13 Macetes culinários que podemos aprender com cozinheiros da Ásia

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Há 1 semana

A culinária asiática vai muito além dos sabores exóticos e dos ingredientes incomuns. Rica em temperos, técnicas únicas de preparo e combinações surpreendentes, ela carrega uma filosofia própria: a de que a comida deve nutrir o corpo e também promover a saúde. Mais do que matar a fome, cada prato é pensado para equilibrar, fortalecer e até prevenir doenças. Curiosos com tantos segredos à mesa, reunimos alguns dos princípios mais fascinantes da gastronomia asiática — e agora é a sua vez de descobrir!

Vietnã: usam molho de peixe em vez de sal

Esse molho é feito a partir da fermentação do peixe com sal e açúcar, e é um dos segredinhos que realçam o sabor dos pratos na culinária asiática. Além de deixar os alimentos mais saborosos, ele também traz benefícios para a saúde: é rico em ômega-3, vitaminas e minerais. Um detalhe importante é que ele não deve ser armazenado na geladeira, já que o sal pode cristalizar e comprometer a qualidade do molho.

Japão: deixam a carne marinar em molho de soja em vez de vinagre

Embora o vinagre ajude a amaciar a carne, às vezes pode gerar um efeito contrário. O fato é que se os pedaços de carne forem deixados na marinada por muito tempo, eles perdem a suculência e se tornam duros. O mesmo acontece se a própria marinada for muito ácida.

O molho de soja funciona como uma salmoura e garante a maciez e a suculência da carne, mesmo se fiquem marinando mais do que o necessário. Além disso, ao contrário do vinagre, o molho de soja é uma fonte rica de vários nutrientes importantes.

Vietnã: amaciam a carne com bicarbonato de sódio

Os cozinheiros vietnamitas frequentemente usam bicarbonato de sódio para deixar os pedaços de frango ou carne mais macios. Os especialistas explicam que o bicarbonato de sódio neutraliza o ácido na superfície da carne, fazendo com que ela se torne mais alcalina. Esse processo dificulta a ligação de proteínas da carne, permitindo que permaneça macia e suculenta após o cozimento

Japão: congelam a carne antes de cortá-la

Se for necessário cortar a carne em fatias finas ou tiras, os cozinheiros japoneses costumam colocá-la na geladeira uma ou duas horas antes de começar o preparo. Isso ajuda a cortá-la em pedaços iguais que cozinharão de maneira mais uniforme.

Japão: não usam legumes congelados

Um dos princípios fundamentais da filosofia japonesa sugere que é importante viver em harmonia com as estações do ano. O ato de preparar os vegetais anteriormente e congelá-los rompe essa tradição.

Além disso, um dos principais problemas que todo cozinheiro enfrenta ao preparar legumes congelados é que eles perdem a sua textura, cor e até mesmo o sabor.

China, Japão, Coreia: usam os pauzinhos não ​​apenas como talheres

Os cozinheiros desses países raramente usam pinças, espátulas, garfos ou batedeiras na hora de cozinhar. Para misturar os molhos, bater os ovos ou amassar a carne picada, em vez de vários utensílios e aparelhos, costumam usar os pauzinhos. Além disso, ao fritar a carne é muito mais conveniente usá-los para virar ou separar os pedaços grudados sem danificar o revestimento das panelas.

Os pauzinhos também podem ser utilizados para saber se o óleo em uma wok está na temperatura certa. Basta mergulhá-los em óleo quente e, se borbulhar e chiar, o processo de cozimento pode ser iniciado.

China: usam como alimento o que os outros costumam jogar fora

A cultura chinesa desencoraja o desperdício e valoriza a economia. Muitos alimentos são usados ​​ao máximo. Nenhuma parte dos vegetais é considerada não comestível, há muitos pratos com vísceras, e muitos caldos saborosos e saudáveis são preparados a partir de ossos e restos de carne.

China, Japão, Coreia e Indonésia: cozinham as sopas em alguns minutos

Na culinária desses países existem dezenas de caldos para sopas preparados com várias especiarias, raízes, ervas, legumes, cogumelos ou algas marinhas. São cozidos por horas, em grandes volumes, e depois mantidos na geladeira ou até mesmo congelados.

Posteriormente são acrescentados a estes caldos a carne cozida e os legumes frescos picados. Dessa maneira, um prato saboroso e nutritivo, que mantém o máximo de benefícios porque os vegetais não foram submetidos a tratamento térmico prolongado, está pronto literalmente em alguns minutos.

China: substituem o leite de vaca por leite de coco

Na culinária chinesa geralmente não utilizam leite, creme de leite e manteiga derivados da vaca. Isso se deve ao fato de que as pessoas nascidas na China são mais propensas a sofrerem de intolerância à lactose. Em vez disso, eles usam leite, creme de leite e manteiga feitos do coco, que além de não conter lactose são considerados uma opção mais saudável.

Na China, todo cozinheiro, amador ou profissional, sabe que é muito fácil fazer leite de coco caseiro, basta bater a polpa de coco fresco com água fervida e coar.

Tailândia: realçam o sabor dos alimentos com limão

O suco de limão ajuda a potencializar o sabor dos ingredientes. Na Tailândia o suco de limão fresco é adicionado aos pratos sempre no final do seu cozimento, para que não perca o sabor e a acidez.

China: adicionam açúcar aos legumes para preservar sua cor

As sobremesas chinesas costumam levar pouco açúcar, mas ele aparece com frequência, em pequenas doses, em outros tipos de pratos. Um exemplo curioso é o preparo de vegetais: para manter a cor viva das folhas durante o cozimento, além de uma pitada de sal, os chineses costumam adicionar um toque de açúcar.

Utilizam o óleo de gergelim como aromatizante

O óleo de gergelim é um aromatizante bastante popular na culinária asiática. Ele pode ser usado para fritar apenas em fogo muito baixo, pois ao menor superaquecimento começa a queimar e a soltar fumaça. Entretanto, esse óleo pode ser adicionado a pratos prontos (sopa, macarrão, salada) para dar-lhes um sabor e aroma agradáveis de nozes e torná-los ainda mais saudáveis.

Também salgam as berinjelas

Muitas pessoas se recusam a salgar as berinjelas, alegando que já passou o tempo em que era necessário eliminar o gosto amargo desses legumes, pois foram desenvolvidas novas variedades que não exigem tal procedimento. No entanto, na culinária asiática, é comum salgar as berinjelas e, em seguida, secá-las com toalhas de papel.

Isso é feito para retirar o excesso de água dos legumes para que, após seu cozimento, fiquem com uma crosta dourada e crocante. E para evitar que as berinjelas absorvam muito óleo, é melhor primeiro fritá-las por cerca de cinco minutos em uma frigideira seca e só depois colocá-las no óleo quente.

Do tucupi no Norte ao pinhão no Sul, o Brasil é um banquete de sabores únicos. Mas alguns pratos são tão regionais que parecem de outro mundo para quem é de fora. Será que a sua comida favorita está na lista das mais “estranhas”? Clique para viajar pela diversidade da nossa culinária!

Observação: Este artigo foi atualizado em Fevereiro de 2022 para corrigir o material de origem e/ou imprecisões factuais.

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