12 Pessoas que trocaram os pés pelas mãos quando tentaram fazer o “bem”

Gente
há 4 anos

Como a vida mostra repetidamente, ter um bom coração às vezes pode causar só dor de cabeça. Seria maravilhoso se fosse um pequeno desagrado que nos deixasse apenas de mau humor. Nosso altruísmo, no entanto, pode ser facilmente usado por pessoas mal-intencionadas, que querem se aproveitar dessa “fraqueza” para se darem bem. Por vezes, também, somos nós que decidimos ajudar certas pessoas, que simplesmente não merecem nenhuma ajuda.

Nós, do Incrível.club, vamos continuar a fazer boas ações, mas seremos um pouco mais cuidadosos. Esperemos que as histórias dos nossos heróis de hoje possam te ajudar a determinar quando a ajuda é realmente necessária, e quando é definitivamente um erro. Confira!

  • “A menina estava sentada na mesa de um restaurante chorando. Três garçons a rodeavam, sem reação. Ao que parece, ela tinha saído com um rapaz que disse ir ao banheiro, mas depois nunca mais voltou. A menina não tinha dinheiro suficiente para pagar a conta inteira já que o rapaz iria dividir com ela. Nós decidimos ajudá-la e pagamos a conta. Ela nos encontrou depois na saída do restaurante, agradeceu e prometeu devolver o dinheiro. Então, acelerou o passo e entrou correndo em um ônibus. Quando o ônibus começou a andar e se afastar, ela pôs a cabeça para fora da janela e nos mostrou um gesto bem ‘indelicado’ que todos conhecemos (mas por algum motivo mostrou o dedo indicador, não o do meio)”. © AlexRussen / Pikabu

  • “Meu amigo era louco de amores por sua namorada. Sempre a presenteava com buquês de rosas, chocolates e doces, além de não parar de falar dela. Quando ela entrou de férias, ele comprou para ela uma viagem a Cuba para que ela fosse com a filha (que era de outro casamento). Ele não pôde ir por conta do trabalho. Eles sempre se falavam por Skype, cheios de amores. A mulher dizia que estava muito triste por não estar passando aqueles momentos maravilhosos com ele, e por aí vai. Durante uma dessas conversas, ele pediu a ela:
    — Docinho, me traz um cigarro cubano, por favor?
    E o ‘docinho’ prestativo respondeu:
    — Claro. Me mande o dinheiro que eu compro.
    Meu amigo disse que ficou um pouco perplexo. Na hora ele achou que fosse uma brincadeira, mas ela realmente se recusou de comprar até uma lembrança dessas, que ela poderia comprar por 4 ou 8 reais em qualquer esquina”. © Buhalsbomjami / Pikabu

  • “Uma amiga descobriu que eu estava sempre no correio por conta do meu trabalho. Ela pediu que eu a ajudasse com a entrega de alguma mercadoria. Para mim não seria difícil, mas desde que os próprios vendedores fizessem a maior parte do trabalho, e eu só ajudasse na parte final de entregar a ela. Ela começou, no entanto, a tentar me convencer de pegar a mercadoria no metrô, e eu já comecei a pensar em como rejeitar esse combinado educadamente vendo que não daria em coisa boa. Um belo dia, então, ela me ligou algumas semanas antes do Ano Novo:
    — Me ajude, por favor. Eu preciso desse vestido para o feriado.
    — Tudo bem, peça para que o vendedor me entregue.
    — Mas você não poderia pegar no metrô?
    — Tudo bem, basta ele trazer até a minha estação que eu pego.
    — Mas ele não mora no seu bairro, você precisaria pegar no metrô do centro. Ele poderia levar até lá.
    E assim, ela foi tentando me convencer aos poucos, mais e mais, até quase conseguir meu consentimento. Mas aí ela disse: ‘O único problema é que eu gastei todo o meu dinheiro e não posso pagar agora, mas pague você que eu te dou o dinheiro depois’. Nessa hora, eu resolvi parar com a educação e desliguei o telefone”. © torbova / Pikabu

  • “Eu tinha duas amigas, Dani e Tati, que estudavam na minha sala. Elas estavam sempre juntas, mas uma vez brigaram feio. Tudo começou com a professora de matemática. Se algum aluno não tivesse feito a prova, ela não falava nenhuma nota até que tivessem feito e depois esquecia. Alguns ‘espertinhos’ faziam isso de propósito se aproveitando da situação quando não estavam preparados para a prova. Tati era uma dessas alunas. Depois da última prova de matemática, Dani notou que Tati estava sem nota e falou com a amiga sobre isso. Tati explicou a situação e disse que não falaria com a professora. Durante o intervalo, porém, Dani se aproximou da professora e perguntou por que Tati estava sem nota pela prova.
    — Nossa, é mesmo?! — disse a professora surpresa, olhando em seu caderno. — Bom, se não tem nota é porque ela não veio, e se não veio, a nota é zero.
    Tati depois viu sua nota, levou Dani para um canto isolado e leu uma ‘cartinha’, que ela mesma tinha escrito, bastante estruturada e longa sobre o tema: ‘Como lidar com quem te passou a perna?’, e terminou o ‘sermão’ dizendo que tinha perdido uma amiga”. © tristana77 / Pikabu

  • “Estávamos indo para casa depois da escola. Ônibus lotado. Minha filha Sônia (5 anos) estava sentada e eu ia em pé ao lado. Em uma parada, entrou uma senhora de idade com uma bolsa. Eu me inclinei e disse à minha filha: ‘Levante-se para a vovó sentar’. Quando a mulher estava se sentando, ela disse, insatisfeita: ‘Eu sou vovó para meus netos, mas você me chame de ‘tia’!’ Nessa hora, um homem que estava em pé, se virou e puxou a mulher pelo braço, dizendo: ‘Então se você é tia, consegue ficar em pé. Sente-se menina (se dirigindo à Sônia)’. A mulher saiu na estação seguinte xingando e gritando”.

  • “Combinei com uma professora de dar aulas particulares para meu filho. Pedi para me liberarem mais cedo do trabalho, pois deveria buscar a professora de carro. Quando estávamos a caminho de casa, ela pediu que a levasse ao hospital rapidamente para pegar os resultados de um exame. Ela falava muito de como poderia ajudar meu filho, pois era uma ótima professora e, por isso, eu não me importei. ‘Uma vez não vai matar ninguém’ — eu pensei. No entanto, logo depois notei a profundidade da minha desilusão. Em um sábado de manhã, recebi uma ligação: ‘Me leve, por favor, até o shopping para eu pegar uma bolsa. É bem perto e levará somente 5 minutos de carro. Depois você me leva para casa’. Eu não entendi bem o sentido daquilo e disse que não podia. No dia seguinte, ela me ligou novamente: ‘Pelo que eu entendi você tem coisas mais importantes para fazer do que se preocupar com o futuro do seu filho, não é mesmo?!’ — disse a mulher. ‘Hoje eu tenho um encontro na igreja às 12:00, depois você me busca e me leva para casa!’. Eu agradeci imensamente por se preocupar tanto com meu filho e bloqueei o número dela”. © AmBeer / Pikabu

  • “Isso aconteceu nos anos 90, quando as pessoas viviam ainda muito mal. Minha mãe cuidava da nossa família sozinha. Certa vez, alguns parentes distantes pediram nossa ajuda com hospedagem, pois uma das filhas deles precisava fazer uma cirurgia na nossa cidade. Minha mãe concordou. Eles chegaram em ‘caravana’: tia, tio, as filhas, outra filha com o marido, e muitas crianças. Minha mãe, um dia, fez uma sopa sem carne, pois não era barato de comprar como hoje em dia, mas ao menos ela colocava aqueles cubos de carne para dar sabor. Eles comeram a sopa e, surpresos, perguntaram: ‘Mas cadê a carne?!’ Minha mãe respondeu que se eles quisessem carne que comprassem. Eles não compraram produtos e comida nenhuma vez e ficaram na nossa casa cerca de um mês. Eu também lembro que estava lendo O Pequeno Príncipe e costumava deixar o livro na sala. Certo dia, no entanto, encontrei o livro jogado no banheiro com metade das páginas rasgadas. Aquilo me deixou arrasada. Por fim, minha mãe expulsou todos eles de casa”. © Darmen / Pikabu

  • “Meus tios tentaram por muito tempo ter filhos, mas não conseguiam. Por isso, resolveram adotar um bebê. Eles decidiram esconder da criança o fato de que ela era adotada e, assim, ele cresceu pensando que era o filho biológico dos meus tios. Depois que ele virou adulto, se casou e teve seus próprios filhos, minha avó disse que não conseguia mais esconder a verdade e contou para ele. Nunca vi um homem adulto mais indignado na vida! Ao que parece, ele sempre foi perdidamente apaixonado por sua irmã (não de sangue), mas nunca fez nada pensando que eles eram irmãos biológicos. Ele culpou todos da família por esconderem a verdade dele, principalmente porque ele não casou por amor, e que a vida inteira dele foi infeliz por conta disso”.

  • “Eu descia o prédio pelas escadas com 2 amigos. Escutamos em determinado andar que uma senhora gritava pela porta pedindo ajuda. Ela dizia que a porta tinha emperrado e não conseguia sair. Nós, como adolescentes inocentes, resolvemos ajudar e pensamos: vamos salvar agora essa senhora. Um dos meus amigos era bastante forte e grande, e ele concordou em tentar arrombar a porta. E o show começou. O rapaz deu alguns passos para trás e com apenas um ombro bateu na porta, que se balançou, mas não quebrou e nem abriu completamente. Nessa mesma hora, escutamos a vizinha de cima descer, gritando: ‘Mas o que vocês estão fazendo? Vocês vão quebrar a porta! Essa velha é louca e ela fica trancada no apartamento quando os filhos precisam sair para ela não fazer nenhuma besteira’. Felizmente, não chegamos a quebrar a porta. Caso contrário, poderíamos ter sido atacados pela senhora com água fervente ou alguma outra coisa que ela poderia ter feito”. © StepanPepe / Pikabu

  • “Me mudei para uma cidade grande. Uma amiga do interior foi me visitar. Eu a recebi no aeroporto com meu marido. Tentei passar todo tempo livre com ela, visitando os pontos turísticos, passeando. Quando estava trabalhando, fazia um cronograma para ela, além de dar ótimas dicas do que fazer. Um certo dia, meu marido disse que tentaria nos levar para passear de carro à noite se ele conseguisse sair do trabalho mais cedo. Não conseguiu, ficou trabalhando até tarde. Ele ligou se desculpando. Minha amiga ficou extremamente chateada, dizendo que ele deveria manter a palavra já que tinha ‘prometido’, e ainda complementou dizendo que a viagem dela tinha sido completamente arruinada por conta disso”.

  • “Certo dia meu amigo precisou sair do trabalho por uma emergência familiar. No mesmo dia, logo depois, ele recebeu uma ligação do chefe pedindo que ele fosse ao trabalho urgentemente, pois todos estavam procurando por ele. Ele disse que correu tanto que escutou o vento assobiar no ouvido. Quando ele chegou, no entanto, ninguém sabia dizer o real motivo dele ter sido chamado. Depois de um bom tempo tentando entender, descobriram a razão. Alguns meses atrás, uma menina nova começou a trabalhar e, por ser novata, pediu uma orientação a ele como enviar um e-mail corretamente. Ele estava livre e explicou. Depois, então, essa mesma menina precisou enviar um relatório e, por ter esquecido da orientação anterior, resolveu que perguntaria novamente para a mesma pessoa de antes. Ela perguntou ao gerente como poderia encontrar meu amigo, que perguntou aos seus subordinados, que perguntaram aos funcionários de outros departamentos. E assim, a situação se transformou em uma busca mirabolante por uma pessoa, somente para explicar novamente a menina novata como ela deveria enviar um e-mail”. © Vahmurka88 / Pikabu

  • "Minha mãe decidiu me dar de presente de casamento 2 lotes de terra para que eu vivesse com meu marido. Em um dos lotes, a casa ainda estava em construção, e no outro já tinha sido construída. Eu contei à minha melhor amiga sobre a situação e disse que ela poderia comprar o lote onde a casa ainda estava em construção para que morássemos ao lado uma da outra, mas somente depois que vendêssemos nosso apartamento. Por enquanto, ofereci a ela morar no lote com a casa pronta enquanto procurávamos uma pessoa interessada no apartamento. Ela estava numa situação difícil na época. Certo dia eu fui até a casa, e ela simplesmente não nos deixou entrar dizendo que a casa agora era dela. E agora já é o segundo ano que eu estou provando na justiça que a casa é minha, mostrando todos os documentos. Ela me processou dizendo que eu cometi fraude.

Você já passou por alguma situação na qual sua bondade trouxe só aborrecimentos? Comente!

Imagem de capa AlexRussen / Pikabu

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