11 Personagens femininas que deveriam evocar bons sentimentos no público, mas provocaram o contrário

Personagens que aparentemente são bons em livros e filmes são criados para que tenhamos empatia por eles e raiva dos vilões. Mas isso é pura teoria. Na realidade, muitas vezes os vilões nos parecem muito mais carismáticos do que os mocinhos e personagens apresentados a nós como positivos irritam mais que os vilões inveterados.

Nós, do Incrível.club, mais uma vez revisamos séries e filmes populares para discutir um pouco sobre o comportamento de personagens “positivos” que acabaram não sendo tão agradáveis assim.

Scarlett O’Hara (E o Vento Levou)

Muitos falam sobre Scarlett como uma mulher forte e independente. Sim, ela é realmente capaz de coisas incríveis para uma garota daquela época. Por exemplo, gerenciar uma serraria sozinha e encontrar uma solução para qualquer situação. Mas não é isso que acaba sendo irritante nela, e sim, sua incapacidade patológica de ouvir os outros e pensar nos outros. Scarlett reuniu em si todos os estereótipos concebíveis e inconcebíveis sobre o caráter de uma mulher: ela é apaixonada por dinheiro, é impulsiva e caprichosa.

Catelyn Stark (Game of Thrones)

Catelyn é uma personagem positiva. Tão positiva que até difícil aguentar tanta positividade. Ela, é claro, é uma esposa fiel ao marido e uma mãe amorosa. Mas será que é tão boa assim? Catelyn é, falando em sentido figurado, uma míope (no entanto, esse traço é, de uma forma ou de outra, inerente a todos os Stark). Sem entender as situações, comete ações impulsivas que posteriormente custam caro à casa Stark. Veja, por exemplo, a captura imprudente de Tyrion ou a libertação de Jaime.

Hermione Granger (Harry Potter)

Hermione é muito inteligente. Mas, aparentemente, ela acredita que sua mente permite que ela se comporte da maneira que deseja. Por exemplo, ela odeia adivinhação e, mesmo com todo seu amor pela disciplina e pelo aprendizado, se permite ser grosseira com a professora e matar as aulas por iniciativa própria. Hermione, aliás, não é desprovida de padrões duplos de comportamento: quando o Professor Snape a responde bruscamente na aula, ela fica em silêncio. Só que, ao mesmo tempo, ela acredita que a Professora Trelawney pode ser maltratada por nada. Esse não é o tipo de comportamento que esperaríamos de uma garota zelosa em proteger os elfos domésticos do trabalho árduo.

Daenerys Targaryen (Game of Thrones)

Se você é fã de Game of Thrones, sabe que não há a opção de ser neutro em relação a Daenerys. Essa heroína ou pode ser amada com o todo o coração (quando observamos como ela busca reviver a grandeza dos Targaryen) ou fazer revirar os olhos quando aparece em cena e muitos fãs passaram esse caminho por inteiro. No final da série, todos os personagens sobreviventes ganharam experiência e se tornaram mais espertos, enquanto Daenerys parecia permanecer demasiadamente infantil — ela apenas adquiriu uns dragões cuspidores de fogo e muito rancor no coração. A personagem se torna simplesmente incapaz de tomar decisões equilibradas e “adultas” e diminuir o ritmo quando necessário.

Sabrina Spellman (O Mundo Sombrio de Sabrina)

A nova história de Sabrina tornou-se mais sombria e madura, ao contrário da própria Sabrina. As ações de qualquer um dos personagens da série já não se destacam pela lógica, mas o comportamento da personagem principal superou todos — isso, mesmo considerando que suas intenções pareçam ser das melhores; ela sonha sinceramente com a paz mundial e quer ajudar todos, mesmo que isso ameace sua própria vida. No entanto, faz isso tão impensadamente que, mais tarde, pessoas mais razoáveis ​​precisam corrigir os erros da jovem. De temporada em temporada, Sabrina, como personagem, praticamente não muda, não se desenvolve e não fica mais sábia, mas continua “pisando na mesma bola” e fazendo coisas estúpidas.

Skyler White (Breaking Bad)

Comparando com Skyler, até o criminoso Walter White parece ter um bom coração. Os produtores provavelmente queriam fazer dela uma personagem razoável e moral, cuja positividade serviria como um contrapeso ao estilo de vida imoral de Walter, mas ela acabou se revelando uma verdadeira vilã. Quando descobre o que seu marido realmente está fazendo, ela enxerga nele apenas um violador da lei, se recusa a apoiá-lo e estraga a vida dele, mas se permite a gastar o dinheiro ganho em negócios desonestos. Adicione a isso os escândalos que Skyler causou a Walter e ficará claro por que a maioria dos fãs da série fala negativamente dela.

Rey (Star Wars, trilogia)

Na nova trilogia Star Wars, os fãs estão indignados com muita coisa, mas trataremos especificamente da protagonista. Rey é uma Jedi da nova geração e, ao longo dos filmes, aprende a controlar a Força e a lutar contra o mal, inclusive dentro de si mesma. Muitas pessoas, aliás, ficam irritadas com o fato de que Rey é uma típica “Mary Sue” (uma personagem dotada de virtudes, habilidades e sorte exageradas e irrealistas). Uma jovem órfã, uma mecânica talentosa, uma guerreira e uma piloto de nave espacial experiente que mais tarde descobriu a Força em si mesma. A própria Rey, aliás, com invejável consistência, tenta provar a Kylo Ren que ele é realmente bom e muitas vezes entra em apuros, dos quais se livra facilmente graças à sorte ou à Força.

Lori Grimes (The Walking Dead)

O roteirista e escritor de quadrinhos que criou Lori tinha achado que ela conseguiria uma reação maior no coração das pessoas. Mas desde os primeiros episódios da série, a personagem evoca muito poucas emoções positivas: enquanto seu marido Rick é considerado morto, ela quase imediatamente começa um caso com seu melhor amigo. Talvez seu marido, que acabou voltando com vida, a tenha perdoado, mas o público, não. Ao longo da série, Lori é irracionalmente grossa com Rick. E suas constantes mudanças de humor talvez não prejudicassem ninguém na vida real, mas nas condições de um apocalipse zumbi, a discórdia dentro do grupo apenas agrava a situação.

Claire Browne (The Good Doctor: O Bom Doutor)

No início da série, Claire Brown não causa rejeição e até parece simpática. Mas, como costuma acontecer, com o passar dos episódios, a personalidade dela é revelada da pior maneira. Além disso, a posição da Dra. Brown está longe de ser de liderança. Ao mesmo tempo, no entanto, ela adora dar conselhos não solicitados aos outros e apontar as deficiências deles, fingindo ser um exemplo a seguir.

Rita Bennett Morgan (Dexter)

Rita é absurdamente positiva. E se alguns dos personagens deste post incomodam com sua incapacidade patológica de autoanálise, nessa heroína, ao contrário, a autoanálise e a reflexão formam a base de sua personalidade e de seu caráter. E ela se tornou especialmente insuportável após o casamento com Dexter Morgan. Sim, Rita sofreu em relacionamento com ex-marido e ganhou um trauma psicológico, mas às vezes até o próprio Dexter parece quase normal ao lado dela.

Bella Swan (Crepúsculo)

Para Swan, os produtores criaram a imagem de uma espécie de boa menina, fofa e tímida, um pouco estranha e comoventemente apaixonada. Mas, na verdade, ela ainda é uma manipuladora e se comporta de forma muito egoísta com todos que a amam. Swan promove cenas desobediência em relação ao pai, foge de Edward, que tentou protegê-la de contato perigoso com Jacob e ocasionalmente, flerta com o próprio Jacob, dando-lhe falsas esperanças e não se importando muito com seus sentimentos. Além disso, Bella regularmente segue seus desejos, expondo ela mesma e os outros ao perigo e toda vez alguém tem de salvá-la.

Se um herói evoca emoções vívidas, mesmo negativas, isso significa que fez um ótimo trabalho em sua imagem. Quais personagens de séries e filmes enfurecem ou irritam você?