11 Problemas que desgastam um casamento, ainda que não seja muito difícil enfrentá-los
Segundo as estatísticas, nos Estados Unidos e nos países europeus, entre 53 e 70% dos casamentos terminam em divórcio. No Brasil, este número chega a cerca 33% dos matrimônios. Os psicólogos mencionam três razões fundamentais para o rompimento: dependência de álcool, drogas ou qualquer outra dependência de um dos dois cônjuges; violência física e psicológica; e uma aventura amorosa fora do vínculo matrimonial. Mas a razão mais comum para uma separação, segundo os sociólogos, é a incompatibilidade de personalidade entre os cônjuges.
O Incrível.club acredita que, por trás desse conceito bastante abstrato, estão os problemas que cada família enfrenta. Mas muitos de nós não temos paciência, conhecimento e apoio para enfrentá-los, embora tudo possa ser resolvido. E se você superá-los, poderá salvar seu casamento e fazer com que sua união familiar seja sólida e feliz. Selecionamos dados desagradáveis e, infelizmente, muito comuns sobre o casamento, após os quais surge a ideia de divórcio.
1. Princípios diferentes na educação dos filhos
Ele é partidário de uma disciplina rígida e ela defende mais democracia, conversação e convicção. Ela é contra doces e batatas fritas, mas ele não vê nada de errado com isso. Conflitos que são baseados na educação de uma criança provavelmente surgem em todas as famílias. E isso é normal. Somos diferentes demais para pensar da mesma maneira. O importante aqui não é ir longe demais nem pensar que o seu estilo de educação é o único válido e verdadeiro.
O que fazer: “Dê um passo para trás”, é o que aconselha uma psicóloga e mãe de dois filhos. Se um dos cônjuges intervém quando o outro fala com o filho, isso prejudica a autoridade desse pai e confunde a criança: a quem ouvir? Deve ser lembrado que na educação das crianças todos cometem erros, e você também. Então dê o direito de cometer um erro inclusive ao seu parceiro. As crianças não ficam traumatizadas pelo resto da vida quando os pais se enganam. Elas são fortes e resistentes.
2. A causa das discussões podem ser os dispositivos eletrônicos
Os smartphones, criados para nos comunicarmos, tornaram-se verdadeiros concorrentes de esposas e maridos reais. Muitas vezes, esses dispositivos são usados para o trabalho ou simplesmente para relaxar, sem que sejam colocados de lado nem mesmo durante um jantar em família, ou na cama antes de dormir. Muitos parceiros ficam irritados quando o outro prefere o telefone ou um notebook em vez de uma conversa real.
O que fazer. Os mesmos casais que enfrentaram esse problema contam que foram obrigados a abandonar seus dispositivos eletrônicos durante o jantar em família e introduziram limitações ao visualizar as redes sociais em casa depois do trabalho.
3. Amigos e amigas em algum momento desapareceram
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De acordo com uma pesquisa realizada pela Child Magazine, antes do nascimento de uma criança, as mulheres passavam cerca de 14 horas por semana com amigos e os homens em torno de 16. Posteriormente, estes números foram reduzidos a 5 horas para as mulheres e 6 para os homens. Este é um processo natural, porque depois do casamento as prioridades mudam, mais responsabilidades surgem e as pessoas passam a ter menos tempo livre. Além disso, casados e solteiros geralmente têm interesses diferentes.
O que fazer. Embora tenhamos menos amigos, eles não desaparecem como por magia. Conforme mostra a experiência, os mais próximos permanecem e isso deve ser valorizado. Não esqueça de parabenizá-los pelas datas comemorativas e tentar arranjar tempo para comunicação com eles, para evitar que, afinal, desapareçam. As novas tecnologias também nos permitem manter contatos: é possível preservar a amizade com a ajuda das redes sociais e com o telefone, mesmo à distância.
4. Hábitos domésticos diferentes
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Hábitos irritantes em casa podem deixar qualquer um maluco. Ele não abaixa o assento depois de ir ao banheiro, não tira a mesa depois de comer e deixa meias por toda a casa. Ela deixa a porta do banheiro aberta, joga os saquinhos de chá na pia e assiste a reality shows bobos. As ninharias insignificantes à primeira vista podem se tornar uma fonte de irritação sem precedentes e levar a uma guerra de verdade.
O que fazer. Para preservar a paz na família, os psicólogos recomendam, em primeiro lugar, ser paciente e tolerante com seu parceiro e, em segundo lugar, negociar. Mas recomenda-se falar sobre o que você não gosta imediatamente, sem acumular irritação e sem acusações dirigidas ao parceiro. Pense no que você está disposto a suportar e quais características do seu cônjuge compensam seus defeitos em casa. Lembre-se que a pessoa precisa de tempo para mudar seu comportamento.
5. Ficou chato
O tédio na vida familiar também é um problema comum em muitos casais que vivem juntos há muito tempo. A rotina e a vida diária absorvem a todos quase sem perceber, especialmente quando aparecem os filhos e o número de responsabilidades aumenta, à medida que o tempo livre desaparece num passe de mágica. Os psicólogos dizem que o tédio é um problema muito insidioso que não deve ser ignorado. Os cônjuges entediados se afastam mutuamente e depois acham difícil encontrar pontos em comum.
O que fazer. Os autores do livro Guide to a Happier Family: Overcoming the Anger Frustration, and Boredom that Destroy Family Life (Guia para uma família feliz: superando a raiva, frustração e tédio que destroem a vida familiar) aconselham os cônjuges a reunir uma lista de atividades comuns que gostariam de fazer. Pode ser qualquer coisa: ouvir pássaros cantando, pintar, caminhar por um parque, andar de bicicleta, ouvir música e coisas do tipo. E certificar-se de praticá-los regularmente.
6. Diminuição por um tempo da força dos sentimentos e distanciamento mútuo
Mesmo as famílias mais felizes, mais cedo ou mais tarde, começam a sentir um resfriamento de sentimentos entre os cônjuges. Após o período de paixão, chega uma fase de recessão. E isso confunde. Muitos chegam à conclusão de que pararam de amar o cônjuge ou de que nunca o amaram. No final das contas, é o que muitas vezes é escrito em fóruns e livros: o amor verdadeiro nunca desaparece. Mas os psicólogos afirmam que não é assim.
O que fazer. Você não deve entrar em pânico e correr para um advogado para pedir o divórcio dizendo coisas como: “Não somos feitos um para o outro”. E saiba que não está sozinho: 80% dos cônjuges reclamam que ficaram insatisfeitos com o casamento porque o amor desapareceu. Mas deixar tudo seguir seu curso também pode ser perigoso. Os psicoterapeutas familiares, baseados em sua experiência no trabalho com casais, argumentam que o retorno do sentimento de paixão é real, mas isso demandará tempo e energia. Será necessário fazer um esforço para amar o seu parceiro novamente.
7. Maneiras diferentes de superar as crises
Quando decidimos nos casar, muitas vezes somos guiados pelos nossos sentimentos em relação ao nosso parceiro: nós o amamos. O consultor familiar Robert Solley aconselha a prestar atenção a como seu parceiro reage ao estresse na hora de escolher um companheiro para a vida. Há diferentes maneiras. Por exemplo: negar a situação, escapar dela, se fechar em si mesmo, comer demais, acusar ou se defender. Estes são métodos não construtivos que levarão a um conflito ainda maior e mais difícil de resolver.
O que fazer. Aprenda a sair do conflito de maneira construtiva. Para começar, ouça atentamente o seu parceiro, sem tentar culpá-lo imediatamente ou assumir a culpa. Não tente consertar as coisas quando as emoções estão no seu ponto mais alto. Decida quais maneiras de resolver conflitos são inaceitáveis para ambos (além da violência física, claro): gritos e insultos, por exemplo.
8. Dependência psicológica ou econômica do parceiro
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Todos, de uma forma ou de outra, dependemos do nosso parceiro e, segundo os psicólogos, isso é normal. A dependência não é saudável quando a pessoa pode se sentir feliz apenas ao lado de seu cônjuge, quando seu humor e autoestima dependem do outro. Em tal relacionamento, o medo de ser abandonado aparece. Como resultado, o parceiro dependente começa a exigir mais e mais provas de amor e fidelidade do outro, começando a controlá-lo. Tudo isso acaba esgotando o casal.
O que fazer. O primeiro passo é ver e reconhecer sua dependência. Existe uma lista completa de sintomas pelos quais você pode defini-la. Os psicólogos recomendam expandir seu círculo social e sua rede de apoio: família, amigos, colegas de trabalho. Além disso, encontre um hobby e livre-se da dependência econômica. O importante é reduzir o medo de ser abandonado e não conseguir enfrentar tudo sozinho. Além disso, um plano de ação deve ser preparado para o pior cenário possível: a separação.
9. É difícil se preparar para as relações íntimas
Com o tempo, na vida conjugal menos paixão é produzida e menos frequentemente a intimidade é desejada. E nisso não há nada para se preocupar se ambos concordarem com tais mudanças. Mas a situação se torna um problema se um parceiro tem mais desejo que o outro. Segundo os dados dos psicoterapeutas, um em cada três casais enfrenta dificuldades semelhantes. E se acontecem de resolverem se calar sem solucioná-lo, isso pode desencadear infidelidade e divórcio.
O que fazer. O mais importante não é mutuamente se pressionar, mas tentar concordar e apoiar um ao outro para resolver o problema. Os psicólogos salientam que a pressão de um parceiro com um desejo mais forte só pode agravar a situação e o outro evitará qualquer contato físico: abraços e beijos. Para reduzir essa tensão, um acordo pode ser alcançado: desenvolver uma rotina de “encontros íntimos” e segui-la.
10. Sem tempo para o parceiro
Muitos casais jovens, planejando seu casamento, sonham que passarão todo o seu tempo livre com o parceiro: de manhã, depois do trabalho, nos fins de semana. Mas, na verdade, acontece que os cônjuges, especialmente os que têm filhos, passam apenas alguns minutos por dia um com o outro. As crianças exigem atenção; para sustentar a família precisamos trabalhar mais; no fim de semana devemos ver outros membros da família e, além disso, todos precisam de algum tempo para ficar sozinhos.
O que fazer. O pesquisador de relações familiares John Gottman aconselha os casais a reservarem 5 horas obrigatórias por semana para se comunicarem e ficarem a sós. A cada semana, planejar um compromisso de duas horas. Diariamente, reservar aproximadamente 2 minutos para dizer adeus antes de ir trabalhar e 20 minutos para uma conversa noturna. Além disso, todos os dias, dedique 5 minutos para expressar sua admiração ou apreço ao cônjuge, bem como abraçá-lo e beijá-lo antes de ir dormir.
11. Você pode lamentar sua escolha
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Conforme as estatísticas, 57% das mulheres lamentam ter casado com seu parceiro. Os terapeutas familiares dizem que, mais cedo ou mais tarde, chega a hora de olhar para a pessoa ao seu lado e pensar que você cometeu um erro terrível.
O que fazer. Tome isso como um ponto de virada em seu relacionamento, perceber que é chegada a hora de fazer um trabalho sério em seu casamento, parar de culpar seu parceiro por tudo e assumir mais responsabilidades por conta própria. Segundo as estatísticas, entre 22 e 40% dos casais divorciados experimentam arrependimentos após a separação, enquanto mais da metade deles acredita que o motivo do divórcio foi bastante absurdo.
Quais problemas você já enfrentou? Conseguiu resolvê-los? Compartilhe suas experiências nos comentários.
Comentários
Só me enquadrei na parte dos hábitos domésticos. Sou bem organizada, já o esposo...Mas um equilibra o que falta ou sobra no outro.???
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