12 Fatos sobre a Princesa Diana (a eterna e querida Lady Di)
A princesa Diana é sinônimo de força e pureza e um exemplo de mulher forte a ser seguido. Ela mudou vários padrões da família real e seu estilo de vida inspira pessoas até hoje, inclusive na própria família real. No entanto, não queremos falar apenas sobre Diana, a Princesa de Gales, mas também sobre Diana Francis Spencer — uma mulher que não é muito conhecida além da imagem real.
Nós, do Incrível.club, vamos explorar neste post um outro lado de Lady Di, mais humano e dramático. Dois fatos se entrelaçaram durante toda a sua vida: o desejo de dar felicidade aos outros e a incapacidade própria de ser feliz. Acompanhe para conhecer mais sobre a controversa princesa que quebrou padrões além da realeza britânica e era amada por todo o mundo!
Ela foi uma das primeiras a chamar atenção para AIDS e a desmascarar os mitos da doença
Na inauguração do primeiro hospital para pessoas com AIDS, a Princesa Diana fez questão de retirar as luvas e apertar as mãos de todos os pacientes. Esse gesto foi intencional: Lady Di queria lutar contra o estigma e os mitos que existiam sobre as pessoas com AIDS na época. Posteriormente, ela frequentemente visitou crianças doentes e sempre doava fundos para ajudar esses centros médicos. Também nunca se esquivou de se comunicar pessoalmente com pessoas infectadas pelo HIV.
Desde a infância, não era a favorita da mãe
Segundo a própria Princesa Diana, seus pais se divorciaram ainda na infância dela. A menina ficou com o pai, que recebeu o direito da custódia dos filhos e, por causa disso, ela não recebeu a atenção e o carinho da mãe ao longo de toda sua vida. No entanto, Lady Di admitiu uma vez que não amava a mãe e que a considerava uma alcoólatra.
Aceitava qualquer trabalho: de faxineira a babá
Diana Spencer não era rica suficiente para não trabalhar. Todo o legado do Conde Spencer foi transmitido para a linhagem masculina da família e é por isso que Lady Di, que na época ainda não era casada, ao contrário das irmãs, topava qualquer serviço para se virar. Ela limpava a casa dos amigos, dava aulas de dança para adolescentes, trabalhava como assistente de babá e professora no jardim de infância. Esses foram alguns dos trabalhos que Diana exerceu antes de se casar.
Diana era muito apreensiva com seu peso e teve bulimia antes do casamento
Após 13 encontros com seu futuro marido, veio a decisão do noivado. Depois do comentário impensado de Charles sobre o suposto “inchaço na cintura”, Lady Di ficou ansiosa e preocupada com seu peso e acabou desenvolvendo um distúrbio alimentar, a bulimia. Na época do casamento, a cintura da princesa havia diminuído cerca de 20 centímetros; ela literalmente “derreteu de fevereiro a julho”. Outro fator que influenciou a condição de Diana foi o ciúme: ela viu Charles trocar presentes secretamente com seu primeiro amor, Camila — que, depois, se tornaria esposa do príncipe.
A lua de mel não foi um conto de fadas, mas um verdadeiro pesadelo
A própria Diana chamou a lua de mel de uma grande oportunidade para dormir e isso é até compreensível, já que durante o dia ela e o marido tinham de discutir a respeito de livros e ouvir a orquestra naval sentados em trajes elegantes e apertados. Mas o principal problema de Lady Li àquela altura era a falta de força moral: à noite, ela tinha pesadelos com Camila, amante de seu marido — de quem ele não havia esquecido mesmo durante a lua de mel. Além disso, a bulimia atingiu seu auge durante esse período e a princesa começou a parecer esquelética.
Ela atravessou um campo minado em Angola
Em uma das cidades em Angola, poucos dias antes da chegada da princesa a um campo que ainda não estava totalmente limpo, adolescentes estavam jogando futebol e acionaram as minas explosivas, vindo a óbito. Foi nesse campo que Lady Di, vestindo um colete à prova de balas e uma máscara protetora, discursou em apoio ao movimento de desarmamento de minas.
Os problemas do casamento atormentavam Lady Di em todos os lugares: da cama aos eventos sociais
Depois do casamento e da lua de mel, tornou-se óbvio: Charles e Diana, que era 13 anos mais nova que o príncipe, não tinham nada para conversar. A princesa tinha gostos específicos e limitados na literatura e não estava interessada nos hobbies do marido. Chegava, inclusive, a ridicularizar sua devoção a eles. E, no quesito amor, Lady Di admitiu que o príncipe “não tinha necessidades”: durante 7 anos, eles ficavam sozinhos apenas três vezes por semana, o que lhe parecia insuficiente. E, no final da relação, as coisas pioraram.
Ela abraçou pacientes com hanseníase quando visitou a Índia
Além de lutar contra o preconceito em relação ao infectados com HIV, Diana atuou para dissipar também o estigma sobre os pacientes com hanseníase. Ela os visitou pela primeira vez na colônia de leprosos de Madre Teresa na Índia e abraçou todos. Depois, tornou-se embaixadora patrocinadora da entidade The Leprosy Mission.
Traía o marido por vingança
O casamento infeliz e as suspeitas de que o marido se relacionava com outra mulher levaram a princesa Diana a tentar descobrir o que é o verdadeiro amor. Boatos envolviam muitos homens como seus supostos amantes: do instrutor de equitação a um cirurgião cardiologista. O mais famoso seria o romance com o guarda-costas Barry Mannakee — que foi demitido pouco antes de sofrer um acidente de moto e vir a óbito, aos 39 anos. Diana acreditava que a morte do seu “amado” tinha sido orquestrada e chegou a dizer que aquele era o mais duro golpe que sofrera na vida.
Visitava com frequência crianças com câncer
Apesar de ter de lidar com as dificuldades de sua própria vida, a princesa Diana sempre teve amor de sobra para compartilhar com os outros. Ela visitava crianças com câncer 3 vezes por semana, dedicando cerca de 4 horas para estar com elas.
Sofreu de depressão
O desenvolvimento de um quadro de depressão pós-parto pela princesa foi motivo de escárnio real: a partir de então, todos passaram a ter um motivo para dizer que Lady Di “não estava bem da cabeça”. Ela mesma admitiu que começou a se machucar como forma de não se sentir emocionalmente esgotada através da dor física. Fora isso, pode-se atribuir também o afastamento gradual do casal aos problemas relacionados à depressão.
Vendeu alguns de seus vestidos de princesa para um brechó
Em suas memórias, Paul Burrell, na época mordomo da princesa, disse que imediatamente após o divórcio, Lady Di vendeu 20 peças de seu guarda-roupa real para um brechó, obtendo, assim, dinheiro para recomeçar sua vida após o malfadado casamento. Não é de se surpreender também que ela tenha feito isso; afinal muitas de suas joias e vestimentas foram “confiscadas” pela família real.
A propósito, após o divórcio, Lady Di perdeu seu título de “sua alteza real”, justamente como consequência da separação. Desde então ela passou a ser chamada apenas de Diana, Princesa de Gales. Essa foi a mulher que conhecemos em sua curta vida após o fim do casamento, mãe dedicada e apaixonada pelos seus filhos e, no entanto, obrigada a se curvar para eles em sua presença. Diana foi capaz, ainda, de encontrar brevemente o amor antes de morrer tragicamente em um acidente de carro em 31 de agosto de 1997.
O que você sabe sobre a princesa Diana? Em sua opinião, o destino da princesa foi particularmente trágico? Quantas pessoas como ela são capazes de dar tanto carinho aos outros sem receber nada em troca? Conte sua opinião para a gente na seção de comentários.