12 Internautas compartilharam histórias de médicos que conseguiram se sair bem de situações complicadas

Histórias
há 4 anos

Os médicos são, sem dúvida, indivíduos essenciais na nossa sociedade e é difícil imaginar nossas vidas sem eles. Muitos desses profissionais trabalham incansavelmente e, mesmo quando estão de folga, sua vocação e ética os faz tomar a iniciativa de salvar a vida de quem precisa.

Incrível.club pretende contar algumas histórias compartilhadas no Reddit sobre profissionais exemplares que deram um jeito em situações realmente complicadas, sem nem ao menos estarem totalmente preparados para isso.

  • “O avião estava saindo do aeroporto durante o meu último ano de residência. Eu tinha terminado minha especialização em cardiologia (terapia intensiva). A comissária de bordo pediu um médico, pois um dos passageiros estava sentindo uma dor intensa no peito. Acontece que o meu superior e o meu orientador estavam no mesmo voo (e eu não sabia). Nós três trabalhamos juntos nos dois meses anteriores e tínhamos deixado a faculdade no dia anterior. Como uma máquina bem calibrada, cuidamos do paciente. Ele estava estável, felizmente. Uma ambulância nos esperava, quando pousamos. Fiquei muito grata por ter o chefe de residentes e o assistente ao mesmo tempo”. ©KarenAusFinanz

  • “Minha mãe teve de atender duas vezes durante voos passageiros que estavam com problemas. No primeiro caso, o avião já tinha decolado, quando um homem sofreu uma queda da taxa de glicose no sangue. Ela o monitorou até pousarmos. Na segunda vez, já estava sentada no avião, quando um homem começou a ter ataque cardíaco. Adiaram a viagem e o retiraram do avião. Ela disse que, após o primeiro caso, a companhia aérea lhe enviou um cartão de agradecimento e ofereceu passagens abertas para o destino que escolhesse, mas se esqueceram de incluí-las. Ela pensou que seria grosseiro escrever de volta e dizer: “Ei, vocês se esqueceram das passagens!” ©Stonebender

  • “Atualmente, sou residente do primeiro ano de medicina na Suécia. Isso aconteceu no ano passado, cerca de um ano depois de me formar, então ainda estava relativamente recém-saído da faculdade de medicina. Estava viajando de férias pelo Mediterrâneo em um voo de três horas, quando anunciaram nos alto-falantes que estavam precisando de pessoal da área da saúde. Levantei-me quando pediram pela segunda vez, talvez 15 segundos depois. Eu e uma enfermeira um pouco mais velha fomos ver o sujeito em questão, um homem de meia-idade, acordado, mas que não respondia. Como eu não era muito experiente e estava entrando em pânico internamente (assustado por estar ‘sozinho’), recorri ao ATLS (‘Suporte Avançado de Vida no Trauma’) e, finalmente, percebi que ele estava com problema: diminuição da força em um dos seus braços e uma leve queda unilateral da face. Resumindo a história, suspeitei que se tratava de um ataque cardíaco, mas realmente não podia fazer muito mais do que isso. Nós estávamos a 30 minutos do pouso no momento da primeira chamada. Os pilotos não desviaram a rota, não senti ter feito muito, além de dizer que suspeitava de um infarto e perguntei se poderiam chamar uma ambulância no aeroporto. O avião pareceu pousar um pouco mais rapidamente do que o normal e, enquanto esvaziávamos o corredor, uma ambulância nos esperava no setor dos táxis. Quando os paramédicos entraram no avião, entreguei um pequeno relatório e foi basicamente isso. Recebi um agradecimento dos parentes e dos funcionários do avião. Pediram o meu e-mail e o meu nome, mas nunca mais ouvi falar daquelas pessoas”. © thetypicalstudent

  • “Minha esposa é médica. Ela desmaiou em uma viagem de avião e tivemos de perguntar se havia algum outro médico a bordo”. ©astro_prof

  • “Eu não sou médico, mas meu pai é. No ano passado ele estava em um jogo do nosso time de beisebol local e um dos espectadores começou a sofrer um ataque cardíaco. O jogo parou, tudo ficou em silêncio e meu pai correu para avaliar a situação, antes de começar com as compressões. Ele e o médico da equipe de beisebol trocaram de turno, até a ambulância chegar. Acho que tudo correu bem”. ©Lutewaffle

  • “Nós éramos estudantes de medicina do quarto ano e meu professor estava em um avião indo para um congresso médico em nosso país. Um homem de aproximadamente 50 anos perdeu a consciência e chegamos antes que os funcionários da cabine informassem algo sobre a situação. Precisei lhe fazer RCP durante 25 minutos, até chegarmos a um aeroporto para um pouso de emergência (ainda tínhamos 1h30 de voo). Saímos com ele para chegar em segurança ao hospital (era um aeroporto militar rural). O avião nos esperou retornar. No caminho de volta, fomos promovidos à primeira classe e levados ao hotel por um motorista particular”. ©ZafMet

  • “Enquanto estávamos pousando, alguém cambaleou na cadeira e parou de responder, além de estar com taquicardia e suando muito. O episódio inteiro durou cerca de dois minutos. Eu presumi que se tratasse de uma arritmia, por isso recomendei que não tomasse o voo de conexão para Cleveland e, em vez disso, fosse para a sala de emergência. O serviço médico estava esperando quando aterrissamos e o ajudaram a sair do avião. Na verdade, o vi novamente no meu voo de retorno para casa. Ele disse que foi diagnosticada uma arritmia e marcou uma consulta com um cardiologista em nossa cidade natal”. ©mhc-ask

  • “Tenho doutorado, mas não sou médico. Logo depois de receber meu diploma, estava em um voo transatlântico e o comissário de bordo veio perguntar se algum de nós era doutor. Por um momento, considerei responder ‘sim, mas não esse tipo de doutor’, então o homem à minha frente disse que era e, enquanto o comissário se afastava, disse à esposa: ‘Esperei toda minha vida profissional por isso!’ Quinze minutos depois, retornou um pouco decepcionado. Tratava-se de uma mulher da primeira classe que estava tendo um ataque de pânico e três médicos estavam ao redor dela frustrados por não poderem realizar uma traqueostomia a 35 mil pés”. ©BraveHamster

  • “Não sou médico, mas estava em um voo de Washington para Chicago e fiquei tão doente que desmaiei ao aterrissar. Enquanto recuperava a consciência, vi um homem me ajudando e ouvi alguém gritar: ‘Você é médico?’ E o sujeito respondeu: ‘Sou o cirurgião geral dos Estados Unidos’. Era o conhecido médico norte-americano Vivek Murthy, e isso aconteceu em meados de 2015. Ele foi um homem muito gentil e humilde”. ©Hurricane-Sandy

  • “Fiz um voo transatlântico há muitos anos. A comissária de bordo veio perguntar se eu era médico e se poderia ajudar. Em minha mente pensei: ‘Um bebê a caminho? Problema coronário? Ataque cardíaco?’ Me levaram até um homem que parecia estar em bom estado, embora fosse um pouco barulhento, talvez. Disseram que ele tinha esquecido o seu inalador. Eles tinham um no avião, mas precisavam que eu dissesse se podia usá-lo. Respondi que sim. Minha recompensa? Obrigado e uma bebida de graça. Poderia ter sido pior”. ©nxmjm

  • “Minha família e eu estávamos na Disney World, sentados do lado de fora do Garden Grill e esperando por nossa mesa quando, de repente, uma funcionária saiu do restaurante andando rapidamente com um olhar desequilibrado para pegar um desfibrilador da parede bem na nossa frente. Inclinei-me e perguntei: ‘É real? Alguém precisa disso?’ E ela respondeu: ‘Infelizmente, sim’. Ela estava obviamente muito estressada com o que estava acontecendo e também pelo fato de a Disney World ser um lugar feliz, então estava tentando fazer todo o possível para não chamar atenção para algum tipo de crise. Imediatamente eu disse: ‘Bem, temos dois médicos aqui, se você quiser’ (meu pai e meu irmão). Sem pensar muito (porque estava com pressa e focada no que estava acontecendo), ela disse, relutante: ‘Ei, claro, eu acho... sigam-me!’ Então eles entraram. Fiquei do lado de fora com o resto da família, enquanto todos nos entreolhávamos, pensando: O que está acontecendo? Depois do que parecia ser uma eternidade, meu pai e meu irmão voltaram dizendo: ‘Está tudo bem’. Acontece que um idoso desmaiou enquanto comia e caiu no corredor. Quando chegaram no local, ele já tinha acordado, então apenas verificaram algumas coisas (pulso, visão, memória, etc.) para ver se era algo sério, mas não descobriram nada. Não tenho certeza qual foi exatamente a causa do problema, mas o homem disse que estava bem, então deixaram por isso mesmo. O resultado acabou sendo incrível, porque muitos personagens vieram para nos ‘agradecer’ da melhor maneira possível (sem usar a voz, obviamente). Recebemos uma tonelada de comida grátis e, quando estávamos saindo, a garçonete veio me agradecer novamente e nos deu alguns quadros com imagens gratuitas assinadas pelos personagens da Disney que estavam lá”. ©pizzawhisperer

  • “Não sou médico, mas meu pai é enfermeiro. Alguns anos atrás, ele deixou minha irmã e eu em uma YMCA (associação cristã de moços), onde passamos muito tempo no verão, enquanto ele trabalhava, já que não morávamos na melhor área e não podíamos simplesmente caminhar por nossa área de apartamentos. Quando estávamos no hall, um homem de 55 anos saiu da academia, começou a agarrar o próprio peito e caiu no chão: estava tendo um ataque cardíaco. Meu pai percebeu o problema imediatamente, pois trabalhava em uma sala de emergência e costumava ver coisas desse tipo o tempo todo, então começou as compressões, porque seu coração tinha parado completamente. Ao mesmo tempo gritou para o bombeiro, que estava atordoado, para que pegasse o desfibrilador. Meu pai conseguiu ressuscitar o homem antes da chegada da ambulância. Acontece que ele era um importante líder religioso da região e convidou meu pai para um culto em sua sinagoga naquele fim de semana, para lhe agradecer pessoalmente diante da comunidade e ofereceu um jantar em sua casa com toda a família”. ©AstoundinglyAverage

Qual dessas histórias você achou a mais impactante? Já esteve em situações em que foi preciso chamar um médico? Conte-nos na seção de comentários.

Imagem de capa lutewaffle / Reddit

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