TODO LUGAR TEM GENTE POBRE ATE NOS ESTADOS UNIDOS DEVEM EXISTIR MAS N SEI PQ NUNCA FUI LA
13 Pessoas que passaram por verdadeiros choques culturais no exterior
Ao viajar nas férias, quem nunca ficou na dúvida se todas as roupas e itens essenciais caberiam na mala, não é mesmo? Porém, até mesmo em viagens aparentemente triviais, outros questionamentos podem surgir. Os valores, as tradições, os costumes e as práticas de outros países podem, muitas vezes, nos confrontar de forma inesperada. E, por conta disso, além de aprender sobre como outras pessoas vivem, voltamos para casa não apenas com lembrancinhas, mas também com ricas experiências de vida.
Nós, do Incrível.club, encontramos internautas cujas viagens para o exterior foram não só oportunidades de tirar belas fotos para as redes sociais, mas também grandes lições de vida. Acompanhe!
1.
Sou americana e tenho raízes jamaicanas. Visitei a Jamaica pela primeira vez quando tinha cerca de 8 anos. A primeira coisa que me impressionou lá foi o padrão de vida. É claro que há bairros mais pobres e pessoas desabrigadas nos Estados Unidos, mas nunca havia visto tanta desigualdade até chegar a Saint Catherine, na Jamaica. É evidente que nem todos lugares são assim. Contudo, nessa cidade, onde minha mãe nasceu, é.
Outra grande descoberta foi a culinária nacional. Embora minha mãe fizesse comida jamaicana em casa diversas vezes, certos detalhes chamaram muito minha atenção, como, por exemplo, minhas comidas favoritas nos Estados Unidos, que tinham gosto diferente na Jamaica: o ketchup era bem mais doce, e o ponche de frutas tinha um gosto diferente. Foi muito bom, inclusive, provar ackee fresco e recém-colhido, pois, nos Estados Unidos, só encontramos enlatado. © Nicole Cooper / Quora
2.
Fui criado na cultura turca e, desde pequeno, fui ensinado a ser hospitaleiro com hóspedes: dividir a comida com outros, oferecer o melhor lugar para se sentarem e por aí vai. Porém, cresci nos Países Baixos, e notei que nem todas as pessoas agem da mesma forma. Uma vez, fui à casa de um amigo holandês pedir à mãe dele para brincarmos no parquinho. Ela abriu a porta, pediu para eu entrar e disse que eles iriam jantar naquele momento: “Espere no sofá até terminarmos de jantar”. Fiquei chocado e ela saiu em direção à cozinha. Imagine a cena: você sentado no sofá, a TV desligada, total silêncio. Então, de longe, você escuta uma família conversando durante o jantar e dizendo coisas como: “Quer mais batatas, filho?” e “Pode me passar o sal, pai?”
Preciso admitir que fiquei muito sentido após o ocorrido. Até mesmo brincar com meu amigo, depois de ele terminar o jantar, não foi tão satisfatório quando eu esperava, pois só conseguia pensar no que havia ocorrido 30 minutos antes. © Māsoūd Jān / Quora
3.
Em Tóquio, há um estilo de roupa social não oficial: terno preto, blusa branca para homens; similar para mulheres, mas com saia. Poucas pessoas fogem desse look, usando gravatas ousadas ou vestidos coloridos. Então, às 9h30 da manhã, saí do meu hotel para explorar a cidade. Eu usava um casaquinho vermelho e cinza, calça cáqui, uma camiseta marrom simples e botas de caminhada.
Enquanto estava na estação Shinagawa, tentando descobrir aonde ir, a multidão indo ao trabalho passou por mim, e as pessoas realmente paravam para me olhar, mas logo depois, educadamente, desviavam o olhar. Foi então que me dei conta de que, com os meus 1,70 m, conseguia ver as cabeças ao meu redor. Era um mar de cabelos pretos. Realmente me senti uma gigante, nunca me senti tão alta! © Cheryl Lemanski / Quora
4.
O maior choque cultural que tive até hoje foi durante uma viagem a Dubai em 2013. Dubai é como a Disney, só que para adultos. Muitas vezes, para adultos muito ricos, que podem pagar 15 mil dólares por noite em um hotel, comprar barras de ouro nas máquinas de venda automática, estacionar carros esportivos à beira da estrada e praticar diversos esportes radicais. No entanto, o que se nota é uma desigualdade econômica bastante evidente, em que há uma discrepância não de milhares, mas de milhões de dólares.
Nunca vou me esquecer dos ônibus escolares azuis na estrada, lotados de trabalhadores que estavam sendo levados do seu local de trabalho até seus alojamentos ao fim do dia. O olhar desesperançoso no rosto daquelas pessoas, enquanto passavam pelos enormes arranha-céus modernos, é algo que ficará para sempre na minha memória. © Katherine Bertrand / Quora
5.
Certa vez em Bangkok, na Tailândia, eu estava correndo para encontrar meu chefe no trabalho, entrei em um tuk-tuk e disse ao motorista aonde precisava ir. Porém, em vez de me levar ao destino indicado, ele estava determinado a me levar para a loja do primo dele. Eu dizia que não podia, que estava atrasada e que estava pagando por aquele serviço.
Foi realmente uma aventura bem emocionante, que se tornou, para mim, um grande choque cultural. © Linda Paxton / Quora
6.
Quando visitei os Estados Unidos pela primeira vez, ficava confuso quando me perguntavam como eu estava, mas nunca me davam tempo suficiente para responder como eu realmente estava me sentindo. Sinceramente, eu ficava muito desconcertado. Por isso, após a pergunta, havia uma longa pausa estranha na conversa por alguns segundos: será que devo dizer que estou triste, nervoso ou apenas feliz?
Só depois, entendi que é apenas uma forma de cumprimentar, e as pessoas não estão querendo saber todos os detalhes do meu dia. © Atcha Nie / Quora
7.
Estava viajando pelo Turcomenistão. Para aprender mais sobre a cultura, pedi aos locais para me ensinarem a contar no idioma nacional. Para minha surpresa, a língua deles tem similaridades com o sânscrito. Depois, olhei na Internet e descobri que grande parte da população também tem bom conhecimento de russo. © Priyank Tiwari / Quora
8.
Após me mudar para a Jordânia, meu chefe me convidou para jantar na casa dele. De onde venho, o México, quando você é convidado de alguém, espera-se que coma a comida toda que lhe foi oferecida, como forma de cortesia. Por esse motivo, quando meu chefe me serviu um prato enorme de arroz, cordeiro, salada e pastéis, comi tudo até a última migalha. Então, o anfitrião pôs mais comida no meu prato. E, depois, me ofereceu café e chá.
Quando me preparava para voltar para casa, a esposa do meu chefe me chamou e disse que havia preparado kataef (panquecas árabes). Também precisei comê-las. Na manhã seguinte, contei essa história a uma amiga que é da Palestina. Ela não conseguia parar de rir e me explicou que é comum as pessoas pararem de comer quando já estão satisfeitas, deixando o resto de comida no prato. Se um convidado deixa o prato limpo, o anfitrião irá oferecer mais comida, que o convidado inicialmente recusa, por estar envergonhado, mas depois aceita. Bom, esse foi o meu primeiro grande choque, e o dia em que quase explodi de tanto comer. © Pao Schietekat / Quora
9.
Certa vez, fui a uma piscina pública no sul da França. Eu estava de biquíni, mas descobri que era preciso ter uma espécie de maiô de compressão para entrar na piscina. Comprei-o em uma lojinha ao lado. Ao voltar para o local, meus pés estavam sujos e começaram a deixar pegadas no chão do vestiário. Então, a segurança me parou, pegou um balde de água, sabão e disse que eu devia limpar os pés primeiro. Só depois, poderia entrar no vestiário.
Por isso, fiquei sentada no chão esfregando meus pés até a funcionária ficar satisfeita. © Arielle Winter / Quora
10.
O mais incomum e surpreendente que já notei em países europeus é que os locais costumam colocar as latas de lixo dentro dos armários da cozinha. Sempre que via isso, eu pensava: “Mas por que vocês fazem isso?!”
Cresci na Indonésia e Cingapura, por isso, posso dizer que nunca vi ninguém fazer tal coisa nesses países. Não faz muito sentido para mim. Talvez porque sempre tive a ideia de que, se coloca algo no armário, você quer guardar, não jogar fora. © Jessica Bernice Andrea Jasmine / Quora
11.
Minha amiga e eu somos do Irã e estávamos viajando pela Europa. Geograficamente, não estamos tão afastados, mas parecia que estávamos em outro planeta. Para que se tenha uma ideia, é preciso pedir permissão para o meu pai (e o pai dela) para sairmos do nosso país.
A viagem foi realmente maravilhosa, mas certas coisas foram grandes choques culturais para nós. A infraestrutura europeia, por exemplo, não é tão perfeita como muitos pensam. E a maior surpresa foi o sistema de transporte na Alemanha. Na verdade, era bem mais desorganizado, caro e ultrapassado do que esperávamos. © Anonymous / Quora
12.
Durante nossa última viagem ao Egito, minha esposa e eu ficamos abismados com a cultura de trânsito e de segurança. Mais especificamente, dos motoristas. Nenhum dos motoristas que tivemos ligou as luzes dos faróis, mesmo que a iluminação da rua estivesse muito baixa (às vezes, as ligavam apenas para assustar animais que entravam na estrada). Não notamos, também, grande diferença entre que lado da rua se está dirigindo: as pessoas seguiam na contramão ou até mesmo passando pelo meio-fio.
Uma vez, pegamos um táxi em que não havia assentos no banco de trás, somente uma tábua com algumas almofadas. Cintos de segurança também não pareciam ser um item indispensável. Assim como os retrovisores. Mencionei essas questões para um funcionário de hotel, e ele disse para não me preocupar, pois os “motoristas egípcios são os melhores do continente africano”. © Johnfrancis (John) Evans / Quora
13.
Passei por um choque cultural na Noruega — em relação às horas de funcionamento dos Serviços de Atendimento a Clientes (SACs). Estou acostumado a que cada grande ou média empresa tenha um sistema de atendimento ao cliente 24 horas. Até mesmo pequenos bancos da minha cidade natal tinham uma linha em que se podia ligar a qualquer momento. Na Noruega, minha experiência foi bem diferente: quando tentei ligar durante uma emergência, simplesmente não foi possível conseguir ajuda.
Também fiquei surpreso com os aplicativos de bancos, que eram menos convenientes e funcionais do que os dos bancos do meu país, a Rússia. © Raoul Karimov / Quora
Ao viajar para o exterior, o que já te chocou tanto que virou o seu mundo de cabeça para baixo? E você já surpreendeu estrangeiros com seus costumes locais? Quais? Conte para gente!
Comentários
nao consigo imaginar que as pessoas finjam nao saber que existe pobreza, sla, esquisito
tive uma professora que foi morar na espanha e no apartamento nao tinha chuveiro, ela comprou uma bacia para tomar banho
na faculdade tinha uns angolanos e um deles pediu para entrar, a professora disse: pois nao... e ele foi embora...