8 Formas de lidar com perguntas indesejadas para nunca mais precisar ouvi-las

Nem sempre entendemos o que os cineastas queriam dizer na primeira vez que vemos um filme. E às vezes nem na segunda. Nem na terceira...
Por isso, no Incrível.club decidimos explicar alguns dos momentos de filmes famosos que acabaram sendo incompreensíveis para o público.
Não. Apesar de ser adorável, Mr. Bean poderia sofrer de um transtorno de personalidade esquizoide. Os sintomas são bastante claros: problemas de interação social, aparência excêntrica, indiferença aos contatos sexuais, relutância em ter amigos próximos, modo de vida isolado.
Você se lembra que no começo do filme Bill corrige Georgie e diz a ele que barco é do gênero feminino? No final do filme, durante a conversa, Georgie menciona o barco no masculino e Bill percebe que é Pennywise. Embora deva ser notado que era um risco, já que depois de perder um braço e passar um ano em uma masmorra, uma criança de 5 anos poderia simplesmente esquecer o gênero de todas as palavras.
Absolutamente tudo o que aconteceu na ilha foi real. Mas tem uma coisa! A série tentou nos dizer que em nossas vidas estamos todos conectados com certas pessoas. Essas pessoas são almas conectadas e se cruzam em todas as variantes possíveis (realidades alternativas) de suas vidas, porque esse é seu destino. A série como um todo representou um confronto entre ciência e fé, e a última finalmente venceu. Esta é a principal resposta de toda a série.
De acordo com a versão dos fãs, na maleta está a alma de Marsellus Wallace, que ele vendeu para o diabo e depois comprou novamente. Na realidade, a mala é apenas um MacGuffin, ou seja, um objeto cujo conteúdo ninguém conhece (não importa), mas que é ativamente movido pelo enredo.
O famoso baterista Peter Erskine disse que foi um “bom trabalho”. Não é fenomenal, mas é bom. Andrew não parece com um baterista típico, como outros músicos notaram, já que enquanto ele toca, está muito tenso e claramente um mau professor o ensinou a segurar as baquetas. Mas todo mundo entende que um filme não será bonito se as regras forem 100% seguidas.
Riggan não pensa em cometer suicídio, ele mata o Birdman que há nele, atirando no bico dele (seu nariz). Ele encontra a liberdade e sua filha finalmente vê as habilidades que antes só ele via. Ele consegue sua admiração e seu amor. Amor... não será tudo sobre ele? Observe que na introdução do filme se forma precisamente a palavra “amor”.
Até a própria Rowling confirma que no livro “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban” ela foi negligente com o vira-tempo. Para corrigir o erro de alguma forma, fez os personagens repetidamente enfatizarem o perigo dessas viagens, todos os vira-tempos foram limitados no tempo do retorno, e então diretamente destruídos. Tudo era lógico, mas, por alguma razão, nenhuma dessas regras impediu o jovem Potter em “Harry Potter e a Criança Amaldiçoada” de viajar, como se nada fosse, meio século atrás no tempo.
Travis é um verdadeiro sociopata. Mas, ao mesmo tempo, sente afeição pela prostituta Íris e pela funcionária Betsy. Após a decepção com esta última, o véu também caiu de seus olhos em relação
ao candidato a senador para quem Betsy trabalha. Portanto, ele cometerá dois atos de limpeza
da sujeira da cidade: matar o candidato e salvar Iris. Com este duplo ato, enfatiza-se o absurdo heroísmo de Travis.
Após a estreia do filme, os próprios criadores confirmaram que o final inteiro é apenas a realidade de Cobb. No entanto, existe essa variação (vamos supor que é a correta) da finalização: veja aqui.
Neste filme, Jesse é um símbolo metafórico da beleza singular. No final, Sarah, Ruby e Gigi comem “beleza” e se tornam especiais. Mas Gigi não digere essa beleza; Ruby não pode mantê-la porque é comum e feia (é por isso que também sai dela); em vez disso, Sarah aceita e começa a ser notada.
Sim.
Para qualquer argumento a favor dessa ideia, existe um contra-argumento. Mas não é uma questão referente ao enredo, mas à filosofia do épico. As águias são criações e servos de Manwë, o Senhor dos Ventos. Eles são enviados de forças superiores que salvam heróis dignos, e não um meio de transporte. Tolkien supôs que sua participação no final faria com que os leitores tivessem uma catarse. Mas para o público cínico, a manifestação do poder divino fez com que ele pensasse em “Deus ex machina”, ou seja, um recurso improvável para solucionar a pendência da trama.
Para terminar, para se divertir, veja como seria a “Comunidade do Anel” com as águias: