Vestido de J-Lo no Met Gala foi considerado inadequado para uma mulher de 54 anos

Ao longo da história, as mulheres sempre buscaram realçar sua beleza. No entanto, muitos dos padrões e rituais de cuidados do passado eram tão diferentes dos atuais que hoje podem parecer, no mínimo, curiosos — e, em alguns casos, até chocantes.
A moda das sobrancelhas finas vai e volta, sempre com pequenas variações. Nos anos 1920, as atrizes do cinema mudo adotaram um formato extremamente dramático para expressar emoções de maneira mais intensa na tela. Como era de se esperar, as fashionistas da época rapidamente aderiram à tendência.
Curiosamente, as sobrancelhas em estilo “fio de linha” podem transformar completamente um rosto, deixando-o quase irreconhecível!
A tradição de tingir os dentes de preto foi especialmente popular no Japão entre os séculos X e XIX. Chamado de ohaguro, esse ritual era comum entre mulheres casadas, pois os dentes escurecidos eram considerados um símbolo de beleza e status. A prática também existia em outras partes do Sudeste Asiático, como em algumas regiões da China e do Vietnã.
No Vietnã, a coloração dos dentes não era apenas estética, mas também um rito de passagem. Todos que chegavam à idade adulta passavam pelo processo, demonstrando prontidão para formar uma família e reforçando sua identidade dentro da sociedade civilizada. Para os vietnamitas da época, dentes brancos eram associados a animais selvagens, povos primitivos e até a espíritos malignos, tornando-os indesejáveis.
Curiosamente, havia uma diferença de gênero na tradição: os homens usavam uma tintura avermelhada, enquanto as mulheres preferiam o preto intenso. Embora o costume tenha começado a desaparecer no início do século XX, ainda era amplamente praticado nas áreas rurais até a década de 1930. E, surpreendentemente, ainda hoje é possível encontrar vietnamitas que mantêm essa tradição ancestral.
Diz a lenda que Hipócrates, o renomado médico da Grécia Antiga, tentou criar um remédio para a calvície — um problema que ele mesmo enfrentava. Sua fórmula inusitada combinava cominho, urtiga, raiz-forte e excremento de pombo, e deveria ser aplicada diretamente no couro cabeludo. No entanto, apesar dos esforços, a mistura não trouxe os resultados esperados, e a busca por uma cura para a queda de cabelo continuou ao longo dos séculos.
Para se livrar da acne, as mulheres costumavam engolir pílulas à base de arsênico que apareceram no mercado de cosméticos na década de 1890. As mulheres também acreditavam que esse remédio ajudava a eliminar a vermelhidão e as sardas e, em geral, a obter uma pele clara.
Entretanto, a substância venenosa, além de envenenar o corpo, também causava pigmentação excessiva em todo o corpo.
No século XVIII, a rainha francesa Maria Antonieta lançou uma tendência peculiar: a pele das mãos deveria parecer tão translúcida que as veias ficassem visíveis. Para alcançar esse efeito, as mulheres desenhavam delicadas linhas azuladas nos locais onde os vasos sanguíneos naturalmente apareciam.
Curiosamente, essa obsessão pela “pele transparente” não era novidade. No século XVII, as britânicas já aderiam a esse ideal de beleza, destacando as veias no colo com tinta azul.
Entre os séculos XIV e XVII, dentes grandes não eram bem vistos. Quanto mais curtos, mais bela uma mulher era considerada. Por isso, muitas garotas lixavam os dentes intencionalmente para que parecessem menores.
Entre 1837 e 1901, um sorriso branco era considerado o padrão máximo de beleza. Para alcançá-lo, algumas pessoas escovavam os dentes até cinco vezes ao dia. As pastas dentais da época eram extremamente abrasivas, pois acreditava-se que, quanto mais áspera sua textura, melhor seria a limpeza. Por isso, ingredientes como giz, quinino e até carvão eram adicionados à fórmula — o que, com o tempo, acabava causando inflamações nas gengivas.
Além disso, muitas pessoas recorriam a substâncias químicas perigosas para clarear os dentes. Algumas usavam ácido nítrico ou cianeto de potássio, sem saber o quão prejudicial isso poderia ser.
Um dos relatos mais chocantes vem de um antigo livro de medicina da época, que conta a história de dois dentistas que vendiam ácido sulfúrico disfarçado de clareador dental. Poucos dias após a aplicação, os dentes dos pacientes escureciam e ficavam tão sensíveis que a única solução era extraí-los.
As mulheres recorrem a diferentes métodos de remoção de pelos desde os tempos antigos. Cleópatra, por exemplo, utilizava uma mistura de açúcar para essa finalidade. No entanto, na Itália, a presença de pelos no corpo sempre foi vista de outra forma — mulheres com pelos eram consideradas mais atraentes.
Os italianos acreditavam que essas mulheres priorizavam a família em vez da vaidade. Embora essa tradição tenha praticamente desaparecido nas últimas décadas, no século passado muitas italianas ainda evitavam a depilação.
Um exemplo icônico é Sophia Loren, que frequentemente aparecia em público com as axilas naturais. Curiosamente, ela acabou antecipando uma tendência mundial: nas décadas de 1960 e 1970, deixar os pelos crescerem tornou-se um símbolo de liberdade feminina e ganhou popularidade ao redor do mundo.
Nos anos 1920 e 1930, foi patenteado um dispositivo curioso: uma máquina projetada para criar covinhas nas bochechas e no queixo.
A invenção consistia em uma faixa presa ao queixo, com suportes de borracha que pressionavam a pele de ambos os lados, deixando marcas profundas. Posteriormente, uma versão aprimorada incluiu uma adaptação específica para o queixo.
A ideia era simples: se a pessoa usasse o aparelho durante a noite, acordaria com covinhas visíveis ao longo do dia. No entanto, logo ficou evidente que o mecanismo não funcionava como esperado — e pior, podia até causar danos à pele. Por isso, a novidade perdeu popularidade rapidamente e caiu no esquecimento.
Para exibir penteados volumosos e elaborados, as mulheres do século XVIII e início do XIX usavam perucas construídas sobre uma estrutura de madeira e arame, recheada com algodão, lã e palha. Para manter a forma, os fios eram impregnados com gordura bovina, suína ou até de urso. Além de extremamente inflamáveis, essas perucas causavam problemas sérios, como ferimentos no couro cabeludo e infestações de piolhos — tornando a busca pela beleza uma verdadeira prova de resistência.
Nos anos 1950, a silhueta “ampulheta” voltou a ser o padrão de beleza, e as mulheres fizeram de tudo para alcançar as medidas ideais. Cintas modeladoras, corpetes apertados e sutiãs estruturados ajudavam a criar curvas mais acentuadas, mas, apesar do efeito desejado, o conforto estava longe de ser prioridade.
Quer descobrir os truques de beleza das celebridades que realmente funcionam? Nós reunimos segredos acessíveis que você pode reproduzir em casa para manter pele e cabelo radiantes sem gastar uma fortuna.