12 Parentes que fizeram da surpresa um show e da confusão, boas histórias

Curiosidades
10 horas atrás

Dizem que a distância faz bem quando o assunto são os parentes – quanto mais longe, melhor o relacionamento. Histórias de tias excêntricas, pais intrometidos, avós bisbilhoteiras e primos de terceiro grau que surgem do nada nos deixaram pensando: será que a sabedoria popular está certa? Preparamos uma seleção recheada de "aventuras familiares" inesperadas e convidamos você a tirar suas próprias conclusões.

  • Uns parentes distantes vieram visitar. Fiz de tudo para recebê-los bem: os acomodei, mostrei a casa, separei toalhas para eles e até comprei uma esponja de banho novinha. Antes da minha tia ir tomar banho, mostrei onde estava tudo e pedi educadamente para não usarem uma esponja específica que ficava num canto do banheiro. Dois dias depois, ao passar perto do quarto deles, ouvi um comentário que me deixou sem reação: “Que tipo de gente faz isso? Guardaram a melhor esponja para eles, mas eu estou usando mesmo assim!” Depois que foram embora, fui direto comprar uma nova. Não tive coragem de explicar que aquela esponja era a que eu usava para esfoliar a pele após a depilação. © Overheard / Ideer
  • Tenho uns parentes distantes que moram em uma cidade pequena. Normalmente, nos vemos uma vez a cada muitos anos e mal conversamos, mas por acaso acabamos nos encontrando três vezes no mesmo ano. Foi o suficiente para muito papo. Descobri que, para eles, o grande símbolo de uma mulher realizada é... um casaco de pele. Ou melhor, um marido que presenteie a mulher com um. Entre eles, minha prima de terceiro grau é considerada “uma mulher de mente aberta”. Isso porque ela simplesmente se formou em uma boa universidade, trabalha, tem filhos — coisas que, para eles, já são um marco. Mas aí vem o drama dela. Após anos economizando, conseguiu juntar dinheiro para comprar um casaco de pele de qualidade. Só que seria um escândalo comprá-lo por conta própria, o marido que precisa dar de presente. O problema? Entregar uma quantia tão alta nas mãos do marido seria um risco, segundo ela. Então, ela tem o dinheiro, tem o marido, mas não tem o reconhecimento social. Parece engraçado, mas, no fundo, é triste. © Overheard / Ideer
  • Uns parentes bem distantes convidaram minha família para um aniversário. Ninguém quis ir, só eu. Antes da viagem, ouvi todo tipo de comentário dos meus pais e familiares próximos: que eu ia acabar dormindo no carro, que ia passar fome, que eles eram todos mesquinhos. Mas fui mesmo assim. E, para minha surpresa, me receberam como se eu fosse de casa. Comida farta, mesa cheia, e ainda encheram o meu porta-malas com comidas para levar para casa. Perguntaram como estavam os meus familiares, por que eles nunca apareciam e até ofereceram ajuda para o que precisassem. Passei a viagem de volta pensando: “Por que tanto rancor?” Quando cheguei em casa, ninguém falou nada. Só pegaram a comida e levaram. © Overheard / Ideer
  • Eu odeio fazer discurso! Meu marido e meus pais sabem disso, então nunca me pedem. Se é necessário, meu marido fala por nós dois na hora do brinde. Mas toda vez que a família inteira se reúne, sempre tem alguém — seja os sogros ou algum parente distante — insistindo para que eu diga algumas palavras. Insistem, esperam, tentam me convencer. E, no final, ainda fazem comentários constrangedores do tipo: “Ah, se não quer, deixa para lá”, como se eu estivesse tentando chamar atenção. O pior é que isso só piora tudo. Fico ainda mais nervosa, minha mente trava completamente, e parece que minha língua cola no céu da boca. © Overheard / Ideer
  • Trabalho em uma escola, e uns parentes distantes não paravam de me importunar: ficavam insistindo para que eu conseguisse um emprego para a filha deles. A moça está perto dos 30 anos e ainda não se encontrou na vida. Já passou por quatro universidades diferentes e não conseguiu se decidir. Vive mergulhando de cabeça em algo novo: uma hora é yoga, outra hora é veganismo. Disse aos parentes que, infelizmente, não tínhamos vagas. E ainda avisei meus conhecidos de outras escolas para que também não a contratassem. Primeiro ela precisa entender o que quer da vida, para só depois pensar em trabalhar com crianças. © Overheard / Ideer
  • Nas férias de verão, decidimos visitar a bisavó do meu marido, uma pessoa que eu nunca tinha conhecido e que ele não via há pelo menos 15 anos. Foram dois dias de viagem, e eu estava no sétimo mês de gravidez, o que tornava tudo ainda mais difícil. Quando finalmente chegamos, ninguém veio nos receber. Quando entramos na casa, encontramos umas 15 pessoas sentadas à mesa. Eram parentes distantes do meu marido, gente que ele nem sabia que existia. Descobrimos que, naquele dia, eles planejavam colher batatas e ficaram “animados” com a chegada de mais dois ajudantes. Meu marido disse logo que estava disposto a ajudar, mas deixou claro que eu estava grávida e ele não me deixava fazer esforço. Meu barrigão deixava isso bem evidente, mas, mesmo assim, todos começaram a gritar comigo. Tios, tias, todos me atacando com palavras cruéis, jogando uma avalanche de insultos. Eu, sem reação, só consegui ficar em silêncio e chorar. Foi quando meu marido me pegou no colo, me levou até o carro, me cobriu com um cobertor e me deu um beijo. Depois, ele tirou os alimentos que havíamos trazido para a bisa do porta-malas, deixou tudo na porta da casa e, sem dizer mais nada, entrou no carro e fomos embora daquele lugar cheio de amargura. Às vezes, é triste perceber que até entre aqueles que deveriam ser “da família”, o respeito pode estar em falta. © Overheard / Ideer
  • Ter uma família grande é uma coisa maravilhosa. Até que todos os parentes de sétimo grau resolvam cair de paraquedas na sua casa. Certa vez, uns familiares apareceram sem avisar. Disseram que estavam de passagem pela cidade. Não bastasse atrapalharem todos os nossos planos – afinal, era verão, as férias do meu filho tinham começado e queríamos passar um tempo juntos – ainda tivemos que virar guias turísticos e levá-los para passear pela cidade, de graça, claro. Como se não fosse o suficiente, ainda se recusaram a ficar em um hotel. Por que gastar, se podiam se hospedar confortavelmente no nosso pequeno apartamento de dois quartos? Resultado: espalhamos os parentes por todos os cantos da casa, nos sofás e camas. E adivinhem onde ficamos? No chão. Porque, afinal, são hóspedes, não dá para deixar que fiquem no chão. Agradeço ao meu marido por esse presente na forma de parentes que "não dá para recusar, afinal, eles são da família".
  • Tenho um primo de terceiro grau um ano mais velho que eu, que mora bem longe. Sabíamos que ele era adotado, mas nunca comentamos nada com ele sobre isso. Sempre foi um menino muito bom, e até parecia fisicamente com o pai adotivo. Um dia, durante um almoço em família, quando ele já tinha uns 14 anos, minha avó soltou: “Veja só como o garoto cresceu! Nem dá para dizer que é adotado”. Ele foi criado pela família desde recém-nascido e nunca soube da adoção. O menino quase enlouqueceu. Depois disso, ele e os pais nunca mais voltaram a nos visitar. Cortaram todos os laços com a família. © Overheard / Ideer
  • Eu moro em uma cidade turística. E, todo ano, enfrento o mesmo dilema: parentes distantes me encontram nas redes sociais. Fico sem saber se devo responder ou simplesmente ignorar. Cerca de 15 anos atrás, nos encontramos uma vez ou outra e tudo bem, mas por que, de repente, todos resolvem aparecer justo no verão? Será que querem mesmo manter os laços familiares ou só estão de olho em uma hospedagem gratuita na praia? Fico pensando: será que sou uma pessoa horrível por desconfiar das intenções de todo mundo? Ou talvez eu deva responder e acreditar que eles realmente só querem se reaproximar? © Overheard / Ideer
  • Briguei com uma parente. Tudo começou algumas semanas antes, quando ela me contou que estava com dificuldades, sem dinheiro para viajar, mas precisava levar o filho para não sei onde para passear. Eu a escutei, dei meu apoio e segui minha vida. Até que, do nada, recebi uma mensagem dela me chamando de egoísta e mão de vaca. Acontece que, nos últimos tempos, ando apaixonada por culinária e decoração de mesa. Tenho comprado peças vintage, como sopeiras, saladeiras e porcelanas alemãs e francesas. Compartilho tudo nas redes sociais: fotos, ideias de mesa posta, receitas. Até links de lojas que me pedem eu anexo, sem pensar muito. Parece que ela viu essas postagens e resolveu me confrontar. Disse que, com tanto dinheiro sobrando, eu poderia muito bem ter ajudado a pagar a viagem deles. Não me pediu dinheiro emprestado diretamente, mas ficou ofendida porque eu não ofereci ajuda logo de cara para pagar as férias deles. © Esterly / Pikabu
  • Fomos visitar uns parentes distantes. Eles viviam bem: uma mansão enorme, carrões de dar inveja. O que faziam da vida? Não faço ideia. Logo nos mostraram os quartos onde iríamos dormir. Tudo parecia bem bonito à primeira vista. Até que chegou o momento de conhecer o banheiro. Entramos eu e minha mãe, e o choque foi imediato: o cheiro era insuportável, quase impossível de respirar. Lembro de mamãe puxando a cortina do box para tentar entender o que estava acontecendo e encontrando a cena de terror: roupas de molho na banheira, apodrecendo a ponto de criarem larvas. © Overheard / Ideer
  • Certa vez, uns parentes distantes vieram visitar e passaram uma semana na minha casa. Percebi que eles quase não tinham desfeito as malas e perguntei, brincando: “Por que vocês guardam as escovas de dente toda vez? Podem deixar no banheiro”. A resposta me pegou de surpresa: “Ah, mas já tem tantas escovas no banheiro. Para quê usar as nossas?” © Overheard / Ideer

Não são só os parentes que rendem boas histórias — os vizinhos também têm esse dom natural. Entre fofocas no portão, disputas de garagem e situações inusitadas, eles transformam o mais simples dos dias em uma verdadeira novela. E você pode conferir tudo isso aqui.

Imagem de capa Overheard / Ideer

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