Homem criticado por engravidar mulher com deficiência mostra a família forte que formaram

À medida que nossa sociedade se torna mais inclusiva, certos artistas estão se tornando porta-vozes de suas comunidades e nos ajudando a redefinir o que a inclusão realmente significa. Pessoas com deficiência foram, durante muito tempo, sub-representadas ou mal representadas na indústria, mas chegou a hora de conquistarem seu lugar. Por isso preparamos uma lista com 12 estrelas que superaram alguma condição em sua trajetória rumo ao sucesso.
A vencedora do Oscar de Melhor Canção Original, Billie Eilish, revelou aos fãs em 2018 que sofre da síndrome de Tourette desde criança. Esse distúrbio neurológico faz com que a pessoa tenha tiques, movimentos involuntários ou repita certos sons sem querer.
“Meus tiques são apenas físicos e não muito perceptíveis para os outros, a não ser que você preste bastante atenção”, ela disse. “Minha Tourette torna tarefas simples muito mais difíceis. Certas coisas aumentam e/ou desencadeiam a intensidade dos tiques. Mas é algo com que cresci e me acostumei.”
A atriz de 21 anos que interpretou a Eleven em Stranger Things nasceu com perda parcial da audição em um dos ouvidos, que mais tarde perdeu completamente. Mas a atriz mostrou que é tão corajosa quanto sua personagem. Além de atuar, agora também segue carreira como cantora.
“Acabei de começar a cantar, e se eu soar mal, não ligo, porque estou apenas fazendo o que amo”, ela disse. “Você não precisa ser bom em cantar. Não precisa ser bom em dançar ou atuar. Se você gosta, se realmente se diverte fazendo isso, então faça. Ninguém deve te impedir.”
Quando criança, Ryan Gosling foi diagnosticado com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). O ator sentia que havia “algo errado com seu cérebro” e enfrentou dificuldades extremas para aprender a ler. Sua mãe até precisou largar o emprego para educá-lo em casa.
Para o protagonista de Diário de uma Paixão, tornar-se artista foi o impulso que precisava para sua autoestima e deu a ele um objetivo de vida. Ele largou a escola aos 17 anos para correr atrás do sonho — e o resto é história.
Robinson tinha 17 anos quando sofreu uma lesão na medula espinhal jogando rúgbi e hoje usa cadeira de rodas. O acidente quase comprometeu seu futuro como ator. Ele havia considerado fazer teatro, mas decidiu estudar Filosofia. Ainda assim, o desejo de atuar permaneceu, e ele fez teste para interpretar Isaac na série Sex Education.
Em uma entrevista, o ator de 24 anos falou sobre inclusão no processo de seleção e criação de personagens. “Muitas vezes os roteiristas não conhecem a deficiência, e isso não é necessariamente culpa deles, é algo que talvez nem tenha passado por suas mentes”, explicou. “Eles me incluíram na criação do Isaac, por exemplo. Está melhorando, mas precisamos lembrar que ainda há um caminho a percorrer.”
Sofia Jirau se tornou a primeira modelo com síndrome de Down a posar para a Victoria’s Secret. Jirau começou sua carreira em 2019 e, em poucos anos, conquistou mais do que muita gente sonha. Ela criou sua própria loja de roupas online, a Alavett, desfilou na New York Fashion Week e lançou a campanha “Sem Limites” para conscientizar sobre a síndrome de Down — e foi assim que chamou atenção dos executivos da marca.
Ela postou no Instagram: “Um dia eu sonhei com isso, trabalhei para chegar lá e hoje é um sonho realizado. Posso finalmente contar meu grande segredo... sou a primeira modelo da Victoria’s Secret com síndrome de Down! Obrigada a todos por sempre apoiarem meus projetos. Isso é só o começo!”
Anthony Hopkins foi diagnosticado aos 70 e poucos anos com uma forma de autismo conhecida como síndrome de Asperger. Pessoas com essa síndrome têm dificuldade em situações sociais complexas, pois não percebem certos sinais sutis e têm dificuldade de interação.
Mesmo assim, o ator não deu muita importância ao diagnóstico. Ele afirmou que não se “sente diferente” e criticou o fato de que “estragamos o sistema humano com tanta categorização.” Hopkins é conhecido pela incrível memória. Durante as filmagens de Amistad, surpreendeu a equipe ao recitar um discurso de 7 páginas sem interrupção.
Ryan O’Connell se tornou a voz da geração millennial com seus blogs e tuítes. Em 2015, lançou o livro de memórias I’m Special: And Other Lies We Tell Ourselves (Eu Sou Especial: E Outras Mentiras Que Contamos a Nós Mesmos), no qual falou abertamente sobre crescer como um homem gay com paralisia cerebral. Depois, produziu e estrelou a série da Netflix, Special, baseada nesse livro.
Em uma entrevista sobre o sucesso da série, ele disse: “Existe espaço para histórias como a minha, e as pessoas querem vê-las. Então o sucesso foi significativo por muitos motivos, mas, principalmente, foi um processo muito curativo pra mim.”
Há 38 anos, Marlee Matlin foi a primeira artista surda a ganhar um Oscar. Seu colega de elenco em No Ritmo do Coração, Troy Kotsur, seguiu seus passos ao se tornar o primeiro homem surdo a conquistar a estatueta. Ele dedicou o prêmio às comunidades surdas e com deficiência, dizendo: “Esse é o nosso momento.”
Segundo Kotsur, Matlin foi sua inspiração. “É uma jornada difícil para um ator surdo”, explicou. “Existem pouquíssimas oportunidades, e ela continuou firme. Foi persistente. E eu também fui, com minha carreira no teatro. E aqui estou.”
O ator Johnny Depp, de 58 anos, revelou que é praticamente cego de um olho e tem miopia no outro. Ele explicou que nunca teve uma visão boa e que é “basicamente cego como um morcego.” Então, a não ser que seu personagem use óculos, ele só enxerga poucos centímetros à frente.
Apesar disso, nunca deixou que isso atrapalhasse sua atuação. Sobre as cenas de ação em Piratas do Caribe, comentou: “Trabalhei com dublê, mas fiz muitas cenas de perseguição sozinho. É importante, porque o personagem tem uma linguagem corporal própria que considero essencial.”
O colega de Millie em Stranger Things, Gaten Matarazzo, também tem uma condição: ele nasceu com displasia cleidocraniana, uma doença genética rara que afeta o desenvolvimento dos ossos e dentes.
A supermodelo canadense foi diagnosticada ainda pequena com vitiligo, condição que provoca perda de pigmentação em algumas áreas da pele. Por causa disso, Winnie Harlow era chamada de apelidos cruéis como “vaca” e “zebra”. A condição também afeta o emocional, podendo gerar ansiedade, vergonha e depressão.
Aos 16 anos, Harlow teve sua chance ao participar de um vídeo da jornalista Shannon Boodram. O vídeo fez sucesso, e em 2014, ela ganhou destaque ao participar de America’s Next Top Model, apresentado por Tyra Banks. Desde então, ela se tornou símbolo de uma indústria da moda mais inclusiva, onde padrões de beleza foram repensados para abraçar todos os corpos.
Glossofobia é o nome técnico para o medo de falar em público. Parece improvável imaginar uma celebridade com esse tipo de medo, mas até as maiores estrelas podem travar diante das câmeras. Julia Roberts teve que superar dois obstáculos para ser atriz: além de glossofobia, ela tinha uma gagueira acentuada na infância.
Aparentemente, ela e o irmão, Eric Roberts, sofriam disso, mas Julia nunca falou muito sobre o assunto. De qualquer forma, não deixou que isso atrapalhasse seu caminho — e provou isso ao discursar na cerimônia do Oscar de 2001.
Prepare-se para descobrir os segredos mais inusitados de celebridades que parecem mais tramas de filmes do que realidades! Por trás dos holofotes e da fama, essas estrelas escondem histórias surpreendentes que até parecem roteiros de séries.