11 Asteroides se aproximando da Terra de maneira preocupante

Curiosidades
há 1 ano

Você olha para cima e percebe um clarão alaranjado brilhando no céu. Um pouco depois, ouve um estrondo tão alto que as vidraças em sua volta se estilhaçam. E então vê. Um pedaço gigante de rocha espacial incandescente bem acima da sua cabeça, vindo em direção à Terra. Ao tocar na superfície, a explosão deixa para trás uma enorme cratera, com 19 km de profundidade e tão larga quanto o Lago Michigan. Depois disso, três quartos de todos os organismos vivos em nosso planeta correm risco de vida.

Isso aconteceu há cerca de 66 milhões de anos. E o clarão no céu era o asteroide que exterminou os dinossauros. Hoje em dia, as pessoas têm muitas maneiras de se proteger. Tipo, poderíamos nos esconder em bunkers no subsolo e sobreviver! E eles já seriam úteis, uma vez que existem muitos asteroides no céu, só esperando para passar pela Terra para causar alguns estragos.

Por exemplo, o 1990 MU. Em 2027, ele chegará assustadoramente perto do nosso planeta. Muitas pessoas temem que a força gravitacional da Terra atraia a rocha, que tem o tamanho de duas pontes do Brooklyn. Nesse caso, ela começaria a se aproximar e, eventualmente, cairia na superfície do planeta. Tal impacto causaria uma onda de choque que seria sentida em outros continentes. Assim que o asteroide atingisse o solo, haveria uma explosão tão brilhante que as pessoas pensariam que um novo Sol teria surgido bem aqui, na Terra.

A colisão liberaria uma grande quantidade de energia que se transformaria em calor. Tudo ao redor do local do impacto pegaria fogo. E se o asteroide caísse na água, causaria ondas de tsunami mais altas do que o Empire State Building. Muitas cidades costeiras seriam inundadas. A poeira que subiria após a explosão cobriria o sol. O mundo mergulharia na escuridão. Se a poeira ficasse no ar por muito tempo, o clima no planeta mudaria e a Terra começaria a congelar.

Se você acha que um meteorito tão pequeno não causa danos graves, olhe para o meteoro de Chelyabinsk. Ele atingiu a Terra no inverno de 2013. Quando a rocha espacial entrou na atmosfera, pessoas a quilômetros de distância ouviram um grande estrondo. O objeto em chamas estava se aproximando da superfície a cerca de 18 km/s. No meio do voo, ele se fragmentou em vários pedaços, que causaram várias ondas de choque mais fortes.

Quando os meteoritos atingiram o solo, houve grande terremoto. E o tremor após as explosões quebrou as vidraças de 5.000 edifícios. Pessoas em seis cidades ao redor do local do acidente sentiram os efeitos colaterais da queda. E esse meteorito tinha apenas 18 m de largura! Felizmente, o 1990 MU apenas passará pelo nosso planeta. Estaremos seguros. Ufaaa!

Mas o próximo asteroide a se aproximar da Terra tem cerca de 5 km de largura e chama-se 3122 Florença. Se esse gigante nos atingir, poderá varrer continentes inteiros da face da Terra. Em 2017, essa rocha espacial chegou muito perto de nós. Ela pôde ser vista no céu mesmo com um pequeno telescópio.

Já o seguinte é o maior com que se preocupar: o 1999 JM8. Ele é quase tão grande quanto Manhattan, e tem o hábito enervante de se aproximar da Terra um pouco perto demais para o gosto de todos.

O pequeno asteroide chamado 2020 VT4 chegou mais perto do nosso planeta do que todos os outros. Em novembro de 2020, ele sobrevoou o Oceano Pacífico a uma altitude um pouco menor do que a distância de São Paulo ao Rio de Janeiro. Essa rocha espacial era do tamanho de um carro grande. Se conseguisse chegar à atmosfera terrestre, queimaria completamente antes de tocar no solo. A queda de asteroides e meteoritos é comum em nosso planeta. Felizmente, a maioria deles explode em chamas e queima ao entrar na atmosfera.

Marte é o culpado por essas frequentes chuvas de meteoros. O planeta não fica longe do principal cinturão de asteroides do Sistema Solar. Às vezes, a atração gravitacional do Planeta Vermelho puxa alguns de lá. Então Marte os gira e os arremessa em nossa direção, como se fosse um estilingue! Ou seja, Marte é um valentão. Ainda bem que estamos protegidos por Júpiter. Ele é o maior planeta do nosso Sistema Solar e tem um campo gravitacional incrivelmente forte. Assim, mantém o cinturão de asteroides alinhado e nos protege de sermos constantemente atingidos por chuvas de meteoritos.

E isso é uma boa notícia, considerando que Ceres fica no cinturão de asteroides. Essa enorme rocha espacial é tão grande que já foi considerada um planeta. Então, por muitos anos, os cientistas chamaram Ceres de asteroide. Mas em 2006 o objeto espacial foi finalmente classificado como um planeta anão. Ele contém um terço da massa total do Cinturão de asteroides (que é cerca de 4% da massa da Lua)! Se a Terra fosse do tamanho de uma moeda, Ceres seria do tamanho de uma sementinha de papoula.

Então, o que aconteceria se um asteroide com vários quilômetros de diâmetro estivesse vindo em direção ao nosso planeta e as pessoas tivessem que detê-lo? Bem, poderíamos quebrar a rocha espacial em pedaços menores. Uma enorme explosão poderia resolver nisso. Nem seria preciso pousar no asteroide gigante! Só chegar perto de sua superfície seria o suficiente.

Buummm! Uma fortíssima explosão dividiria o corpo espacial em vários pedaços grandes e toneladas de destroços. As pedras menores queimariam com o calor liberado na explosão. Isso também mudaria o percurso do objeto. Os fragmentos maiores queimariam ao entrar na atmosfera. Todas as testemunhas dessa chuva de meteoros incomum teriam a chance de admirar um belo show de fogos.

Outro meio de proteção pode ser um aríete cinético. Simplificando, seria um objeto enorme enviado em direção ao asteroide que se aproximasse da Terra. Ou poderia ser uma nave espacial pesada. Esse é o método que os cientistas criaram para evitar que o Apófis caia na Terra. Esse carinha tem 365 m de diâmetro e costuma passar pelo nosso planeta, chegando a cerca de 30.500 km acima da superfície terrestre.

O asteroide vai passar perto do nosso planeta novamente em 2029. E existe a possibilidade de que em 2036 ele possa se chocar contra o nosso planeta. Se isso acontecesse, a explosão deixaria uma cratera com mais de 5 km de diâmetro. No intervalo de 10 quilômetros da zona de impacto, todos os edifícios e túneis do metrô seriam destruídos ou seriamente danificados. O evento também desencadearia um poderoso terremoto. Na área de 50 quilômetros de distância da cratera, os vidros dos carros e das casas seriam estilhaçados. E a 120 quilômetros de distância do local do impacto, um terremoto moveria móveis em edifícios.

Uma maneira de impedir tal catástrofe seria construir uma nave espacial pesada. Ela decolaria da Terra, aceleraria e então se chocaria contra o asteroide com uma força enorme. Esse impacto alteraria o curso da enorme rocha espacial e ela desviaria do nosso planeta. Também poderíamos tentar pará-la embrulhando-a com alumínio. Isso tornaria sua superfície refletiva. E então a pressão solar poderia mudar gradualmente sua trajetória.

Outra alternativa é usar a força gravitacional. Nesse caso, enviaríamos uma nave espacial não tripulada, grande e pesada, em direção ao asteroide. Ela voaria até a rocha espacial e lentamente a puxaria para mais perto com sua atração gravitacional. Uma pequena mudança de curso seria suficiente para fazer o objeto desviar do nosso planeta.

Outra forma de proteger a Terra seria construir um sistema de lentes gigantes no espaço. Talvez você já tenha tentado concentrar a luz do sol com a lente dos óculos. Então sabe o quanto a luz solar pode ficar quente. Agora imagine ter muitas lentes gigantes direcionadas para um só ponto. Os cientistas acreditam que focar um feixe de luz muito forte no asteroide faria a rocha derreter e evaporar, mudando lentamente sua rota.

E mais uma maneira de nos proteger seria instalar vários motores de foguete na superfície do corpo espacial. Isso o transformaria em um foguete. E poderíamos definir seu curso daqui da Terra. Estrelas intergalácticas representam um perigo muito maior. Assim como os asteroides, elas voam pelo espaço e podem colidir com qualquer coisa no caminho. O problema é que a massa delas é gigantesca, às vezes comparável à do nosso sol.

Por volta de 70.000 anos atrás, uma dupla de estrelas intergalácticas passou voando pelo sol. Isso não afetou a Terra, mas causou certa perturbação na periferia do Sistema Solar. É provável que esse evento aconteça novamente. Algum dia. A estrela intergaláctica Gliese 710, com cerca de metade da massa do nosso Sol, está se movendo em direção ao nosso Sistema Solar neste momento.

Existe a possibilidade de que ela comece a puxar asteroides do lado de fora do cinturão e jogá-los contra nós. E, então, as raras chuvas de meteoros que você pode observar hoje em dia se tornarão frequentes. Mas agora, essa estrela intergaláctica está extremamente longe do nosso mundo. E há uma chance maior de que ela passe sem afetar nossa vidinha tranquila.

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