12 Razões pelas quais estamos encalhados no avanço de nossa carreira profissional

Psicologia
há 4 anos

Alguns funcionários são apelidados com uma palavra que começa com a letra “l”. E não tem nada a ver com “líder”, mas com “looser”. Pode-se acabar sob esse rótulo de “perdedor” por várias razões. Não é necessário mencionar o óbvio, todos sabemos que o salário geralmente não se recebe por assistir a vídeos de gatinhos no YouTube. E não importa o quanto você queira mostrar ao mundo o quão mal seu chefe dança em uma festa corporativa, a melhor coisa será sempre conter o impulso de filmar e compartilhar. Este post não fará sua vida girar 180°, mas será uma boa razão para reflexão. Além disso, muitas verdades amargas e ilustrações maravilhosas esperam por você.

O Incrível.club propõe rever os erros mais comuns que nos colocam obstáculos no caminho para o topo da nossa carreira profissional.

1. Não se dedicar ao que ama

A escolha de uma profissão baseia-se na avaliação de muitas coisas. O simples “gostar” deve ser combinado de alguma forma com benefícios potenciais. Geralmente, começamos o caminho profissional com um mínimo de experiência. Tudo é tão difícil de prever que às vezes o modo “oh, chega!” é ativado, e a decisão é tomada aleatoriamente.

Alguns têm má sorte: a corrente “renda — prestígio — satisfação” acaba perdendo alguns elos. O que fazer? Antes que seja tarde demais, deixe os piores momentos da biografia profissional no passado e priorize os hobbies e atividades para os quais tenha talentos e condições. É difícil aprender um novo ofício. Mas é melhor se resignar e superar o período de transição do que desmembrar mentalmente colegas e superiores até a aposentadoria.

2. Acreditar em estereótipos

“Este trabalho não é para mulheres”, “procure um emprego masculino normal”, “faça algo sério”, “você não chegará a lugar nenhum sem contatos”... Esse tipo de estereótipo arranca pela raiz uma profissão recém-iniciada.

O que fazer? Mova-se em direção ao objetivo, ignorando as opiniões dos outros. A autoestima é a chave para o sucesso. E vice-versa. Embora, às vezes, seja bom atender aos avisos. Por exemplo, se você decidir se tornar um caçador ilegal na fronteira ou investir em uma fazenda de unicórnios.

3. Fazer sacrifícios inúteis

Existem várias maneiras de se opor aos próprios interesses:

  • Sacrifício familiar — Por exemplo, privar-se de cursos importantes para comprar dispositivos caros para as crianças. Ou a intenção de pedir demissão para cuidar de uma bisavó, enquanto o resto da família divide a quitinete dela e pretende economizar nos serviços de uma enfermeira.
  • Solidariedade profissional — Lembre-se dos momentos em que queríamos receber um aumento, mas “a empresa estava passando por momentos difíceis” ou o chefe “adoecera gravemente”. Tínhamos que ter empatia com a situação e esperar. Mais uma vez.

A conclusão é simples: você não pode viver assim. E então, o que pode ser feito?

  1. Pensar nas consequências dos sacrifícios. Pergunte a si mesmo: “Como vai ser daqui a 5 anos?”.
  2. Considerar soluções alternativas para o problema.
  3. Lembrar do significado do termo “relações de trabalho” e avaliar os fatos objetivamente. Muito provavelmente, a situação está sendo exagerada como movimento manipulador do superior responsável. E que o patrão “gravemente doente” tem uma simples intoxicação, fruto da sua última viagem à Tailândia.

4. Buscar um ponto de referência para avançar

Há uma série de razões objetivas para adiar mudanças radicais até um momento mais apropriado. Por exemplo, não é muito razoável discutir um aumento de salário às 9h da manhã de uma segunda-feira ou depois de uma festa corporativa. Mas justificar a falta de ação com o fato de Saturno estar em Áries é uma estratégia perdedora.

Você está atrasando uma ação decisiva? Seja honesto consigo mesmo, certifique-se de que não é uma timidez banal.

5. Esperar que os colegas mudem algum dia

Você acha que seus colegas se comportam de maneira inadequada? Não espere que eles mudem e comece a agir:

  • As pessoas não podem ler a mente. Talvez alguém também tenha lhe dado o título de “inútil do ano”. Então é hora de direcionar o diálogo para um canal construtivo.
  • Por que há sulcos em seus ombros? Ah, é o rastro do fardo dos deveres dos outros. Antes você estava com medo de jogá-lo fora porque a queda poderia perturbar seus colegas com o estrondo. Mude seu comportamento. Desrespeito e proteção de limites pessoais são duas coisas diferentes.

6. Ser estudante universitário no jardim de infância

Os economistas argumentam que a produtividade do trabalho em termos de taxas de crescimento supera os salários. No entanto, uma diferença muito grande entre o nível profissional de uma pessoa e sua renda deveria perturbá-la.

Em um mundo ideal, uma pessoa, tendo levado suas habilidades ao limite, seguiria seu caminho. Opção 1: ocupe uma posição mais alta e aumente sua renda. A segunda opção envolve encontrar um novo emprego. Se a pessoa superou a posição que ocupa, mas não é devidamente recompensada, sua carreira profissional começa a declinar.

7. A vida útil dos conhecimentos está chegando ao fim

As pessoas devem se adaptar às novas tendências e meios de produção. Em qualquer campo. Você pode oferecer aos seus clientes durante anos os bolos clássicos, mas um chef confeiteiro que responda aos pedidos de seus clientes receberá uma renda maior. E o consumidor pode acabar querendo um bolo de mousse ou cupcakes bastante complexos.

Cite qualquer profissão e pense em como os requisitos para os que se dedicam a ela mudaram nos últimos 15 anos. Durante esse tempo, qualquer ofício “apodrecerá” se não for fertilizado com conhecimentos novos. A especialidade recebida é apenas uma base que deve ser constantemente completada com novas habilidades.

8. Juntos, não parece tão assustador

Não confunda o espírito de trabalho em equipe com a relutância em assumir responsabilidades. Muitas pessoas não se atrevem a fazer mudanças importantes sem que os pioneiros lhes deem coragem e forneçam fatos importantes. Eles devem estar preparados para o desapontamento. Os cientistas advertem: quanto maior a probabilidade de perder, mais cinismo os concorrentes manifestarão. Afinal, é difícil para os seus colegas da equipe profissional dizerem a você: “Ah, você tem filhos, está pagando uma hipoteca e, além disso, parece ser legal, pode ir primeiro”.

9. O medo de sair do pântano quente

O trabalho pode se tornar gradualmente um inferno. No início, algumas coisas pequenas começam a chamar sua atenção: tentativas de economizar dinheiro em salários ou inovações estranhas. Se os alarmes não forem atendidos, os funcionários receberão uma nova rodada de infortúnios. A esperança de que sejam dificuldades temporárias está esgotada, mas já não há fé em si mesmo. Mudar para melhor será adiado até a próxima vida.

Soou familiar? Se os meses passam, mas no trabalho tudo ainda está dando errado, trata-se de uma estabilidade. Mas não a que se procura geralmente. Apresse-se para sair do pântano, antes que seus superiores comecem a censurá-lo pelo fato de ter bebido de graça a água do seu bebedouro.

10. Falta de vontade de aproveitar a situação ao máximo

A sorte raramente sorri para alguém que simplesmente conclui seu horário de trabalho. Vamos recordar a história de “A Pequena Sereia”. A heroína não podia dizer ao príncipe quem o havia salvado. Nem com gestos, pantomima ou desenhos? Não, era melhor sofrer, na esperança de se transformar em espuma do mar.

Moral: seja inteligente e desenvolva habilidades de comunicação.

11. A Síndrome do Impostor

Pessoas que sofrem de síndrome do impostor não acreditam que merecem sucesso no trabalho. Eles acreditam que a “trapaça” será descoberta a qualquer momento. Os impostores imaginários perdem a determinação quando analisam novos projetos e quando discutem o crescimento profissional.

Repita para si mesmo com mais frequência: “Eu tenho talentos e qualidades profissionais, os que estão à minha volta terão que aceitá-lo.”

12. O momento de exaustão emocional passou

“Pare de trabalhar por um momento. Os vídeos de gatinhos não vão se olhar sozinhos”, exige o procrastinador interno. Já é o fim do dia de trabalho e as tarefas importantes não foram resolvidas. A consciência diz: “Você tem que terminar tudo à noite ou no fim de semana”. Mas a energia não dá conta. “Apenas mais um capítulo”, “Mais tarde” e “Eu ainda tenho tempo” vão ganhar novamente. Dessa maneira, os problemas de trabalho se acumulam e começa-se a ter pensamentos sobre a própria incompetência profissional.

Mais ou menos assim é que surge o esgotamento emocional. Suas principais características são:

  • Irritabilidade
  • Falta de motivação
  • Falta de atenção

Há uma linha muito tênue entre exaustão emocional e a preguiça. Se você detectar algum sintoma alarmante, peça a ajuda de um especialista ou, pelo menos, uma pausa no trabalho.

Talvez algumas das recomendações sejam contraditórias. A vida real não demora muito para corrigir qualquer receita para o sucesso, e você tem que se adaptar constantemente. Você encontrou alguma das evidências mencionadas? Paradoxo: apesar da aparente simplicidade, muitas dessas dicas são muitas vezes ignoradas.

Ilustrador Marat Nugumanov exclusivo para Incrível.club

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