13 Fatos sobre a Islândia, um dos países mais felizes do mundo, que nunca teve um exército
A Islândia é um pequeno país com uma população de pouco mais de 350.000 pessoas. Todos os cidadãos se conhecem muito bem em suas respectivas vizinhanças, então não há necessidade de trancar as portas ao sair de casa e as crianças podem facilmente ficar em uma lanchonete ou loja sem supervisão. Além disso, o frio país nórdico é um dos mais felizes do mundo.
O Incrível.club se apaixonou incondicionalmente por este país e quer compartilhar com você fatos que mostram que neste mundo há um lugar ideal para se viver.
1. A Islândia é um dos países mais pitorescos
O país pode se orgulhar de ter uma das cataratas mais poderosas da Europa, a Dettifoss, um penhasco onde vivem milhões de aves e uma das maiores geleiras. Os islandeses sempre vivem em harmonia com a gloriosa natureza local, respeitando e protegendo-a. Na ilha há tanta diversidade de maravilhas naturais que qualquer um que vive lá ou simplesmente a visita não pode deixar de se apaixonar.
2. O idioma islandês quase não mudou desde o século XII
Os islandeses são muito orgulhosos do seu idioma. Nos tempos antigos, mantiveram estreitas relações sociais na pequena ilha, o que garantiu uma alta estabilidade da língua. As antigas sagas podiam ser lidas por quase qualquer habitante local sem nenhum tipo de dificuldade. Além disso, a Islândia é um dos principais países no mercado editorial mundial, onde são publicados mais livros por ano do que em qualquer outro lugar.
3. Uma das legislações mais avançadas quanto aos direitos humanos
No país vigora uma das leis mais firmes em relação à igualdade de gênero, liberdade de expressão, direitos das minorias sexuais e nível de democracia. Assim, em 1980, a Islândia tornou-se a primeira nação da Europa a eleger uma mulher presidente e, em 2010, foi criada uma lei que proíbe clubes de strip-tease em seu território, em apoio ao feminismo. A garantia da liberdade religiosa e as leis que proíbem qualquer tipo de discriminação fizeram do lugar o líder mundial em direitos humanos.
4. Educação gratuita
As escolas e faculdades do país são gratuitas e os preços das universidades particulares são baixos, o que torna o ensino superior acessível a todos. Além disso o nível de alfabetização da população é maior do que em qualquer outro lugar do mundo.
5. Não há centros de saúde privados
O governo local presta muita atenção ao desenvolvimento do sistema público de saúde. A Islândia tem um dos maiores indicadores de qualidade vida. Ao mesmo tempo, a medicina estatal atende completamente a população, portanto não há necessidade de instituições privadas de saúde.
6. Aquecimento central gratuito
90% das casas na Islândia são aquecidas por água quente de fontes termais, vinda dos poços. As instalações geotérmicas fornecem todas as necessidades de aquecimento do país, pelo qual os cidadãos não têm que pagar.
7. Todos os cidadãos da Islândia têm acesso a uma base de dados genealógica
O site Íslendingabók é uma base de dados que contém informações sobre os laços familiares de todos os islandeses, a partir do século XVIII. Foi desenvolvido graças ao fato da população do país ser muito baixa (pouco mais de 350 mil habitantes). Muitos habitantes usam esta página da internet para verificar se o seu novo amor não tem algum parentesco.
8. Ausência de exército
Para além do fato do país não ter uma força militar permanente, até a polícia e a guarda costeira não portam armas. A criminalidade é praticamente zero, então as armas são desnecessárias. Se algum dos cidadãos quiser fazer o serviço militar, ele pode se juntar ao exército norueguês graças a um tratado entre as duas nações.
9. Quase não há fumantes e alcóolatras
Na Islândia, cientistas descobriram quais processos bioquímicos causam dependência, o que permitiu reduzir o número de fumantes e de bebedores no país para 3-5%. As várias substâncias que contêm o álcool e o cigarro causam processos bioquímicos no cérebro que posteriormente levam o corpo a se tornar dependente. Os pesquisadores decidiram procurar tipos de atividades que estimulem naturalmente os mesmos processos no cérebro. Entre eles estão a dança, a música, o desenho e os esportes.
10. Os islandeses acreditam em trolls e elfos
De acordo com o folclore local, os trolls vivem em rochas circulares. Se um islandês vir tal pedra em seu caminho, sob nenhuma circunstância ele a tocará, apenas se desviará, para não perturbar o espírito. E se for necessário mover a “casa dos trolls” para outro lugar, então uma pessoa especial é convidada, que entrará em acordo com o espírito para que ele saia. Mesmo ao construir uma nova rodovia, os engenheiros sempre pedem conselhos a especialistas do folclore para não afetar acidentalmente a localização do habitat dos trolls.
11. Jón Gnarr Kristinsson foi comediante, músico de punk rock e taxista antes de ser prefeito
Antes de ser eleito prefeito de Reykjavik, capital do país, Jón Gnarr conseguiu tocar em uma banda punk, trabalhar como taxista, enfermeiro em um hospital psiquiátrico, na fábrica da Volvo na Suécia e como comediante. O resultado do governo de seu partido foi uma reestruturação completa das finanças, construção de dezenas de quilômetros de ciclovias e também a organização do ensino e o crescimento do turismo da cidade.
12. Lugar de filmagem de uma grande quantidade de filmes e séries
As paisagens de outro mundo da Islândia não atraem apenas viajantes, mas também diretores de cinema. No país, existem empresas especiais que lidam com a organização de filmagens dos diferentes recursos naturais locais. Entre os filmes e séries que foram gravados por lá destacam-se Game of Thrones, Guerra nas Estrelas, Thor e Interestelar.
13. Um comitê decide qual o nome do bebê
O comitê de nomes na Islândia é composto por 6 pessoas: 3 são decididas pelo Ministro da Justiça e 3 por instituições de ensino superior. Isso é feito porque o país está lutando contra os “empréstimos” de nomes estrangeiros, já que, em primeiro lugar, há uma defeda da língua nativa. Muitas vezes novos nomes autorizados são adicionados. Assim, por exemplo, Geimar e Brimþór foram adotados para homens e Guðna, Íselín e Ljónjón para mulheres. Mas Henrique foi rejeitado, já que sua grafia não combina com as regras da língua islandesa.
Você ficou com vontade de fazer as malas e ir imediatamente para a Islândia? Ou talvez já conheça esse fascinante país? Conte para a gente nos comentários.