Eu não acho interessante essa proposta de países ficarem mudando seus respectivos nomes, primeiro pelo fato histórico, geográfico e político, que tem raízes com o passado.
Exemplo disso fica na região da Mesopotâmia onde tinha parte da Babilônia e hoje é conhecida como Iraque.
A Persia que tem um valor histórico muito grande hoje é conhecida como Irã, a região da Macedônia onde ficava a Iugoslávia passou a se chamar Sérvia e Montenegro. Como eu estudei este assunto a anos atrás, me questionava o porquê de mudanças em lugares com uma história rica em relação ao seu passado e de fundamental importância para localização e divisões de regiões políticas.
11 Países que mudaram de nome e quanto custa o processo
Seja devido a separações, guerras, mudanças de regime, processos de independência, ou apenas para facilitar a pronúncia em outras partes do mundo, alguns países resolveram mudar de nome. No caso de algumas nações, isso foi algo que ocorreu há anos e todos nós conhecemos apenas seus nomes atuais. Porém, certos países ganharam outra nomenclatura recentemente e muita gente ainda tem dificuldade em usar as novas denominações. O processo para modificar o nome de um país não é tão simples nem barato. Ainda assim, vários lugares do mundo decidiram encarar o desafio.
Neste post, o Incrível.club traz 11 exemplos de países que mudaram de nome, revelando os motivos por trás de tal decisão. Leia até o fim e confira o bônus que informa o custo estimado da mudança.
1. A Holanda mudou para Países Baixos
Como medida para unificar todas as províncias que formam a nação e também por uma questão de marketing, foi alterada a nomenclatura das duas regiões que levavam o nome de Holanda: a Meridional e a Setentrional. Desde janeiro de 2020, elas passaram a se chamar Países Baixos, assim como as demais províncias. A mudança exige várias modificações nas mais diversas esferas, como no nome da seleção de futebol.
2. O Ceilão mudou para Sri Lanka
Em 1972, o antigo Ceilão, hoje Sri Lanka, alterou o nome que havia sido dado pelos portugueses quando invadiram o país. O Sri Lanka tornou-se independente em 1948, mas só décadas depois o governo da ilha decidiria pela mudança. Em 2011, todas as referências a Ceilão foram suprimidas em documentos de órgãos oficiais e empresas que ainda contavam com o nome antigo.
3. A República da Macedônia mudou para República da Macedônia do Norte
A antes chamada República da Macedônia mudou seu nome para República da Macedônia do Norte em fevereiro de 2019. A principal razão para a alteração foi fazer parte da OTAN. Mas a mudança teve um segundo objetivo: se diferenciar de uma região da Grécia também chamada de Macedônia. Os locais continuam sendo chamados de “macedônios”, mesmo termo usado para se referir ao idioma.
4. A República Tcheca mudou para Chéquia
Com o propósito de facilitar o uso do nome do país em eventos esportivos, ações de marketing e nas relações com o resto do mundo, a República Tcheca alterou seu nome para Chéquia em abril de 2016. A medida foi discutida durante 20 anos, e ao final decidiu-se que o nome do país deveria ser encurtado para facilitar a pronúncia em outros idiomas.
5. A Suazilândia mudou para Essuatíni
Em abril de 2018, o rei da então Suazilândia, nação situada na África, emitiu um comunicado declarando que o nome do país mudaria para Essuatíni. A alteração não surpreendeu os moradores, pois eles já chamavam o país dessa maneira. Suazilândia é a tradução de Essuatíni, que na língua local significa “terra dos suazis”. Além disso, o antigo nome gerava algumas confusões, pois muita gente fazia paralelo com a Suíça, cujo nome em inglês é Switzerland.
6. Alto Volta mudou para Burkina Faso
Em comemoração ao seu vigésimo aniversário de independência, Alto Volta passou a se chamar Burkina Faso, que na língua nativa quer dizer “terra de homens íntegros”. A mudança ocorreu em 1984, junto com a modificação da bandeira e do hino nacional. O nome anterior fazia referência a um dos principais rios da região.
7. A Birmânia mudou para Myanmar
Em 1989, o governo militar à frente do país decidiu mudar o nome de Birmânia para Myanmar, em uma tentativa de preservar a forma originária no idioma local: Myanma. Porém, nem todos estão de acordo. Por isso, em alguns lugares do mundo, as pessoas continuam se referindo ao país asiático como Birmânia.
8. O Sião mudou para Tailândia
A mudança de nome de Sião para Tailândia não é tão recente. Ela aconteceu em 1939, pelas mãos do rei que governava o país à época. No idioma nativo, o nome se pronuncia Prathet Thai, que significa “país de gente livre”, rendendo homenagem aos primeiros povoadores do local, que chegaram da China em busca de liberdade.
9. O Sudoeste Africano Alemão mudou para Namíbia
Quando o país obteve sua independência do controle alemão, passou a se chamar Namíbia. O fato histórico ocorreu em 1990. Com o tempo, foram alterados também os nomes alemães de cidades e regiões no país. A decisão causou polêmica entre os moradores, pois muitos deles já estavam acostumados e preferiam os nomes antigos.
10. A República de Cabo Verde mudou para Cabo Verde
Outro caso recente é o de Cabo Verde, ocorrido em 2013. Na realidade, era assim que os marinheiros portugueses chamavam as ilhas, que foram invadidas pelos europeus em 1444.
11. O Estado Livre Irlandês mudou para Irlanda
Em 1937, com o propósito de eliminar todo e qualquer vínculo com o Reino Unido (com quem o país manteve uma guerra feroz durante anos), o Estado Livre Irlandês adotou o nome de Irlanda, ou Éire, no idioma local.
Bônus: quanto custa para um país mudar de nome?
A maior parte dos países mencionados acima mudou de nome como uma forma de esquecer o passado e retomar sua verdadeira identidade. Porém, outros tomaram a mesma atitude pensando em promover o turismo, como é o caso da Holanda. Não obstante, nem tudo é simples nem barato quanto pode parecer à primeira vista. Cada nação precisou desembolsar milhões de dólares — ou seu equivalente na moeda local — para ter o nome alterado.
Afinal, não basta passar uma borracha em tudo e adotar o novo nome de uma hora para outra. A Constituição, os documentos oficiais e até a moeda também precisam mudar. Os órgãos governamentais e tudo aquilo que possua o antigo nome, como mapas, bandeiras e hinos, são eliminados e substituídos por novas versões. E isso tudo, obviamente, leva tempo e tem custo.
Além disso, há a questão envolvendo os moradores, que geralmente estão habituados a usar determinado nome para seu país e depois precisam se familiarizar com o novo termo. Mudanças assim não acontecem rapidamente, mas tendem a acabar sendo aceitas, apesar de muita gente continuar se perguntando se a alteração era realmente necessária.
Você mudaria seu próprio nome? O que acha das decisões tomadas pelos países que mostramos neste post? E se o Brasil resolvesse adotar uma medida como essa, qual deveria ser o novo nome? Deixe seu comentário e compartilhe este post!
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Poderiam ter falado também da Bielorussia que hoje é também chamada de Belarus.

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