas. Por exemplo, “7 em cada 10 pessoas a consideram bondosa” ou “3 em cada 10 pessoas o consideram agressivo”. Depois disso, os meninos decidiram quem eles queriam conhecer.
Os participantes escolheram a variante com características positivas. Além disso, os cientistas mostraram que as meninas tendem a ceder mais aos efeitos manipuladores do que os meninos. A opinião das pessoas ao nosso redor é muitas vezes um fator importante na escolha de um parceiro de vida.
David Perrett, da Universidade Escocesa St. Andrews, conduziu um fascinante experimento: reuniu fotos de seus alunos e, com a ajuda de um programa de computador, mudou-lhes o sexo. Ele então pediu a seus alunos que escolhessem a imagem que mais lhes atraísse. A maioria selecionou suas “fotos”, encontrando suas próprias características atraentes. Naturalmente, a comparação com o “ideal” é feita em um nível subconsciente, mas em qualquer caso, acaba influenciando na escolha do parceiro de vida.
Uma das razões para tal escolha reside no fato de que é mais fácil nos comunicarmos, entender, conhecer e confiar em quem fala a nossa língua e compartilha nossos valores e cultura. A segunda razão psicológica: se o seu parceiro é muito bom e é parecido com você, então você também é bom.
Mas também há muitos exemplos em que as pessoas procuram um parceiro que não se pareça com elas. A antropóloga Helen Fisher destacou quatro tipos diferentes de temperamentos e explicou por que somos atraídos por um certo tipo de pessoas e como os hormônios influenciam isso.
Ela sublinhou 4 tipos básicos de personalidade:
De acordo com a teoria de Helen Fisher, nem sempre procuramos um tipo semelhante para nós mesmos e, muitas vezes, aplicamos a regra da complementação: quando as pessoas são diferentes, elas se “equilibram” umas às outras.
O pai da psicanálise Sigmund Freud propôs a ideia de que encontramos aqueles que já existem em nossas mentes. Os cientistas contemporâneos John A. Bargh e Ezequiel Morsella também mostraram que o subconsciente é uma parte importante de nossa personalidade. Além disso, muitas das nossas decisões podem ser explicadas sob o ponto de vista da neurofisiologia ou da experiência adquirida.
De acordo com a pesquisa de Lynda Boothroyd, da Durham University, há uma conexão entre as relações do pai com a filha e as conexões românticas dela. Meninas que têm problemas em sua família costumam escolher um parceiro que não se pareça com o pai. Ou o contrário: o bom relacionamento com o pai se torna uma razão pela qual uma garota adulta procura um companheiro que se assemelhe a ele.
Isso também se refere aos homens, já que o complexo de Édipo também está presente em certa medida, como nas mulheres do complexo de Electra. Por exemplo, um menino, cuja mãe severa o protegia demais, procura uma garota que se pareça com a mãe dele, esperando que ela resolva todos os seus problemas.
Carl Gustav Jung teve a ideia inicial dos arquétipos. Seu livro Gods in Everyman: Archetypes That Shape Men’s Lives foi usado por Jean Shinoda Bolen, que o propôs como fundamento para descrever os principais tipos de homens populares nos deuses gregos antigos:
Anteriormente, Jean Shinoda Bolen também havia descrito as mulheres através dos arquétipos: Afrodite, Demetra, Hera, Atenas, Ártemis, Perséfone e Héstia. É claro que, em qualquer homem e mulher, pode haver uma mistura de um arquétipo com outro. Mas há um tipo dominante que influencia as decisões importantes que tomamos, incluindo a escolha de um parceiro de vida.
Os cientistas Barton e Halbestadt, da Universidade de Calgary, realizaram uma curiosa pesquisa. As meninas receberam fotos de meninos e foi-lhes pedido que escolhessem um nome apropriado para eles. Quase todos os garotos com cara redonda foram chamados de Lou e George, porque soam como “redondos”, e aqueles com o rosto mais esculpido receberam nomes como Pit e Kirk.
Seguidamente as participantes descobriam os nomes reais dos garotos. Se o nome correspondesse ou estivesse em consonância com os que a garota escolhera, o nível de simpatia pelo rapaz aumentava inesperadamente e ela estava pronta para continuar a comunicação.
No experimento da psicóloga Joan Kellerman, da Universidade de Massachusetts, participaram 72 estudantes, que não se conheciam entre si. Ele pediu que eles se dividissem em duplas e se olhassem nos olhos por 2 minutos.
Mais tarde, eles confessaram ter um sentimento de amor apaixonado ou afeto pela outra pessoa. “Isso nos permite supor que longos períodos de contato visual podem conectá-lo bastante a alguém e até mesmo despertar um amor por uma pessoa que você nunca viu antes”.
Os cientistas descobriram as principais razões pelas quais escolhemos pessoas com as quais temos certeza de que não podemos ter sucesso:
E qual das pesquisas você acha que é a mais lógica? Ou o amor é um sentimento que nenhuma fórmula ou teoria científica pode explicar?