12 Histórias que mostram o poder da educação financeira

Histórias
5 horas atrás

Saber administrar bem as finanças é um superpoder incrível. Os heróis da nossa seleção contaram como economizaram e pouparam. E no que isso resultou. Spoiler: o desfecho de algumas histórias é bem inesperado.

  • Estava juntando dinheiro para as férias. Todo mês separava uma quantia certinha. Não mexia nas economias, mesmo que antes do salário a conta já estivesse zerada. No fim, no verão, juntei uma boa quantia, suficiente para uma mini-viagem. Não para um resort, claro, mas eu também nem queria isso. E então meu dente começou a doer. No fim, absolutamente todas as economias foram para consertá-lo. Foi tão frustrante. Não, eu não me arrependo muito de ter guardado dinheiro. Afinal, se eu não tivesse, teria que me tratar no SUS, onde nem sei como teriam feito o serviço, ou então pegar empréstimo. Mas desde então passei a levar a questão de economias com mais leveza e não economizo em mim mesma. Por exemplo, se estou passeando com uma amiga e sinto fome, vou a um café e como, em vez de ficar torturando a mim e ao meu estômago.
  • Há muito tempo sonhava com uma cafeteira e comprei recentemente. Calculei que minha máquina maravilhosa custaria, em um ano, o equivalente a duas xícaras de cappuccino por semana, e eu tomava muito mais do que isso. É assim: a gente gasta um monte em coisinhas pequenas e depois não consegue se dar algo maior. Decidi rever o orçamento. Agora economizo dinheiro e gasto em compras mais significativas. © Podslushano / Ideer
  • Nas férias, decidimos com minhas irmãs dar uma passada no mercado — pelo clima e para pechinchar com os locais. Mas aí o papai se meteu, dizendo com firmeza: “Vocês vão ser enganadas num piscar de olhos! Sem mim, nem um passo!” Tá bom, fomos todos juntos. E no fim? Enganaram mesmo, só que não a gente. Enquanto nós, espertinhas, perguntávamos os preços antes de comprar, papai agia diferente — primeiro escolhia, depois pagava. Resultado? Nós, as “ingênuas menininhas”, ninguém conseguiu enrolar, mas o nosso experiente paizão saiu de lá com temperos cinco vezes mais caros que os nossos!
  • Faço bico em uma fábrica. Coloco enfeites de Natal nas embalagens e depois distribuo em caixas. Quanto mais rápido você faz, mais caixas e dinheiro, já que uma caixa pode levar uma hora. Passo o dia inteiro sentada, sem levantar, sem almoçar, tentando produzir mais. Agora, quando compro algo, meço tudo em caixas ou no tempo que gastei naquela coisa. Economizo em muita coisa, dói pensar nesse dinheiro e nesse tempo. © Podslushano / Ideer
  • Durante anos juntei, economizei em tudo, não viajei, vivi de forma modesta. Tudo por um sonho — um carro. Quando finalmente consegui juntar a quantia necessária, já imaginava como seria sentar ao volante, para onde iria primeiro, como seria o cheiro do interior. Mas nesse momento descobri que uma colega minha, uma boa amiga, estava em apuros — a filha dela tinha sido internada, precisava de uma cirurgia urgente, e a quantia era impossível para ela. A vida da menina estava por um fio. Nem pensei duas vezes, simplesmente entreguei o dinheiro. O carro podia esperar, a vida — não. A cirurgia foi bem-sucedida, a menina se recuperou, cresceu, virou uma mulher maravilhosa. Com a mãe dela, nesses anos, nos tornamos uma família. E então, no meu aniversário, me esperava um presente. Abro os olhos — diante de mim está um carro. O mesmo pelo qual eu tinha economizado, só que ainda melhor, mais novo. A questão não era o carro, claro. Era que o bem retorna. Às vezes ele salva não só a vida de outra pessoa, mas também muda a sua própria.. © Palata № 6 / VK
  • Sou multitarefas. Colar película no celular — consigo, fazer gel nas unhas — consigo, tricotar um suéter ou um gorro — consigo, fotografar bem — consigo, cozinhar algo incrível com quase nada — consigo, consertar computador — consigo. Tenho um salário baixo, e com tudo isso economizo, fazendo sozinha. Como me cansam minhas amiguinhas que gastam um monte nessas coisas e dizem: “Pra você é fácil, você faz tudo sozinha.” Mas eu já estou cansada disso, eu também quero deixar o celular ou o computador para arrumar, ir a uma manicure e relaxar! Estou exausta. © Podslushano / Ideer
  • Tenho 21 anos. Antes eu tinha uma relação péssima com dinheiro. Eu dizia aos meus amigos: “O dinheiro vai e vem, mas o tempo de vocês não”, — e continuava me entregando a prazeres caros que mal podia bancar. Vivia de salário em salário. Grande parte da minha renda dependia de gorjetas. Trabalhava em uma boate, então sempre “precisava” estar bem arrumada. Podia gastar 300 reais em uma camisa de grife. Eu gastava dinheiro em coisas idiotas por preços idiotas, só para impressionar pessoas de quem eu nem gostava, apenas para parecer melhor do que elas. Trabalho desde os 15 anos e, até pouco tempo atrás, nunca tinha mais que 1000 reais guardados. E então percebi que dinheiro não simplesmente vai e vem, e que agora, talvez, seja o momento mais importante da minha vida para alcançar o sucesso até os 30. Guardei todos os meus cheques e comecei a investir no mercado de ações. Me arrependo de não ter investido antes. Nos últimos meses aprendi educação financeira. Parei de gastar em roupas e de tentar aparentar algo. Logo vou me formar na faculdade. Hoje entendo que fui realmente tola em relação às minhas finanças. Antes eu queria viver rápido, com bons carros e férias, mas não fazia ideia de como ia conseguir isso. Agora me sinto um pouco mais confiante com meu dinheiro. © SnooDoggos6404 / Reddit
  • Durante todos os meus 30 anos, meus pais sempre repetiram que é importante ter a própria casa. Eles trabalharam a vida inteira para comprar nosso apartamento de três quartos, e eu segui o exemplo deles. Sempre trabalhei muito, economizei e guardei. E finalmente atingi meu objetivo: já tenho o dinheiro para comprar um imóvel. Mas agora nem tenho tanta vontade de comprar. Por causa da minha profissão, posso mudar de cidade com frequência, além de adorar viajar. No apartamento eu quase não ficaria, e não quero mobiliá-lo para depois alugar. Meus pais ainda insistem que investir em imóveis é a melhor decisão. Talvez antes fosse, mas com certeza não nos dias de hoje. Agora fico sempre em dúvida: será que vale a pena comprar a casa própria, ou é melhor investir esse dinheiro em outra coisa? © Palata № 6 / VK
  • Uma vez comprei umas luvas baratas em um camelô do metrô. O inverno estava cruel: frio intenso, nevasca, vento terrível. Precisava esquentar as mãos, mas não queria gastar muito. Peguei as mais baratas, as primeiras que vi. Elas se desfizeram já na primeira semana de uso. Fiquei pasmo. Foi aí que entendi que não posso economizar e correr atrás só do preço baixo. Já minha sogra certa vez foi buscar um peixe que estava sendo vendido a um preço extremamente baixo. Três baldeações de metrô, ônibus, caminhada. Para uns galpões, barracões. Perdeu meio dia. O peixe estava ruim e, ainda por cima, na volta roubaram a carteira dela. Mas minha sogra, sim, tem essa mania de correr atrás de pechincha. © Palata № 6 / VK
  • Não vejo sentido em cozinhar em casa. Fiz as contas alguns meses atrás e percebi que comprar carne, legumes e grãos sai cem vezes mais caro do que comer fora. Então parei de cozinhar. Em casa tenho no máximo leite e pão com mortadela, caso bata fome de madrugada. Fora isso, sempre vou a restaurantes, onde também servem comida caseira. Só que sem precisar ficar três horas em pé no fogão. Passei a economizar tempo, dinheiro e simplesmente revivi. © Palata № 6 / VK
  • Resolvi juntar dinheiro para uma viagem dos sonhos. Comecei a economizar. Café e chá só em casa ou no trabalho — lá é de graça. Táxi, cortei. Almoço, só de marmita, nada de delivery ou restaurante. O resultado foi surpreendente: em um mês não só reduzi os gastos drasticamente e consegui que as economias crescessem, mas também me senti melhor! Com as caminhadas constantes, o corpo ficou mais firme; com a comida de casa, perdi centímetros, a barriga ficou reta, a pele mais limpa, o sono mais profundo. Eu realmente passei a parecer e a me sentir melhor! Agora sei que vou para minha tão esperada viagem não só com dinheiro, mas como uma versão renovada de mim mesma. E esse, sim, é o melhor bônus! © Caramel / VK
  • Minha irmã, com o salário baixo de professora, fez uma baita reforma, comprou um carro e ainda viaja bastante. Se veste bem, come bem. Já eu, com um salário bem maior, não consigo dar conta de nada. Reclamei, e minha irmã caiu na risada e explicou que o segredo é saber comprar, guardar e, no geral, administrar o dinheiro. Deu exemplos: ela usa roupas baratíssimas, e fica incrível! Na geladeira, só repolho, cenoura, frango, beterraba, kefir, e uma vez por semana se dá ao luxo de pedir sushi ou sair para comer. Às vezes até menos que uma vez por semana. Corta o cabelo a cada dois meses no salão da esquina, pinta sozinha, faz o próprio manicure, aprendeu a passar gel nas unhas, e está sempre impecável. Enquanto isso, meus armários estão cheios de roupas que não uso, minha maquiagem está vencida, vou ao salão e mesmo assim o cabelo continua quebradiço e o tom desbota rápido. Gasto uma fortuna com unhas em manicures, compro comida cara e muitas vezes nem consigo consumir tudo a tempo. Só ontem mesmo joguei fora dois abacates podres, nectarinas e sushi ressecado. No fim, educação financeira é uma força poderosa. Quero muito fazer um masterclass com a minha irmã. © Podslushano / Ideer

Como podem ver, economizar nem sempre funciona e nem para todo mundo. E algumas pessoas chegam a inventar métodos tão rebuscados que os olhos quase saltam das órbitas.

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